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e-book Praticas Inclusivas para professores na educação basica
ESTÁCIO
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PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Pâmela Rodrigues da Silva SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3 OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 4 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO ............................................................................................................................... 5 Representação da Pessoa com Deficiência na História....................................................................... 6 Documentos Internacionais da Educação Inclusiva ............................................................................ 8 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL.............................................................................................................. 10 PROFESSOR X EDUCAÇÃO INCLUSIVA ....................................................................................................... 13 PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................................................... 13 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................19 INTRODUÇÃO Na educação inclusiva surge o consenso de uma sociedade de que as diferenças não podem continuar a limitar o acesso aos estudos, a educação deve se desvincular de uma pedagogia indiferente às diferenças, passando a possibilitar relações com a diversidade, enfatizando assim possibilidades e práticas pedagógicas que contemplem esta diversidade humana em sala de aula. Portanto, toda criança deve ter o direito de uma educação escolar. A discussão das práticas educacionais relativas à educação especial na perspectiva da educação inclusiva prevê que se possa compreender o aluno em sua totalidade, sem fragmentá-lo. OBJETIVO Compreender a atuação e práticas do professor para atuar na educação básica e inclusiva, ter um aluno especial é um grande desafio e ensinamentos, é preciso aprofundar conhecimentos, reflexões referente a educação inclusiva para a construção de uma escola inclusiva envolvendo a criação de dinâmicas escolares com a participação de toda a comunidade escolar. No período histórico mostram que antigamente as pessoas com deficiência eram eliminadas, tratadas com rejeição, exclusão, menosprezadas por fugir do padrão normal, tanto no que falta, quanto no que necessitam em questão de assistência e adaptações. Na Idade Média, pudemos constar que as incapacidades físicas, problemas mentais e malformações eram considerados “castigos de Deus” e, nessa mesma época, a própria igreja, que antes propunha a caridade, passa a rejeitá-los por fugirem do “padrão de normalidade”. Já o período do “Renascimento” marca uma fase mais esclarecida da humanidade, principalmente com a criação dos direitos reconhecidos como universais, numa filosofia humanista, bem como a realização de avanços na ciência que viabilizaram um olhar mais clínico à pessoa com deficiência. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO REPRESENTAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA HISTÓRIA Grécia Respeitavam pessoas com deficiências Esparta Eliminavam as crianças nascidas com deficiência Roma Extermínio eram afogadas ou abandonadas em cestos e jogas no rio Tibre Povos ou Indígenas Também usava a prática do extermínio Séculos XVI e XVII Função caritativa Primeiras explicações científicas. Séculos XVIII e XIX Função médica, Asilos, escola, oficinas Atendimento específico e tratamento da deficiência como desvio da normalidade. Século XVIII, XIX e XX políticas de defesa das pessoas com deficiência sobreviventes de guerras desenvolviam deficiências nas batalhas, principalmente físicas. Século XX Função pedagógica Educação especial Mudanças da sociedade ao atendimento à pessoa com deficiência Documentos internacionais da educação inclusiva DOCUMENTO TEOR Declaração de Jomtien (1990) Aconteceu em Jomtien, na Tailândia, a Conferência Mundial sobre Educação para todos, da qual o Brasil participou. Assim, ao assinar esta Declaração, o Brasil assume o compromisso perante a comunidade internacional de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país. Declaração de Salamanca (1994) Foi construída na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade, em Salamanca (Espanha), realizada pela UNESCO. O objetivo principal dessa conferência foi a atenção educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais Convenção de Guatemala (1999) Trata-se de uma convenção que foi realizada na Guatemala da qual vários países sul-americanos são signatários, inclusive o Brasil. Nessa convenção, o foco foi a eliminação da discriminação contra as pessoas com deficiência. Esse documento dispõe que as pessoas com deficiência não podem receber tratamentos diferenciados que impliquem exclusão ou restrição ao exercício dos mesmos direitos que as demais pessoas têm. Vygotsky, psicólogo, pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida, deixou uma contribuição significativa no que se refere à educação especial, nos chamados Fundamentos da Defectologia. O termo defectologia era utilizado para a ciência que estudava as crianças com vários tipos de problemas (defeitos), tanto intelectuais quanto físicos. Dentre as crianças estudadas, estavam os surdos-mudos, atualmente classificados somente como surdos, cegos, não-educáveis e deficientes mentais, hoje, deficientes intelectuais. Vygotsky considerava que os problemas de crianças defeituosas resultavam de falta de adequação entre sua organização psicofisiológica desviante e os meios culturais disponíveis. Sendo assim, a educação social, baseada na compensação social dos problemas físicos, era a maneira de proporcionar uma vida satisfatória às pessoas com deficiência. Por isso, defendia uma escola que integrasse, tanto quanto fosse possível, todas as crianças na sociedade para que aquelas com deficiência tivessem a oportunidade de conviverem junto com pessoas sem deficiência “É importante conhecer não só o defeito que tem afetado a criança, mas que criança tem tal defeito” (VYGOTSKY, 1995, p. 104) No Brasil, o atendimento a pessoas com deficiência iniciou na época do Império, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos-Mudos, em 1857, hoje conhecido como Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL Fonte: Disponível em: www.ibc.org.br. Acesso em 23 junho 2020. Figura 1: Instituto Benjamin Constant – IBC - Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES Instituto Pestalozzi teve a fundação no inicio do século XX, realizando atendimento direcionado às pessoas com deficiência intelectual, com passar dos tempos, novas escolas de educação especial foram criadas, demarcando assim, um período histórico até então caracterizado pela exclusão. A Educação Especial também foi marcada pelo atendimento em Salas de Recursos, estas salas ficavam dentro da instituição escolar, porém, separadas das salas de ensino comum. O aluno com deficiência tinha suas aulas nestes espaços, junto de alunos com o mesmo tipo de deficiência, como se fossem “salas especiais”. As discussões e as ações envolvendo uma educação inclusiva surgiram no Brasil a partir do final da década de 80 e inicio da década de 90, com a ideia de unir o ensino especial com o regular. Constituição Federal (1988) – Estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer