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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUXISMO: 
 RELAÇÃO COM A ANSIEDADE E O ESTRESSE 
 
 
 
 
 
 
 
Alessandro Cossentino Prins RA: 349943341700 
 Alzenir Oliveira de Souza RA: 345386941700 
 Daniela dos Santos Costa de Andrade 
 Rogéria Luciana Ferreira Corrêa RA:345918741700 
 Rosinilda da Silva RA:351386241700 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................3 
2. JUSTIFICATIVA..............................................................................3 
3. ANSIEDADE RELACIONADA AO BRUXISMO........................4,5,6,7 
3.1 Bruxismo cêntrico...................................................................7,8 
4. ANSIEDADE RELACIONADA AO ESTRESSE..............................8,9 
4.1 Irritabilidade..............................................................................10 
4.2 Insônia................................................................................10,11 
4.3 Sensação de cansaço..............................................................11 
4.4 Dores e tonturas.......................................................................11 
4.5 Negatividade.............................................................................12 
4.6 Falta de Concentração..............................................................12 
5. METODOLOGIA.......................................................................12,13 
6. CONCLUSÃO................................................................................13 
7. REFERÊRENCIAS.........................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 1.INTRODUÇÃO 
 
 Vivemos em uma sociedade onde o convívio social e as interações socias são cada 
dia mais próximas e constantes. Relacionamentos que cultivamos influênciam 
diretamente nossa personalidade e quando o isolamento ocorre e deixa de 
acontecer essa troca, isso pode trazer diversos maléficios para a integralidade da 
saúde tanto física como mental. O cenário atual da pandemia de COVID-19 pode 
despertar diversos sentimentos e sensações, por isso durante a quarentena as 
crises de bruxismo, possívelmente relacionadas a fatores genéticos, situações de 
estresse, tensão e ansiedade, podem aumentar. Nesse trabalho iremos comentar 
sobre dois tópicos de pesquisas, que podem levar a um quadro de bruxismo. Nessa 
pesquisa, entendemos como uma situação pode acarretar diversos quadros de 
patologias agudas e que se não tratadas em tempo poderão se tornar crônicas. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
Abordamos o tema Bruxismo devido a situação atual mundial da pandemia do vírus 
Covid-19, o qual nos obrigou a fazer o isolamento social podendo acarretar em 
possíveis patologias mentais e físicas que podem levar há uma disfunção da 
articulação temporomandibular ( DTM), levando desde tratamentos especifícos até 
mesmo um procedimento cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3. ANSIEDADE RELACIONADA AO BRUXISMO 
 
A ansiedade e o medo, por si, não são doenças e nem transtornos. Além de 
serem experiências normais do cotidiano, são condições essenciais e naturais à vida 
humana, responsáveis por preparar o indivíduo para situações de ameaça e perigo. 
Em alguns casos, no entanto, um indivíduo pode apresentar ansiedade ou medo 
elevados de forma desproporcional à situação que os elicia ou em situações nas 
quais eles não são adaptativos, muitas vezes se mantendo de modo persistente e 
levando a prejuízos no seu funcionamento, caracterizando os transtornos de 
ansiedade. Os TA interferem significativamente na vida do indivíduo diagnosticado e 
daqueles com quem ele convive, comprometendo suas atividades cotidianas, seus 
relacionamentos sociais e outras esferas da vida. Além disso, transtornos de 
ansiedade apresentam baixos índices de remissão espontânea e tendem a se 
cronificar ou mesmo se desdobrar em outros transtornos psiquiátricos quando não 
tratados. 
 Ansiedade generalizada e persistente que não ocorre exclusivamente nem 
mesmo de modo preferencial numa situação determinada (a ansiedade é 
“flutuante”). Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreendem nervosismo 
persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, 
palpitações, tonturas e desconforto epigástrico. Medos de que o paciente ou um de 
seus próximos irá brevemente ficar doente ou sofrer um acidente são 
frequentemente expressos. Sua sinonímia inclui estado ansioso, neurose ansiosa e 
reação de angústia. 
A ansiedade é um problema psicológico que se traduz por um sentimento de 
insegurança, ou, medo sem fundamento real. Todos nós somos ansiosos em 
determinado momento da vida sem que isso seja patológico. Existem contudo 
diferente graus de ansiedade. Em algumas pessoas, a ansiedade exprime-se por um 
sentimento de medo, inquietação, sensação de perigo iminente, (medo de 
insucesso, morte súbita, medo de perder o auto controle, medo de ficar mentalmente 
destabilizado) Em alguns casos, a ansiedade é acompanhada por algumas 
manifestações físicas, tais como, secura de boca, pulso acelerado, transpiração, 
opressão torácica, e vertigens. Nestes casos, chamamos-lhe angústia. 
 
 
5 
 
É necessário saber que a ansiedade é no início, uma reacção normal, um 
sinal de alarme do organismo perante certos acontecimentos da vida quotidiana. Se 
ela está controlada, a ansiedade actua sobretudo como estimulante. As dificuldades 
da vida são habitualmente o factor desencadeante da ansiedade e, nos casos 
agudos, da angústia. Além disso, as dificuldades pessoais de inserção na 
sociedade, os conflitos interiores no domínio afectivo, emocional e sexual podem 
conduzir a uma sintomatologia ansiosa. A dor e o abuso de certas substâncias (café, 
chá, tabaco, álcool e drogas diversas) podem também desencadear episódios de 
ansiedade e outros problemas psicológicos. 
É necessário não esquecer que a ansiedade é um fenómeno universal, que 
faz parte da nossa existência. Frequentemente, simples medidas de higiene de vida 
e a mudança de hábitos quotidianos, podem diminuir ou mesmo eliminar as reações 
ansiosas. Percebe-se, portanto, que a região bucal, por constituir a primeira zona de 
estimulação e excitação sensorial, fonte primária de experiências de prazer, 
frustração e dor, ocupa um lugar privilegiado na expressão dos afetos, constituição 
do caráter e determinação dos hábitos de vida dos indivíduos (por exemplo, roer 
unha, fumar, morder objetos, etc. constituem resquícios, fixações desse modo 
primitivo de satisfação). O bruxismo diz respeito ao desgaste ou ranger dos dentes 
que, segundo PAIVA et al. (1977), não tem um propósito funcional e pode ter início 
precoce ou tardio. É um apertamento involuntário dos dentes que, associado aos 
movimentos mandibulares laterais e protrusivos, resulta no rangido e desgaste dos 
dentes. Seria um hábito freqüente, associado ao estresse emocional ou fadiga, no 
qual os dentes mandibulares se movem lateralmente ou protrusivamente, enquanto 
contatam com os dentes maxilares, resultando em padrões de desgaste anormais 
sobre os dentes. 
De acordo com OKESON (1992), as atividades do sistema mastigatório 
podem ser de dois tipos: funcional, que inclui mastigar, falar, deglutir, e 
parafuncional, que inclui apertar e ranger os dentes. As atividades parafuncionais 
podem ocorrer durante o dia e/ou durante a noite: a atividade diurna consiste em 
apertar e ranger os dentes, assim como também outros hábitos que a pessoa faz 
sem perceber, como, por exemplo, morder a bochecha e a língua, chupar o dedo, 
etc.; a atividade noturna divide-se em episódios unitários, chamados de aperto, e 
contrações rítmicas, chamadasde bruxismo. Como é comum ocorrerem juntas, 
 
 
6 
 
denominam-se somente bruxismo. Ainda que a maioria das pessoas, em alguma 
época de sua vida, realize atividade de bruxismo (NÓBILO et al., 2000), é a 
repetição periódica e crônica que caracteriza a patologia. Segundo MOLINA (1989), 
nos indivíduos que não apresentam a patologia do bruxismo, os dentes ficam em 
contato, no máximo, 2 horas em um período de 24 horas. Já nos bruxômanos, os 
dentes ficam em contato por, pelo menos, 10 horas no mesmo período. Devido a 
essa pressão mandibular é que ocorre o aparecimento da dor e o incômodo sentido 
na boca. 
 De modo geral, o bruxismo é considerado uma disfunção psicossomática 
multifatorial, causada tanto pela oclusão anormal como por fatores psicológicos. 
Entretanto, como afirmam NÓBILO et al. (2000), as interpretações dos autores são 
ainda confusas quanto à etiologia, prevalência e forma de tratamento adequada ao 
bruxismo. Sabe-se que uma característica marcante dos pacientes denominados 
psicossomáticos é a perturbação da vida de fantasia, manifesta numa incapacidade 
de exteriorizar adequadamente a agressão e processar a angústia: o paciente exibe 
o que teóricos da psicos somática denominam “alexitimia” e “pensamento 
operatório”, ou seja, uma dificuldade de sentir e nomear as emoções e um 
pensamento orientado para a realidade externa, pragmático e pobre em 
representações carregadas de afetos (MARTY, 1993; SILVA & CALDEIRA, 1992). 
Com base nes sas considerações preliminares, o objetivo desse estudo é o de 
ampliar a compreensão do bruxismo através da investigação da ansiedade, 
depressão e modos de expressão da raiva em paciente bruxômanos em 
comparação com não-bruxômanos. 
O bruxismo do sono é um distúrbio complexo e multifatorial cuja etiologia não 
é completamente compreendida. Os possíveis fatores etiológicos podem ser 
divididos em periféricos (morfológicos) e centrais (patológicos e psicológicos). 
Atualmente se concebe que os fatores morfológicos, relacionados à anatomia 
óssea da região orofacial e à discrepâncias oclusais, têm um papel menor na 
etiologia do bruxismo do sono e os patológicos e psicológicos têm maior 
importância. 
Assim consideram-se associados à patogênese do bruxismo do sono: fatores 
genéticos; estresse emocional; ansiedade; uso de algumas drogas (cafeína, álcool, 
cocaína e tabaco); algumas medicações (inibidores seletivos da recaptação de 
 
 
7 
 
serotonina, anfetaminas, benzodiazepínicos e drogas dopaminérgicas) e doenças 
neurológicas, como o mal de Parkinson. 
É possível que fatores relacionados à depressão, à ansiedade e ao estress 
psicológico desempenhem importante papel na indução e perpetuação do 
bruxismo do sono, bem como na frequência e severidade do processo. 
 A palavra Bruxismo vem do grego "brychein" e significa ranger dos dentes 
(Lavigne et al., 2015). É considerada como uma atividade muscular repetitiva do 
maxilar envolvendo ranger ou apertamento dos dentes (Raphael et al.,2016) e pode 
influenciar na qualidade de vida humana mesmo não sendo uma doença que 
coloque a vida em risco, (Shetty, 2010).Existem duas formas de manifestação do 
Bruxismo (Bruxismo do sono e Bruxismo em vigília (Lobbezoo et al., 2013). Segundo 
Lavigne et al. (2008), o Bruxismo em vigília é definido como a consciência do aperto 
da mandíbula e o Bruxismo do sono é um comportamento que foi recentemente 
classificado como um distúrbio do movimento relacionado ao sono. 
O bruxismo do sono é um hábito oral que ocorre enquanto a pessoa dorme, 
sendo caracterizado por movimentos da musculatura temporomandibular, forçando 
um contato entre as superfícies dentárias. As consequências dessa desordem 
incluem desgaste excessivo dos dentes, fraturas dentárias, dor temporomandibular, 
risco aumentado de problemas periodontais, sobrecarga em implantes, perdas 
dentárias e distúrbios no sono. 
 
3.1 Bruxismo Cêntrico 
 
Caracterizado apenas pelo apertamento do dente, sem ranger ao dormir ou 
até durante o dia. O bruxismo cêntrico recebe esse nome porque, durante a 
manifestação do distúrbio, a mandíbula mante-se centrada.No bruxismo cêntrico, ou 
apertamento dentário, que consistiria em manter os dentes cerrados de forma 
contínua por um determinado período, haveria uma destruição das estruturas de 
sustentação dos dentes, bem como favoreceria o surgimento de problemas nos 
músculos da mastigação e nas articulações temporomandibulares. O tipo de 
contração muscular prevalente seria a isométrica. 
 
 
8 
 
 Na outra modalidade, o bruxismo excêntrico, ou seja, ranger dos dentes, 
prevaleceria a contração muscular isotônica e haveria o desgaste das bordas 
incisais dos dentes, em especial nos anteriores.O bruxismo do sono tem uma 
importante prevalência na população em geral, causando diversos danos ao sistema 
estomatognático. O estresse psicológico é um fator de risco para essa 
disfunção.Problema comum, aparentemente simples e inofensivo, mas que esconde 
uma série de desdobramentos graves. Condição cada vez mais frequente, em 
função do estresse e da ansiedade do mundo moderno, o bruxismo provoca dores 
generalizadas – na cabeça, no pescoço e até na coluna – e pode ocasionar trincas e 
fraturas, levando à perda completa dos dentes. 
 
 
4. O ESTRESSE RELACIONADO COM O BRUXISMO 
 
 
O estresse é um mal que afeta grande parte da população mundial nos dias 
atuais. A correria da rotina, que não nos permite parar, está afetando cada vez mais 
pessoas de todas as idades. 
Isto porque há uma grande correlação sobre o modo como você vivencia e 
percebe as situações adversas ou de maior pressão no dia a dia. A palavra estresse 
nos remete a algo que nos gera incômodo, a alguma coisa negativa. Mas, nem 
sempre quer dizer que esteja relacionado a algo ruim. Na medida certa o estresse é 
fundamental para garantir a defesa do nosso organismo em situações de perigo 
agudo e de emergência ou para garantir a nossa adaptação frente aos desafios 
impostos. 
Por exemplo, em situações de maior pressão nosso cérebro libera uma série 
reações químicas que fazem-nos adaptar a este desconforto. Então, se alguém está 
passando por uma situação de pressão no trabalho, o cérebro percebe e responde 
com alterações que farão a pessoa reagir com maior eficiência sobre este fato. 
Porém, se o organismo se mantém sob este estado de alerta por muito 
tempo, podem ser gerados vários problemas físicos, como por exemplo: gastrites, 
enxaquecas, problemas de pele, cardíacos, entre outros. 
E também problemas psicológicos, como depressão, transtorno de 
ansiedade, síndrome de burnout, síndrome do pânico, entre outros. 
 
 
9 
 
Assim, quando o indivíduo que sofre de estresse não está emocionalmente 
saudável, um ciclo vicioso de desequilíbrio se mantém, ou seja, o indivíduo não 
consegue voltar ao seu estado normal, permanecendo estressado. E, apesar do 
estresse não ser o causador de doenças graves, ele é um dos principais causadores 
de vulnerabilidade para o agravamento ou permanência das doenças com as quais 
possa estar envolvido. É preciso sempre ficar de olho nos sinais do seu corpo para 
saber quando é hora de parar e desacelerar. 
O fato é que a ansiedade desencadeada de forma crônica se transforma em 
estresse e causa danos ao organismo. Isto porque quando necessitamos realizar 
qualquer tipo de atividade sobre um ambiente estressor, os neurônios do 
hipotálamo, área relativamente pequena do diencéfalo, enviam sinais químicos para 
glândula que fica logo abaixo, a amígdala, e ela produz hormônios que se espalham 
pela corrente sanguínea até chegar nas glândulas que ficam acima dos rins, adrenal. 
São pelos neurônios do hipotálamo e pelas glândulas cerebrais: amígdala e 
adrenal, que produzimos a adrenalina e o cortisol. A liberação do cortisol na medida 
certa é importante para nossa sobrevivência, mas quando ele atinge altos níveis 
está muito relacionado ao estressecrônico, diferente da adrenalina que depois de 
liberada causa reações mais imediatistas no corpo, mas depois ele se restabelece 
com maior facilidade. Então, o aumento do nível de cortisol gera problemas físicos, 
sendo os mais comuns as gastrites, problemas de pele, enxaqueca, hipertensão, 
tensão muscular, alterações no humor e no sono, etc. 
 Paralelamente existem os fatores psicológicos desencadeantes da 
ansiedade como: a repreensão ou não aprovação, a desvalorização, entre outros, 
que podem estar relacionados a recordação de fatos desagradáveis e dolorosos que 
acabam fazendo com que seu organismo prepare-se constantemente para a luta ou 
fuga de situações de perigo. Se você possui as sensações causadas pela ansiedade 
em situações similares com alto nível de frequência, e não consegue controlar este 
estado, talvez seja hora de buscar a ajuda com um psicólogo, o profissional 
especializado neste tipo de assunto. Uma vez que você não busque ajuda, outros 
fatores vão corroborando para que seu problema aumente, já que o estresse sempre 
ocorre em cadeia e dentro de uma espiral de prejuízos físicos e psíquicos. 
 
 
 
 
10 
 
4.1 Irritabilidade 
 
A irritabilidade é uma forma de alteração no nosso humor, associada a 
comportamentos de nervosismo, a falta de paciência, ao desgosto, 
descontentamento, entre outros, na tentativa de defender-nos ou preservar um 
equilíbrio saudável do nosso organismo. 
Uma pessoa estressada tende a se sentir irritada muito mais facilmente. 
E, normalmente a irritabilidade vem junto com a ansiedade e vice-versa, as 
sensações físicas inclusive podem ser parecidas, começando com o aumento da 
frequência cardíaca, da voz, pressão arterial, sensações de calor, podendo culminar 
em ações impulsivas e agressivas em relação aos outros. 
Conforme Dalgalarrondo (2008, p. 175), estados de irritabilidade estão 
também relacionados a processos mentais de julgamentos e comportamentos 
morais, que refletem nossas inclinações e interesses. 
Diante de fatores estressores, como mudança repentina de estilo de vida ou 
rotina seja na vida familiar, social ou física, podemos desencadear uma série de 
atitudes impulsivas em função da necessidade de sermos atendidos quanto às 
nossas vontades ou desejos. O circuito do estresse é como se fosse uma bola de 
neve, uma coisa levando a outra. Do isolamento, pode vir a depressão, por exemplo. 
 
4.2 Insônia 
 
A falta de sono também é um dos sintomas mais comuns em pessoas que 
estão sob o efeito do estresse. Deitar na cama e não conseguir dormir mesmo após 
um dia exaustivo, pode indicar um quadro de estresse ou ansiedade. Além de ser 
um sinal, a insônia também vai causar irritabilidade e estresse no dia seguinte. 
Isto porque aquele assunto que o incomoda, ou uma situação na qual você 
não consegue mudar no tempo que gostaria, fica insistentemente “martelando” na 
cabeça, e o cérebro literalmente não descansa. 
O corpo exposto a situações como as relatadas acima por longo período de 
tempo traz uma série de prejuízos no humor, memória e atenção no dia a dia, 
acarretando inclusive em doenças mais graves com o passar do tempo. 
 
 
11 
 
Quando a insônia é algo recorrente, pode ser um sinal de que você está 
vivendo um momento de estresse e precisa se cuidar. 
 
4.3 Sensação de Cansaço 
 
Quando a sensação de cansaço não termina, mesmo após um período 
satisfatório de descanso, pode ser sinal de estresse. 
Passar um final de semana inteiro descansando, e chegar na segunda-feira 
com a sensação de que esse tempo não foi suficiente, pode estar relacionado a uma 
condição de alerta intermitente, onde mesmo em um estado de relaxamento a 
musculatura do corpo se mantém rija, provocando a sensação de que nunca se 
consegue descansar por completo. 
Esta sensação provém da espiral que já listamos até aqui, ansiedade, 
irritabilidade, insônia; as três juntas ou não, tendem a provocar sensações que 
acarretam o cansaço crônico. 
 
4.4 Dores e Tonturas 
 
É muito comum uma pessoa que esteja sob estresse relatar dores 
musculares, principalmente na região do músculo trapézio, o que fica abaixo do 
pescoço e entre os ombros.A grande correlação destas dores e o estresse é que os 
hormônios ACTH e Cortisol são também os hormônios do estresse.Assim, a tensão 
muscular reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes que deveriam chegar até a 
musculatura provocando as dores. 
Assim, a tensão nos músculos de uma pessoa estressada pode resultar em 
dores como as da fibromialgia, por exemplo. Muitas vezes, quem sofre desse mal 
também relata tonturas frequentes, náuseas, dor no peito e taquicardia. As dores 
musculares ou sensações de tontura são basicamente um dos efeitos em cascata do 
estresse e da ansiedade, pela liberação do cortisol e o acionamento da amígdala 
sem que o estímulo de perigo esteja presente. 
 
 
 
 
 
12 
 
4.5 Negatividade 
 
Uma pessoa estressada também tende a ver o mundo com olhos de 
negatividade. A sensação de que tudo dá errado e de que nada tem um propósito, 
pode ser um dos sintomas desse mal. Diante desse pensamento, também é possível 
notar variações de humor na maioria dos casos. Sob estresse as evidências ou 
circunstâncias da vida ao qual a pessoa está exposta estão relacionados ao seu 
descontentamento com algo que não vai de encontro com seus interesses ou 
valores. 
 
4.6 Falta de Concentração 
 
A falta de concentração é um outro sintoma frequente do estresse, assim 
como falhas de memória. O estresse deixa o cérebro em estado de alerta constante. 
Essa condição pode fazer a pessoa esquecer de fatos e compromissos 
importantes ou impedir que ela foque em algo que precisa de sua atenção. 
Estas duas funções executivas do cérebro, atenção e memória, são 
essenciais em nosso dia a dia, e um impacto sobre elas acaba comprometendo a 
eficiência da pessoa em atividades que antes para ela eram comuns. Uma vez que a 
pessoa não consegue realizá-las, irá retroalimentar o negativismo, 
consecutivamente a irritabilidade, ansiedade, insônia, a sensação de cansaço, as 
dores no corpo, entre outros sintomas. 
 
5. METODOLOGIA 
 
O estudo desses temas colabora muito com o trabalho da odontologia, pois 
a partir da compreensão de como pode surgir o Bruxismo, é possivel ajudar o 
paciente a identificar como ele desenvolveu o problema e como pode resolver ou 
melhorar o mesmo. A fundamentação metodológica deste estudo foi fazer uma 
pesquisa básica ou fundamental, com os objetivos de uma pesquisa exploratória, 
para podermos averiguar as causas que contribuem com o surgimento do Bruxismo, 
principalmente nesse momento que enfrentamos um grande desafio de adaptação 
com o distanciamento social no mundo. 
 
 
13 
 
 Embasada no método de pesquisa bibliográfica, onde foi feito um trabalho de 
pesquisa em fontes documentais de muitos autores através da disponibilização de 
seus estudos, pensamentos, opiniões, artigos e diversos por intermédio do seu 
conteúdo em sites, artigos científicos, livros, documentários e diversos, sempre 
observando a veracidade das fontes e dados. 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
O bruxismo nos pacientes serve para alertar não somente uma oclusão anormal ou 
desgaste nos dentes, mas devemos estar atentos para um possível quadro 
emocional, mental, ansiedade, estresse, entre outros fatores psicológicos 
envolvidos. 
Nós da odontogia devemos nos atentar nos pacientes como um todo, não somente 
na nossa área orofacial, pois temos como profissionais da saúde o dever de 
esclarecer e orientar o paciente a procurar ajuda de outros profissionais da área da 
saúde, quando avaliarmos nescessário , assim não só minimizar o problema do 
paciente e sim junto através das inter-relações com outros profissionais eliminar o 
problema. 
 
 
7.REFERÊNCIAS 
 
Referências:https://scielosp.org/article/rbepid/2019.v22/e190038/ 
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72722015000100012 
Site scielo ARTIGO ORIGINAL • Rev. bras. epidemiol. 22 2019 • 
https://doi.org/10.1590/1980-549720190038 
RAIDARIAN, P.I.; ASSUNÇÃO, Z.L.V.; JACOB, M.F. Bruxismo: uma atualização dos 
conceitos, etiologia, prevalência e gerenciamento. JBA, Curitiba, v.1, n.4, p.290-295, 
out./dez. 2001. O bruxismo é um hábito parafuncional que 
 
 
14 
 
https://www.dtscience.com/wp-content/uploads/2015/10/Bruxismo-Uma-
Atualiza%C3%A7%C3%A3o-dos-Conceitos-Etiologia-Preval%C3%AAncia-e-
Gerenciamento.pdf 
http://lelivros.love/book/download-ansiedade-como-enfrentar-o-mal-do-seculo-
augusto-cury-em-e-pub-mobi-e-pdf/#tab-additional_information Ansiedade – Como 
Enfrentar o Mal do Século – Augusto Cury 
http://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/saude-
mental/protocolos-da-raps/9217-ansiedade-generalizada/file 
SEGER L. et al. Odontologia e Psicologia, uma abordagem integradora.São Paulo: 
Santos,1998.

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