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30/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Módulo II - Bases constitucionais do direito do consumidor
No módulo anterior, ao tratarmos do surgimento da tutela protetiva do consumidor, vimos que a Resoluçao da ONU n. 39/248 [1] traçou uma política g
Nações Unidas.
Por certo esta Resoluçao influenciou nossa Norma Constitucional, inserindo a defesa do consumidor dentre os direitos fundamentais, bem como o Códi
José Geraldo Brito Filomeno [2] destaca para a proteçao consumerista trazida pela Res. 39/248 que tem por escopo:
Proteger o consumidor quanto aos prejuízos à saúde e segurança;
Fomentar seus interesses econômicos;
Fornecer-lhes informações adequadas para capacitá-lo a fazer escolhas acertadas e de acordo com suas necessidades e desejos individuais;
Educá-lo e criar possibilidades de real ressarcimento;
Garantir a liberdade para formaçao de grupos de consumidores e outras organizações de relevância; e
Criar oportunidade para que essas organizações possam intervir nos processos decisórios que a ela se referem.
 
No Brasil, o inciso XXXII do artigo 5º da Constituição da República [3] jungido ao art. 170 do mesmo diploma legal, promove a tutela fundamental do con
ordem econòmica (art. 170, V).
Também no art. 150, a Constituiçao da República, ao trazer as limitações do Poder Público no exercício do poder de tributar, em todos os níveis da fede
deste mesmo artigo, que: “ a lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercado
O art. 48 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias dispôs que “O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias a promulgaçao da Con
Veja que a imposiçao constitucional instou a elaboraçao e posterior sançao da Lei n. 8.078/90, dando origem ao Código de Defesa do Consumidor (CD
Dessa forma, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor decorre de uma imposiçao constitucional é mais do que claro que sua interpretaç
à luz das normas (regras e princípios) constitucionais, assim como todo o ordenamento jurídico brasileiro, tendo em vista o princípio da supremacia d
contra ela atentar, sob pena de ser expungido do ordenamento jurídico.
Nesse contexto, é oportuno mencionarmos que já há algum tempo a comunidade jurídica vem assistindo, atentamente, a um fenômeno jurídico: a con
passam a incorporar o “espírito” constitucional.
Ocorre que, em tempos pretéritos, as Constituições dos diversos Estados não tinham a força normativa que possuem hoje. Logo, a atenção de toda a c
A Constituição de 1988 é o ponto referencial de todo o ordenamento consumerista. Assim, tendo em vista a supremacia da Constituição e a constit
elaboradas após a promulgação do texto constitucional refletissem o “espírito” da Carta Magna. Daí a importância de estudarmos alguns dos princípios 
Ademais, outro motivo para estudamos esses princípios é o fato de o constituinte originário ter estabelecido a defesa do consumidor como um dos princ
Feitas essas considerações, passamos ao estudo das bases constitucionais do Direito do Consumidor.
O constituinte originário positivou nos artigos 1º e 3º da Constituição Brasileira de 1988, respectivamente, os fundamentos e os objetivos do Estado br
constitucional os fundamentos e os objetivos da República Federativa do Brasil demonstra que a intenção do constituinte originário foi a de que todo o t
à luz desses fundamentos e objetivos, o que inclui a defesa do consumidor.
De acordo com o artigo 1º da Constituição Federal a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciati
Desses cinco fundamentos, três são os que mais nos interessam pelo fato de guardarem maior proximidade com a defesa do consumidor.
O primeiro deles é a soberania. A ideia de soberania liga-se ao pressuposto da autodeterminaçao e da defesa do Estado no plano interno e externo. 
uma posiçao hierárquica em relaçao aos membros da federaçao (Estados, Municípios e Distrito Federal).
Na esfera internacional, a soberania do estado brasileiro está vinculada a autodeterminaçao e a independência, a significar a nao submissao a nenhum
Por outro lado, dentre os interesses do povo brasileiro, estao os interesses dos consumidores. No âmbito da relaçao de consumo, notadamente, do 
fosse assim, nao se justificaria a defesa do consumidor como princípio da Ordem Econômica (art. 170, V).
É nesse sentido que se interpreta a soberania do consumidor frente as relações de consumo, pois como agente final da cadeia produtiva, o cons
reivindica e direciona suas demandas.
Quando se fala em interações de mercado e as decisões dos agentes de mercado, conclui-se que embora a decisao seja do fornecedor em coloca
decidindo colocá-lo, restará efetivada a demanda.
 Na acepçao jurídica, a soberania do consumidor se efetiva em suas escolhas na razao direta de que ele é o destinatário final da cadeia produtiva e da d
Entretanto, as práticas de mercado e as estratégias de marketing muitas vezes induzem as escolhas dos consumidores violando a autonomia da vo
quando os agentes econômicos realizam atos ilícitos violando os direitos e interesses dos consumidores.
O segundo fundamento é a cidadania vocacionada ao direito de ter direitos. Fazemos esse alerta porque a cidadania era, anteriormente, compreen
estava ligada unicamente aos direitos políticos.
Assim, considerando que a cidadania é um dos fundamentos da República Brasileira e que esse fundamento, que não deixa de ser um princípio, infor
cidadão brasileiro tem o direito de ver materializado o direito à defesa consumerista.
Mas e se mesmo com o comando constitucional o legislador infraconstitucional não tivesse legislado uma norma destinada a regulamentar a relação jurí
Bem, nessa hipótese, caberia ao interessado valer-se de um remédio constitucional: o mandado de injunção, já que a falta de norma regulamentad
tornando inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à cidadania.
Veja, portanto, em que medida o fundamento/princípio da cidadania encontra-se atrelado à defesa do consumidor.
30/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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O terceiro fundamento da República é a dignidade da pessoa humana, e, portanto, reflete-se por todos os ramos do direito.
Sabe-se que a sociedade de consumo de massas dá causa aos eventuais danos de massa. Assim, numa sociedade em constante evoluçao, os riscos
inerentes ao modelo fordista de produçao em série.
Esse modelo de produçao fez surgir a acessibilidade aos produtos e serviços, tendo em vista os custos de produçao reduzidos e a consequente diminu
Essa dinâmica econômica provocou um crescimento econômico exponencial, pois dinamizou o tempo de produçao ao mesmo tempo em que bara
mecanizaçao da produçao impactou no sistema de qualidade dos produtos e serviços trazendo riscos à atividade empresarial.
O surgimento do Código de Defesa do Consumidor propiciou a consagraçao dos direitos mais básicos dos consumidores, entre eles a proteçao da se
dos produtos ou serviços colocados à sua disposiçao. Surge com o CDC a responsabilidade objetiva do fornecedor pautada no risco da atividade por e
A título de ilustraçao, vejamos o teor do acórdao do TJDFT [5]:
EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. FURTO DE VEÍCULO NO INTERIOR DO ESTACIONAMENTO. RELAÇÃO DE
FORNECEDOR DO SERVIÇO. FALHA DO DEVER DE GUARDA, VIGILÂNCIA E SEGURANÇA. DEVER DE INDENIZAR. CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. AFASTADOS. CULP
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Relação de consumo caracterizada nos autos, nos moldes dos arts. 2º e 3º do CDC. Nesse teor, o a
serviços é objetiva,fundada no risco da atividade por eles desenvolvida, não se fazendo necessário perquirir acerca da existência de culpa. Em caso tais, para a re
defeito do serviço e o evento danoso experimentado pelo consumidor, o que restou demonstrado nos autos. 2. O supermercado/réu ao disponibilizar estacionamento privat
seu consumidor. A falha na prestação do serviço impõe o dever de indenizar, nos termos do art. 14, caput, do Código de Defesa do Consumidor. 3. O dever de reparar, na hipótese do
dispõe que a empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorrido em seu estacionamento. 4. "Em verdade, a partir do momento em que o veíc
similar, o estabelecimento assume a sua guarda e passa a ser o seu guardião. Tanto isso é certo que esses estabelecimentos mantêm vigilantes internos não só para orientar o sent
outras práticas danosas. Nos pátios abertos são erigidas "guaritas" onde os vigilantes se postam com rádios de intercomunicação permanente. (...) É cediço que uma das maiores
facilidade e comodidade para estacionar. Buscam assim atrair clientes por esse meio. Evidentemente, a guarda do veículo não é gratuita. O preço está embutido no custo das merc
cobrado à parte do proprietário um valor fixo ou proporcional ao tempo de permanência." (Rui Stoco, Tratado de responsabilidade civil: doutrina e jurisprudência, 8ª ed., Revista dos T
responsabilidade da empresa (caso fortuito/força maior ou fato exclusivo de terceiro), furto ocorrido em local sob a guarda e vigilância da empresa ré configura falha na prestação
conhecido e não provido. Sentença mantida. (Acórdão n. 934572, Relator Des. RÔMULO DE ARAÚJO MENDES, Revisor Des. TEÓFILO CAETANO, 1ª Turma Cível, Data de Julgamen
Por oportuno, registre-se a interessante decisão do Superior Tribunal de Justiça [6]:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. AQUISIÇÃO DE GARRAFA DE REFRIGERANT
EXPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR A RISCO CONCRETO DE LESÃO À SUA SAÚDE E SEGURANÇA. FATO DO PRODUTO. EXISTÊNCIA DE DA
CONSUMIDOR. OFENSA AO DIREITO FUNDAMENTAL À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA. ARTIGOS ANALISADOS: 4º, 8º, 12 e 18, CDC e 2º, Lei 11.346/20
foi extraído o presente recurso especial, concluso ao Gabinete em 10/06/2013. 2. Discute-se a existência de dano moral na hipótese em que o consumid
contudo, ingerí-lo. 3. A aquisição de produto de gênero alimentício contendo em seu interior corpo estranho, expondo o consumidor à risco concreto de lesã
dá direito à compensação por dano moral, dada a ofensa ao direito fundamental à alimentação adequada, corolário do princípio da dignidade da pessoa 
o qual expõe o consumidor à risco concreto de dano à sua saúde E segurança, em clara infringência ao dever legal dirigido ao fornecedor, previsto no a
Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/3/2014). Grifamos.
 Vê-se que, no CDC, abandona-se a tendência contemporânea da responsabilidade civil baseada no critério da culpa, como sempre vigorou no sist
critérios de imputaçao da responsabilidade: o risco e a vantagem econômica da atividade.
A teoria do risco vem de encontro a proteçao basilar do consumidor no respeito a sua dignidade como pessoa humana. A dignidade, considerada com
fundamentais.
Além disso, é preciso lembrar que a dignidade do consumidor legitima a proteçao dos seus direitos fundamentais, tendo em vista o dever jurídico do for
quando coloca produtos e serviços no mercado.
O quarto fundamento da República do Brasil que nos interessa com relação ao estudo da defesa do consumidor pauta-se nos valores sociais do trab
O Brasil adotou como regime de mercado, o capitalismo. Não o capitalismo puro (selvagem), mas um capitalismo que sofre a intervenção do Estado qu
Assim, há uma série de práticas e cláusulas que são consideradas abusivas pelo Código de Defesa do Consumidor. Tudo com vistas a garantir, de u
dos princípios regentes da Ordem Econômica) e, de outro, o valor social dessa mesma livre iniciativa.
Sabe-se que a livre iniciativa constitui o amálgama da atividade econômica, mas que também da dificuldade de compatibilizar os interesses econômi
Nesse sentido, as palavras de Elizabeth Nantes Cavalcante [7]:
 [...]
a livre-iniciativa norteia a atividade econômica, no livre jogo de interesses, que deve ser permeado pelos princípios constitucionais que tutelam as ativida
encadeamento das relações mercantis, o interesse dos consumidores como baluarte que consubstancia a atividade empresarial, na medida em que o consu
 
Por último fundamento, tem-se o pluralismo político. Qual a relaçao deste princípio com a defesa do consumidor?
Ao reservar este campo principiológico como um valor a ser considerado como fundamento da República, a Constituiçao de 1988 assegurou uma esfer
Veja que o segmento econômico franqueado pelo movimento da industrializaçao propiciou um desenvolvimento em todos os aspectos nos anos 80, no
democratizaçao da economia decorrente de novos protagonistas a se insurgirem no âmbito de políticas públicas em prol de uma nova categoria de dire
É nessa projeçao de forças sociais e políticas que se buscou, na esfera normativa, leis amparassem os mais vulneráveis no jogo econômico da socieda
Superada a análise dos fundamentos da República Federativa do Brasil que guardam maior relação com o Direito do Consumidor passemos a tratar do
Dispõe o artigo 3º da Constituição Federal que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade l
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raç
Como visto, um dos objetivos da República Brasileira é a construção de uma sociedade justa e solidária.
A doutrina jurídica costuma classificar a justiça em três grandes espécies: comutativa, distributiva e social, sendo que essas duas últimas guard
indivíduos.
https://pesquisajuris.tjdft.jus.br/IndexadorAcordaos-web/sistj?visaoId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&controladorId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.ControladorBuscaAcordao&visaoAnterior=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&nomeDaPagina=resultado&comando=abrirDadosDoAcordao&enderecoDoServlet=sistj&historicoDePaginas=buscaLivre&quantidadeDeRegistros=20&baseSelecionada=BASE_ACORDAOS&numeroDaUltimaPagina=1&bus
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A espécie de justiça que nos interessa aqui é a comutativa, ou seja, aquela que deve existir entre os particulares ao celebrar um determinado contrato.
Vimos, em momentos anteriores, que, antes do advento do Código de Defesa do Consumidor, aplicava-se, o antigo Código Civil de 1916 às relações e
É de notar que as relações civis de Direito Privado são muito distintas daquelas estabelecidas entre os fornecedores de produtos e serviços e os res
pressuposto de que as partes se encontram no mesmo nível de igualdade, assim, pela autonomia privada, elas gozam da liberdade de contratar como d
No tocante às relações de consumo, tuteladas pelo Direito do Consumidor, ocorre justamente o contrário, pois parte-se do pressuposto, e este é o fu
mais fraca, ou seja, mais vulnerável da relação de consumo.
Assim, o CDC veio com o objetivo de garantir a justiça comutativa, ou seja, buscou, por meio de suas normas (regras e princípios), restabelecer o equil
 O que se apresentava antes do advento da Lei n. 8.078/90 era um desequilíbrio jurídico-econômico pautado na vulnerabilidade do consumidor diante da
No reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de massa, o âmbito de aplicaçao das normas protetivas do consumidor pode ser res
quanto jurídica ou fática.
Um outro objetivo da nossa República que constitui uma das bases do direito consumerista é a garantia do desenvolvimento nacional. Ora, uma s
melhores produtos e serviçosa serem ofertados. Assim, essa reivindicaçao por melhores produtos e serviços é própria da dinâmica mercantil capita
serviços constantemente para que possam fazer frente a concorrência.
Além do mais, quanto maior é o consumo mais se estimula a economia e, por consequência, mais empregos serão gerados para atender à demanda d
É nesse sentido que se garante o desenvolvimento nacional quando há uma economia forte de mercado. Esse desenvolvimento pode ocorre tanto no as
social, na geraçao de novos postos de trabalho, ampliando o espectro da empregabilidade e reduzindo as desigualdades.
Como visto, tanto a defesa do consumidor quanto o desenvolvimento nacional são princípios previstos no texto constitucional, o que impossibilita a exist
Lembre-se de que um dos princípios de interpretação constitucional é o principio da unidade da constituição. Segundo este postulado, é inaceitável a ex
Vejamos, nesse sentido, a lição do saudoso Professor Celso Ribeiro Bastos	[8] (2014, pp. 124 e 125):
O princípio da unidade da Constituição significa que todo o Direito Constitucional deve ser interpretado evitando contradições entre suas normas. Da m
postulado “obriga o interprete a considerar a constituição na sua globalidade e a procurar harmonizar os espaços de tensão existentes entre as normas con
ter sempre em conta a interdependência de todas as normas de natureza constitucional.
Assim, aqueles que sustentam esse argumento querem, na verdade, operam um retrocesso no âmbito do universo jurídico brasileiro de normas protetor
Além do mais, insta consignar, como reforço argumentativo, que na melhor hermenêutica das normas constitucionais (regras e princípios) deve se ga
conflito entre elas, essas devem ser harmonizadas (princípio da harmonização).
Vejamos, novamente, a lição de Celso Ribeiro Bastos [9] (2014, p. 128):
Através do princípio da harmonização se busca conformar as diversas normas ou valores em conflito no Texto Constitucional, de formar que se evite a ne
viesse a prevalecer a desarmonia, no fundo, estaria ocorrendo a não aplicação de uma norma, o que evidentemente é de ser evitado a todo custo. Deve-se s
cada uma das regras em face das demais e dos princípios constitucionais. Mas, mais do que possibilitar a máxima efetividade possível, o postulado da ha
admitir contradições. O que é uno não é divisível, muito menos em partes opostas.
E, arremata o eminente Professor Celso Ribeiro Bastos [10] (2014, p. 128);
Nesse sentido, a harmonização é como que o postulado da máxima efetividade transportado para o preceito fundamental considerado em sua unidade. Só a
poderá dar ao texto a mais ampla aplicação que ele exige.
Vejamos agora a erradicaçao da pobreza e a redução das desigualdades regionais e sociais objetivos da República Federativa do Brasil.
Vimos que o acréscimo da demanda consumista enseja a criação de novos postos de trabalho e a empregabilidade, que viabiliza ao indivíduo sua inse
 A dinâmica trabalho/emprego fomenta o consumo e, por conseguinte, tende promover a redução das desigualdades sociais.
Quando há aumento de demanda exige-se a criação de novos polos industriais que, não raras vezes, acabam por se fixarem em localidades que ofereç
Muitas das localidades que oferecem uma série de incentivos fiscais às indústrias são aquelas que se encontram abaixo da linha de desenvolvime
nessas localidades, a desigualdade regional passa a ser, paulatinamente, atenuada.
A erradicaçao da pobreza além de ser um desafio nacional, é um desafio global. A pobreza vincula-se a falta de recursos econômicos trazendo uma exc
Garantir uma mobilizaçao significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio da cooperaçao para o desenvolvimento é um
Vê-se, portanto, que a defesa do consumidor caminha conjuntamente com os demais princípios constitucionais (desenvolvimento nacional, redução 
postulados constitucionais.
De fato, o consumidor, ao sentir-se protegido, tenderá a consumir mais. Com o fomento do consumo, as inovações tecnológicas tende a evoluir, e nov
polos industriais.
O IV objetivo da República brasileira é combater a discriminação: “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qu
 Está claro propósito de garantir o princípio da isonomia na Constituiçao da República. Trata-se aqui do bem comum, pautado no princípio da igualdade
Assim, vocaciona-se a análise da não discriminação conjugada com o princípio da isonomia.
Esclareça-se, antes de tudo, que a isonomia ou a igualdade podem ser de duas naturezas: formal ou material. A primeira é a aquela garantida no t
consiste em concretizar, no mundo real, essa garantia.
O Código de Defesa do Consumidor busca afastar qualquer favorecimento indevido a esse ou aquele consumidor, uma vez que tal conduta atentaria co
Contudo, há situações em que a discriminação será permitida, simplesmente pelas características do consumidor, é a denominada discriminaçao pos
planos de saúde. Ora, não se pode afirmar que os riscos que uma pessoa de 20 anos oferece encontram-se na mesma proporção que aqueles oferecid
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Assim, devem-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades.
Veja-se, por exemplo, interessantes decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesse sentido:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. CLÁUSULA DE REAJUSTE POR MUDANÇA DE FAIXA ET
OCORRÊNCIA. CONDIÇÕES OBSERVADAS PARA VALIDADE DO REAJUSTE. RECURSO DESPROVIDO. 1. Nos contratos de seguro de saúde, de 
guardam relação de proporcionalidade com o grau de probabilidade de ocorrência do evento risco coberto. Maior o risco, maior o valor d
pessoa, independentemente de estar ou não ela enquadrada legalmente como idosa, maior é a probabilidade de contrair doença. Há uma relação direta
necessitar de serviços de assistência médica. 3. Deve-se admitir a validade de reajustes em razão de mudança de faixa etária, desde que atendidas c
aos limites e demais requisitos estabelecidos na Lei Federal nº 9.656/98; e c) observância do princípio da boa-fé objetiva, que veda índices 
segurado. 4. Tanto os contratos individuais/familiares denominados antigos, isto é, firmados antes de 2 de janeiro de 1999 e não adaptados à Lei 9.65
legislação, deverão prever expressamente as faixas etárias nas quais serão realizados os reajustes. Nos contratos novos, o valor atribuído a cada presta
constar expressamente do instrumento contratual. 5. Em relação aos contratos novos, a Lei 9.656/98, em seu art. 15, determina que caberá à ANS estab
delas. Assim, para os contratos firmados entre 2 de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2003, valem as regras da Resolução do Conselho de Saúde Supl
de sete faixas etárias, de modo que o valor fixado para a última faixa etária não pode ser superior a seis vezes o previsto para a primeira; a variação de va
participe de um plano ou seguro há mais de dez anos. Já para os ajustes firmados a partir de 1º de janeiro de 2004, incidem as regras da Resolução Norma
faixas etárias, a última aos 59 anos; o valor fixado para a última faixa etária não pode ser superior a seis vezes o previsto para a primeira; a variação acumu
entre a primeira e sétima faixas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, desprovido. (REsp 646.677, Quarta Turma, Min, Rel. Raul Araújo, j
 
DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE DE ÓRGÃO DO PODER LEGISLATIV
SAÚDE. REAJUSTE DE MENSALIDADES EM RAZÃO DE MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. VEDAÇÃO. 1. Da conjugação do art. 21 da Lei n.º 7.347/85 (Le
os colegitimados do art. 82, III, desse Código podem se utilizar da ação civil pública na defesa dos interesses e direitos do consumidor. 2. O art. 82, III, do C
Pública para propor ações coletivas, a atuação desses na defesa dos direitos do consumidor. 3. Exigir a menção no Regimento Interno da recorrente(Órgã
formalismo, em detrimento da finalidade perseguida pelo legislador de facilitar a atuação das entidades e órgãos de defesa o consumidor em juízo. 4. Veda-
3º, do Estatuto do Idoso, o que impede especificamente o reajuste das mensalidades dos planos de saúde que se derem por mudança de
permitidos em lei, os quais ficam garantidos às empresas prestadoras de planos de saúde, sempre ressalvada a abusividade. 5. Recurso es
julgado em 2/12/2010. Grifamos.
Passemos à análise de alguns princípios da ordem econômica que guardam notória relação com a defesa do consumidor.
Conforme dispõe o artigo 170 da Constituição Federal a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem po
justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorr
inclusive, mediante tratamento diferenciado, conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; V
pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas, sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administra
Alguns dos fundamentos e princípios da Ordem Econômica correspondem aos fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil.
O fundamento da valorização do trabalho humano e o princípio da busca do pleno emprego relacionam-se com o inciso IV do artigo 1º da Constituição.
Como já mencionado, com o incremento do consumo mais postos de trabalhos serão criados e, por consequência, valorizar-se-á o trabalho humano e 
ainda que, paulatinamente, a redução das desigualdades regionais e sociais.
O fundamento da livre iniciativa também se relaciona com o inciso IV do artigo 1º da Constituição. No entanto, como já afirmado, essa livre iniciativa nã
em que se respeite os direitos fundamentais, sobretudo, a defesa dos consumidores.
O direito de propriedade e a funçao da propriedade vocacionam-se ao desenvolvimento econômico, que tem no consumidor o principal protagonista.
Além disso, esses dois princípios vinculam-se á funçao social da empresa, tendo em vista que é ela que possui o monopólios das informações, insumo
prestaçao de serviços.
No que se refere a livre concorrência saliente-se que essa enseja o desenvolvimento nacional. Na corrida concorrencial, invariavelmente ocorre a abusi
prática abusiva é contrária aos ditames constitucionais da liberdade de iniciativa e da livre-concorrência.
 Além disso, a prática abusiva fere o direito fundamental do consumidor. Na atividade econômica, o poder econômico, por óbvio, é legítimo enquanto
este poder torna-se ilegítimo quando lesa o mercado e os consumidores.
Com a diversidade de fornecedores de um mesmo produto, os consumidores poderão optar por adquirir os bens de consumo desse ou daquele fornec
nesse mercado e, uma das formas de ganhar destaque, é o aperfeiçoamento dos bens e dos produtos ofertados por meio do desenvolvimento de novas
A proteção ao consumidor é essencial, pois, ao ter seus direitos defendidos, o consumidor consumirá mais, contribuindo para o fluxo da economia. Po
meio ambiente equilibrado.
Esta é a razao da inserçao do meio ambiente como princípio da ordem econômica. Da mesma forma, a produçao e o consumo, que nao se encontra de
Por derradeiro, anote-se que ao consumidor devem ser garantidos os direitos à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem.
______________________________________________________________
[1] ONU BRASIL. Disponível em: <www.nacoesunidas.org.
[2] 	FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direitos do Consumidor. 14ª ed., Sao Paulo: Atlas, 2016.
[3] CÂMARA DOS DEPUTADOS. Constituiçao Federal de 1988. Disponível em: <www2.camara.leg.br. Acesso: 24.03.2020.
[4] CAVALCANTE, Elizabeth Nantes. Lex-Doutrina. Lex Magister. O Consumidor e a Livre-Iniciativa: Perspectivas de um Mercado de Consumo Cont
<https://lex.com.br/doutrina_23956198_O_CONSUMIDOR_E_A_LIVRE_INICIATIVA_PERSPECTIVAS_DE_UM_MERCADO_DE_CONSUMO_CONTE
Acesso: 24.03.2020.
[5] TJDFT. Disponível em: <www.tjdft.jus.br>. Acesso: 24.03.2020.
[6] STJ. Disponível em: www.stj.jus.br. Acesso: 24.03.2020.
[7] Op. Cit.
https://lex.com.br/doutrina_23956198_O_CONSUMIDOR_E_A_LIVRE_INICIATIVA_PERSPECTIVAS_DE_UM_MERCADO_DE_CONSUMO_CONTEMPORANEO_NA_REALIDADE_DEMOCRATICA_ATUAL.aspx
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[8] BASTOS, Celso Ribeiro. Hermenêutica e interpretação constitucional. 4ª ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2014.
[9] Op. Cit.
[10] Op. Cit.
[11] PLATAFORMA AGENDA 2030. Disponível em: www.agenda2030.com.br. Acesso: 24.03.2020.
 
 
 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
Exercício 1:
A respeito da previsão constitucional insculpida no inciso XXXII do artigo 5º da Constituição da República de que o Estado
consumidor, pode-se afirmar o seguinte:
 
A)
Trata-se de dispositivo juridicamente irrelevante, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor resultou, unicamente
de massa.
 
B)
Trata-se de dispositivo juridicamente irrelevante, tendo em vista que poder-se-ia disciplinar as relações entre fornecedores e c
Código Comercial de 1850 e do Código Civil de 1916.
 
C)
Trata-se de dispositivo juridicamente relevante, tendo em vista que obrigou o legislador infraconstitucional a legislar em favor 
do Consumidor ser interpretado à luz dos fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil. 
 
D)
Trata-se de dispositivo juridicamente relevante, tendo em vista que obrigou o legislador infraconstitucional a legislar em favor 
do Consumidor não deva ser interpretado à luz dos fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil.
 
E)
Trata-se de dispositivo juridicamente relevante, tendo em vista que obrigou o legislador infraconstitucional a legislar em favor 
do Consumidor ser interpretado, unicamente, à luz dos objetivos da República Federativa do Brasil.
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Exercício 2:
Considera-se como fatores que ensejaram a elaboração de um código destinado a regulamentar as relações entre forne
 
 
A)
Ser a sociedade brasileira uma sociedade de massas e o fato de o Código Civil de 1916 ter sido revogado pelo advento do Cód
 
B)
Ser a sociedade brasileira uma sociedade de massas e o fato de o Código Civil de 2002, ao contrário do Código Civil de 1916, n
fornecedores.
 
C)
Ser a sociedade brasileira uma sociedade de massas e a previsão constitucional no sentido de que seria dever do Estado promo
 
D)
Não ser a sociedade brasileira uma sociedade de massas e a previsão constitucional no sentido de que seria dever do Estado p
 
E)
Não ser a sociedade brasileira uma sociedade de massas e a ausência de previsão constitucional no sentido de que seria deve
consumidor.
 
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Exercício 3:
Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contem apenas assertivas que são corretas.
 
I – O Código de Defesa do Consumidor reflete em seu texto, como consequência do princípio da supremacia da Constitui
II – Os fundamentos e os objetivos da República Federativa do Brasil devem informar todo o sistema de defesa do consu
III – Ao procurar restabelecer o equilíbrio contratual entre consumidores e fornecedores o Código de Defesa do Consum
A)
I e II
 
B)
I e III
 
C)
II e III
 
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D)
Somente II
 
E)
Somente III
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Exercício 4:
O Código de Defesa do Consumidorao disciplinar as relações jurídicas entre fornecedores e consumidores incorporou alg
do fenômeno jurídico:
 
 
A)
Da supremacia da Constituição, observado em todas as épocas da civilização ocidental.
 
B)
Da unidade da Constituição, observado em todas as épocas da civilização ocidental.
 
C)
Da constitucionalização do direito, observado em todas as épocas da civilização ocidental.
 
D)
Da constitucionalização do direito, observado unicamente no Brasil.
E)
Da constitucionalização do direito, não observado em todas as épocas da civilização ocidental
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Exercício 5:
Como se sabe a defesa do consumidor é um dos direitos fundamentais previstos no texto constitucional. Considerando a
norma destinada à regulamentação das relações jurídicas entre fornecedores e consumidores é correto afirmar que:
 
 
A)
Não caberia nenhuma medida jurídica, uma vez que os cidadãos brasileiros não teriam o direito de exigir a materialização da n
 
B)
Caberia aos interessados valer-se do mandado de injunção uma vez que a falta de norma regulamentadora implicaria restrições
como o direito a ter direitos.
 
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C)
Caberia aos interessados valer-se do mandado de injunção uma vez que a falta de norma regulamentadora implicaria restrições
 
D)
Caberia aos interessados valer-se do mandado de injunção uma vez que a falta de norma regulamentadora implicaria restrições
unicamente, como o direito a participar da vida pública do Estado.
 
E)
Caberia aos interessados valer-se do mandado de segurança coletivo, instrumento adequado à garantia dos direitos difusos e c
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Exercício 6:
No que se refere aos objetivos da República Federativa do Brasil e a defesa do consumidor é correto afirmar que:
 
 
A)
O objetivo constitucional de se garantir uma sociedade justa reflete-se no texto o Código de Defesa do Consumidor ao pretend
consumidores e fornecedores, dando, portanto, concretude à justiça distributiva.
 
B)
O objetivo constitucional de se garantir uma sociedade justa reflete-se no texto o Código de Defesa do Consumidor ao pretend
consumidores e fornecedores, dando, portanto, concretude à justiça social.
 
C)
O objetivo constitucional de se garantir uma sociedade justa reflete-se no texto o Código de Defesa do Consumidor ao pretend
consumidores e fornecedores, dando, portanto, concretude à justiça comutativa. 
 
D)
O defesa do consumidor não contribui para a redução das desigualdades sociais e regionais, tendo em vista que o Código de D
que vive nos grandes centros urbanos, próximos aos grandes polos industriais.
 
 
E)
A defesa do consumidor não contribui para o desenvolvimento social, mas contribui para o desenvolvimento tecnológico.
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Exercício 7:
O ESCOPO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR ENVOLVE TODAS MENOS UMA DA CINCO OPÇÕES ABAIXO:
A)
Proteger o consumidor quanto aos prejuízos à saúde e segurança.
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B)
Fomentar os interesses econômicos dos consumidores.
C)
Vetar o acesso às informações para capacitá-lo a fazer escolhas acertadas e de acordo com suas necessidades e desejos individuais.
D)
Educá-lo e criar possibilidades de real ressarcimento.
E)
Garantir a liberdade para formação de grupos de consumidores e outras organizações de relevância.
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Exercício 8:
De acordo com as bases constitucionais de proteção do consumidor, é correto afirmar:
A)
Algumas constituições anteriores já previam a edição de uma lei protetiva para o consumidor.
B)
O consumidor está inserido como parte mais vulnerável na relação jurídica de consumo, por esta razão todas as Constituições brasileiras já traziam a im
C)
A defesa do consumidor insere-se na Constituição de 1988 como fundamento, mas não como princípio da Ordem Econômica.
D)
O art. 48 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias dispôs que “O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias a promulgaçao da Con
E)
Nenhuma das alternativas está correta.
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