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Avaliação e prescrição de atividade física - testes

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Prévia do material em texto

BOUZAS MARINS
RONALDO S. GIANNICHI
AVALTAçÃoOPREScRIÇÃo
DE ATIVIDADE FiSICA
sHAP"ç
CAPÍTULO ilI
MEDTDAS MoToRAS E rÍsrces
l,
TESTES FISICOS E MOTORES
Iista seção apresenta umzr coletânea cle testes físiccls (: m()t()rcs c()ln ()
intgito ctc próver õs profissionais de Educação Física instrurlcnto§ cle avalia-
ção que, .râ rrru maioiia, por não requererem rnaterial soÍisticado c sercm clc
fácil àpücação, servirão como diretriz no planejamento e exccuçãrl clas melas
que se propóe alctnçar.^ 
Antes de ser abordaclo o objetivo principal desta obra, convém dest:t<:ar
a polêmica terminológica existente, não só com relaçâo à classificação das
valências físicas, como tarnbém quanto à denominação das mesrnas' Várias
classificaçÕes e muitas terminologias foram usadas, por, um grande número
de autores, numa tefltativa de enquadrar as referidas valências'
No Quadro abaixo, elaborado por Roth (1982) publicado por Manno
(198r), o leitor poderá ter um melhor esclarecimento sobre a problemática
em questão. Convém salientar que o quadro é reproduzido em parte, e que
foram acfescentaclos alguns autores que nele não estavam incluídos.
Quadro 3.1. lbrminologias empregadas em Eclucação Física
referente as valências físicas
Denomiraçâo Conteúdo
Clarke (1967) Componentes da
capacidade geral motriz
Coordenação óculo-manua[, potência muscular,
agilidade, força muscular, resistência muscular,
flexibilidade, velocidade e coordenaçáo olho-pé
Koch (1967) Bases frsicas do
Dassel-Haag(1969) rendimento
Peycher (1972)
F'orça, rapiclez (velocidade), resistência, destreza,
habilidadc para movrr-le, agilidade motriz,
mobilidade articular c elastícidadt'
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Fetz (1972 e 1971) Qualidades motoras
de base
Força, velocidade, resistência, equilíbrio motor,
mobilidade, destreza, habilidade de nloümentos,
agilidade motriz
Safrit (1973) Componentes
do rendimento
Força, resistência muscular, capacidade cárdio-
respiratória, atitude, agilidade, flexibillidacle'
equilíbrio e velocidade
Frcy (1977) Capacidade motriz e
fatores de rendimento
Força, velocidade, resistência, agilidade motriz,
destreza, capacidade de coordenação
Kemper (1979) Componentes do
fendimento motor
Potência muscular, agilidade, força muscular,
funcionalidade cárdio-respiratória, flexibilidade
e velocidacle
Sobral (1985) Capacidades fisicas Força, resistência, agilidade, flexibilidacle e
velocidade
BaÍrow (1977) Elementos ou fatores de
perfortnance frsica
Velocidade, força explosiva (potência), força,
coordenação, flexibilídade, "endurance",
agilidade e outros
Zaichkows§
et al (1980)
Componentes básicos ou
Íatores de P erfotznanc e
motofa
Força, agilidade, equilíbrio e flexibilidade
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Para Johns<tn & Nclson (l()7c)) as capaciclarlcs físicas e mot()ras são as-
sim clistribuidas:
. condição física: flexibilidade, força, endurance muscular; conclição
cardiovascular; e, estrutufa e composição corporal.
Perforruance motora: potência, agiridade, equiríbrio, velocidade, vero-
cidade de reação, habilidades desportivas, ritmo e 
-dança, 
percepção e senso
cinestésico motor.
Para Manno (1985) as habilidades motoras são consrruídas com base
nas capacidades motoras. Estas são os pfessupostos funcionais para aprendi_
zagem e execução de açóes motoras físico_desportivas.
como o objetivo não ê o de esgotar o assunto mencionado anterior-
mente e sim o de alertar os profissionais de Educação Física sobre a proble-
mática em questã.o, pode-se agora k direto ao prop-ósito deste estudo.
INSTRUMENTOS DE TESTAGEM
Tempo de Reaçáo
conceito: é o intervalo de tempo entre a apresentação de um estímulo
e o início da resposta (|ohnson & Nelson, 7979).
convém salientar que o tempo de reação é influenciado por vários fato-
res: o órgáo sensorial envolvido, intensidade do estímulo, .ràdo de pronti-
dão para realizar a taÍeÍa, tensáo muscular geral, motivação do indivíduo,
prática, resposta requerida, fadiga e o estado geral'da saúdà.
Apesar de ser considerado como fator inato no indMduo, o tempo de
reação pode ser treinado.
várias modalidades esportivas requerem o tempo de reação: saídas no
atletismo e na natação, esport€s de combate (boxe, I'udô, caíatê, esgrima),futebol, principalmé.rt. or goieiros, basqueteÀol, voíerbú, handebol e ou-
tras.
Ibstes para medir o tempo de reaçáo
Aparelho Polireaciógrafo (Manual PRG_C)
objetivo: medir o tempo de reação simples, através de um estímulo luminoso.
Sexo: satisfatôrio para ambos os sexos.
Equipamento: o polireaciômetro é um aparelho constituido de três seg-
mentos: 1) fonte luminosa: de onde emergem os estímulos visuais; 2) fonle
geradora: corpo do aparelho de onde os estímulos são programados para
serem emitidos; 3) manopla de pressão: manopla que o testãndo pr.r.io.r,
para responder ao estímulo visual. A fonte luminoia é constituidi po, ,-
bloco com cinco lâmpadas estimuladoras, mas para a rcalizaçáo do teste tem-
s.e como estímulo apenas alàmpada da ala cential, que fica à direita do testan-
do. A fonte geradora é constiiuída de um broco ieprogramável que emite
diversos estímulos pata a fonte luminosa.
Direçóes: o testando assume a posição assentada em frente à fonte lu-
minosa a uma distância aproximada de 1,5 metros. por cerca de cinco vezes ele
tem a oportunidade de se familiarrzar com o teste, através de uma simulação
onde o avaliador manipula os intervalos de emissão do estímulo luminoso.
Após esta fase o teste é iniciado com a voz de comando .Atenção,,.
O aparelho é programado com a comutação: 16/ 25/ 28/ 3l/ O0/ OO/ 00/ {nl/ ll8/
01 que corresponde àquela para o segmento eleito para a recolha clos claclos.
Resultado: o objetivo do testando é o de apagff o estímulo luminoso,
tão logo esteja asceso, através da pressão do polegar sobre o interruptor cla
manopla. O estímulo luminoso repete-se de forma aleatória por 32 vezes. O
resultado fnal é a média das tentativas, com eliminação dos resultados mais
alto e mais baixo obtidos nas 32 tentativas.
Teste de Nelson de Reaçáo da Máo (Iohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: medir avelocidade de reaçâo damâo emresposta a um estímulo visual.
Idade: crianças em idade pré-escolar em diante.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Validade: é inerente, um vez que a gravidade exerce uma força constaÍr-
te, Íazendo com que o timer caia com a mesma média de aceleraçâo a ctdavez.
Fidedignidade: foi obtido um coeficiente de fidedignidade de 0,89, usan-
do-se a média dos resultados obtidos em dois dias de testagem.
Equipamento e material Nelson Reaction Timer, suporte para o timer,
mesa e cadeira.
Direções: o sujeito deve estar na posição assentada com o antebraço e a
máo apoiados, confortavelmente, na inesa ou carteira. Os dedos polegar e
indicador devem permanecer na posição de prontidão de pinçar, a uma dis-
tãncia de 3 a 4 centímetros além da..tarrrpa da mesa com sua parte superior
paralelas e horizontal em relação ao tampo da mesa. O tiruer deve ser coloca-
do na posição central, entre os dedos polegar e indicadoq com o ponto zero
coincidente com a parte superior dos dedos.
É soficitado ao testando que centralize seu olhar na Zona de Concentra-
ção (zora chuleada entre as linhas .L2O e.130 do timer) e quq pince a régua o
mais rápido possível quando perceber que o timer foi solto. Sáo feitas 2O
tentativas e cada uma deve ser precedida do comando "Pronto".
Resultado: o resultado é lido no tirner, logo acima de onde o testando
pinçou, tendo por referência a parte superior do dedo polegar. São descarta-
das as cinco tentativas mais lentas e as cinco ll,r:rais râpidas, tirando-se a média
das dez tentativas restantes. O resultado será dado em 5/1000 de segundos.
Pontos adicionais: a) o teste deve ser realtzado em ambiente que permi-
ta a concentração do testando; b) devem ser feitas três ou quatro tentativas
para que o testando se familiarize com o teste e pata que o testador tenha
certeza que aquele entendeu as direções do teste; c) o intervalo de tempoentre o comando "pronto" e a largada do timer é extremamente importante.
Deve ser variado para impedir que o testando fique acostumado com um
padráo constante. Por outro lado este intervalo não deve ser menor que meio
segundo e nem superior a 2 segundos. Se for muito curto o testando pode
não estar preparado para pinçar o timer e se for muito longo podeút perder
seu estado ótimo de prontidáo; d) antecipaçÕes óbvias devem ser descarta-
das, não devendo ser computadas como sendo uma tentativa; e) o testador
deve estar atento para que o timer fique colocado na posiçáo central entre os
dedos polegar e indicador do testando; f) salvo o objetivo do teste, deve ser
usada a máo dominante do testando; g) os dedos polegar e indicador deyem
estar separados a uma distância de aproximadamente, 3 a 4 centímetros; h) é
aconselhável o uso de um suporte para que o timer possa permanecer sempre
na mesma posição, evitando-se desta forma a interferência do testador e ga-
rantindo-se uma maior fidedignidade ao teste.
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Figurct -3.7. Ilustraçãct do Tbste d.e Nelson de Reaçiict dct Mão
Teste de Nelson de trteaçáo do Pé (|ohnson & Neison, 1979)
Objetivo: ffreclir a velociclade de reaçào clo pe em resposta a um esrímulo
visutú.
Idade: crianças em iclade pré-escolar em cliante.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Validacle: valiclade clo dispositivo cle tempo é inerente, uma vcz que a
ação cla graviclade é constante, fazenck> com que o timer cai'a. na rnesnr:t razào
cle aceleração a catla vez.
Fidedigniclade: um coeficiente de 0,85 foi obtido quando da urilização
cle universitários do sexo masculino.
Equipamento e material: Nelson Reaction Timer, parede, banco ou mesa.
Direções: o testando cleve assentar na mesa (ou banco) que devc estar â
2.5 centímetros da parede. Deve estar descalço, com o calcanhar apoiacto na
rlesa, a uma distância cle 5 centímetros cla borcla cla mesa e a ponta clo 1ró a
nma distância aproximada de 2.5 centímetros do tirner. O testaclor cleve scgu-
nr o timer rente à parede. o zero deve coinciclir com a ponta c1o dedi«r clo
pé. E solicitado ao testanclo que se flxc naZona de Concentraçio (zona chulcacla
do timer) e que real'a, pressionanclo o timer contra a parede, tão rápido quan-
to possível, utlizando a ponta do pé. Sáo feitas 20 tentativas.
Resultado: o tempo cle reação para cacla tentativa é a linha logo acima
cla ponta clo cleclão. As cinco mais rápiclas e as cincc'l mais lentas são <Iescar:ta-
c1as, tirando-se a rnédia das dez tentativas restantes.
Pontos aclicionais: os meslnos clo 'l'este de Nelson de Reacão cla Mão.
Figurct J.2. Ilustraçao do Teste tle Nelson de Reaçao do Pé
VELOCIDADE
Conceito: é a capaciclade cle realizar um movimento no menor espaç()
de tcmpo (Barbanti, 7979).
Fontes energéticastutiliza;das na execuçáo dos testes
A resitência anaeróbica representa uma das principais capacidades físi-
cas presentes na maioria clas modaliclades esportivas. Mesmo uma prova dc
longa duração, como a maratona, oncle o principal componente físico envolvi-
do é a resistência aeróbica, pocle ser vencida por um atleta que possua um,r
razoável resistênciit anaeróbica. Esta situação poclerá ocorrer quanclo clois
corredores clisputanclo a primeira colocação, clurante os 41 quilômetros, de-
cidem a prova no último quilômetro, que é percorrido com uma elevacla
participação do metabolisrno anaeróbico.
A resistência anaeróbica quase sempre estará presente em diferentes
modalidacles, entretanto, é necessário estabelecer uma clif'erenciação nestír
resistência. Quando um jogador cle vôlei salta para uma cortada, ou rlm corre-
clor clisputa uma prova de 400 metros, ambos estão utilizanclo o sistema
energético anaeróbico, porém, no primeiro exemplo, o atleta estará reque-
renclo sistema anaeróbico alático (AIP-PC), enquanto o segundo estará urili-
zando o sistema anaeróbico lático (glicólise anaeróbica).
A diferenciação clo tipo de trabalho anaeróbico realizadçt, alático ou
lático, requer um conffole especíÍico destas variáveis. Para isso existcm testes
aclequados para cada uma clas formas anaeróbicas empregaclas, atendendo ao
Princípio da Especificidade clo'freinamento Despor-tivo. Sendo assim, os tes,
tes com duração inferior a 20 segundos, utilizam o componente anaeróbicc)
alático e os testes com cluração superior à 30 segundos utilizam como fontc
energética o sistema anaeróbico lático.
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'Ii:slc dc corriàa clc 50 Ínetros flohnson & Nelson, 1979)
()bjctivo: rneclir a velocidade de deslocamento.
Icluclc: clos 6 aos 17 anos.
Sexo: satisfatôrio para ambos os sexos.
Fidedigniclade: não determinada.
Validade: validade aparente.
Objetividade: não determinada.
Equipamento: dois cronômetros. Área de corrida com mais de 50 metros.
Direções: é aconselhável dois testandos executarem o teste simultanea-
mente. Ambos devem iniciá-lo na posiçáo de pé. Os comandos "Prontos" e
"Vai" devem ser dados. Ao comando "Vai" o testador deve abaixar seu braço
para que os testadores posicionados na linha de chegada acionem os cronô-
metros. Devem ser demarcadas, no chão, tanto a linha de saída quanto alinha
cle chegada. Os testandos devem correr o mais rápido possível até ultrapassa-
rem a linha de chegada.
Resultado: o resultado será o tempo gasto para percoffer os 50 metros
e deverá. ser computado em décimos de segundo.
Ponto adicional: o cronômetro deverá ser travado quanclo a maior parte
do corpo do testando tiver ultrapassado a linha de chegada.
Rocha & Caldas (7978) apresentam uma classificação de acordo com o
resultado obtido pelo avaliado, diferenciando em velocistas experimentaclos
e novatos (labela 3.1)
Tabelar 3.1. Classificação do Teste de Corrida de 50 metros
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Velocistas etperimentados
Velocistas novatos
5s7
6s1
5s5
5s9
< 5s4
<5s8
Fonte: Rocba G Caldas, 1978
Teste de corrida de 5O metros lançados (|ohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: medir a velocidade cle deslocamento.
Equipamento: o mesmo do teste de 50 metros. O espaço de corrida,
neste caso, deverá ser superior a 70 metros.
Direções: as mesmas do teste de 50 metros. A diferença entre esses dois
testes reside no fato de que o testando possui um espaço de 20 metros antes
da linha de partida. Ele deve iniciar o teste na hora em que se sentir pronto
para tal. Ao passar pela linha de partida o testador deverâ abaixar o braço para
que o testador que estiver na linha de chegada possa acionar o cronômetro.
Resultaclo: o mesmo do teste de 50 metros.
Ponto adicional: ao contrário do teste de 50 metros, é aconselhável que
os testes sejam realizados indiviclualmente.
Teste de corrida de 3O metros
Obetivo: medir a capacidade de aceleração, uma vez que a velociclircle
máxima alcançada, dependendo do treinamento, está local:;ada entre os 25 e '3O
metfos.
lclarlc: rl<»s 7 :rnos at(' :r irlutlt' rrnivcrsit:Íria
Sexo: satisÍâtório 1t:rra unrllos ()s s('x()s.
Iriclcclignidaclc: não rcp()rtaclâ.
Valiclade: não reportada.
Objetividade: não reportacla.
Equipamento e material: ârea útil de aproximadamente /15 mctros c
dois cronômetros.
Direçóes: as mesmas do teste de 50 metros.
Resultado: o mesmo do teste de 50 metros.
Ponto adicional: o emprego do teste de corrida de 30 metros possui
uma vaúaçâo que inclui sua execução através de uma coffida lançada, ou seja,
o tempo registrado é observado com o sujeito já em movimento.
Observação: a aplicaçáo deste teste deverá ocorrer em sujeitos nos quais
a atividade depende da acelaraçao, ou seja, em corredores de LOA a 4OO rnetros
rasos, saltadores (distância, triplo, altura e varu), iogadores cle futebol, futsal,
basquete, vôlei, tênis, ginastas e outros, bem como, deve auxiliar na detecção
de talentos desportivos.
Popov (1986), apresenta valoresde normalidade para as duas formas de
aplicação do teste de 30 metros com saída parada ou lançada, coletados em
uma população da Bulgária (Tabela 3.2).
"labela 3.2
Valores de normalidade do teste de comida
de 30 metros da população búlgara
Masculino Fenrinino
Said^ Saída
Parad:a Lancad.a Larr'çada
Orientação clesportiva
14 anos 4s35 -4s4O 3s2O -3s25 4s60 - 4s65 3s60 - 3s65
EspeciaJização desportiva
15 aflos
16 anos
4s2O - 4s25
4s15 - 4s2O
3s10 - 3s15
2s95 - 3sO0
4s4) - 1s5O 3s50 - 3s55
1s35 -4s4O 3s35 -3s4O
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Aperfeiçoamento desportivo
17 anos
18 anos
4s10 - 4s15
4s05 - 4s10
2s80 - 2s85
2s75 - 2s8O
4s26-4s3O 3s2O-3s25
4s2O-4s26 3sl5-3s17
Alta competição 4sO0 - 4sO4
2s7O - 2s74
< 4s00
< 2s7O
4sL6 - 4sL9
3s08 - 3s10
< 4s15
< 3s05
Fonte: Popou, 1P86
Teste de corrida de 6 segundos (|ohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: embora utllizado como uma medida de endurance, pode ser
também apropriado para um teste de yelocidade, ao menos para os testandos
mais velhos (segunclo grau e universitários). Exceto para os testandos mais
velozes, a distância coberta neste teste raramente ultrapassa os 50 metros e,
desta forma, não é considerado como sendo um fator de endurance.
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( )bjctivirllrtlc: lllr() rlctcrnrinu<llr.
licltriltartter.rt() c nlatcrial: cr()nônlctro; apit(); espaço para c()l'f i(la, (lc
pclo trtcnos 7O mctl-os, pura (luc possa hlrver uma climinuição graclual cl:r velcl-
citlatlc, c (lc ítpr()xirnirdzrmcnte 26 mctros clemarcaclos em interwalos dc I cm
I rnctro, clcstle 2l lnarca cios 3,í mctros até aos 60 metrcs, para fâcilitar ao
tcsta(l()[ a l<tcalizaçã.o exata clo testanclo quando o teste terminar.
I)ireçóes: o testando inicia o teste na posição de pé, coln ambos os pés
atrás cla linha de particla. são claclos dois cornandos, nm preparatório "pronto"
c ()utro para início clo teste "Vai". Ao comando "Vai" o testanclo inicia a corrida
tã<l rápiclo quanto possível até completar os 6 segunclos. Ijle nào tcm que
purar ao final clos 6 segundos, mas deve diminuir sua velociclacle. sào dadas
<lttas tentativas com interwalo de 5 minutos. São necessários dois testadores
1tafir cacla testando. um <los testadores deve posicionaf-se a mais ou mcnos 45
nrctros da linha de particla e o outro deverá comanclar o início do teste,
acionando o cronômetro e dando um apito ao final dcl teste. Ao som clo apito,
() ()Lltro tcstador cleverá dirigir-se, imediatamente, até cl local oncle o testando
(lstll.vlt quanclo foi daclo o apito. Este ponto cleverá ser medido utilizando-se as
nllu'cas antcriormente efetuaclas.
Resultado: é dado em firetros percorriclos. O rcsultado final será a me-
llrr>r marca obticla nas duas tentativas executadas.
PrecauçÕes: o testando deve estar aclueciclo o suÍiciente, para nào so-
Í'rer lesões. I)eve ser usaclo calçado aclequado.
Pontos adicionais: a) a principal vantagem deste teste é que muitos
testandos podem ser examinaclo-s utilizanclo-sc um único cronômerro; b) o
testador deve usar, como ponto cle referência, o peito do testzrnclo para
visualizar o local onde este estava quanclo o teste terminou; c) o testírclor que
estiver cronometrando o tempo deve, 5 segundos antes clcl teste terflrinar,
fazer a contagenl do tempo que está faltando ent voz alt:r, para alertar os
clemais testadores do tempo que falta, permitindo quc eles se coloquem o
mais próximo clo local, onde o testando deverá terminar o teste.
Teste de corrida de 4 segundos (fohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: medir a velocid:rcle de cleslocamento.
Idacle: do segundo grau ató a idade universitária.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Fidedigniclade, não determinacla.
Validacle: aparente.
Objetividade: não determinacla.
Equipamento e material: o mesmo usaclo para o teste cle corricla de 6 segundos.
Direções: os mesmos qlle as do teste de corrida cle 6 segundos. A dife-
rcnça está na área cle corrida que, por ser ulrl teste com menos tempo de
duração, necessariamente, não irá necessitar de um espaço tão grande quanto
t.l teste de corrida de 6 segunclos.
Resultado: o mesmo que o teste de corricla cle 6 segundos.
Precauções: as mesmas que o teste de corrida clc 6 segunclos.
Pontos Adicionais: os mesmos que o testc de corrida cle 6 segunclos..
,\'l.ttrltlc llrut dt Vclot'irl:t<lt. 1LrrroIit, I()lii)
( )llit'livr): nl('(lil' ;t vr.locirl;rtlr. rlt. r.or-r-irl;t.
St'xo: slttisl:tl()t'i() l)1lt';l luttltrls ()s s( x()s,
lritlr'<liglritltrtlr': rr:io rt';tor1:rrltr.
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lirrlr;t inicial, cruzancÍo ambas as lir.rhus c()m os cklis prés. llsta nrovinrcrrtlq'rio t:
t ortsiclcracia como senclo um ciclo. O tcstanckt dcverít rclrlizlrr cinco cit.los.
l)trtrs linl-ras p:lralel;rs devem ser clesenhllclas no scllcl lfita aclcsir,:r ou giz) :r 5
rlr(itr()s cle distância. As linhas devern ter 1,20 rretro clc conrprimcnto cl«l;r t.
rlcvcttt ser dcmarcaclas com os cones para melhor visualizaçã() cl() tcstirn(l().
ltcsultado: será o te.mpo (clécimos cle segunclo) gasto para c<lmplctar os
cirrco ciclos.
Pontos aclicionais: 1) o testador deverÍi olrserwar se o testando ultrrrplrs-
s()Ll Íts linhas com ambos os pés; 2) os ciclcls deverão ser contírclos cm v«lz ultrr;
.i) o teste termina quando o testando ultrapassar a linha com Lrnr pó, no
último ciclo.
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Figura 3.3. IlustraÇao do Tbste Sbuttle Run de Velocidade
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1
'lbstcs pata avaliâçáo do compeÍreÍrte anaeróbico lático
'Ieste de comida de 40 segundos (Matsudo, 1979)
()lrjetivo: determinar, incliretamente, a capacidade de resistência anaeró-
bica lática. A principal característica deste teste é sua simplicidade, visto que
outros ptotocolos, como os de Margaria et al (1966), Costill et al (1968) e
mais recentemente, os que utilizam a lactacidaemia (Flegner et al, 1,gg5).
I]stes, apesar de apresentarem um elevado grau de validade, r,áo utilizam
rccursos práticos para seu emprego, inviabllizando assim, sua utilização em
nossa realidade.
Sexo: satisfatôrio paru ambos os sexos.
Fidedignidade: não reporrada.
Objetividade: não reportada.
Validade: náo reportada.
Equipamento e material: demarcação, metro a metro, de uma pista de
atletismo 
^ 
p^rtft clos 150 metros até os 350 metros; presença de dois avalia-
dores (a) e (b) posicionados conforme a Figura 3.4, ficando o primeiro na
posição de largada e o segundo em um local intermediário entre os setores
cle 200 e 300 metros da pista.
Execução: o teste tem início com o avaliado correndo, na velocidade
máxima, a maior distância possível durante 40 segundos.
Resultado: será a distância percorrida pelo testando com precisão de
metro, levando-se em consideraçâo o último pé que esteve em contato com o
solo no momenÍo do término do teste.
A população alvo, para aplicaçáo deste teste, inclui escolares para deter-
minação do perfil de aptidão física, atletas das modalidades futebol, fursal,
basquete, handebol, corredores de 400 metros rasos e com barreira, além de
corredores de 800 metros.
300
Figura J.4, Ilustração do Teste de Corrida de 10 segurulos
Em seus estudos sobre o teste de 40 segundos, Matsudo(1988) apre-
sentou valores normativos populacionais em escolares de 7 a 18 anos (n =
72O) e em atletas (n : 184), sendo 116 do sexo masculino e 68 do sexo
feminino, participantes de diversas moclalidades (Tabelas 3.3 e 3.4).
'llrbc'lir .1..l
llesultaclos clc escolat'cs <lc 7 a lu atros, cla rctlc pública
de ensino nt> 'li:stc clc 40 segunclos
Mascullno Femfuúno
7
8
9
10
11
12
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L4
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T6
L7
18
r78,O3 ! L2,24
r9r,95 L L9,37
r97,29 ! 13,72
200,2t + 17,O1.
203,34 + 19,24
213,-t5 + 19,37
221,48 + 1,5,93
230,29 ! 23,23
246,54 ! 12,76
250,70 ! L6,56
240,20 + 17,32
26r,67 + 19,85
166,42 + L1,91
169,50 ! 12,89
1,86,42 + L7,50
189,93 ! rO,52
L95,O9 ! 24,33
L95,82 ! 18,1,6
20t,78 + 25,79
204,85 + 20,t|
202,16 + L8,96
r97,29 + 15,64
197,12 ! 10,07
201,09 t 10,98
Fonte: Matsudo, 1988
Tabela 3.4
Valores médios e desvio de padráo de atletas
cle alto nível no Teste de 40 segundos .d
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Modalidade Feminiflo Masculino
Natação
Atletismo
Basquetebol
Ginástica
Voleibol
Pugilismo
Sel. Bras. Voleibol
Sel. Bras. Basquetebol
208J,6 + 12,32
258,a3 :L 25,21
22A,6L + 16,96
216,9L + 13,70
227 ,2t ! 17,44
232,61 ! 34,12
295,90 t 17,70
266,01 + 15,93
261,,tO + t9,93
267,LO t 14,22
272,69 t ll,O4
279,9A t t4,20
275,30 + 21,,60
Fonte: Matsuclo, 1988
Teste de corrida de 4Oo e 6OO metros
Objetivo: o principal objetivo destc teste é mensurar a capacidade anaeró-
bica lâtica do testando. As distâncias de 400 e 600 metros deverão ser aplicadas,
respectivamente, em mulheres e homens em idade escolar (Lancetta, 1988).
Sexo: satisfatório para ambos os sexos entre 11 e L6 anos
Fidedignidade: não reportada.
Objetividade: não reportada.
Validade: não reportada.
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()lrjetivo: determinar, incliretamente, a capacidade de resistência anaeró-
bica lática. A principal característica deste teste é sua simplicidade, visto que
outros ptotocolos, como os de Margaria et al (1966), Costill et al (1968) e
mais recentemente, os que utilizam a lactacidaemia (Flegner et al, 1,gg5).
I]stes, apesar de apresentarem um elevado grau de validade, r,áo utilizam
rccursos práticos para seu emprego, inviabllizando assim, sua utilização em
nossa realidade.
Sexo: satisfatôrio paru ambos os sexos.
Fidedignidade: não reporrada.
Objetividade: não reportada.
Validade: náo reportada.
Equipamento e material: demarcação, metro a metro, de uma pista de
atletismo 
^ 
p^rtft clos 150 metros até os 350 metros; presença de dois avalia-
dores (a) e (b) posicionados conforme a Figura 3.4, ficando o primeiro na
posição de largada e o segundo em um local intermediário entre os setores
cle 200 e 300 metros da pista.
Execução: o teste tem início com o avaliado correndo, na velocidade
máxima, a maior distância possível durante 40 segundos.
Resultado: será a distância percorrida pelo testando com precisão de
metro, levando-se em consideraçâo o último pé que esteve em contato com o
solo no momenÍo do término do teste.
A população alvo, para aplicaçáo deste teste, inclui escolares para deter-
minação do perfil de aptidão física, atletas das modalidades futebol, fursal,
basquete, handebol, corredores de 400 metros rasos e com barreira, além de
corredores de 800 metros.
300
Figura J.4, Ilustração do Teste de Corrida de 10 segurulos
Em seus estudos sobre o teste de 40 segundos, Matsudo (1988) apre-
sentou valores normativos populacionais em escolares de 7 a 18 anos (n =
72O) e em atletas (n : 184), sendo 116 do sexo masculino e 68 do sexo
feminino, participantes de diversas moclalidades (Tabelas 3.3 e 3.4).
'llrbc'lir .1..l
llesultaclos clc escolat'cs <lc 7 a lu atros, cla rctlc pública
de ensino nt> 'li:stc clc 40 segunclos
Mascullno Femfuúno
7
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240,20 + 17,32
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169,50 ! 12,89
1,86,42 + L7,50
189,93 ! rO,52
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20t,78 + 25,79
204,85 + 20,t|
202,16 + L8,96
r97,29 + 15,64
197,12 ! 10,07
201,09 t 10,98
Fonte: Matsudo, 1988
Tabela 3.4
Valores médios e desvio de padráo de atletas
cle alto nível no Teste de 40 segundos .d
k
CÜ
I
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Modalidade Feminiflo Masculino
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Atletismo
Basquetebol
Ginástica
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Pugilismo
Sel. Bras. Voleibol
Sel. Bras. Basquetebol
208J,6 + 12,32
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22A,6L + 16,96
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227 ,2t ! 17,44
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279,9A t t4,20
275,30 + 21,,60
Fonte: Matsuclo, 1988
Teste de corrida de 4Oo e 6OO metros
Objetivo: o principal objetivo destc teste é mensurar a capacidade anaeró-
bica lâtica do testando. As distâncias de 400 e 600 metros deverão ser aplicadas,
respectivamente, em mulheres e homens em idade escolar (Lancetta, 1988).
Sexo: satisfatório para ambos os sexos entre 11 e L6 anos
Fidedignidade: não reportada.
Objetividade: não reportada.
Validade: não reportada.
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Itcsttltlt<lo: tl o tcntpo gitst() parár perc()rrer as clistâncias, registrado comprccisixr tlc scgunclos.
_ 
l.anccrta (1988), apresenta uma classificação dos rásu.ttados em diferen-
fcs rríveis cle uma populaçâo brasileira çTabela 3.5).
Tabela 3.5
Classificação clos resultados do Teste de Corrida de
400 metros feminino (F) e 600 metros rnasculino (M)
Sexo Idade Excelente Muito Bom Bom Regular
M
M
M
F
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F',
71 - 12 1s56 ou menos
13 - 1"4 1s44 ou menos
1.5 - 16 1s37 ou menos
1l - 12 1s19 ou menos
13 - 1.1 ls18 ou menos
1.5 - 16 1s09 ou menos
ls57- 2sOO
Is45- Ls48
1s38- 1s40
Ls2O- 7s22
1s19- 1s21
ls10- ls14
2sol- 2sO4
1s.í9- 1s55
7s41- ls44
1s23- Is27
7s22-'1,s26
ls15- 1s19
2s05- 2s08
1s56- 1s59
1,s45- ls47
1s28-1sf3
ls27-1s32
Ls2O-1s26
2s09 ou mais
2s00 ou mais
1s48 ou mais
1s34 tlu mais
1s33 ou mais
1s27 ou mais
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Ibnte: Lancetta, 1988
Teste de Lactacidemia
A utilização da lactacidemia é bem clifundicla nos países clesenvolvi6os;
no Brasil representa. uma realidade quase que restrita aoÀ centros de pesquisa
cm Fisiologia clo Esforço, sendo praticarnente inexistente nos locais cle tràina-mento de forma sistemática.
objetivo: o teste de lactacidemia mecle a concentraçãr: cle ácido láticono sangue após um determinado esforço e permite ao avaliaclor diagnosticar acurva de formação do lactato de acorclo com a intensidade que está sendoproposta ao testando. f)esta forma, é possível estabelecer- umâ relação entreesforço e participação do metabolismô anaeróbico lático, trazendo informa-
çoes extremamente úteis para o planel'amento de um treinameÍrto ou para aelaboração de uma estratégia durante urna competição.
A dosagern do ácido lático é, normalrnenle, ríalizada através cla coleta
Í: y,lr. pequena quantidacle cle sangue a.:.eúartzaclo no lóbulo cra oreiha. oideal é haver um intervalo entre 2 e 4 minutos após o esforço, visando obter amelhor curva de dosagem, uÍnavez que o ácido lático, fo.roàáo no interior clacélula, necessita de algum tempo pr.o s.. removido, facilitando assim sua
cletecção. o protocolo de realiiação do teste de lactacidemia ai'da requer
ulna série de cuidados- na preparação cla pele, manuseio do reagente e utiliza-
çiro do aparelho dosaclor (Kiss, 19g7).
o protocolo dc testagem, normalmente compreencre o registro do áci-
clo látic<r em repouso (inferior a 2 mMoll). euandà se submete o testanclo aum esforço, com aumento graduar de intensidacle e inte*upção para dosa-gem da quantidade de lactato em cada estágio, estabelece-s.o'.r*u de ir-rten-sidade que poderá estar correlacionacla com a freqüência cartlíaca ou aopercentual de trabalho efl VOr,,,,* ernpregado.
Í)e r-rnra mancira gcral, Kinclcrman scÍ;unck> Kiss (19u7), trrrtsitlcra tlois
vtl<>rcs clc rcÍcrência para urna prescrição cle treinament('t: <t li»r.ia.r cteróbictt,
com a concentração de lactato corresponclente a 2 mMol/l e o segundo ()
Iimiar anaeróbico, que coresponde a uma concentraçáo de 4 mMolÁ. O se-
gundo referencial permite a dosificação do exercício com uma maior ou me-
nor participaçáo do sistema anaeróbico, informação extremamente útil para
uma perfeita elaboraçâo de um treinamento.
O gráfico a seguir apresenta, de forma ilustrativa, o comportamento da
curva de lactato durante um exame de lactacidemia.
Representagâo dê um Têstê de Lactacidêmia
VELOCIDADE DE MEMBROS
Conceito: é o tempo gasto por um indMduo para impulsionar seu cor-
po ou parte dele, no espaço (Iohnson & Nelson, 1,979).
A velocidade de membros se diferencia da velocidade de deslocamento,
u,0ila vez que na primeira, somente parte do cofpo está em movimento e na
segunda, geralmente há um deslocamento do corpo inteiro.
Esta capacidade física é wtilizada em esportes que exigem a velocidade
do corpo fragmentada, ou seja, apenas é utilizado um segmento do corpo.
Exemplos: tênis de mesa, tênis de campo, corridas no atletismo (velocidade de
membros inferiores), nataçâo, boxe, esgrima, remo, futebol, dentre outras.
Testes para mediÍ avelocidade de membros
Teste de Nelson para medir a velocidade de movimentos
de memtrros superiores
Tbe Nelson Speed of Mouement Test (Johnson & Nelson, 1979)
- Adaptado por Giannichi
Objetivo: medir tanto o tempo de reação quanto a velocidade de movi-
mento dos membros superiores.
Idade: crianças em idacle pré-escolar em diante.
Sexo: satisfatôrio para ambos os sexos.
Validade: a validade do dispositivo de tempo é inerente, desde que a
açáo da gravidade seja constante, fazendo com que o timer caia na mesma
razão de aceleraçâo a cadavez. A validade é demonstrada, uma vez que nenhum
esforço foi feito para separar o tempo de reação da velocidade de movimento.
Fidedignidacle: foi encontrado um coeficiente de fidedigniclade cle 0,75
em teste ]utllizando universitários do sexo masculino.
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Itcsttltlt<lo: tl o tcntpo gitst() parár perc()rrer as clistâncias, registrado comprccisixr tlc scgunclos.
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l.anccrta (1988), apresenta uma classificação dos rásu.ttados em diferen-
fcs rríveis cle uma populaçâo brasileira çTabela 3.5).
Tabela 3.5
Classificação clos resultados do Teste de Corrida de
400 metros feminino (F) e 600 metros rnasculino (M)
Sexo Idade Excelente Muito Bom Bom Regular
M
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71 - 12 1s56 ou menos
13 - 1"4 1s44 ou menos
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1.5 - 16 1s09 ou menos
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Teste de Lactacidemia
A utilização da lactacidemia é bem clifundicla nos países clesenvolvi6os;
no Brasil representa. uma realidade quase que restrita aoÀ centros de pesquisa
cm Fisiologia clo Esforço, sendo praticarnente inexistente nos locais cle tràina-mento de forma sistemática.
objetivo: o teste de lactacidemia mecle a concentraçãr: cle ácido láticono sangue após um determinado esforço e permite ao avaliaclor diagnosticar acurva de formação do lactato de acorclo com a intensidade que está sendoproposta ao testando. f)esta forma, é possível estabelecer- umâ relação entreesforço e participação do metabolismô anaeróbico lático, trazendo informa-
çoes extremamente úteis para o planel'amento de um treinameÍrto ou para aelaboração de uma estratégia durante urna competição.
A dosagern do ácido lático é, normalrnenle, ríalizada através cla coleta
Í: y,lr. pequena quantidacle cle sangue a.:.eúartzaclo no lóbulo cra oreiha. oideal é haver um intervalo entre 2 e 4 minutos após o esforço, visando obter amelhor curva de dosagem, uÍnavez que o ácido lático, fo.roàáo no interior clacélula, necessita de algum tempo pr.o s.. removido, facilitando assim sua
cletecção. o protocolo de realiiação do teste de lactacidemia ai'da requer
ulna série de cuidados- na preparação cla pele, manuseio do reagente e utiliza-
çiro do aparelho dosaclor (Kiss, 19g7).
o protocolo dc testagem, normalmente compreencre o registro do áci-
clo látic<r em repouso (inferior a 2 mMoll). euandà se submete o testanclo aum esforço, com aumento graduar de intensidacle e inte*upção para dosa-gem da quantidade de lactato em cada estágio, estabelece-s. o'.r*u de ir-rten-sidade que poderá estar correlacionacla com a freqüência cartlíaca ou aopercentual de trabalho efl VOr,,,,* ernpregado.
Í)e r-rnra mancira gcral, Kinclcrman scÍ;unck> Kiss (19u7), trrrtsitlcra tlois
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com a concentração de lactato corresponclente a 2 mMol/l e o segundo ()
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gundo referencial permite a dosificação do exercício com uma maior ou me-
nor participaçáo do sistema anaeróbico, informação extremamente útil para
uma perfeita elaboraçâo de um treinamento.
O gráfico a seguir apresenta, de forma ilustrativa, o comportamento da
curva de lactato durante um exame de lactacidemia.
Representagâo dê um Têstê de Lactacidêmia
VELOCIDADE DE MEMBROS
Conceito: é o tempo gasto por um indMduo para impulsionar seu cor-
po ou parte dele, no espaço (Iohnson & Nelson, 1,979).
A velocidade de membros se diferencia da velocidade de deslocamento,
u,0ila vez que na primeira, somente parte do cofpo está em movimento e na
segunda, geralmente há um deslocamento do corpo inteiro.
Esta capacidade física é wtilizada em esportes que exigem a velocidade
do corpo fragmentada, ou seja, apenas é utilizado um segmento do corpo.
Exemplos: tênis de mesa, tênis de campo, corridas no atletismo (velocidade de
membros inferiores), nataçâo, boxe, esgrima, remo, futebol, dentre outras.
Testes para mediÍ avelocidade de membros
Teste de Nelson para medir a velocidade de movimentos
de memtrros superiores
Tbe Nelson Speed of Mouement Test (Johnson & Nelson, 1979)
- Adaptado por Giannichi
Objetivo: medir tanto o tempo de reação quanto a velocidade de movi-
mento dos membros superiores.
Idade: crianças em idacle pré-escolar em diante.
Sexo: satisfatôrio para ambos os sexos.
Validade: a validade do dispositivo de tempo é inerente, desde que a
açáo da gravidade seja constante, fazendo com que o timer caia na mesma
razão de aceleraçâo a cadavez. A validade é demonstrada, uma vez que nenhum
esforço foi feito para separar o tempo de reação da velocidade de movimento.
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carlcira c flta aclcsiva.
Direçircs: o testand() cleve assentar em uma cadeira com as cluas mãos
apoiaclas sobre a mesa. As palmas das mãos devem se defrontar com as bordas
interiores ctos dedos mínimos colocadas ao longo de duas linhás marcadas no
tâmpo da mesa e separadas em 30,5 centímetros. o testador deve verificar se
<> tirner está bem colocado no suporte e se está no centro das linhas marcadas
no tampo da mesa. A linha base do timer deve serposicionad,a na linha coinci-
dente com o bordo superior dos dedos indicadores do testando. Após o co-
mando preparatório "Pronto", o timer é solto e o sujeito deve segurâ-lo o
mais rápido possível, executando um movimento semelhante ao de 6ater pal-
mas. o testando deve ter cuidado paranão movimentar as mãos para cimf ou
para baixo quando realizar o movimento, devendo fazer com que deslizem
sobre o tampo da mesa. São dadas ao testando 20 oportunidadeÀ.
Resultado: o resultado combinado entre resposta/movimento é lido no
timer, no ponto iustamente acima do bordo superior dos dedos indicadores.
o resultado final é computado desprezando-se as cinco melhores e as cinco
piores tentativas e tirando-se a média das dez restantes.
Pontos adicionais: a) o ambiente deve ser de tal maneira que o testando
possa se concentfaf; b) dar ao testando três ou quatfo tentativas de prâtica
para se tet acerteza de que ele entendeu o teste e para que se familiarize com
a tarefa; c) o intervalo de tempo entfe o comando preparatório "pronto,, e o
largar do tiruer é extremamente importante. Deve variar com intervalos entre
meio segundo a dois segundos, para que o sujeito não se acostume com um
padrâo constaÍrte. Se o intervalo for muito pequeno, o testando pode não
estar preparado e se for muito longo ele pode perder seu estado "ódmo,, de
prontidão; para padronizar, o testador deve ter uma ordem específica para
este intelvalo; d) antecipaçôes "óbvias" devem ser descartadas e não devem
ser contadas como sendo tentativas; e) o testador deve se certificar de que as
mãos dos testandos estão sobre as linhas que foram demarcadas no tampo da
mesa; f) deve ser colocada uma pequenamaÍca no ceÍltro dos 30.5 centíme-
tros, para facilitar o posicionamento do timer; g) o testando deve retirar anéis
e pulseiras para prevenir um possível agarre e evitar também que o timer não
sofra danos; h) deve ser usado um supolte para fixar o tinter, eütando-se, desta
fortna, a interferência do testador e aumentando-se a fidedignidade do teste.
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Figura 3,5. Ilustração do Teste de Nelson para medir a aelocidade de mouirnentos Figura. J.6. Ilustraçã.o do Tbste de Toque de um.a Mão
Ibste de Toque de uma Máo -'lhpping 7!.sl 
(liuroíit, l9tttt)
Objetivo: medir a velocidade cle rncmbros supcriorcs.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Idade: crianças em idade pré-escolar em cliante.
Fidedigniclade: náo reportada no manual do teste.
Objetividade: não reportada no manual do teste.
Validade: não reportada no manual do teste.
Equipamento e material: mesa ajustável à altura, dois discos de borra-
cha, com 20 centímetros de diâmetro cada, que deveráo ser fixaclos horizon-
talmente à mesa. Os pontos centrais dos discos devem estar distantes em 80
centímetros. Um retângulo de borracha (10 x 20 centímetros) é colocado,
equidistante, entre os dois discos e um cronômetro.
Direçóes: o testando deve posicionar-se em pé, com os membros inferi-
ores em ligeiro afastamento l?teruL e colocar a sua mão não-preferida no re-
tângulo de borracha central. A mão preferida deve ser colocada no disco oposto.
O testando devetâ mover, o mais rápido possível, a mão preferida, passando
por cima da mâo que deve permanecer colocada no retângulo central e retornar
à posiçáo inicial. Êsta moúmentação corresponde a um ciclo. É soficitado ao
testando que, ao ser dado o comando "Vai", execute 25 ciclos completos com
a máxima velocidade. O cronômetro deverá ser acionado ao comando "Vai"e
travado assim que o testando completar o 25o ciclo.
Resultado: o resultado será o menor tempo gasto para executar os 29
ciclos em duas tentativas.
Pontos adicionais: 1) o testador deverá executar a contagem dos ciclos
em voz alta; 2) a mesa deve ser ajustada na altura da rcgláo umbilical do
testando; 3) o testador deverá se posicionar do lado da rqáo com a qual o
testando irâ iniciar o teste; 4) o testador deverá se certificar de que a mão do
testando permaneça colocada sobre o retângulo de borracha durante o teste
e que aquela que irá realizar o teste toque os círculos de borracha; 5) é dado
ao testando um ciclo para que ele se familiarize com o teste; 6) são recomen-
dados dois testadores, um para marcar o tempo e o outro para a contagem
dos ciclos; 7) se o testando não tocar um disco, um toque extra deve ser
adicionado a fim de que atinia os 25 ciclos. '
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- Aclaptaclo por 
(iiannichi
objetivo: medir a velocidade com que o testando realiza a elevação,
adução e abduçáo do membro inferior, no plano horizontal. '
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Equipamento e material: cadeia, aparelho para medição composto cle
uma plataforma de 45 centímetros de larguru e um anrep-o p.rp..rà icular a
esta plataforma, colocado na posição central, com 15 cêntímãtrôs de altura,
dividindo-a em duas partes iguais. Ligaclo à plataforma há um sensor para
registrar o número de toques e um cronômetro para marcar o tempô de
execução do teste.
DireçÕes: o testando deve permanecer na posição assentada, colocando
o oé de apoio na extremidade mais próxima da prataiorma e o pé com o qual
irá executar o teste, em cima da plataforma, do Àesmo lado quã está o pé d.
apoio. Ao ser dado o comando preparatório "pronto", seguiáo do comando
"Yai" para o início do teste, o testando deverá erguer aperÃae tocar com o pé
na outra extremidade do aparelho; em seguidadeverá"voltar a tocar com o pé
na extremidade onde havia dado início ao teste e assim sucessivamente. Caàa
movimentação de ida e volta da perna é contada como sendo um ciclo. o
testando realaa dois ciclos para se famlliarizar com o teste.
Resultado: é a conÍagem do número de ciclos completos realizados em
20 segundos.
FiSura 3.7. Ilustraçao clo Teste de Toque de um pé
roRÇA
conceito: ê a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resis-
tência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos, que determinam a força
em algum movimento particular (Barbanti, 1979).
E sempre importante lembrar que a mensuração da força envolve um
componente psicológico muito grande, relacionado com a motivação, e que
pode alterar, substancialmente, o resultaclo obtido, é necessário um total
envolvimento do testando durante a rearização dos testes de força.
'Ibstcs para rncdir a f«rrçu
I)inarnometria Dorsal e dos Mcmbrcs lttfcdort:s
l3a,ck ctnd Leg Dinamrt'nrcler (f<lhnson & Nclson, 1979)
Objetivo: meclir a força lornbar e a f'orça dos membros inÍ'cri<>re:s'
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Fidedigniclade: um "r" entre 0,86 e 0,90 foi obticlo para estc testc.
Equipamento: dinamômetro.
Direções: o dinamômetro, geralmente, possui uma escala gracluacla cnr
c1uilos, que mede de 0 a 1.120 quilos. O instrumento é preso em uma platalirr'
ma, por uma corrente atada à uma barra, onde o testanclo segura com as mãos
para exercer a torça. O instrumento é aiustado de acorclo com a estatura d()
testando. Os membros inferiores devem estaf em posição semi-flexiona<la
pata o início do teste.
Resultado: a força máxima exercida pelo testando (músculos posteri()-
res das costas e membros inferiores), lida no aparelho. E computaclo () mc-
lhor resultado das duas tentativas executadas.
Figura 3.8, Ilustraçao dr: Teste de Dinamometrict Dorsa.l e de Membros Inferiores
Prensáo da Máo Grip Dinarnômetro (|ohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: medir a força da mão.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Fidedigniclade: foi obtido um "r" de 0,90.
Equipamentot grip dinamômetro.
Direções: o grip dinamômetro é ajustado de acordo com o tipo da mã<>.
Para rcalaação do teste é utllizada a máo dominante do testando, que deverá
permanecer ao longo do corpo com o braço em extensão. O instrumento
possui uma escala que varia dos 0 aos 100 quilos.
Resultado: é a máxima prensão exercida pelo testando que será licla no
aparelho.É computado o melhor resultaclo das duas tentatiyas realizadas pelo
testando.
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I;igrru -i.!. Ilustraçiio c.l,o Tbste d,e Prensão cla Mào
Flexáo e ExteÍrsáo dos Membros Superiores na Barra (Aahper, 1976)
objetivo: nledir a força cle membros superiores c cil-rtura cscapular.
Idacle: clos 10 anos ,rté a iclade universitária.
St'xo: satisf:ltório p:u'a o scxo mast.trlirro.
Validacle: a valiclacle deste testc é cliscutível.
Ficledigniclade: um "r" de 0,89 c 0,82 foi obticlo, respecrivamenrc, erra-
vés clo coeficiente cle correlação inffaclasse e do coeÍiciente de corr-elação em
clois dias cle testagem, cle 150 alunos do 1,, grau, clo sexo masculino.
Objetiviclacle : n:ro reportada.
Eclr-tipamcnto e material: uma barra cle metal ou rnadeira. com rtproxi-
r)llrclamente 3 centímctros dc cliâmetr-o.
Direções: a ltana clcve ser sulicientemcr.rte alta pa1? que o testando possa ficar
sllspel)so, com cxtenszlo total dos membros superiores e infcriores. Dcve ser usacla a
crnputlhaclura clorsd (clonsos das mãos r,rrltados pafir a Íircc clo testanclo). I)epois cle
:ssumir a posicãro em suspensáo, devcrá elevar seu corpo, utilizanclo a força clos
tnembros superiorcs e cintura escapular', até <t seu qucixo ultrapa^sszrr a altura cla
llzura e retomar à posição, cm total suspensão estendicla. Essa moviment;rção clevc-
|1Í scr realizacla tantas vezes (iLranto possível.
Resultado: será anotaclo o núrncro de vezes que o testanc[o conseguiu
clevar o corpo, colocando o queixo acima cla bama.
Pontos aclicionais: a) o corpo não poderá balançar clurante a c'xecução <la
trlovimentação; b) a elevaçào clo corpo não pocle ser realizada por mcximentos blrs-
cos; c) caso o corpo do testando colnece a balançaq o tcstador clc-verá m?rntô-lo
cst:ivcl, ampariu-rdo-o pclo quadril; ct) os rnembros inferiores clevern permanecer
cstencliclos clurante tocla a movimentação.
I'igura 3.7O. Ilustra.ção d<t kste l:lexã.o e Extensão rlos Membros Su,periores nct lJurrtr
Suspensâo r:raBarra com os Braços Flexionados (Aahper, l9z(r;
Objetivo: medir a força cle metnbros superiofcs e cintufa escapular.
ldade: clos 10 anos até a iclacle universitária.
Sexo: satisfatório para o sexo fêminino.
Validade: ainda é discutível.
Fi<lecligniclade: um "r" de O,71 for obtido através do cocficiente cle cor-
relação entre cluas testagens, com 14 estudantes de Eclucação Física.
Obietiviclacle: não reportada.
Equiparnento e material: uma barra dc metal clu tle madeila, com:11)r'()-
ximaclamente 3 centímetros cle diâmetro, e um cronômetro.
Direções: a baÍÍa dcve ser suÍicientemente alta para permitir quc tr
testanclo Íique suspcnso) c()m cxtcnsào t()tal clos membros supt:riorcs e inÍi'-
riores. Dcve ser usacla zr empunhaclura clorsal (dorso das rnãos voltaclos pitrx il
face clo testando). Ilstc dever/t elevar o cofpo ató que o queixo ttltrapassc a
barra; oS bfaços clevem ser flcxionaclos próximo aO tfonco e o peit6 clcvt'
estar o rnais próximo possível cla barra. O testanclo cleveríl permanecer tlcstil
posição o máximo cle ternpo possÍvel.
Resultadcl: scrír o tempo dc peflnanência na posição crl suspcnsio.
Pontos aclicionais: a) o cronômetro deverá ser acioÍIaclo táo logo () tcs-
tanclo assurna a posiçã<t em suspensão na barra; b) o cronômetro cleverít scr
travaclo quanclo o queixo clo tcstanclo tocar a barr:t ctu cluanclo o testan(l()
colocaf a Cabeça para trás para não tocar a barra ou, aincla, qttando cl queixtr
clo testando estiver abaix<t cla linha cla barra.
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Ftgura 3,17. Ilustraçao do Tbste susltensão na. Bctrra, com os Braços Flexionctd,os
Força abdominal (Lahper, L976)
Objetivo: medir a eficiência dos músculos abdominais e flexores do quadril.
Idade: dos 1O anos até a idade universitária.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Validade: ainda é discutível.
Fidedignidade: um "r" de 0,57 e 0,68 foi obtido 
^través 
da correlação
intraclasse e do coeficiente de correlação em dois dias de testagem, respecti-
vamente, com 150 alunos do 10 grau, do sexo masculino.
Equipamento e material: chão, ou colchão de ginástica, e cronômetro.
Direções: o testando deveút assumir a posição em decúbito dorsal, joe-
lhos fletidos formando um ângulo de 90 graus. As plantas dos pés devem estar
em pleno contato com o solo e os pés devem estar afastados à ,..ra distância
inferior a 30 centímetros. o testando deverâ cruzar os braços à frente do
tronco, de forma que a mão direita toque o ombro esquerdo é a máo esquer-
rla toque o ombro direito. A cabeça do tesÍando também deverâ estaf e-
contato com o solo. Um testador deverá segurar os tornozelos do testando,
mantendo o ângulo de 90 graus, e assegurando que os pés fiquem em contato
com o solo durante a movimentaçáo. o testando deverá elevar o tÍonco até
que_este toque os joelhos e voltar à posição inicial. cada toque do tronco nos
joelhos constitui uma flexão. são dados rês comandos ao iestando, sendo o
primeiro, preparatótio, "Pronto,,, o segundo, para início do teste, ,.Vai,, e o
terceiro, pata o término do teste .'pare,,.
Resultado: será a contagem do número de toques com o peito nos
ioelhos, executaclos de maneira correta, em 30 segundãs.
Pontos adicionais: a) náo é permitido descanso entre as execuçóes;
b) não serão computadas as seguintes tentativas: 1) quando as mãos, ôu a
mão, do testando perderem o contato com o(s) ombrô(s;; 2) quando o co_
tovelo, ou cotovelos, perderem o contato com o tronco; 3) quando, ao reassumir
a posição deitada, o testando não mantiver pleno contato do tronco e da cabeça
com o solo.
& B,E RruG'@úryjt **
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Figura 3.12. Ilustra.çâo do Ibste ForçaAbdominal (Aabpea 1976)
Força abdominal (Paula, 1990)
Objetivo: medir a resistência da musculatura abdominal por meio da
flexáo do tronco.
Idade: náo reportada ng original.
Sexo: satisfatótio paÍa arirbos os sexos.
Validade: é inerente, vm? vez que ele mede o que é proposto medir.
Fidedignidade: foi obtido um coeficiente de correlação de 0,96 (Pearson)
entre os resultados obtidos no pré e no pós teste de 30 sujeitos (11 do sexo
masculino e 19 do sexo feminino).
objetividade: foi obtido um coeficiente de correlaçáo de 0,91 (Pearson)
entre os resultados obtidos por dois testadores em 31 sujeitos.
Equipamento: um cronômetro; um colchão de ginástica (factltativo); o
-aparelho para o teste, que é composto de dois bastões (canos) de 110 centí-"ãetros 
dé comprimento e 4 centimettos de diâmetro, fixados em duas ani-
lhas de
4 quilogramas. Cada bastáo é graduado com oito furos de 1,5 em 1,5 centíme-
troi, fiõando o primeiro furo a 35 cm da base da anilha; uma prancha de
compensado com 85 centímetros de comprimento por 25 centimetros de
largura e 2 milímetros de espessura, com um furo em cada extremidade,
situados a 1 centímetro de cadalado e a L2,5 centímetros dalatguta da prat-
cha; dois parafusos de 5 centímetros são utilizados pata fixat e gta'duar a
prancha nos bastóes.
Execuçáo: o testando assume a posiçáo em decúbito dorsal, com as
mãos sobre às orelhas e as pontas dos dedos sobre a nuca, com os cotovelos
voltados para frente. Os joelhos deyerão estar flexionados, com os pés apoia-
dos no .ôlo, ot calcanhares náo deveráo ficar a mais de 30 centímetros dos
glúteos. O testador coloca a prancha suspensa sobre o umbigo do testando,
posicionando-se do seu lado esquerdo e mantendo o controle dos bastóes. Ao
iinal de 'Atenção", o testando prepara-§e e ao sinal de "lâ" flexiona o tórax
sobre a pelve éxecutando o teste. Os seus Cotovelos deveráo tocar a prancha.
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rlt()viment() clcvc ser c()ntínu(). Pt>clerá haver umzr pc(lucl'la pau$a cntre os movi-
rncnt()s para ajuste na posiçâo. O testa(l()r aci()nará o cronômetro
concomitantementeao sinal 'Já". Resultado: o resultaclo será o número de
cxccuçÕes durante 60 segundos. Serão permitidas uma ou duas tentativas
antcs da execução do teste. Quando o testando não tocar os cotovelos na
llrancha, o movimento não será considerado válido.
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Figura 3.LJ. Ilustraçao do Teste Força Abdominal (Paula, 1990)
Teste de Carga Mríxima j TCM (Bittencourt, 1986)
Objetivo: cleterminar a capacidade máxima de força isotônica desenvol-
vicla por um grupamento muscular em um dado movimento e aitda permitir
um acompanhamento da evolução muscular.
Segundo o auto! o TCM pode ser aplicado de duas forrnas, uma crescente
e outra decrescente. Na forma crescente o procedimento do teste consiste em
se adicionar um peso gradativo até que o testando não consiga realaar nenhum
movimento. Desta forma, tem-se uma contração de um componente isotônico
caminhando para um isométrico. No emprego do TCM pela forma decrescente,
inicia-se com uma carga máxima, que não permite ao testaÍrdo executar o movi-
mento; a seguir diminui-se, gradativameÍrÍe, a catga até um determinado ponto,
quando será possível a execução do exercício. Com este procedimento ter-se-á
uma contração de um componente isométrico caminhando para um isotônico.
O TCM é um teste muito polêmico, pois provoca um alto grau de stress ao
sistema locomotor; assim, deve ser aplicado em pessoas habituadas Lo trabaJho
de força. Em atletas náo adaptados a este uabalho é aconselhável um período de
reconhecimento dos exercícios de pelo menos uma semana, visto que a falta de
coordenação específica do movimento pelo testando poderá subestimar o resul-
tado obtido. A população, em geral, que freqüenta uma academia, não possui
ainda uma saúde ósteo-mio-articular que suporte um TCM; seu emprego pode
provocar sérios riscos ao testando, não sendo, assim, aconselhável.
A aplicação do TCM requer do avaliador, atenção para alguns pontos
básicos: a) durante a execuçáo do exercício, não deverão ocorrer movimentos
acelisí)fi()ri; b) clcvc-sc utilizar o'l'CM eln âpcnÍLs uma tle suas f<>rmas, cfesccnte ou
clecrescente; c) por incluzir um alto grau cle sfress, é aconselhávela realizaçâo de um
aquecimento orgânico, bem como de um específico; d) não deve haveq na aplica-
ção do teste, uma sobfecarga em uma determinada região muscular; e) o número
máximo de tentativas não deverá exceder a três, pam que não se tenha um resultado
mascarado, provocado por fadiga do sistema A[P-PC.
Teste de Catga por Repetiçáo - TCR (Bittencourt, 
1986)
Este teste apresenta um importante aspecto relacionado à metodologia
de trabalho, visto que o avaliadot irá selecionaf uflr determinado número de
repetiçóes que estejam de acordo com o objetivo que se pfetende atingir.
Posteriormente submetetâ ao testando uma carga (estabelecida pela tefiÍa,tiva
ensaio/erro) que seja suflciente para a execução da tateÍa pfoposta com um
certo grau de dificuldacle.
Apesar das deficiências da aplicaçâo deste teste relativas ao coeficientes
de objetividade, validade e fidedignidade, ele é amplamente utilizado, princi-
palmente, nas academias. Seu Sucesso dependente diretamente da experiên-
cia do avaliado4 ao dosar, já na primeira tentativa, a carga coffeta.
Um ponto positivo deste teste é o fato de não expor ao srle§§ o sistema
locomotor, podendo assim, ser empregado praticamente em qualquer indiúduo'
Direçóes: a aplicaçáo de um TCR compreende três etapas:
Etepe í.' seleção do número de repetiçóes, segundo os objetivos do
avaliador. Bittencourt (1986), apresenta uma proposta de repetiçóes adequa-
das de acordo com o objetivo, diferenciando ainda em movimentos para di-
versas partes corporais (Tabela 3.6).
Tabela 3.6
Indicaçóes para Desenvolvimento das Qualidades Físicas na Musculação
Qualidades fisicas Velocidade %do
de execuçáo peso maíxirno
Repetiçóes
M. superiores/ M. inferiores/
dorso e peitoral abdome
Força pura .
Força dinâmica
Força explosiva
R.M.L.
Lenta
Média
M:áxima
Mér1ia
90 - 100
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35-50
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acima de 25 acima de 30
Fofite : Bittencourt, 1 986
Etepa 2: com a escolha do número de repetiçÕes, coloca-se uma carga
(anilhas ou placas) que seja razoáwel para a execução do número de movi-
mentos pré-estabelecidos.
Eta.Íra 3.' o testando deverá tentar executar todos os movimentos pre-
vistos com a carga selecionada. Neste ponto são esperados três resultados. O
primeiro demonstra que quando a carga é suficiente o testando desempenha-
rá a tarefa com um certo grau de dificuldade mecânica rras últimas repetições,
mantendo o ritmo de execução praticamente constante durante todo ciclo de
movimento. Já o segundo resultado é representado por uma carga inadequa-
(1,1, (lu('l)(xl('r';l s('r'l)r'()v()(ir(lil l)()r'(l()is í:tlott's: () ('\(('sso rlt^tltl'g:t, «rlttlt'litlt
t llllrclt'r'iz:rrl:l lr ('x('( u(':ro rl«r rnovirn('nl() (()nr tr1t':ttttlt' rliÍit rrltl:ttlt' sctll ill)r('scrt-
l;u' urn:r llroÍicicrrt ilt rrrcr':itrit'lt irlt'ltl ort, ltitttl:t, l)()t' urnit cltt'13it ltrttit<l cli'l>il, tlc
Iorrrrr <1rrt';r tlrrt'llr ('('xccr.rtir(l1r c()r'n cxtrcrna Íitcilirlarlc, o c1r-rc in<lica (luc ()
l)r()(('ss() t'stlrlrt'lt'cirlr) critíi nlr.rit() ill.lírix() ckr objctiv<l a scr atingido.
(.;rso nrr«r sc,lr l)()ssívcl xtinÍlir a cluÍla iclcal na prirneim tentaüva, devc-sc cxe-
(UllU'() t('slc C()rn <lr-rtrlr rcgilirl ilrusculzu', 1'ct()fnanclo novarnente, após um pefíock)
<lt' r-t'r'rr1'rcllrç'a<l sr-rpcrior ii 5 minutos, pauir a 1egião a ser nov'Àmente testada.
() rrvaliarlor clcvcrá lcvar sempre em consideração, clurante a aplicação
«lo 'l'(,M or-r 'l'CR, làtores que interferem clecisivamente nos componentes cle
Íirr(':r, conro scx(), i(Íacle, estado de treinamento, peso corporal e experiência
rurtt'rior c()rr rnuscLrlação. O avaliador deverá, ainda, estar atento a outros
l)()tlt()s rclacionados ao tcstando: a posição do corpo em relação ao aparelho,
:r r-'rnpunhaclura equidistante, a posição da coluna vertebral e a regulagem do
:rpurclho (apoio, altura, posição dos bancos e cadeiras).
O segredo pare- a aplicaçáo cle um TCM ou TCR ser bem executado é a
cxlrcriência clo avaliador em estima4 já na primeira tentativa, um peso bem
1'rrrixirno c1o limiar do testando. Este tipo de abordagem empírica, baseada na
lcntirtiva "ensaio-erro", torna-se cada vez mais confiável à medida que o avali-
:r(l()r torna-se habituado com sua aplicação.
r.'oRÇA E)(PLO SIVA (POTENCTA)
Conceito: é o tipo de força que pode ser explicada pela capaciclade de
('xcrccr o rnáximo de energia num ato explosivo. 'thmbém conhecida como
l)()tôllcia muscular, podc ser melhor explicaclo pela fórmula c1e potência da
Iísica (P : F x Y onde: P - potência; F = força e V = velocidade). Logo de
início, conclui-se que os treinos de força explosiva exigem que os movimen-
los <lc força sejam feitos com o máximo cle velocidacle. Outra conclusão lógica
tr lr observação de que o grau que se pode alcançar nos chamados movirnentos
cxplosivos, no treinalnento de potência muscular, depenclerá da força em
ÍirrrçrÍtr tla velocidade básica do atleta (Tubino, 7979).
Como exemplo cle força explosiva poclem ser citaclos a impulsão hori-
z«rrt:rl, zr irnpulsão vertical, como tatnbém, os movimentos rápiclos realizados
( ()nlr:l rlna rcsistência.
lisses tipos cle força explosiva estão relacionados corlr a impulsão clo
pr-rilrrio corpo ou com a impulsão de determinados objetos.
Il uma capacidade física que requer a união de duas outras: fbrça e
vt'lociclaclc e está presente em várias modalidades esportivas: atletismo (corri-
rl:rs. saltos e arrerlessos), ginástica olímpica, futebol (chute), handebol (arre-
rrrt'sso), basquetebol (rebote e arremesso), voleibol (saque e cortada) e ou-
tfils.
'li'stcs para medir a força explosiva
Salto Vertical-VerticalJump (fohnson & Nelson, 1979)
()bjetivo: meclir a potência dos membros inÍêriores no plano vertical.
Iclacle: satisfatório a partir clos nove anos até a idade adulta.
Sexo: satisfatóriopara ambos os sexos.
Fidedignidade: tem sido zrssinalada como superior a 0,93.
« )lrlr'l-ivitllttlt . «r tot lit icrrtt' 1l1 1rlr;t tilitllrtlt' <lt O.().-i loi olrtitlo lrttt'
(.1:t1'lorr ( l9(r()).
\/lrlitleclc, a yrrlicllt«lt' clt' O,7,tt Íiri lt lilitlrrllr Pr-'ltt tritc'rir: tlrt sotttlt tltt
rcsrrltlrrlo (lc quatr() cvcnt()s cle atlctisrrro.
li<lLtipanrent() e nlatefial: unla supcrlícic lisa, cle trôs metros cle altura,
sllrluutla rtc 2 em 2 ccntímetnrs e pó cle giz.
l)ircçr-rcs: () testllrl(lo deverá assutnir a posição em pé, de lado parà a
strlrcrÍ'ícic gr:rclr,racla, e com o braço cstencliclo acirna cla cabcça, o mais alto
possívcl, r'n,rÍrtcndo as plantas clos pés eln contato corn o solo, sem tlexioná-
krs. I)cverh Íàzer uma lnArca conl os declos, na posiçào mais ztlta que possa
atingir. P:rra l'ucilit:rr a k:itura, os dedos do testando clcverão ser sujos com pó
clc giz. () teste consistc em saltar o m;ris alto possível, sendo f:tcult;rdo zro
testunclo, a Ílexior.ran-rcnto das pernas e o balanço clos braços pere a execrtçào
clo s:rll«r (Figura l-ra).
Resultaclcl: é daclcl em celltínletros, subtraindo-se a marca mais alta do
szrlto da m:ris baix:r, feita pelo testanclo sem o salto. São Í'eitas três tentativas,
computanclo-se o melhol clos trôs rcsultaclos alcançados.
Ponto adicional: niro ó permitido um saltito ou deslocamento dos pós
antes clit rcalização clo saltcl.
O
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O
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4
Fle tl4llÊl
I
Irigwro -1. 14rl. llt.r.straçao do 'leste Sictlto Yertictt.l
Obscrvação: urnâ clas fcrrn-ras dc aprimclrar o Tr:ste Salto Vcrtical, acle-
cluanrlo il potêrrcia clo salto com o pcso do tc-star-lcio, incLui a r-rtilização clcl
nool()grallla clc l-ewis (F'ox et al, l99 l). () emprego deste nornograma pt'rmi-
tirá o replistro cÍa potência de rnerubrtrs inÍcriorcs em kg rn/s, obtida atravós
ila colocação de r-rm;l régua unindo a colunzt clc 1'rcso corpc,iral ri colun;t cla
distância saltarla. Obtem-se, no ponto clr: interseçzro, o valor rla potência cle
sa.ltcl. -Excmplificanclo, um inrliví<lucl cle 70 kg corn urn resultacÍo cle 0,5 mctro
terá conro potência cle srlto ll() kg-rn7s.'liente cruzar os dois rJaclos utilizando
o nolllograma cle Lewis, pílÍa ellcontrar o resultaclo esperarlo (F'igura tr1+b).
lao .
rlo .
!o
loo
?90
?eo
?IO
260
250
240
2!O
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r5090"
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r60
r 50.
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r20
ilo.
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H6á,46
t]91r24
r!l0pr
Í24179
il7t,1?
to96r33
re5rl2
t3r,9o
078,65
&3r45
ru,f5
65qpr
5€1?Ê
3te,§€
45915{
rÃrt?
?9,9o
?reF7
Fórmula em unidades métlicas
(kg-m/s)
p=(VãS (peso) yõF
Fórmula em unidades inglesas
(tt-lbts)
P=(4)(peso) (V6#)
D# =marca do salto verlical
Metro
o-t
Polegada
4 1."
ouiroorama { ''o''- t?o
,o .-[-..
Peso
Dlslâncla kg-m/s { fl.lb/s
20 J- r464t
Potêncla
(DlVlSÃO 1 =7,32 lt-lb/s)
Flgura 14b. Nomograma de Lewis para determinar a potência anaetóbica pela mar-
cir tlo salto vefiical e pelo peso corporal
Belker, citado por Grosscr & starischka (1978), apresenta o resultacl«r
populacl<rnal médio obtido em uma pesquisa (n = 4850) tealizada na Alema-
Àhà, coletando dados em diversas falxas etátias em ambos os sexos. Os valo-
res encontrados estão na tabela abaixo.
Tabela 3.7
Valores populacionais médios de uma
população alemí para o Teste Salto Vertical
Idade Náodesportistas Desportistas
Homens 15-20
20 -30
30-40
40-50
mais de 50
42,1 ! 6,9
45,6 + 7,2
4o,9 ! 7,8
37,3 !7,9
30,9 + 7,2
t5
200
526
286
111
64
435
826
42r
108
45,1 ! A,O
49,9 + 8,4
45,8 + 8,2
42,O ! 7,6
35,6 ! 8,6
Mulheres
Fonte: Grosser & Stariscbka, 1988
Lancetta (1988) apresenta uma classificaçáo para a populaçáo de jovens
brasileiros na farxa etâria de LL a t6 anos, de ambos os sexos, na tahela abaixo.
Tabela 3.8. Classificação dos Resultados do Têste Salto Vertical
Sexo Idade Excelente MuitoBom Bom Regular
15-20
20-30
30-40
40-50
mais de 50
22
252
L95
rt7
42
45
398
420
186
r39
33,1 t 6,0
32,4 + 6,2
28,4 + 6,0
27,2 + 6,0
2t,2 + 5,9
32,3 + ,,8
33,1 + 6,2
30,7 ! 6,0
27,5 ! r,4
22,4 + 5,O
M
M
M
F
F
F
LT. 12
13-L4
L5-16
tt-12
L3-t4
É -16
44 ottmais
56 ou mais
60 ou mais
41 ou mais
50 ou mais
51 ou mais
43-41
55-50
59-55
4a-37
49-45
50-47
40-37
49-44
54-50
36-33
44-40
46-43
36 - 34 33 ou menos
43 -38 37 ou menos
49 - 45 44 ou menos
32 - 29 28 ou menos
39 - 35 34 ou menos
42 - 39 38 ou menos
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Fonte: Lancetta, 7988
Salto Horfuontal - LongJurnp 
()ohnson & Nelson, 1979)
Objetivo: medir a potência dos membros inferiores no plano horizontal.
Idade: dos seis anos. até a idade universitária'
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Fidedignidade: tem sido assinalada como superior a 0,96.
( )lrit'livr«l:r«lt': o cot'Íit it'rtlr'<lr^ r' O,(Xr íi ri olrtirlo por'(ilttl,tolr (1969).
Vlrlirllt<Ít'::l villi(lrl(l('tlt'l'.= O,(rO7 liri:rssirurl:rtlrr usíur(l() c()llr() critéri().
ililr l('sl(' l)ur() (l(. Ii lrr,.tt cx1'rltlsiv1l (l)()ta'lt('i1t).
Iitlttil'xtrttcnlo c trllttcrilrl: íil:r rrrkrsivu, l)ar-.r lrssilt:r.l1rr u linhâ cle par-tida, e trcna.
l)irr'('Ões: l)1rrtín(l() clrt posiqri«r ('ír1 llé, pós paralel«)s e em pequeno aÍàs-
l:lrll('ltÍ() l111('ril[, () tcstiur(l{) clcvcrá, clctrz'rs cla linha cle particla, saltar a maior
rlist:inr:i;r possívcl a íicntc, coirl a ajucla cla flexão das pernas e utilizando o
I:;tl:rrrqo rlos braÇos.
Itc'sr-rltaclo: ó clado em centímetros, medindo,se a distância enre a linha
rlt' 1r:tltitllt c o calcanhar que tenha âterrrzado o rnais prírximo desta linha.
s:ro rl:rclas três oportunÍdacles, computendo-se o mr:lhor dos três resultaclos
lr lcrrrrÇ:t(l<ls.
l)ont«r aclicioilal: se o testândo cair para trás, o resultado é dado cornpu-
r:rrr<lo-sc a clistânr:ia entÍ:e a linha cle partida e a paf,te do corpo que esteja mais
Prrrxinltt clcsta linha; a trena cleverá ser fixacla no solo e o te.stanclo cleverá
llosiciotlilrrse cle maueira que a trenâ ficlue colocacla entre seus pés, fàcilitan-
tltr rlcsta l'orma a'r,isualizaÇão clo testador do loca] de atentzagem clo testanclo.
Rocha & Caldas (1978) apresenram uma classificação para o Teste Salto
Ilorizontal.
'kbela 3.9. Classificação do Teste Salto Florizontal
Classifrcaçáo Resultados
$fi tr6q
honte: Rocba & Caldas, l97S
l.aucetta (1988) apresenta uma classificação mais cletalhada, cliscrimi-
rr:rrrcl<r;r faixa et/afia, o sexo e a classiÍicação dos resultados (Tâbela 3.10).
Tâbela 3.10
Classificação dos Resultaclos do 'lhste Salto I{orizontal
para Homens e Mulheres
Figura. 3.75. Ilustraçao d.o Tbste Sa.lto Horizontal
Arremesso da Bota Medicinal - Two 
Hand Medicine Ball Put
(Johnson & Nelson, 1979)
Objetivo: rnedir a força explosiva (potência) dos membros superiofes e
cintura escapular.
Idacle: dos cloze anos até a iclacle universitária.
Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
Fidedignidacle' um "r" cle 0,81 foi encontfado para universitárias clo
sexo feminirró, erqrar-tto que um "r" cle 0,84 foi encontraclo para universitári-
os do sexo masculino.
objetividade: um coeficienre superior a 0,99 foi encontrado por Ford (1969).
Validade: um "r" de O,77 foi obtido correlacionando-se o fesultado clas
clistâncias clos arremessos com os computados na fórmula de potência. O
ângulo de arremesso não foi levaclo em considefação, embora este seia um
fator limitante que afeta sua validade.
Equipamento e matefial: uma bola rnedicinal de 3 quilos, cadeira, fita
aclesiva, corda e trena.
Direçóes: da posição assentada em ulna cadeira, o testando segura a
bola meclicinal com a.s cluas mãos contra o peito e logo abaixo do queixo, com
os cotovelos o mais próximo clo tronco. A corda é colocacla na altura do peito
do testando para mântê-lo seguro à cadeira e eliminar a açáo cle embalo du-
rante o arfemesso. O esforço deve ser Íealizado pelos braços e cintufa
escapular, evitando-se a pafticipação de qualquef ou6a pafte do corpo.
Resultaclo: é computada a distância, em centímetfos, da melhordas três
tentativas executadas pÉlo testando, e é cladaa ele a oportuniclade cle realizar
uma tentativa pata Íamlliarizaçáo com o teste.
Pontos aclicionais, as três tentativas devem ser realizadas uma apóS ou-
tra; a distância deve ser meclida entfe os pés dianteiros da cadeifa e o primei-
ro ponto de contato cla bola medicinal com o solo; a trena deverá ser fixada
no iolo para facílitar a visualização do local de queda da bola, pelo testador.
Fraco
Regular
Bom
Muito Born
Excelente
<. 2,3O
2,30 - 2,1í9
2,49 - 2,69
2.7(\ - 2,89
> ) 1i
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M
Idade Excelente Muito Rom Bom Regrrlar Fraco
13-74
t5-16
2,10 ou n'rais 2,O9 - 2.0O
2,46 ou rnais 2,,15 - 2,32
2,71 ou mais 2,70 - 2,57
7,99 - "1,90 1,89 - 1.80
2.31 - 2,21 2,20 - 2,O7
2.56 - 2,13 2,42 - 2,29
1,79 ou menos
2,06 ou lnenos
2,2[J ou menos
11-
13-
li-
12 2,02 ou rnais 2,Ol - 7,94
14 2,06 ou mais 2,A7 - 1,96
L6 2,23 ou mais 2,72 - 2,06
7,1)3 - 1,86 1,85 - 1,78 1,77 0u
1,95 - 1,8U 1,87 - 1,83 1,82 0u
2,O5 - 1,99 1,98 - 1,92 1,91 0u
me nos
lnenos
me nos
I i )tt_l a: Lancetta, 1988
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lrigu ra 3.16. Ilusiraçao do lbste Arrentesso da Bola Medicinal
A classificação dos resukados foi proposta por Johnson & Nelson (lg7g)
na 'lhbela 3.11.
Tabeh 3.Lt
classificação clos Resultados clo Teste Arremesso da Bola Meclicinal
Íbito com universitários, aclaptacla cle Johnson & Nelson (1979)
Sexo l!trasculino Se-xô Ferninino
Resultados Nível de Performance Besultados
(l(.(onl;rlo prrlxilrto:r lírrlrlr rlt'r'lrt'glttl:t rlo trllittto s:tllo. () t:iltttlo tlll polt'tr< i:t
tlcvt:fti scr' Íi'ilo atl':lvÚs <llt st'gttitttt: liirrtrtrl:r 1(.ltr':tllrt'it-«r, l9t3ti):
AAI)[] = \Vxt)
T
onde:
W - peso t1o indivíduo
D : distância percorrida em metros
T' = tempo gasto err segundos
AAPU = Absoíute A:naerobic Power Unit
É possível ainda, obter o fesultado de forrna relativa pela seguinte lírrnrtrllt
AAPII/ Relativo : AAPU
\(/
onde:
'§7 - peso corporal
Exemplo
Um indiúduo com 75 kg,, tendo saltado a distância de 28,15 mctr()s c()trl
um tempo cle 8"86 terá os seguintes resultados:
AAPU: 75x28,15 .. AAPU = 238,290O6 kg-m/s absoluto
8,86
A,A,PU = 238,29006 .. AAPU = 3,17
Relativo 75
Cavalheiro (1988) cita que, valores superiores a 4,OO m/s inclicam írrtli-
ces de atletas de alto nível olímpico. É comum encoÍltfar os valores cle J,20
m/s pafa afrel.nessadores, 3,00 m/s pafz- fundistas e 4,00 tnls p"ra saltacl()t-cs.
cooRDENAÇAO GERAT
Conceito: é a qualidade fisica que permite ao homem assurnir a consciên-
cia e aexecução, levando a uma integração pr-ogr-essiva de aquisiçóes e favorecencl()
uma ação ótima dos diversos gfl;pos musculares na rcal:zaçào de uma seqüência
de movirnentos com um máximo de eficiência e economia (Tubino, 1979).
Carualho (1983) salienta que existem várias capacidades coordenativas:
capacidade de Diferenciação sensorial; capacidade de obserwação; capacida-
de de Representação; Capacidade de AntecipaÇáo; Capaciclacle de Ritmo; Ca-
pacidade de coordenação Motofa; Capacidade de Contfole Nlotor; Capacidade
de Reação Motora; Capacidade de Expressão Motora.
Hitz (1981), citado por'Iittel et .àl (1988), classifica cle Íbrma hieúrquica,
cinco componentes das capacidacles coordenativas: Capacidacle para Orientação
Espacial; Capacidade para Diferenciação Cinética; Capacidade para Reagir; Ca-
763 - acima
671 -762
367-à10
275 - 366
o-271
Avançado
lntermediário avançado
Intermcdiál'io
Iniciante avançaclo
Iniciante
128 - aci,I]r.a
367 - 127
274 - 366
123 - 2r3
o-122
lLtlores em cm
Teste de Potência Máxirna em dez saltos sucessivos - Teste de Flegner
Objetivo: mensurar a potência anaeróbica alática cle membros inferio-
rcs. A população alvo deste teste inclui todos os velocistas do atletismo, os
saltadores, os arremessadores, as ginastas, os lutaclores de judô e karatê.
DireqÕes: a metodologia do teste inclui a realaação de dez saltos suces-
sivos, com os pés unidos, sem sobrepasso, r1o menor tempo possível, que não
clcverá ser superior a 10 segundos. o teste deverá r.. ..ilir.do em uma pista
corn pelo menos 30 metros cle extensão, demarcacla de 50 em 50 centímeiros.
A distância do salto está compreendida entre a linha de saícla e o último ponto
l):l(i(l;l(l( l).ll';t () l(ilttto. (,,t11;rcirlltrlt'p;u':t Nl:rrrtt'r o l,tlrrrlrlrr-io M()t()r. St'grlrrlrr
("sÍ(' :lttt()r-, lts (lu:ls 1r'iln« ir':rs:ll)r-('s('rrt:lrrr unl l)f()(('sso r'ortsoliclatlo c gcltt'l-ltli-
z.t<lo tlt'tttolitttt'ttlos rlo totrtr-olt'nt()1()r'. Âs tr['s riltirrr:rs cstlio rclacionttrl:ts
('()rrr () sistt'trllt sCnstirio, l)r()grlunas c()lnl)[L]x()s c t-n«rvirilcl.ttos (le perfontuLrce.
l)t'rtcorclo c()rn Wcincck (199 l), suo Íàtores conclicionantes clas capaci-
<l:rrlcs t:oorulcnul-ivas: u) co<lrclcn;rçaro intcr e intramuscular; b) concliçào funci-
orurl rlos urralisaclorcs; c) capacidadc de aprendizagem motora; cl) repertório
<lt' rrrovirlrcnt()s 
- 
cxperiência rle movimentos; e) capacicláide cle aclaptação e
rt'ortrrnizaçir() motora; $ idacle e sexo; g) Íadiga e outros.
Oorn rcl:rção ,ro clcsenvolvimento da coordenação motora, Bar-banti
( l9tlu), Wcincck (1989) c Zakharov (.1992), salienram que quanclo se procura
tlt'st't'tvttlvcr utna clas capaciclacles motoras, neste caso especílico a coordena-
{;lro nr<lt<lra, todas as outrns são influenciadas, tanto as conclicionais quanto as
t oortlcn:ttivas.
Mcinel (1984) clistingue três fases características para o desenvoh-imcn-
Io cl:t coorck:nação motora. Na primeira Íàse clc aprenclizagem desentolve-se a
t'oortlcnaçã<) motofa Éaross:I, onde se vcriÍlca Llmi] eírtracla cler fbrça cxcessiva c
llrrciahncnte errada; o número de tentativas erradas é muitcl alto; na segunda
lrtsc clcscnvolve-se a coordenação flotora Íina, quanclo o inclivíduo executír os
rrrovirnentos quase sem erros, dcsaparecenclo, parcialmente, os movirncntos
('()llrtcrír"is, supórfluos e desviaclos; na terceira fase, onde se estabiliza a coor,
tlcnrrçhcl motora fina, o indivídu<_t executa os movifllentos, seguramente, mes-
rlr() cm situaçôes clifíceis ou não habituais.
Meinel (198,í) e Tittel ct al (1988) salientam cluc a coorclenação morore
rr:rs rnodalidadcs esportivas, recreativas e funções do clia-a-clia, assurnc uln
t lilcrio importante para o grau cle tlomínio dos movimentos e para () alca.nce
<lc um nível dc qualiclacle no processo dc aprendizagem, tanto desscs moyi-
ilrc|rt(xi como também da fala e cla escrita, bem como para o aperfeiçoamento
«l:r cxccr.rção dos rnoyimentos e, ainda, para obter sucesso nos esportes cle
1 x,t'li trtttu ttce.
Scgunclo Tubino (1979) a coorclenação motora é "pré-recluisito para
rlrr:rl<1uer atleta atingir o alto nível".
'lbstes para medir a coordenaçáo
Rurpee (fohnson & Nelson, 1979)
()bictivo: meclir a coorclenação entre cls movimentos dc tronco e mem-
lrlos inlrliolcs t. supt.r'iorcs.
lclacle: dos clez anos até a iclade universitária.
Scxo: satisfatôrio para ambos os sexos.
I.'idedigniclade: não reportacla.
()bjetividacle: não reportacla.
V;rliclacle: não reportacla.
Material: cfonômetro.
Direções: este teste é dMdiclo em quatro pârtcs: 1) partinclo-se da posi-
(,lr() cm pé, Íleíonar os joelhos e tronco, apoiando as mãos no chão em frente
:urs pés; 2) lançiu'as pernas para trás, assurnindo a posição cle apoio facial, braços
t'stcncliclos; -l) retornar, coln as pernas assuminclo novamente a posição agacha-
rl:r; 4; voltar à posição ern pé. Ao ser clado o comanclo "Começar", repetir a
rrrovimentação acirna descrita, tão rapidamente quanto possível, até ser claclo o
corllrnclo "Pare".
l(r.srrll:rrlo: t' <l;trlo ('nr l( r'nros rlo ntttttct'o tl«' l);tll( \ ('\( ( tll.l(1.15 ( lll
lO s«'qrnrrlos.
i,t.rr;rlirl:rtlr.'s: t: tllrtltr lr 1.lt rrlrli<[irrlc tlt' I l)()nlí) l):tt'iI ils sr'!ir,ritrl(s l;tlt;ts, sr-'
()s l)cs s("ltr()\,tr(tlll l)iltlt tr':i\ iultcs (luc lts ttLlos t(xlLt(jttl

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