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Logística e Suprimentos Prof. Wilson Luigi Silva BIBLIOGRAFIA • BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição. São Paulo: Atlas. • BOWERSOX, Closs. Logística Empresarial - O Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas. • CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Pioneira. • DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de Materiais. Edição Compacta. Resumo da Teoria, Questões de Revisão, Exercícios e Estudo de Casos. São Paulo: Atlas. • FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter e FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística Empresarial. A perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas. • MARTINS, Petrônio Garcia, CAMPOS, Paulo Renato. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva. • VIANA, João José. Administração de Materiais. Um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas. Os slides desta apostila é uma coletânea. Trata-se de uma síntese de vários autores renomados na área. O ESTOQUE DE SEGURANÇA é formado com o objetivo de proteger contra as incertezas no suprimento e na demanda. As incertezas podem ocorrer sob dois aspectos, são eles: - incertezas de quantidade, que ocorram quando a demanda ou o recebimento é maior/menor do que esperado em um período. - incertezas de tempo, que ocorrem quando o tempo de recebimento ou demanda difere do esperado, o consumidor ou o fornecedor podem mudar a data de entrega por exemplo. ESTOQUE DE SEGURANÇA Existem duas formas de nos protegermos contra as incertezas, cada uma destas formas corresponde a um dos tipos de incerteza citados acima. - contra incertezas de quantidades compramos uma quantidade superior à demanda e a mantemos sempre em estoque, este estoque é o de ESTOQUE DE SEGURANÇA. - contra incertezas de tempo planejamos de tal forma que os materiais sejam recebidos mais cedo do que o necessário, o estoque assim formado é chamado de LEAD TIME de segurança, vale salientar que neste caso a compra é feita na quantidade necessária. ESTOQUE DE SEGURANÇA Estoque de Segurança e Lead Time de Segurança resultam em estoque extra embora os métodos de cálculo sejam diferentes. A forma de proteção mais comum é a proteção contra incertezas de quantidade ou seja os ESTOQUES DE SEGURANÇA. O estoque de segurança depende dos seguintes pontos: - Variação da demanda durante o Lead time - Frequência de ressuprimento - Nível de serviço desejado - Lead Time ESTOQUE DE SEGURANÇA REGRAS DE DECISÃO INFORMAL - Ultra conservador: maior uso dia x maior tempo de ressuprimento - % da Demanda Média: demanda média x ( 1 + fator de segurança % ) - Estoque de Segurança: LT x Demanda Média Diária MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DO ESTOQUE DE SEGURANÇA EXERCÍCIO 1 Vejamos agora um exemplo onde se admite a falta do produto, mas com um custo associado, e uma demanda variável mês a mês. Demanda mensal : média de 200 unidades, assim distribuída. Custos de manutenção dos estoques (C1) = R$ 0,56 unid/mês; Custo de falta de estoque (C2) = R$ 10,00 unid/mês; Custo de reposição dos estoques (C3) = R$ 42,00 reposição. Vamos comparar inicialmente 2 políticas, que consistem basicamente, em repor os estoques a cada 3 ou 2 meses, para um almoxarifado e daí mensalmente, de acordo com a demanda mensal, para o fabricante ou usuário. Esta análise será desenvolvida através de tabelas contendo os custos totais das políticas. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 100 200 200 300 200 300 0 0 400 300 200 200 REPOR ESTOQUE 3 MESES Tabela 1: Reposição de 600 unid/trimestre. Data Reposição ao depósito Demanda do usuário Estoque ao fim do mês JAN 600 100 500 FEV 200 300 MAR 200 100 ABR 600 300 400 MAI 200 200 JUN 300 -100 JUL 600 0 500 AGO 0 500 SET 400 100 OUT 600 300 400 NOV 200 200 DEZ 200 0 Custo de manutenção dos estoques (C1) = 3200*0,56 = R$ 1792,00 Custo de falta de estoques (C2) = 100* 10,00 = R$ 1000,00 Custo de reposição dos estoques (C3) = 4 * 42,00 = R$ 168,00 Custo anual desta política de estoque (CT) = R$ 2960,00 REPOR ESTOQUE 2 MESES Custo de manutenção dos estoques (C1) = 2000*0,56 = R$ 1120,00 Custo de falta de estoques (C2) =100* 10,00 = R$ 1000,00 Custo de reposição dos estoques (C3) = 6 * 42,00 = R$ 252,00 Custo anual desta política de estoque (CT) = R$ 2372,00 Tabela 2: Reposição de 400 unid/bimestre. Data Reposição ao depósito Demanda do usuário Estoque ao fim do mês JAN 400 100 300 FEV 200 100 MAR 400 200 300 ABR 300 0 MAI 400 200 200 JUN 300 -100 JUL 400 0 300 AGO 0 300 SET 400 400 300 OUT 300 0 NOV 400 200 200 DEZ 200 0 NÃO É PERMITIDO FALTA DE ESTOQUE Custo de manutenção dos estoques (C1) = 3100*0,56 = R$ 1736,00 Custo de falta de estoques (C2) = 0 * 10,00 = R$ 0,00 Custo de reposição dos estoques (C3) = 6 * 42,00 = R$ 252,00 Custo anual desta política de estoque (CT) = R$ 1988,00 Tabela 3: Reposição de 400 unid/bimestre, com um estoque inicial 100 unidades. Data Reposição ao depósito Demanda do usuário Estoque ao fim do mês JAN 400 100 400 FEV 200 200 MAR 400 200 400 ABR 300 100 MAI 400 200 300 JUN 300 0 JUL 400 0 400 AGO 0 400 SET 400 400 400 OUT 300 100 NOV 400 200 300 DEZ 200 100 LOGÍSTICA: CONCEITOS E MISSÃO “Um produto ou serviço só tem valor se estiver ao alcance do cliente na hora certa, no local certo na quantidade certa e no preço justo e o cliente deve perceber. Senão, não tem valor!”. file:///C:/Filmes/Garagem.WMV CUSTO CONFIABILIDADE FLEXIBLIDADEQUALIDADE VELOCIDADE Baixo Custo do Serviço e Altas Margens de Lucros Prazo Curto entre Recebimento e Entrega do Pedido Alto Percentual de Entregas a Tempo e Certas Alto Índice de Acertos ALTA PRODUTIVIDADE TOTAL OPERAÇÕES CONFIÁVEIS HABILIDADE DE MUDAR PROCESSO LIVRE DE ERROS RÁPIDO ATRAVESSAMENTO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E ESTRATÉGIA LOGÍSTICA Abrangência de serviços Diversidade de serviços Entregas customizadas Fonte: Adaptado de Correa/FDC - Administração Estratégica de Serviços Área de Influência Este conceito surge com a geografia quantitativa. Desde os anos trinta que existe uma teoria relativa à organização das redes urbanas, proposta por W. Christaller, e que se converteu numa das teorias principais, nas décadas de cinquenta e sessenta, da nova geografia. Na sua "Teoria dos Lugares Centrais", Christaller define área de influência de uma cidade como uma área circular que rodeia a cidade. Partindo do princípio de que num espaço homogéneo a população se distribui de forma também homogénea, com igual poder de compra e onde as facilidades de movimento são iguais em todo o espaço, o preço dos serviços e bens vendidos na cidade são diretamente proporcionais à distância que o indivíduo terá de percorrer para o adquirir. O limite a partir do qual se torna mais económico adquiri-lo no lugar central mais próximo, define a sua área de influência relativamente a essa função. Fonte: área de influência. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-09-11]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$area-de-influencia>. Fornecedor ClienteEmpresa Cadeia X Cadeia Y Cadeia Z Cadeia W REDE DE ABASTECIMENTO GERINDO UMA CADEIA DE ABASTECIMENTO ADMINISTRAÇÃO EM TRÊS NÍVEIS • ESTRATÉGICO: O nível estratégico compreende os altos executivos da organização, responsáveis pela definição dos objetivos e planos da empresa, e tomada de decisões quanto às questões de longo prazo da empresa, como: sua sobrevivência, crescimento e eficácia geral (BATEMAN, 1998, p. 30). Como deve ser o sistema de distribuição? Localização dos armazéns, seleção dos modais e projeto do sistema de pedidos. • TÁTICO: O planejamento, no nível tático, é utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias da alta diretoria em objetivos e atividades mais específicos. (BATEMAN, 1998). Como o sistema de distribuiçãopode ser utilizado da melhor maneira possível? É utilizar o recurso (curto prazo). • OPERACIONAL: Já no planejamento operacional, o processo é de uma menor amplitude, onde o foco é trabalhar junto aos funcionários não administrativos, implementando os planos específicos definidos no planejamento tático. (BATEMAN, 1998). Como distribuir físicamente? Tarefas diárias do gerente e seus subordinados. Fonte: Francisco Carlos Távora Heitmann – ESTUDO DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NO VAREJO BRASILEIRO “O PRODUTO LOGÍSTICO”: Objetivos do serviço ao cliente: - O Produto; - Serviços Logísticos; - Sistemas de Informações; Estratégias de estoque -Previsão -Fundamentos de Estocagem -Decisões de Estoque -Decisões na programação de compras e de suprimentos -Decisões de estocagem Estratégia de transportes -Fundamentos de transporte -Decisões de transporte Estratégia de localização e rede -Decisões de localização -O processo de planejamento de rede Fonte: Adaptado de BALLOU, R. H. – Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, pág. 58/cap. 3 (2001) O PRODUTO – SUAS CLASSIFICAÇÕES: Sugere estratégias logísticas de como os produtos serão fornecidos PRODUTOS DE CONSUMO Produtos de conveniência: ampla distribuição e compra por impulso. (distribuição através de inúmeros pontos de vendas, com custos de distribuição altos e elevado nível de serviços) – Cadeia Alimentar Produtos de comparação: média distribuição, compra de imediato e com pouca comparação (médio custo de distribuição, com moderado número de pontos de vendas, uma vez que o consumidor tem a disposição para comprar) – Cadeia de Utilidades Domésticas. Produtos de especialidade: compradores despendem tempo e estão dispostos a esperar (distribuição centralizada e custos baixos de distribuição) – Cadeia de Veículos. O desenho do sistema logístico deverá refletir os diferentes padrões de uso do produto! O PRODUTO – SUAS CARACTERÍSTICAS: AS MAIS IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS SÃO: Quociente peso-volume (alta densidade, baixa densidade) Características de Risco (Perecibilidade, inflamabilidade, valor, roubo, perdas) Substituibilidade (cliente não encontra ‘nenhuma’ diferença entre o produto) Quociente valor-peso (baixo valor monetário e alto valor monetário) Bobinas de aço, cimento, enlatados. x Batatas fritas, papel higiênico, bolas. Carvão, minério, areia. x Joias, celulares, computadores Leite longa vida, óleo combustível, Gasolina, gás P13, tijolo. Pilhas, relógios, ouro. Frutas, laticínios, sangue. Remédios, linha ‘marrom’. Dinamite, armas de fogo. ALGUNS EXEMPLOS: Intangibilidade (não é estocável, perecível, tempo real, canal direto) Serviços de forma geral: bancário, Mecânica, aulas, consultoria. PRINCÍPIO DA CADEIA DE VALOR ESFORÇO VERSUS REALIZAÇÃO Todos os esforços de produção e qualidade têm valor igual a zero até o momento em que o bem é consumido e transformado em caixa. Logo, até o consumo, o que se agrega ao produto é custo, com possibilidade de transformação instantânea em valor. COMO E POR QUE SURGIRAM OS CANAIS DE MARKETING? ✓ Troca dos excedentes de produção/capital; ✓ A necessidade de estar em diversos mercados; ✓ A segmentação/especialização dos mercados; ✓ A evolução/maturidade dos mercados/mudanças ✓ A ampliação do mix de produtos e serviços; ✓ Uma questão de custos – operação de distribuição, ✓ A explosão da quantidade, dos tipos e das estruturas dos PDV’s; ✓ A descentralização dos mercados; … mas basicamente: ANALISANDO A ESTRUTURA DA REDE LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO Fornecedores Fábricas/ Escr. Regionais CD’s/ Agências Áreas de Demanda ? ? ? CENÁRIO OTIMIZADO $ ✓ Menor estrutura de fábricas, escritórios, etc. ✓ Fábricas e escritórios compartilhados até por marcas concorrentes ✓ Transportes de lotes maiores com maior produtividade ✓ Parques tecnológicos centralizados ✓ Foco na rede de distribuição próximo à demanda A NOVA ABORDAGEM DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL FOI PRESSIONADA POR IMPERATIVOS DE: EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA clienteMUDANÇAS CUSTOS CUSTOMIZAÇÕES DE MERCADOS CONCORRÊNCIATECNOLOGIA DESEJOS EXIGÊNCIAS C E N Á R I O S - Experiência militar; - A disputa pelo consumidor no PDV; - Questões Tributárias ( ESPECIALMENTE NO BRASIL); - etc. IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO CANAL: A estratégia de canal é de longo prazo! A estratégia de canal geralmente exige uma estrutura de operação complexa! A estratégia de canal é baseada diretamente em pessoas e relacionamento! Não é facilmente copiado e requer tempo para implantar, mudar, ou alterar! OPÇÕES DE CANAIS: A compra organizacional é o processo de decisão segundo o qual as organizações estabelecem a necessidade de comprar produtos e serviços para, depois, identificar e escolher entre marcas e fornecedores alternativos. O mercado organizacional é formado por todas as organizações que adquirem bens e serviços, que são utilizados na produção de outros produtos ou serviços, posteriormente vendidos, alugados ou fornecidos a terceiros. OPÇÕES DE CANAIS: O comércio varejista é o mais "comum" no cotidiano das pessoas, pois vende seus produtos para os consumidores finais. O varejo comercializa por unidades, definindo os preços com base na média oferecida pelo mercado local. O comércio atacadista, no entanto, destina a venda de seus produtos às pessoas jurídicas, ou seja, que tenham CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), como as instituições, empresas, restaurantes, e os demais lojistas que trabalham no varejo. O atacado oferece produtos em grandes quantidades e a preços menores, pois comercializam as mercadorias diretamente das fábricas. Para se ter uma ideia, os preços do atacado podem ser até 50% menores do que no varejo, isso devido a venda em grandes quantidades. Agentes e corretores: não assumem a posse dos produtos mas recebem uma comissão para auxiliar na compra e venda. Filiais e escritórios de fabricantes e varejistas: são operações de atacado conduzidas por não-atacadistas para evitar os distribuidores. Os distribuidores podem desempenhar funções semelhantes, mas não trabalham diretamente com os fabricantes. Eles compram mercadorias para revender com lucro e, portanto, não recebem comissões. OPÇÕES DE CANAIS: CANAIS PARA BENS DE CONSUMO PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR VAREJISTAATACADISTAAGENTEPRODUTOR VAREJISTAATACADISTA VAREJISTA C O N S U M I D O R CANAL DIRETO CANAIS INDIRETOS OPÇÕES DE CANAIS: CANAIS PARA BENS ORGANIZACIONAIS PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR DISTRIBUIDORESATACADISTAAGENTEPRODUTOR AGENTES DISTRIBUIDORES C O M P R A D O R E S CANAL DIRETO CANAIS INDIRETOS O R G A N I Z A C I O N A I S OPÇÕES DE CANAIS: CANAIS PARA SERVIÇOS PRODUTOR DE SERVIÇO PRODUTOR DE SERVIÇO CANAL DIRETO CANAIS INDIRETOS AGENTES,CORRETO- RES,BROKERS, FRANQUIAS. CONSUMI- DORES USUÁRIOS DOS SERVIÇOS PDV’s próprios, Agências bancárias, Internet, Banco 24h. OPÇÕES DE CANAIS: CANAIS PARA SERVIÇOS BANCÁRIOS $ @ AGENTE SOLUÇÕES WEB AGÊNCIAS SUPERMERCADOS AGÊNCIAS CORPORATE AUTÔNOMOS ? Franquias; Banco Móvel; Banco Multi marca; OPÇÕES DE CANAIS: CANAIS PARA BENS INDUSTRIAIS FABRICANTE CANAL DIRETO CANAIS INDIRETOS CLIENTE INDUSTRIAL FABRICANTE VENDA DIRETA REPRESENTANTE DE VENDAS DO FABRICANTE DECISÕES SOBRE O PROJETO DE CANAL: UTILIZAR INTERMEDIÁRIO? (Variedade, tempo de espera, especialização,custo) não sim Vender direto Que tipo de internediário usar? NÃO VAREJISTA VAREJISTA Intermediário especialista? Criar Estrutura de Canal FATORES A AVALIAR AO SELECIONAR UM CANAL DE DISTRIBUIÇÃO: Características do Cliente Características do Produto Características dos Intermediários Número Dispersão geográfica Preferências de canal Comportamento de compra Uso de tecnologia Custo unitário Perecibilidade Volume Padronização Necessidade de instalação e manutenção Disponibilidade Disposição de comercializar o produto Mercado servido poreles Funções de distribuição realizadas Potencial de conflitos e de cooperação Outras ofertas de produtos Condição financeira Pontos fortes e fracos continua Características dos Concorrentes Características Ambientais Características Organizacionais Número e tamanho Estratégias de distribuição Condições financeiras Tamanho de linhas e compostos de produtos Objetivos, estratégias e orçamentos Pontos fortes e fracos Condições econômicas Questões políticas Leis, regulamentações e ética Mudanças culturais e sociais Mudanças tecnológicas Tamanho e participação de mercado Condição financeira Tamanho de linhas e compostos de produtos Capacidade de realizar funções de distribuição Objetivos, estratégias e orçamento Experiência de canal Pontos fortes e fracos continuação FATORES A AVALIAR AO SELECIONAR UM CANAL DE DISTRIBUIÇÃO: CONFLITOS DE CANAIS: ✓ Incompatibilidade de objetivos; ✓ Diferenças de percepção; ✓ Dependência; ✓ Conceitos de negociação. ... Basicamente, relacionados ao posicionamento no elo da cadeia valor e a perspectiva de domínio, de poder, de ganho (lucratividade) nos negócios envolvidos. Causados por: CONFLITO DE CANAIS: ✓Vertical: • entre níveis diferentes de canal. (venda pela internet ) ✓Horizontal: • no mesmo nível (entre revendedores na busca de clientes) CONFLITO DE CANAIS – SOLUÇÕES: ✓Metas superordenadas; (Planos Estratégicos Comuns) ✓Troca de pessoas; (Novos valores) ✓Cooptação; (cumplicidade entre os membros) ✓Participação conjunta em ações setoriais. POSTERGAÇÃO (POSTPONEMENT) Fonte - Peter Wanke - UFRJ - COOPPEAD Agregando a demanda através da linha de produtos, implicando numa maior proporção de produtos semiacabados em estoque. Manter uma maior parcela de produtos semiacabados, implica em retardar a diferenciação final dos produtos através de operações simples de adição de valor como montagem, embalagem, pintura, colocação de acessórios etc. Esta decisão dá origem às políticas de postergação (postponement) na manufatura. MONTAGEM PINTURA EMBALAGEM PRODUÇÃO ANTECIPADA PRODUÇÃO POSTERGADA SKU A SKU A SKU A MONTAGEM PINTURA EMBALAGEM SEMI - ACABADO EXEMPLO POSTPONEMENT FABRICANTES DE TINTA Fabricante Estoque 70 cores 70 cores Fabricante Estoque 11 cores + base 11 cores + base Milhares de cores Processo de mistura POSTPONED 70 cores PV PV PV PV PV MODELOS DE PRODUÇÃO • Make-to-stock (MTS) • Assemble-to-order (ATO) • Make-to-order (MTO) • Engineer-to-order (ETO) MTS – MAKE-TO-STOCK • Fabrica e estocar os produtos tem um design padrão e volume grande, geralmente produto de conveniência. Os clientes compram diretamente da ‘ prateleira ’ , um exemplo refrigerante, leite, chocolate. • Sem encomenda e possui estoque; • Sem interação com o consumidor; • Vantagem de entrega rápida; Fonte: POSTERGAÇÃO COMO UMA ESTRATÉGIA DE AMPLIAÇÃO DA VARIEDADE OFERECIDA AO MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO- XXXI -ENEGEP 2011 MTS – MAKE-TO-STOCK ATO – ASSEMBLE-TO-ORDER • Os produtos possuem uma gama de opções padrões, mas a combinação destas opções são determinadas por pedidos específicos dos clientes, em geral, a configuração final é definida apenas na montagem final do produto. • Agrupamento na montagem. • Interação cliente e o planejamento dos produtos é limitada. Fonte: POSTERGAÇÃO COMO UMA ESTRATÉGIA DE AMPLIAÇÃO DA VARIEDADE OFERECIDA AO MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO- XXXI -ENEGEP 2011 ATO – ASSEMBLE-TO-ORDER MTO – MAKE-TO-ORDER • Os produtos tendem a usar componentes padronizados, mas a configuração final desses componentes é definida pelas especificações do cliente. • Produção após pedido. • Interação entre cliente e produto é extensiva. • Produto pode sofrer modificações durante fabricação. Fonte: POSTERGAÇÃO COMO UMA ESTRATÉGIA DE AMPLIAÇÃO DA VARIEDADE OFERECIDA AO MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO- XXXI -ENEGEP 2011 MTO – MAKE-TO-ORDER ETO – ENGINEER-TO-ORDER • Os produtos são especialmente desenvolvidos através de especificações de engenharia, embora os mesmos possam utilizar componentes padrão, pelo menos parte dos componentes ou arranjo destes, foram concebidos seguindo especificações do cliente ou com participação dele no processo. Um tipo de arranjo de manufatura é a fabricação sob encomenda, a one-of-a-kind product (OKP). Cada unidade é projetada e construída segundo requisitos e especificações únicas. • Extensão do MTO. • Planejamento praticamente exclusivo. • Interação com cliente muito elevada. Fonte: POSTERGAÇÃO COMO UMA ESTRATÉGIA DE AMPLIAÇÃO DA VARIEDADE OFERECIDA AO MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO- XXXI -ENEGEP 2011 Avaliação multicriterial de desempenho e separação em aglomerados de fornecedores críticos de uma manufatura OKP Prod. vol.16 no.3 São Paulo Sept./Dec. 2006 ETO – ENGINEER-TO-ORDER Fase do Produto Make-to-stock Assemble-to-order Make-to-order Engineer-to-order Ciclo Produtivo OPP OPP OPP OPP Projeto Compras e fabricação Montagem final Entrega PONTO DE PENETRAÇÃO DO PEDIDO (OPP) Matéria Prima Componentes Semi Acabados Produto Acabado Produto Sob Previsão Produto Sob Pedido Fonte: PIRES (1995) – adaptado pelo auto TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ◼ Gestão de Dados e Informações – ETL – Data Warehouse – Data Mart – Data Mining – Business Intelligence – ERP – ECR ◼ Criação de Valor e Vantagem Competitiva – E-procurement – Supply Chain – CRM ◼ Todas essas ferramentas baseiam-se na utilização intensiva de informações e no monitoramento do ambiente empresarial ➔ SIM – Sistema de Informação de Marketing Sistema Bancário Controle de Estoques Jogos Compiladores Editores Interpretador de comandos (shell) Sistema Operacional Linguagem de Máquina Microprogramação Dispositivos Físicos Programas de Aplicação Programas de Sistema (software básico) Hardware TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GESTÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES ETL (Extraction Transformation and Loading): é uma ferramenta que têm como objetivo tornar os dados de seus clientes disponíveis na forma desejável, dentro de curto espaço de tempo e com pouco esforço. Data Warehouse é um banco de dados que armazena consolidações de dados empresariais atuais e históricos que possam vir a ser interesse para os gerentes da empresa. Há também a disponibilização de ferramentas que permitem facilidades para análise dos dados consolidados, além da geração de relatórios otimizados. Data Mart: é um subconjunto de dados geralmente derivado do data Warehouse e é projetado para atender às necessidades de conhecimento de uma comunidade particular de profissionais da empresa. Data Mining é utiliza análise estatística e técnicas de modelagem para descobrir padrões de relacionamentos escondidos nas grandes bases de dados, difíceis de serem analisados. BI -Business é inteligência de negócios uma empresa, representa a capacidade desta em otimizar o uso de seus recursos de informação disponíveis, tanto internos quanto externos, a fim de auxiliar nas tomadas de decisão a na condução de ações a nível estratégico. ERP – Enterprise Resource Planing, é uma evolução dos sistemas empresariais MRP (1970), MRP II (1980), e em 1990 surge um conjunto de soluções que visa planejamento e acompanhamento financeiro, logístico e produtivo de uma organização de forma a integrada e interativa. Planejamento Integrado dos Recursos de uma Cadeia de Suprimentos e não é adequado às necessidades de informação de nível estratégico. ECR – Efficient Consumer Response é uma estratégia em que todas da cadeia do varejista, distribuidor e fornecedor trabalham muito próximos para eliminar custos excedentes através do NA – Nível de Atendimento. Ex. EDI ( Electronic Data Interchange) – ABC ( Activity Based Costing). TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GESTÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES FONTES DE DADOS E MEIOS DE CARGA DA SOLUÇÃO DATA WAREHOUSE FONTE: SORDI, José Osvaldo. Tecnologia da informação Aplicada aos Negócios. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOCRIAÇÃO DE VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA Supply Chain envolve todas as atividades associadas ao fluxo e à transformação de bens e serviços, desde a aquisição do insumo até o consumo final, em direta associação com o fluxo de informações. Ou seja, fluxos de bens, serviços e informações a montante e a jusante da cadeia de suprimentos. CRM – Customer Relationship Manager é uma estratégia voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes. Captura os dados dos cliente e integra ao ERPs. E-commerce - E-procurement - E-business Fonte: Wikipédia (2008, p. 1) E-commerce - E-procurement - E-business Fonte: Wikipédia (2008, p. 1) E-commerce - E-procurement - E-business E-procurement o termo é uso de métodos eletrônicos em cada estágio do processo da compra, identificada, desde a solicitação até o pagamento, e contrair informações de potencial a gerência executiva. CROSS DOCKING RECEBIMENTO ESPERA ESTOCAGEM FLUXO DE CROSS DOCKING FUNÇÕES DE APOIO EXPEDIÇÃO SELEÇÃO E ACUMULAÇÃO SEPARAÇÃO DE PEDIDOS EDI - ELECTRONIC DATA INTERCHANGE O EDI (Em português Intercâmbio Eletrônico de Dados). caracteriza-se por ser o facilitador na comunicação entre as empresas, focando a Automação. Normalmente os documentos que são trocados com a cadeia de fornecimento são: I. Programação de Entrega de Materiais (Release) II. Aviso Antecipado de Embarque (Em inglês – ASN) Manufatura Transportadora Atacado e Varejo Bancos e Financeiras • Características • Localizações : Unidades Fabris, CD, Armazéns – Hardware : PC, Mainframe, Mini – Software : DOS, Windows, UNIX – Comunicação : X400, X435, X500, TCP/IP – Padrão de comunicação é TXT ou XML – e-mail Hardware Software Comunicação PROCESSO EDI TENDÊNCIA DE INTEGRAÇÃO TOTAL DA LOGÍSTICA (FORNECEDOR/VAREJO) Ressuprimento Just in Time O p e ra ç ã o lo g ís tic a ✓ Eliminação gradativa de intermediários ✓ Eliminação de custos no varejo ✓ Reposição de estoques just in time ✓ Re-localização de centrais de distribuição ✓ Maior controle de giro de estoque Consumidores Varejo CD Fornecedor JIT – JUST IN TIME KANBAN MILK RUN FORNECEDOR FABRICANTETRANSPORTE MONTAGEM DIRETO MILK-RUN Constituída oficialmente em 8 de novembro de 1983, a ABAC - Associação Brasileira de Automação Comercial - atualmente GS1 BRASIL, foi concebida em fevereiro daquele ano, quando a SEI - Secretaria Especial de Informática - convocou empresas do comércio para elaborar um documento refletindo as necessidades do setor com relação a automação comercial. Em dezembro de 1984, o Ministério da Indústria e Comércio decide dar pleno apoio a ABAC para orientar e administrar a implantação do Código Nacional de Produtos no país, seguindo o padrão EAN International. Em 1994, com o objetivo de fortalecer a imagem da Entidade em todos os seus campos de atuação, a Associação Brasileira de Automação Comercial mudou sua sigla de ABAC para EAN BRASIL. Desde então a Organização não parou de evoluir e em 2004 unificou os dois padrões de identificação para a Cadeia de Suprimentos utilizados no mundo por meio da união dos padrões EAN com o UCC, tornando a Associação totalmente global e consequentemente alterando seu nome para GS1 Brasil. Desta forma, a GS1 Brasil (nova marca da EAN BRASIL) tem atuado no sentido de estabelecer normas técnicas necessárias, promover a cooperação entre parceiros comerciais, assegurar apoio aos empresários , divulgar novas tecnologias e, principalmente, incentivar a modernização. Fonte: http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA56BB2012BA5CEDF0C09E2 http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F 002-019: EUA & Canadá 489: Hong Kong 628: Arábia Saudita 840-849: Espanha, Andorra 020-029: Distribuição restringida 490-499: Japão (JAN-13) 629: Emirados Árabes Unidos 850: Cuba 030-039: EUA (para medicamentos) 500-509: Reino Unido 640-649: Finlândia 858: Eslováquia 040-049: Distribuição restringida 520: Grécia 690-699: China 859: República Tcheca 045: Japão (também 049) 528: Líbano 700-709: Noruega 860: Sérvia e Montenegro 046: Federação da Rússia 529: Chipre 729: Israel 865: Mongólia 050 – 059: Coupons 531: República da Macedónia 730-739: Suécia 867: Coréia do Norte 060–13: EUA 535: República de Malta 740: Guatemala 869: Turquia 200–299: Distribuição restringida 539: Irlanda 741: El Salvador 870-879: Holanda 300–379: Françca e Monaco 540–549: Bélgica & Luxemburgo 742: Honduras 880: Coréia do Sul 380: Bulgária 560: Portugal 743: Nicarágua 884: Cambodja 383: Eslovênia 569: Islândia 744: Costa Rica 885: Tailândia 385: Croácia 570-579: Dinamarca, Ilhas Feroé, Groelândia 745: Panamá 888: Singapura 387: Bósnia e Herzegovina 590: Polônia 746: República Dominicana 890: Índia 400 – 440: Alemanha 594: Roménia 750: México 893: Vietnã 450-459: Japão 599: Hungria 754-755: Candá 899: Indonésia 460-469: Rússia 600-601: África do Sul 759: Venezuela 900-919: Áustria 470: Quirguistão 603: Gana 760-769: Suíça 930-939: Austrália 471: Taiwan 608: Bahrein 770: Colômbia 940-949: Nova Zelândia 474: Estônia 609: Maurícia 773: Uruguai 955: Malásia 475: Letônia 611: Marrocos 775: Peru 958: Macau 477: Lithuania 613: Argélia 777: Bolívia 977: International Standard Serial Number for Periodicals (ISSN) 479: Sri Lanka 619: Tunísia 779: Argentina 978: International Standard Book Numbering (ISBN) 480: Filipinas 621: Síria 780: Chile 979: International Standard Music Number (ISMN) 482: Ucrânia 622: Egito 784: Paraguai 980: Refund receipts - 15/5000 - Reembolso de recibos 484: República da Moldávia 624: Líbia 785: Peru 981-982: Common Currency Coupons - e meios de pagamento 485: República da Arménia 625: Jordânia 786: Equador 990-999: Coupons 486: Geórgia 626: Irã 789-790: Brasil 487: Cazaquistão 627: Kuwait 800 – 839: Itália Confira a tabela com o número identificador de cada país no código de barras: Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F FERRAMENTAS DO PROCESSO Gerenciamento de Armazéns – Sistema WMS Endereçamento na Armazenagem Armazém Galpão Rua Coluna Nível Fonte: Administração UEMG – Campus Frutal Prof.º Adriano Reis EXEMPLO DE ENDEREÇAMENTO Gerenciamento de Armazéns – Sistema WMS Fonte: Administração UEMG – Campus Frutal Prof.º Adriano Reis Fonte: http://www.gs1br.org http://www.gs1br.org/main.jsp?lumChannelId=402881762BA79A24012BAADAE8C8370F ATIVIDADES DA LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM WCS ou WMS WCS (Warehouse Control Systems) Sistemas de Controle de Armazéns ou WMS (Warehouse Management System) Sistema de Gerenciamentos de Armazéns. WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM ATIVIDADES DA LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM QR CODE QR CODE em garrafa de vinho pode indicar sua origem Capacidade de armazenamento •Numérica - Max. 7.089 caracteres •Alfanumérica - Max. 4.296 caracteres •Binário (8 bits) - Max. 2.953 bytes ATIVIDADES DA LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Taggingprozess.jpg ATIVIDADES DA LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM Códigos QR serão exibidos, em breve, nas latinhas e garrafas da Pepsi Max vendidas no Reino Unido. Ao fotografar o código, o consumidor será levado à um WAP site com jogos, vídeos e uma série de micro sites “excêntricos” para download e outras ferramentas interativas. São, ao todo, 400 milhões de latas e garrafas que passaram por esse novo desenho conceitual, a fim de aplicar “respostas rápidas” aos consumidores do produto. Os frequentes visitantesdo WAP site serão recompensados com conteúdo exclusivo, inclusive alguns prêmios. Apesar de incipiente, a tecnologia se tornou uma saída comum no Japão (país onde a tecnologia foi criada), onde mais de 80% dos usuários de telefones móveis já utilizaram uma vez na vida o código para interagir com algum conteúdo. FONTE: http://adivertido.com/pepsi-max-vai-colocar-qr-codes-em-suas-latas/ ATIVIDADES DA LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM RFID Figura 10: RFID em garrafa de vinho pode indicar sua origem Muito Obrigado Prof.. Wilson Luigi Silva wilsonluigi@gmail.com
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