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UEPB
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Humanas e Exatas
Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro
Componente Curricular: Sociologia da Educação
Professor: Gladys
Alunos: Danilo, Natalice, Matheus Hudson
Sociologia de Pierre Bourdieu e Desigualdade Social: Poder;
Pierre Bourdieu
 
Estudo da filosofia na Escola Normal de Paris (1951-1954) fez o seu trabalho de pesquisa na Argélia, onde ele construiu as bases de sua reputação no campo da sociologia. Foi professor assistente de diferentes faculdades de filosofia e letras (paris, argélia, lille) dirigido desde 1975 o centro da sociologia europeia e a revista de pesquisa em ciências sociais. 
Introdução
	Pierre Bourdieu, sociólogo, contribuiu para reflexões acerca do papel da escola na sociedade e, em alguns de seus trabalhos, propõe uma maneira diferente para interpretar a função da educação e da instituição escolar. Uma das teses centrais da sociologia da educação de Bourdieu é a de que os alunos não podem competir em condições igualitárias na escola, pois, trazem consigo uma bagagem social e cultural diferenciada. Para o autor, as desigualdades sociais e econômicas não podem ser superadas apenas por meio da educação, logo, garantir o acesso à escola não significa garantir o princípio da igualdade.
 A questão mais importante apresentada no pensamento de Pierre Bourdieu: a análise de como os indivíduos incorporam a estrutura social, legitimando-a e reproduzindo-a.
Seu mundo social era construído sobre três conceitos: campo, habitus e capital.
O primeiro representa um espaço simbólico no qual os confrontos legitimam as representações. É o poder simbólico que classifica os símbolos de acordo com a existência ou ausência de um código de valores.
O conceito de habitus discorre sobre a capacidade dos sentimentos, dos pensamentos e das ações dos indivíduos de incorporar determinada estrutura social.
Já o capital representa o acúmulo de forças que o indivíduo pode alcançar no campo. Pierre Bourdieu é o autor dos subconceitos de capital social, capital cultural, capital econômico e capital simbólico.
Capital cultural
capital cultural é o que se acumula na educação, que podem ser livros, diplomas, conhecimentos apreendidos em geral, Pierre Bourdieu, sociólogo francês, defendia a assertiva de que existe uma forte relação entre desempenho escolar e origem social.
A cultura são os valores e significados que orientam e dão personalidade a um grupo social. Já capital cultural é uma metáfora criada por Bourdieu para explicar como a cultura, em uma sociedade dividida em classes, se transforma em uma espécie de moeda que as classes dominantes utilizam para acentuar as diferenças. A cultura se transforma em um instrumento de dominação.
O processo de acumulação do capital cultural se inicia na infância. Pais diplomados, que tiveram contato com livros e a cultura em geral darão a seus filhos uma melhor formação.
Por exemplo, esses pais colocarão o hábito da leitura em seus pequenos. Ou seja, seus filhos já saem em vantagem desde então, já que eles tiveram contato com a literatura desde cedo.
Segundo Bourdieu, aparentemente a escola é um lugar democrático que passa o conhecimento de forma igual para todos os alunos. Aparentemente. 
O sociólogo francês percebeu que o ensino não é transmitido da mesma forma para todos os alunos como a escola faz parecer. 
Segundo ele, alunos pertencentes às classes sociais mais favorecidas, trazem de casa uma herança que ele chamou de capital cultural. Ou seja, capital de cultura.
A herança familiar e suas implicações escolares
A especificidade da sociologia da educação de bourdie e a peculiaridade de uma discursão sobre a herança cultural familiar.
A sociologia de Bourdieu como um todo está marcada pela busca de superação de um dilema clássico do pensamento sociológico, aquele que se define pela oposição entre subjetivismo e objetivismo. Por um lado, Bourdieu aponta as insuficiências e os riscos das abordagens que se restringem à experiência imediata do ator individual.
. O indivíduo, em Bourdieu, é um ator socialmente configurado em seus mínimos detalhes. Os gostos mais íntimos, as preferências, as aptidões, as posturas corporais, a entonação de voz, as aspirações relativas ao futuro profissional, tudo seria socialmente constituído.
Na Sociologia da Educação de Bourdieu 
 é preciso reconhecer o esforço de Bourdieu para evitar tanto o objetivismo quanto o subjetivismo na análise dos fenômenos educacionais.
O ator da Sociologia da Educação de Bourdieu não é nem o indivíduo isolado, consciente, reflexivo, nem o sujeito determinado, mecanicamente submetido às condições objetivas em que ele age.
A Escola e o Processo de Reprodução das Desigualdades Sociais
 na perspectiva de Bourdieu, quando relacionados ao sistema das relações entre as classes. A escola não seria uma instância neutra que transmitiria uma forma de conhecimento intrinsecamente superior e que avaliaria os alunos a partir de critérios universalistas, mas, ao contrário, seria uma instituição a serviço da reprodução e legitimação da dominação exercida pelas classes dominantes.
Segundo Bourdieu (1998, p. 53),
para que sejam favorecidos os mais favorecidos e desfavorecidos os mais desfavorecidos, é necessário e suficiente que a escola ignore, no âmbito dos conteúdos do ensino que transmite, dos métodos e técnicas de transmissão e dos critérios de avaliação, as desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais.
Tratando formalmente de modo igual, em direitos e deveres, quem é diferente, a escola privilegiaria, dissimuladamente, quem, por sua bagagem familiar, já é privilegiado.
Mais concretamente, Bourdieu observa que a comunicação pedagógica, tal como realizada tradicionalmente na escola, exige implicitamente, para o seu pleno aproveitamento, o domínio prévio de um conjunto de habilidades e referências culturais e linguísticas que apenas os membros das classes mais cultivadas possuiriam.
A escola cumpriria, assim, portanto, simultaneamente, sua função de reprodução e de legitimação das desigualdades sociais. A reprodução seria garantida pelo simples fato de que os alunos que dominam, por sua origem, os códigos necessários à decodificação e assimilação da cultura escolar e que, em função disso, tenderiam a alcançar o sucesso escolar, seriam aqueles pertencentes às classes dominantes.
A reprodução e legitimação das desigualdades sociais propiciada pela escola não resultariam apenas, no entanto, da falta de uma bagagem cultural apropriada para a recepção da mensagem escolar.
Conclusão 
a grande contribuição de Bourdieu para a compreensão sociológica da escola foi a de ter ressaltado que essa instituição não é neutra. Formalmente, a escola trataria a todos de modo igual, todos assistiriam às mesmas aulas, seriam submetidos às mesmas formas de avaliação, obedeceriam às mesmas regras e, portanto, supostamente, teriam as mesmas chances. Bourdieu mostra que, na verdade, as chances são desiguais. Alguns estariam numa condição mais favorável do que outros para atenderem às exigências, muitas vezes implícitas, da escola.
Referências Bibliográficas
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/pierre-bourdieu-307908.shtml
http://www.espacoacademico.com.br/010/10bourdieu02.htm 
FERRARI, Márcio. “Capital Cultural”; Revista Nova Escola. Disponível em <www.revistaescola.abril.com.br/formacao/pierre-bourdieu-428147.shtml?page=2>. Acesso em 03 de novembro de 2015.
MENEZES, Raquel. “A importância do capital cultural de Bourdieu”; Educação Pública. Disponível em <www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0204.html>. Acesso em 03 de novembro de 2015. 
DESCONHECIDO, Autor. “A importância do capital cultural: contribuição de Pierre Bourdieu”; Café com Sociologia. Disponível em <www.cafecomsociologia.com/2010/03/importancia-do-capital-cultural.html>. Acesso em 03 de novembro de 2015.
BORDIEU, Pierre. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1992.
PERCHERON, Annick. “Stratégies éducatives, normes éducativeset
classes sociales”. In: MARIET, F. (Org.), L’enfant, la famille et l’école,
Paris: ESF, 1981.

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