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Thais Mirella Bessi RA: D425EJ9 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO: LIMA, C. H. de, Investigação psicanalítica dos determinantes psíquicos do consumo abusivo de substâncias psicoativas. Rev. Latino am. Psicopat. Fund. vol.17 n°.1 São Paulo, Mar. 2014 MELO, Juliana Rízia Félix; MACIEL, Silvana Carneiro. Representação Social do Usuário de Drogas na Perspectiva de Dependentes Químicos. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 36, n. 1, p. 76-87, Mar. 2016 O uso de drogas sempre esteve presente na história da humanidade, e no decorrer do tempo as sociedades limitaram as formas de uso, fazendo a utilização de regras e proibições. Apesar do provável perigo que as drogas poderiam trazer, sua liberação ou restrição ficou encarregada da cultura de cada civilização. Nem sempre o uso de drogas foi visto de maneira negativa, os romanos e os gregos utilizavam drogas consideradas neutras que poderiam servir de veneno ou remédio, então tal substância era determinada pela manipulação do homem. Durante a idade média o uso de plantas foi censurado pela igreja católica, sendo assim, a única droga permitida o álcool, porém seu excesso era condenado. Ainda no âmbito religioso o uso de drogas é visto como algo mau, vindo do diabo, uma maldição ou pecado. No contexto medicinal uso de drogas possibilitou o tratamento de inúmeras doenças e proporcionou um avanço nos métodos de intervenções para os doentes. A Revolução Industrial proporcionou fatores que contribuíram para alterar o uso dessas substâncias químicas em toda a sociedade. A produção em larga escala e a diminuição dos preços, deram acesso a maioria das pessoas, nesse contexto as populações mudaram a índole do uso de drogas, agora mais poderosas e de fácil acesso. A prática da utilização de substância psicoativas passaram a ser comercializadas com a intenção de lucros comandado pelo capitalismo. Outra questão importante é a política proibicionista, os indivíduos que usavam drogas ilícitas passaram a ser visto como Foras da lei, delinquentes e causadores de problemas. Desta maneira foram exclusos das sociedades sendo responsabilizados pelos problemas familiares e pela violência segundo Bucher e Oliveira (1994). Abric (2001) acredita que as representações sociais são formadas pelo núcleo Central e os elementos periféricos. Tendo em vista o debate das representações sociais dos usuários de drogas seu estudo analisou a estrutura das representações sociais dos usuários de droga. Assim constatou-se que usuários são representados negativamente pela sociedade, prejudicados com todos os pesos negativos que eles são postos, como: preconceito, estimações e discriminação. A dependência das drogas faz com que os usuários sejam representados apenas como alguém ligado as drogas, sem caráter e não confiável. Por outro lado, também faz com que as pessoas tenham pena desses indivíduos e os vejam como coitados. Segundo Lima (2014), a psicanálise sistematiza e o diagnóstico estrutural da adição, usando algumas referências centrais em relação do uso substância tóxicas, na teoria dos autores Freud e Lacan. Entretanto, para Lima (2014), a hipótese de Freud sobre a causalidade da adição, se desenvolve no quadro epistemológico do conceito de pulsão e de sua interferência com o inconsciente. Assim, descreve o texto ‘’ O mal-estar na civilização”, de acordo com LIMA (2014), neste sentido, Freud confere precisão à elaboração clínico-conceitual sobre o recurso à substância desenvolvido até então. O autor localiza a intoxicação como amortecedor de preocupações, a medida paliativa mais eficaz para lidar com as decepções da vida. (p. 05) Sigmund Freud, faz uma comparação entre a associação civilização e a economia pulsional, reforçando o enfrentamento entre o sujeito e a desistência da satisfação exigida pela civilização e as maneiras que o sujeito se ajusta para viver com o mal-estar, mostrando a civilização como imputada carência dos sujeitos. Freud declara ainda, que a civilização gera certo mal-estar nos sujeitos, pois nela encontra-se um contraste entre exigências pulsicionais e as exigências da civilização, sendo que para este sujeito e sacrificado para o bem da sociedade. Para que a civilização progrida, o sujeito precisa abdicar de sua satisfação passional, contudo em troca a moral civilização se encube de evitar o sofrimento e da garantia de segurança. Freud propõe algumas medidas paliativas para que o sujeito atenue sua dor uma e se refere ao contexto do uso de substâncias psicoativas: torna-os sujeitos invisíveis ao mal-estar, seria como refúgio deste processo estabelecido pela sociedade. A Moral cívica pode ter como objetivo evitar o sofrimento e oferecer segurança, mas de uma certa forma que aprisione o sujeito acaba colocar o prazer em segundo plano. Freud afirma que os usuários de drogas teriam estas substâncias como uma válvula de escape um meio para que o sujeito se aproxime da felicidade, possibilitando um sentimento de independência sobre esta civilização. O bem-estar esta ligado ao consumo a aquisição que visão o consumo do objeto de desejo, que e imposto pela sociedade demosntrando ser sua grande felicidade, que se torna em pouco tempo passageira e o sujeito corre atras de trocar este objeto.
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