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Disciplina Desafios Contemporâneos Título da Unidade Somos todos cidadãos? Temática Os Direitos Humanos Título da atividade proposta A participação feminina na sociedade contemporânea Texto de introdução ao conteúdo abordado na atividade. No Dia da Mulher, estatísticas sobre trabalho mostram desigualdade As estatísticas sobre o mercado de trabalho mostram que as mulheres não usufruem das mesmas condições que os homens em diversos aspectos, como rendimento, formalização e disponibilidade de horas para trabalhar. No dia Internacional da Mulher, os dados relativos ao quarto trimestre de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) comprovam que ainda há muito a conquistar na direção da igualdade de gênero. Das 40,2 milhões de trabalhadoras, 24,3% haviam completado o ensino superior, enquanto entre os homens ocupados a proporção era de 14,6%. Apesar disso, em média, as mulheres que trabalham recebem rendimentos 24,4% menores que os dos homens. A pesquisa mostra que 6,0% dos homens trabalhadores eram empregadores, enquanto a proporção das mulheres ocupadas nessa posição era praticamente a metade: 3,3%. Já o percentual de mulheres na posição de trabalhador familiar auxiliar (3,6%), caracterizada pelo não recebimento de salário, era muito superior ao dos homens (1,5%). A PNAD Contínua mostra, também, que a participação das mulheres supera a dos homens em algumas profissões culturalmente identificadas como “femininas” e associadas a menores salários. A maior disparidade é encontrada na categoria dos empregados domésticos, na qual 92,3% são mulheres. Mas elas também predominam no magistério, nas enfermarias e na assistência social. Nesse sentido, no setor da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, a participação das mulheres (25,2%) era bem maior que a dos homens (10,9%). Atividades tipicamente masculinas, como construção civil e transporte, armazenagem e correio, empregavam, respectivamente, 13% e 7,8% dos homens ocupados. Já os percentuais da população ocupada feminina nessas atividades eram pequenos: 0,5% e 1,2%, respectivamente. Fonte: SARAIVA. A.; BELLO.L.; RENAUX. P. No Dia da Mulher, estatísticas sobre trabalho mostram desigualdade. Agência Notícias IBGE, 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia- de-noticias/noticias/20287-no-dia-da-mulher-estatisticas-sobre-trabalho- mostram-desigualdade>. Acesso em: 08 jul. 2019. Texto com os elementos a serem trabalhados A partir da análise do mercado de trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE concluiu que as mulheres e os homens não usufruem das mesmas condições em diversos aspectos da sociedade como, o rendimento, formalização e disponibilidade de horas para trabalhar. Essas diferenças são resultados de uma sociedade que por muitos anos esteve balizada a partir dos princípios do patriarcado, colocando a mulher em situação de subalternidade. Dentre os números apresentados no texto é importante atentar para a porcentagem de mulheres tendo acesso ao ensino e também a diferença nas horas trabalhadas. Tais números comprovam que o caminho para conquistar igualdade de gênero no Brasil ainda é longo. Vamos praticar! A partir dos dados apresentados no texto base e nos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina acerca dos direitos humanos, concepção de cidadania e dos movimentos sociais, faça uma análise sobre o aumento da escolaridade das mulheres e da participação no mercado de trabalho, mostrando a importância da garantia dos direitos humanos para a mudança da condição social das mulheres na contemporaneidade. Em seu ramo profissional, identifique se há mais homens ou mulheres atuando na área. Por fim, pesquise os motivos que levam a esses dados. Não se esqueça de compartilhar sua atividade no fórum da seção “compartilhe”.
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