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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE CURSO DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO ESPECIAL PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA LIBNI TALMAI SANTOS COSTA 201908159596 ARACAJU 2020 2 LIBNI TALMAI SANTOS COSTA Pesquisa apresentado à disciplina Educação Especial para cumprir os requisitos proposto pela mesma sobre orientação da professora Caroline Kern. ARACAJU 2020 3 Sumário OBJETIVOS .......................................................................................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5 1. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 7 3. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 9 4 OBJETIVOS Propor ao discente uma analise sobre a educação inclusiva; Verificar os impedimentos físicos que prejudicam a inclusão na escola e como superar. 5 1. INTRODUÇÃO Durante a antiguidade a sociedade tinha um foco no homem guerreiro, ou seja, culto ao corpo belo e forte, mesmo não havendo cuidados especiais. Era praticado então a exterminação sumária. Para os hebreus a deficiência era um castigo divino, os quais não tinha acesso as práticas religiosas, na Roma Antiga, Esparta e Atenas havia a Lei das XII Tábuas autorizando os patriarcas a matarem seus filhos legitimando sua eliminação e abandono e em Esparta os que possuíam alguma deficiência eram lançados do alto de rochedos, em Atenas eram rejeitados e abandonados em praças públicas ou nos campos (SIÉCOLA, M & SCHINEIDER, 2017). Na Idade Média, entre os séculos IV e XV, com a difusão da doutrina cristã aconteceu uma certa tolerância ao convívio com esses indivíduos. Não havia mais a prática do extermínio, mas sim a ocultação e a exclusão das pessoas denominadas diferentes. (SIÉCOLA, M & SCHINEIDER, 2017.) E também nesse período, os primeiros séculos da era cristão foram criados hospitais de caridade e centros de atendimentos para os carentes necessitados, impulsionados por bispos e freiras nos mosteiros (GUGEL, 2007). No Renascimento com a filosofia humanista houveram avanço da ciência, advento de direitos reconhecidos universais, libertação quando os dogmas e crendices típicas da Idade Média, construindo locais de atendimento específicos para pessoas com deficiência, as instituições asilares e de costódia eram vistas como ambientes segregados, denominados Instituições Totais. Constituiram o primeiro paradigma formal na caracterização da relação sociedade e deficiência: o Paradgima da Institucionalização (SIÉCOLA, M & SCHINEIDER, 2017). Na revolução Industrial a passagem da manufatura à indústria mecânica, há questão a habilitação e da reabilitação da pessoa com deficiência para o trabalho ganhou. As anomalias genéticas, as epidemias e guerras deixaram de ser as únicas causas da deficiência (FONESCA, 2000). Surge uma atenção especializada e começaram os estudos para cada modalidade de deficiência, mudanças do tratamento de violência e descriminação para o foco na doença. Nos séculos XIX e XX houveram acontecimentos marcantes como por exemplo a segunda guerra mundial, o holocausto no qual vitimou em primeiro lugar os deficientes, por ser considerado o modelo oposto do idealizado pela chamada “Raça Ariana”. O povo ariano não aceitavam nenhum tipo de desvio sejam eles: físicos, intelectuais ou fisiológicos onde milhares de deficientes foram exterminados nos campos de concentração (JANNUZZI, 2004). 6 Mas no século XX tivemos grandes transformações e desenvolvimento expressivo, em amparos técnicos, como: cadeiras de rodas, bengalas, acessibilidade, rede de ensino para surdos e cegos, dentre outros. Atualmente, no século XXI, estamos vivenciando momentos marcos por aspecto assistencialistas com direitos e deveres, foco nas diversidade e capacidades, tendo como meta introduzir na sociedade tecnológica e no mercado de trabalho “seres humanos com carências” e esta realidade precisa ainda ser ajustada com instituições e a comunidade possam garantir seus direitos socais e individuais e a sua participação efetiva. A diversidade precisará de tempo para ser incorporado por todos os segmentos da sociedade (SIÉCOLA, M & SCHINEIDER, 2017). Na Constituição Federal do Brasil de 1988, o atendimento educacional especializado constituiu-se como dever do Estado, preferencialmente na rede regular de ensino (artigo 208). Essa legislação dá outras providências seguindo a explicação de Montan, 2003, toda escola deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência. Ainda assim, reforçando tal lei houve um reforço do ECA de 1990 priorizando a criança e o adolescente e estabeleceu os direitos e os deveres do Estado para com todas as crianças e jovens brasileiros. E existe a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) e a LDBEN – (9.394/96) órgão responsável pela coordenação das ações governamentais relacionadas à pessoa com deficiência, elaboração de programas e projetos e conscientização da sociedade quanto à integração social da pessoa com deficiência. 7 2. DESENVOLVIMENTO Com o conhecimento adquirido nas aulas e maneiras lidos, é possível vislumbrar a teoria e a prática, sendo na prática infelizmente nada próximo de um ideal se comparado as metas e lei criadas. Devido a pandemia a qual o Brasil se encontra com o vírus Covid-19, a prática foi suspensa, mas algumas pesquisa em sites oficiais foram feitas. Tal pesquisa foi realizada no site através de sites oficias, com a Escola Estadual 11 de Agosto, localizado em área urbana no endereço Praca Olimpio Campos, Centro, Aracaju, administrada pela rede Estadual, possui transporte escolar público, há ensino regular fundamental, meio período, EJA, atendimento educacional especializado com curso de libras, de língua escrita para alunos com deficiência, curso para automia na escola para alunos com deficiência, curso para o desenvolvimento de processos mentais, sendo uma escola totalmente voltada para o ensino inclusivo. Possuindo biblioteca, laboratórios de informática, sala de leitura e atendimento especial como por exemplo psicólogo (SEDUC, 2020). A escola possui rampas para cadeiras, corrimões, guia cego, estrutura razoável para acomodar os alunos a quantidade de alunos que possue até o momento. Possui uma equipe com um pedagogo com 23 professores, 6 executores de serviços básicos, 4 merendeiros, 1 oficial administrativo, 1 tecnico em contabilidade, 1 tradutor de interprete de libras e 6 vigilantes, tais dados foram obtidos através do site da SEDUC – Secretária de Educação do Esporte e da Cultura. Tem um total de 646 alunos matriculados no ano de 2020 com diversas deficiências. Infelizmente, não houve contato com nenhum professor ou aluno para maiores esclarecimentos devido à pandemia no qual todas as atividades na escola foram suspensas. 83. CONCLUSÃO Pelas informações obtidas a escola se destaca pela maneira que possui as ferramentas para o atendimento inclusivo, principalmente por ser voltada exclusivamente a esse público. Ainda que não seja uma escola ideial ela tenta nos meios possíveis seguir a educação e integrando a sociedade pessoas deficientes capazes e independentes para que consigam dentro de suas limitações serem integrada ao mercado de trabalho e a sociedade com boa comunicação e transformando a palavra DEFICIÊNCIA em EFICIÊNCIA. Sendo o papel do pedagogo essencial para esse processo quebrando paradigmas no qual tentam de alguma maneira diminuir a capacidade de professores e alunos em busca de outras possibilidades aprendizagens e tecnologias modernas. Há também a necessidade do pegadago querer se especializar para trabalhar com tal assunto e alunos pois a atualização constante de novas tecnologias, ferramentas, didáticas é indispensável para um progresso profissional e uma melhor aprendizagem para os alunos. 9 REFERÊNCIAS FONSECA, Maria Nazareth Soares, Brasil afro-brasileiro, Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 347 p. GUGEL, Maria aparecida Gugel. Pessoas com Deficiência e o Direito ao Trabalho. Florianópolis : Obra Jurídica, 2007. JANUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004. Siécola, M. & Schneider, C. (2017). Deficiência intelectual, física e psicomotora. Curitiba, PR: IESDE Brasil. SEDUC http://seed.se.gov.br/redeEstadual/Escola.asp?cdestrutura=45 Aceso em 18 de Maio de 2020, às 15:12. http://seed.se.gov.br/redeEstadual/Escola.asp?cdestrutura=45
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