Prévia do material em texto
HIDROLOGIA APLICADA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ - SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária Departamento de Engenharia Civil Profa. Júlia Wahrlich E-mail: julia.wahrlich@estacio.br NESTA AULA: CICLO HIDROLÓGICO; PRECIPITAÇÃO: FORMAS; TIPOS; MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃO; ANÁLISE DE DADOS; ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS. CICLO HIDROLÓGICO Processos físicos que controlam a distribuição e o movimento da água; Circulação contínua da água na hidrosfera, ou seja, os continentes, os oceanos e a atmosfera, através da energia solar que chega à superfície terrestre. COMPONENTES DO CICLO HIDROLÓGICO COMPONENTES DO CICLO HIDROLÓGICO IMPACTOS SOBRE O CICLO HIDROLÓGICO BALANÇO HÍDRICO Contabilidade das entradas e saídas de água em uma região ou bacia hidrográfica; Permite inferir sobre consequências de déficits ou excessos de água; Períodos: anual, mensal, decenal, sazonal, diário; Escalas: mundial, nacional, estadual, local, bacia hidrográfica, micro/nano bacia hidrográfica; Aplicações do balanço hídrico: Agronômicas: época de plantio/colheita; implantação de projetos de irrigação/drenagem; ocorrência de pragas/doenças. Ambientais: recarga de aquíferos/lençóis freáticos; estiagens/enchentes; manutenção de cargas em reservatórios; vazão em rios (autodepuração ambiental); necessidade de florestas para melhorar equilíbrio hídrico. BALANÇO HÍDRICO – EQUAÇÃO HIDROLÓGICA DE CONTINUIDADE Equação Hidrológica da Continuidade Princípio: conservação da massa P: precipitação E: evaporação Q: descarga R: reserva de água no solo U: uso ou consumo BALANÇO HÍDRICO – EQUAÇÃO HIDROLÓGICA DE CONTINUIDADE P: precipitação E: evaporação ETP: evapotranspiração Q: escoamento superficial R: reserva de água no solo I: infiltração BALANÇO HÍDRICO DO SOLO Modelo agronômico; Pode indicar volumes crescentes de armazenamento no solo; Deslizamentos de terras. 𝑃 = 𝐸𝑠 + 𝐸𝑇𝑟 ± ∆𝑆 P: precipitação (mm) Es: escoamento superficial (mm) e escoamento subterrâneo (mm) ETr: evapotranspiração real (mm) ±ΔS: variação das reservas de água (umidade) no solo da bacia (mm). PRECIPITAÇÃO Toda a água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre; Fator importante para os processos de escoamento superficial direto, infiltração, evaporação, transpiração, recarga de aquíferos, vazão básica dos rios; Disponibilidade de precipitação numa bacia durante o ano: fator determinante para quantificar a necessidade de irrigação de culturas e abastecimento de água doméstico e industrial; PRECIPITAÇÃO Determinação da intensidade: controle de inundação e erosão do solo; Características principais: total precipitado, duração e distribuições temporal e espacial; A precipitação é um processo aleatório que não permite uma previsão determinística com grande antecedência, por isso o tratamento dos dados para a grande maioria dos problemas é estatístico. FORMAS DE PRECIPITAÇÃO O que diferencia as formas de precipitação é o estado em que a água se encontra. Chuva: Forma líquida de precipitação. Chuva congelada: é a precipitação constituída de gotas de água sobrefundida que congelam instantaneamente quando se chocam contra o solo, formando uma capa de gelo. Chuvisco (neblina ou garoa): precipitação muito fina e de baixa intensidade. FORMAS DE PRECIPITAÇÃO O que diferencia as formas de precipitação é o estado em que a água se encontra. Neve: precipitação em forma de cristais de gelo durante a queda coalescem formando blocos de dimensões variáveis. Saraiva: precipitação sob a forma de pequenas pedras de gelo arredondadas com diâmetro de cerca de 5mm. Granizo: quando as pedras, redondas ou de forma irregular, atingem grande tamanho (diâmetro maior ou igual a 5mm). FORMAS DE PRECIPITAÇÃO O que diferencia as formas de precipitação é o estado em que a água se encontra. Orvalho: condensação de vapor de água do ar dos objetos que se resfriam durante a noite. O resfriamento noturno geralmente baixa a temperatura até o ponto de orvalho. Geada: deposição de cristais de gelo, fenômeno semelhante ao da formação do orvalho, mas que ocorre quando a temperatura é inferior a 0ºC. FORMAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Ascenção das massas de ar Resfriamento do ar até ponto de saturação Aumento da umidade relativa Formação de nuvens Gotas cresce, a partir de núcleos com peso suficiente para vencer a força de sustentação Precipitação: condensação e coalescência das gotículas de água Gotas caem e colidem entre si: crescimento das gotas Ao deixar as nuvens, as gotas devem ter dimensão suficiente para não evaporarem totalmente antes de chegar até a superfície Classificação da precipitação de acordo com o fator responsável pela ascensão das massas de ar CLASSIFICAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES CHUVAS CONVECTIVAS: Dias de excessivo calor; Geralmente chuvas fortes e passageiras; O ar quente saturado tende a subir em movimento contínuo na atmosfera porque se torna mais leve; Há um deslocamento vertical dessa massa aquecida de ar; Como a temperatura diminui com a altitude, a umidade dessa massa de ar resfria e se condensa, dando origem às nuvens; Típicas em regiões equatoriais, podendo ocorrer também em outras áreas (desde que as temperaturas sejam elevadas e o vento não carregue a água evaporada para lugares distantes). CLASSIFICAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES CHUVAS OROGRÁFICAS (CHUVA DE RELEVO): Quando uma massa de ar carregada de umidade sobe ao encontrar uma elevação do relevo, como uma montanha; O ar mais quente (mais leve e, geralmente, mais úmido) é empurrado para cima; Ocorre a condensação do vapor, provocando chuva. Quando a massa é forçada a ascender, precipita a barlavento, em muitos casos não precipita do outro lado, a sotavento; Estas chuvas acontece com frequência onde o relevo é elevado. CLASSIFICAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES CHUVAS FRONTAIS OU CICLÔNICAS: Encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio); Ar mais quente e úmido é impulsionado para cima, resultando em seu resfriamento e na condensação do vapor de água; Grande duração; Intensidade média; São contínuas; Abrangem grande área; Podem acarretar cheias em grandes bacias. CLASSIFICAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES - RESUMO Chuvas convectivas térmicas: brusca ascensão local de ar aquecido no solo áreas pequenas, grande intensidade e pequena duração; Chuva frontais ou ciclônicas: interação entre massas de ar quentes e frias grande duração, grandes áreas e intensidade média; Chuvas orográficas: ventos em barreiras montanhosas pequena intensidade, grande duração e pequenas áreas. PRECIPITAÇÃO – MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃO Recipiente de volume suficiente para conter as maiores precipitações dentro do intervalo de tempo definido para a frequência das observações (1, 6 ou 24 horas); Coloca-se um funil acima do recipiente com um anel receptor biselado que define a área de interceptação; Fornece uma medida do total de chuva em milímetros (lâmina acumulada durante a precipitação); Água acumulada: provetas graduadas; Mais utilizado (simples instalação, operação e custo inferior); Cálculo da lâmina precipitada: 𝑃 = 10 𝑉 𝐴 P: precipitação acumulada em mm V: volume recolhido em cm³ ou em ml A: área de interceptação do anel em cm² PLUVIÔMETRO – MEDIDAS DIÁRIAS PRECIPITAÇÃO – MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃOPLUVIÓGRAFO – MEDIDAS NO TEMPO Instrumento gráfico automatizado que registra continuamente as alturas de chuvas, sua distribuição no tempo e intensidade; Regista a variação da altura da chuva com o tempo; Comumente encontrado nas estações meteorológicas; Sua operação é mais complicada e dispendiosa e o próprio custo de aquisição do aparelho, tornam seu uso restrito. PRECIPITAÇÃO – MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃO RADAR METEOROLÓGICO Possibilidade de quantificar a precipitação de forma contínua, tanto no tempo quanto no espaço alternativa às medidas pontuais de pluviômetros; Determina a partir do espectro de gotas observado a relação entre a chuva e a refletividade; Deve-se sempre calibrar o radar; Transmissor propagação a partir da antena objeto retorno para a antena comutador receptor processamento PRECIPITAÇÃO – MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃO Ondas eletromagnéticas à velocidade da luz são enviadas para as nuvens Na nuvem, cada gota irradia ondas em todas as direções Parte da energia gerada pelo volume total de gotas iluminado pelo feixe de onda do radar volta ao prato do radar Distância pelo tempo de ida e volta PRECIPITAÇÃO – GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS Altura pluviométrica: espessura média da lâmina de água precipitada (sem infiltração, evaporação e escoamento) Unidade: milímetro de chuva - quantidade de precipitação correspondente ao volume de 1 litro por metro quadrado de superfície. Duração: período de tempo durante o qual a chuva cai Unidades: minuto ou hora. Intensidade: precipitação por unidade de tempo Unidades: milímetro/hora ou milímetro/minuto; Apresenta viabilidade temporal, porém em processos hidrológicos são definidos intervalos constantes de tempo. PRECIPITAÇÃO – GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS Frequência de probabilidade: número de ocorrências em um período de tempo. Construída a partir de uma série de observações Útil na análise de riscos dos empreendimentos; Séries: Anuais (barragens, canais); Mensais ou sazonais (sistemas de irrigação); Horárias (cheias). Tempo de recorrência (Tr): análise de intensidades máximas – interpretado como o número médio de anos durante o qual espera-se que a precipitação seja igualada ou superada (Tr=1/F). Exemplo: Uma precipitação de 15mm/h que possui 20% de probabilidade ser igualada ou superada em um ano, tem um Tr de quantos anos? PRECIPITAÇÃO – EXEMPLO DE REGISTRO DE CHUVA Tempo Chuva 0 0 1 0 2 0 3 3 4 0 5 4 6 8 7 12 8 5 9 9 10 7 11 7 12 5 13 1 14 0 15 0 16 0 17 0 18 0 19 0 20 0 21 0 22 0 23 0 24 0 Início: 03:00 Fim: 13:00 Duração = 10 horas PRECIPITAÇÃO – EXEMPLO DE REGISTRO DE CHUVA Tempo Chuva Chuva Acumulada 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 3 3 4 0 3 5 4 7 6 8 15 7 12 27 8 5 32 9 9 41 10 7 48 11 7 55 12 5 60 13 1 61 14 0 61 15 0 61 16 0 61 17 0 61 18 0 61 19 0 61 20 0 61 21 0 61 22 0 61 23 0 61 24 0 61 PRECIPITAÇÃO – ANÁLISE DE DADOS Objetivo de um posto de medição: obter uma série ininterrupta de precipitações ao longo dos anos; Podem ocorrer períodos sem observações ou com falhas; Dados coletados: submetidos análises antes de serem utilizados. ERROS: • Preenchimento incorreto do valor na caderneta de campo; • Valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da amostragem; • Crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de observação; • Danificação do aparelho; • Sujeira no coletor; • Problemas mecânicos no registrador automático. PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS MÉTODO DE PONDERAÇÃO REGIONAL Séries mensais ou anuais; Visa a homogeneização do período de informações e análise estatística das precipitações; São selecionadas três estações meteorológicas semelhantes; Deve possuir no mínimo dez anos de observações. 𝑦 = 1 3 𝑥1 𝑥𝑚1 + 𝑥2 𝑥𝑚2 + 𝑥3 𝑥𝑚3 . 𝑦𝑚 y: precipitação do posto Y a ser estimada x1,x2,x3: precipitações correspondentes ao mês (ou ano) das estações circunvizinhas ym: precipitação média do posto Y xm1,xm2,xm3: precipitações médias nas três estações circunvizinhas PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS MÉTODO DE REGRESSÃO LINEAR Precipitações do posto com falhas e de um posto vizinho são correlacionadas; Ajuste por mínimos quadrados perfeitos: escolher um período comum de observação representativo. 𝑦 = 𝑥1𝑖 + a1. 𝑥2𝑖 +⋯+ 𝑎𝑛−1. 𝑥𝑛𝑖 + 𝑎𝑛 n: número de postos a0,a1,...,an: coeficientes a serem estimados x1i, x2i,..., xni: observações correspondentes registradas nos postos vizinhos PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS MÉTODO DE PONDERAÇÃO REGIONAL COM BASE EM REGRESSÕES LINEARES Estabelece regressões lineares entre o posto com dados a serem preenchidos (Y) e cada um dos postos vizinhos (x1,x2,...,xn); De cada relação linear obtém-se o coeficiente de correlação “r” e estabelece-se fatores de peso (um para cada posto). 𝑊𝑥𝑗 = 𝑟𝑦𝑥𝑗 𝑟𝑦𝑥1 + 𝑟𝑦𝑥2 +⋯+ 𝑟𝑦𝑥𝑛 Wxj: fator de peso entre os postos Y e Xj ryxj: coeficiente de correlação entre os postos citados n: número total de postos vizinhos considerados 𝑦𝑐 = 𝑥1𝑊𝑥1 + 𝑥2𝑊𝑥2+...+𝑥𝑛𝑊𝑥𝑛 n: número de postos Wx1,Wx2,...Wxn: pesos calculados na equação acima x1i, x2i,..., xni: observações correspondentes registradas nos postos vizinhos PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS EXERCÍCIO: Na tabela a seguir são apresentadas as precipitações totais correspondentes ao mês de julho observadas nos seguintes postos localizados no estado do Paraná. Admitindo-se desconhecido o registro correspondente ao ano 1968 no posto Águas do Verê, preencha o mesmo com base nos seguintes métodos apresentados: - Método de ponderação regional; - Método de ponderação regional com base em regressões lineares. PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS EXERCÍCIO: Na tabela a seguir são apresentadas as precipitações totais correspondentes ao mês de julho observadas nos seguintes postos localizados no estado do Paraná. Admitindo-se desconhecido o registro correspondente ao ano 1968 no posto Águas do Verê, preencha o mesmo com base nos seguintes métodos apresentados: - Método de ponderação regional; - Método de ponderação regional com base em regressões lineares. PRECIPITAÇÃO – PREENCHIMENTO DE FALHAS EXERCÍCIO: Suponha que durante as medições dos dados pluviométricos mensais de uma estação Y, foi registrada uma falha em um determinado mês. Utilizando o Método de Ponderação Regional e o Método de Ponderação Regional com Regressões Lineares, calcule a precipitação do mês que ocorreu a falha na estação Y. Dados: Precipitações médias: ym=74,50mm; xm1=67,17mm; xm2=85,67mm; xm3=104,17mm Coeficientes de correlação: rx1=0,870; rx2= 0,902; rx3=0,898 Y X1 X2 X3 120 74 85 122 83 70 67 93 55 34 60 50 - 80 97 130 89 67 94 125 100 78 111 105 ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA Prática muito adotada no Brasil; Válida apenas para séries mensais ou anuais; Seleciona-se postos de uma região e acumula-se para cada um deles os valores mensais; Plotar em um gráfico cartesiano os valores acumulados correspondentes ao posto a consistir (nas ordenadas) e de um outro posto confiável adotado como base de comparação (nas abscissas); VALORES DO POSTO PROPORCIONAIS AOS OBSERVADOS NA COMPARAÇÃO = ALINHAMENTO EM UMA ÚNICA RETA A declividade da reta determina o fator de proporcionalidade entre ambas as séries ANÁLISE DE CONSISTÊNCIADE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS SEM INCONSISTÊNCIA ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA E se os postos não se alinharem em uma única série? MUDANÇA DE DECLIVIDADE: exemplo típico derivado da presença de erros sistemáticos, mudanças nas condições das observações, existência de uma causa física real (alterações climáticas no local); Considera-se esta situação quando pelo menos cinco pontos sucessivos estão alinhados segundo a nova tendência; Como corrigir estes valores? Correção dos valores mais antigos para a situação atual ou correção dos valores mais recentes para a condição antiga. 𝑃𝑐 = 𝑃𝑎∗ + 𝑀𝑎 𝑀0 . ∆𝑃𝑜 Pc: precipitação acumulada ajustada à tendência desejada Pa*: valor da ordenada correspondente à interseção das duas tendências Ma: coeficiente angular da tendência a corrigir P0: valor acumulado a ser corrigido ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA: mudança de declividade DADOS COM MUDANÇA DE TENDÊNCIA ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA E se os postos não se alinharem em uma única série? ALINHAMENTO DE PONTOS EM RETAS PARALELAS: Quando existem erros de transcrição de um ou mais dados ou pela presença de anos extremos em uma das séries plotadas; A ocorrência de alinhamentos (duas ou mais retas) pode ser a evidência da comparação de postos com diferentes regimes pluviométricos. ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA: alinhamento dos pontos em retas paralelas PRESENÇA DE ERROS DE TRANSCRIÇÃO ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA E se os postos não se alinharem em uma única série? DISTRIBUIÇÃO ERRÁTICA DOS PONTOS: Geralmente é resultado da comparação de postos com diferentes regimes pluviométricos; É considerada incorreta toda a associação que se deseja fazer entre os dados dos postos plotados. ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS MÉTODO DE DUPLA MASSA: distribuição errática dos pontos DIFERENTES REGIMES ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS EXEMPLO: Considerando os dados pluviométricos de 4 estações do estado do Espírito Santo, avalie a consistência dos registros pluviométricos da estação Fazenda Jucuruaba utilizando o Método de Dupla Massa. ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS RESPOSTA: 0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00 14000.00 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 P re c ip it a ç ã o a n u a l a c u m u la d a ( m m ) F a z e n d a J u c u ru a b a Precipitação anual acumulada (mm) Guarapari, Iconha, Anchieta SEM INCONSISTÊNCIA