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Trabalho de ACM orenxo

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Estudante:
José Augusto Orenço
 
· Desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique
Universidade Rovuma 
Nampula
2020
José Augusto Orenço
· Desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique
	Trabalho em grupo de carácter avaliativo da cadeira de Antropologia Cultural de Moçambique do curso de licenciatura em Ensino Básico, 3º ano, 1º semestre, apresentado ao docente:
M.a Aurelia Horácio 
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo foi orientado na cadeira de antropologia cultural de Moçambique que tem como tema Desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique neste trabalho iremos abordar vários aspectos do dia-a-dia que estão em volta nos aspectos antropológicos culturais do nosso pais. O trabalho está organizado da seguinte forma: introdução, índice, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
Índice
Introdução ……………………………………………………………………….…. 3
Índice …………………………………………………………………………….…. 4
Desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique ………………………………………….………..…. 5
Características principais do evolucionismo ……………………………………….. 7
O funcionalismo ………………………………………………………….……….… 8
Antropologia Aplicada ...…………………………………………………………... 10
Conclusão ………………………………………………………………….……….. 11
Bibliografia ………………………………………………………………………… 12
1. Desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique
1.1. Conceito da antropologia
Para P. Armando Ribeiros (1998, p. 8) - "É a ciência do homem como ser cultural, entendendo por cultura o conjunto das tradições”. Para Bernardo Bernardi (1978, p. 19) - "A Antropologia indaga o significado e as estruturas da vida do homem como expressão da sua actividade mental". 
1.2. Desenvolvimento histórico
1.2.1. Antropologia colonial
Desde a subida ao poder da burguesia, na 1ª metade do XIX, o estudo dos "costumes populares" foi considerado uma questão de interesse fundamental. No século XIX e a 1ª metade do s. XX, a etnografia associa-se à procura de uma identidade nacional que devia ser encontrada entre "o povo" e não entre as classes urbanas no poder (que não conformam o autenticamente português, por não serem rurais, apesar de poderem ter uma existência muito antiga). Acontece que o popular de hoje é rejeitado como má cultura e o popular de ontem é definido como "tradicional". Curiosamente o que antes era só hegemónico e burguês é agora considerado como "popular". 
Estes processos sociais relacionam-se com a constante redefinição e com a necessidade de perpetuação da burguesia. Há uma constante necessidade de redefinição, de procura dessa autenticidade fugida, que a sociedade burguesa não encontra em si mesmo. 
1.3. Principais períodos da Antropologia em Moçambique
Objectivo Geral:
· Conhecer as teorias/correntes/períodos da Antropologia cultural. 
Específicos:
· Conhecer a história da Antropologia, que começa com a própria cultura da humanidade; 
· Conhecer os conceitos: Evolucionismo, Difusionismo, Funcionalismo e Estruturalismo; 
· Distinguir as teses de cada uma das teorias/correntes; 
· Explicar as verdadeiras razões históricas do surgimento da Antropologia Cultural; 
· Reflectir sobre os pressupostos da Antro apologia expressas no período de Formação; 
a) Evolucionismo cultural
O evolucionismo Cultural surgiu com a emergência da própria Antropologia Cultural no século XIX. Contudo, a ideia da evolução surgiu já na antiguidade clássica, quando os pensadores se preocuparam com o problema da origem do Homem e do Universo, como no Génesis, nos textos das civilizações mesopotâmicas, nos poemas épicos da Índia, entre outras narrações. Certamente que você pode confirmar isso a partir, por exemplo, da leitura da Bíblia. 
O Evolucionismo estabeleceu-se como corrente na segunda metade do século XIX, apesar de ter as suas bases fundadas n os dois séculos precedentes, concretamente na ideia do progresso das civilizações, expressa por Contorcer e no Iluminismo. Se recorda, o Século XIX conheceu largas transformações sociais, mas também o progresso ficou demonstrado pela Revolução Industrial, pela explosão do modo de vida urbano, que indicava m a capacidade evolutiva do homem. Como defende Martinez (2004, p. 60), o gérmen das teorias evolucionistas alcançou o seu auge neste século em virtude de haver manifestação de confiança dos estudiosos na capacidade do homem de fazer uma história cada vez mais grandiosa.
A teoria evolucionista apoiar-se-ia no transformismo de Lamarck, identificado como fundador da teoria da evolução e nas ideias de Charles DARWIN sistematizadas na Origem das Espécies”. Edward TYLOR ao sistematizar o estudo da cultura seria considerado o pai da Antropologia. Em 1871 publica o seu livro Primitive Culture, (Cultura Primitiva), onde propôs outra sequência para o desenvolvimento religioso no Homem: Animismo, que segundo ele teria sido o primeiro estágio; o Feiticismo, a Idolatria, o Politeísmo e o Monoteísmo, como a última fase e a mais evoluída da manifestação religiosa. 
Características principais do evolucionismo
Um dos aspectos dominantes entre os evolucionistas, apesar de não explicarem os seus motivos, foi conceber a sucessão dos estágios de desenvolvimento como característico nos Humanos e verem a cultura como aspecto tipicamente de todos os grupos humanos. Segundo eles, as mudanças culturais resultavam da dinâmica natural e não dependiam nem do ambiente nem da história. De modo geral, os evolucionistas debruçaram-se sobre temas religiosos, familiares, jurídicos e aspectos da cultura material, isto é, o objecto de estudo era diversificado. Dai os temas eram vistos segundo uma evolução universal e unilinear. O “exótico”e os povos “primitivos” constituíam o centro dos estudos, cuja razão era encontrada nesse processo evolutivo. Na interpretação das instituições sociais, os evolucionistas “ (...) acreditavam que, voltando os olhos ao passado, teriam subsídios para determinar como a história da cultura humana se comportaria” (Mello, 2005, p. 204). Os evolucionistas introduziram u m tempo cultural como uma nova dimensão cronológica. Esta foi a outra característica do evolucionismo. 
b) O difusionismo
O Divisionismo centra-se na difusão e no s contactos entre os povos como factores da d dinâmica cultural, que é reconhecida como um fenómeno universal e humano. O divisionismo fundamenta-se n o pressuposto histórico para explicar as semelhanças existentes entre as diferentes culturas particulares. É por causa disso que também se chama historicismo (Mello (2005, p. 222- 223). O Divisionismo congrega várias escolas ou tendências da Antropologia Cultural: Divisionismo Inglês, Divisionismo Alemão, o u Escola de Viena e Escola ou Divisionismo Americano. O Divisionismo, difundido entre 1900 e 1930 está dentro do período da crítica, de que falaremos na lição seguinte. Diferentemente do Evolucionismo, preocupa-se pelo rigor na pesquisa, tendo, por isso, desenvolvido um trabalho de campo, com a recolha de dados e posterior elaboração teórica. A observação participante foi privilegiada como uma das técnicas de pesquisa, e, ao mes mo tempo, foi incrementada a Linguística. Por isso, a Etnografia conheceu uma afirmação com o Divisionismo. Fora m também privilegiados estudos das culturas par titulares, dando maior segurança nas informações e u m maior conhecimento d e fenómenos antes relegados a um segundo plano (Ibid., p. 224). 
c) O funcionalismo
O funcionalismo é uma corrente fundada por Bronislaw MALINOWSKI, a partir de 1914. Esta corrente teve a sua maior influência entre 1930 -1940. Querendo ultrapassar as tendências dominantes na época (preocupações pela origem e pelos problemas das transformações socioculturais), o funcionalismo tenta explicar o funcionamento de uma cultura num determinado momento. Asnoções de utilidade (para que serve?), de causalidade (qual é a razão?) e de sistema (conhecimento da interdependência dos elementos num conjunto coerente) determinaram a emergência desta corrente. Vários foram os representantes s da corrente funcionalista: H. SPENCER, via a função como a finalidade procurada intencionalmente; E. DURKHEIM, defendia a função “como a causa eficiente dos processos s sociais de adaptação, de organização e de integração” (Rivière, 2000, p. 52). Segundo DURKHEIM, os factos sociais são regras de comportamento, normas, padrões de valores, expectativas que a sociedade tem dos seus membros. A pessoa se encontra num mundo onde existem certas regras e onde ela sofre se as viola. E essa realidade ocorre no seu meio de residência, não é verdade? A.R. RADCLIFFE-B ROWN era de opinião de que a função pode contribuir na organização e na acção de um conjunto, mas não predetermina a instituição que a realiza. Interessa-se pelos sistemas de relações entre homens e grupos. Uma das principais críticas desta cor rente reside no facto de não explicar a génese e as transformações de uma cultura ou organização. Contudo, foi MALINOWISKI quem revolucionou a investigação, com o privilegiamento do inquérito de campo e a elaboração do método de observação participante. 
d) Estruturalismo
Embora possa ser integrado na Escola Funcionalista, Alfredo R. RADCLIFFE-BROWN, é um dos mentores do Estruturalismo. Ele define estrutura como a disposição ordenada das partes ou elementos que compõem um todo. Num sentido lato, a estrutura associa sistemas, como o parentesco, a religião, a política, mas num sentido restrito, põe em relevo a rede de relações entre a s posições sociais. É o sistema simbólico das relações constantes entre os factos. A análise utilizada pelo Estruturalismo apresenta-se como uma análise sincrónica, sem considerar a dialéctica que existe no desenrolar da história. Claude LÉVI-STRAUSS acentua o valor de signo e de símbolo dos elementos singulares e a constância das suas relações mútua s. Por exemplo, sobre o parentesco, analisa-o como um sistema de comunicação e de trocas entre estatutos e papéis sociais, de acordo com um princípio de reciprocidade, que consiste em se interditar o parente próximo para o trocar por um cônjuge proveniente de outro grupo. Uma estrutura oferece um carácter de sistema. Ela consiste e m elementos tais que uma modificação qualquer de um deles acarreta uma modificação de todos os outros. 
2. Principais áreas de interesse contemporâneo da antropologia em Moçambique
Antropologia Física
Tem por objecto o estudo de certas características biológicas do homem, as questões da raça, da hereditariedade, d a nutrição, da diferenciação de sexos, etc. Compreende, entre outras, a Anatomia Comparada, Fisiologia Comparada e a Patologia Comparada. Antropologia Social: ocupa-se mais particularmente em estabelecer leis gerais de vida em sociedade que sejam válidas tanto nas sociedades tradicionais como nas sociedades industrializadas modernas. Procura aprender mais sobre a sociedade quanto ao seu funcionamento e aos seus actos. 
Antropologia Cultural
Dedica-se mais a problemas de relativismo cultural (investigação da originalidade de cada cultura); do estudo das relações que se estabelecem entre os diferentes níveis numa dada sociedade e do fenómeno da transmissão da cultura. A Antropologia cultural apenas apreenderia a sociedade nas suas obras e não nos seus actos e no seu funcionamento. 
Antropologia Política
Aborda em particular os problemas do poder d a autoridade, da chefia do governo, etc., assuntos que dera m lugar a numerosas especulações filosóficas (sobre a origem e a natureza do Estado, o aparecimento do Direito, etc.). 
Antropologia Aplicada
Faz a utilização prática das teorias e dos resultados do inquérito etnográfico, tendo em vista manipular as sociedades, com o objectivo, quer de as administrar (como é o caso da política colonial, da assimilação, aculturação "forçada"), quer de as ajudar a adaptarem-se à sociedade etnológica moderna (como é o caso da aculturação "planificada", política de integração) ou o desenvolvimento de uma originalidade cultural (procura de um sincretismo). 
Antropologia Psicanalítica
 Baseia-se essencialmente no estudo dos sonhos, dos mitos, dos contos, na análise de jogos, das cerimónias, das práticas mágicas, de certos aspectos da vida quotidiana, das técnicas de educação. 
Antropologia Económica
 Interessa-se pelas condições da produção material, as t rocas, os direitos sobre o s objectos, as for mas de utilização dos produtos, englobando os aspectos de ecologia e tecnologia.
 
Conclusão
Depôs da pesquisa feita por nós concluímos que, sendo a Antropologia uma ciência do homem como ser cultural, entendendo por cultura o conjunto das tradições; há uma constante necessidade de redefinição, de procura dessa autenticidade fugida, que a sociedade burguesa não encontra em si mesmo. A Antropologia cultural apenas apreenderia a sociedade nas suas obras e não nos seus actos e no seu funcionamento. 
Bibliografia
MARTÍNEZ. Pe. Francisco, Antropologia Cultural. SMSto 2004, p. 93-114. 
MELLO, Luis Gonzagade, Antropologia Cultural. Iniciação, Teorias e Temas. Petrópolis, 2005, p. 386-420. 
RIVIÈRE, Claude, Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70
WWW.google.http:// desenvolvimento histórico da antropologia em Moçambique.com
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