Slides Mat_ Apoio_Economia 2020-1

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ECONOMIA
Bem-vindos
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Um giro Pela
economia
A DETERMINAÇÃO DA RENDA NACIONAL
MÓDULO A
Conceitos Básicos
A determinação
Da renda nacional
 “PIB é o valor de mercado...
O PIB soma vários tipos diferentes de bens em uma única medida de valor da atividade econômica. Utiliza-se para isso de preços de mercado. Com isso pode-se, literalmente, somar maças com laranjas, por exemplo.
 “...de todos...”
O PIB é abrangente, pois ele inclui todos os itens produzidos na economia e vendidos legalmente nos mercados do país. 
 “...os bens e serviços...”
O PIB inclui tanto bens tangíveis (comida, vestuário, automóveis, etc.) quanto intangíveis (cortes de cabelo, consultas médicas, faxinas, etc.).
PIB pelo lado da produção
pib
é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado momento.
=
AGROPECUÁRIA
+
INDÚSTRIA
+
SERVIÇOS
*
A determinação
Da renda nacional
 “...finais...”
No cálculo do PIB inclui-se apenas o valor dos bens e serviços finais, o que impede o erro de dupla contagem. Vale lembrar que os bens finais incorporam os bens intermediários, como matérias primas e componentes.
 “...produzidos...”
O PIB inclui bens e serviços produzidos no presente.
 “...em um país...”
O PIB mede o valor da produção dentro dos limites de um país. 
 “...em um dado período.”
O PIB mede o valor da produção que tem lugar em um intervalo de tempo específico, geralmente de um ano ou de um trimestre. 
*
A determinação
Da renda nacional
 
Para o entendimento das TRANSAÇÕES ECONÔMICAS, tanto pessoais como nacionais, fazemos uma distinção entre FLUXOS E ESTOQUES.
FLUXO é a razão entre determinada grandeza e o tempo. A água que corre de uma torneira aberta numa banheira é um fluxo. Também é um fluxo a renda (salário) que você obtém durante um mês. O PIB DE UM PAÍS É UM FLUXO ou seja: o PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado momento.
ESTOQUE é a quantidade de algo que existe em um momento específico de tempo. Ou seja: é a água acumulada dentro da banheira. A quantidade de dinheiro que você tem depositada no banco, por exemplo, é um estoque. O capital é o estoque macroeconômico essencial. O capital de um país é constituído pelas fábricas, equipamentos, prédios, estoques de matérias-primas e produtos semi-acabados que são utilizados para produzir outros bens e serviços. O estoque de capital existente num país exerce grande influência na formação de seu PIB.
DIFERENÇA ENTRE FLUXOS E ESTOQUES
*
A determinação
Da renda nacional
OUTRAS MEDIDAS DE RENDA
 
 PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): é a renda (valor agregado de todos os bens e serviços) resultante da mobilização de recursos nacionais (pertencentes a residentes permanentes no país), independentemente da nação em que esses recursos são utilizados. Em outras palavras: o PNB de um país inclui os rendimentos recebidos em decorrência de investimentos feitos por esse país no exterior; paralelamente, são deduzidos do PNB desse país os rendimentos por ele enviados ao exterior em razão de investimentos do capital estrangeiro.
 A DIFERENÇA ENTRE PNB E PIB corresponde, portanto, à renda líquida enviada ou recebida do exterior. Quando o PNB é inferior ao PIB, o país em questão remete para o exterior mais renda do que recebe. A relação inversa também se aplica. Ainda assim, na maioria dos países, incluindo os EUA, PIB e PNB são valores bastante aproximados. 
 
 PIB PER CAPITA (ou Renda per capita): representa a renda média da população do país. Assim: 
PIB PER CAPITA = PIB / POPULAÇÃO TOTAL
*
A determinação
Da renda nacional
PIB PELO LADO DA DESPESA
 
 RENDA
 DEMANDA
 
PIB
A determinação
Da renda nacional
PIB PELO LADO DA DESPESA
DEMANDA AGREGADA (DA)
mensuração do fenômeno econômico através do gasto dos agentes econômicos.
DA = C + I + G + X - M, 
Onde,
- Setor Privado
- Setor Público
- Setor Externo
DEMANDA AGREGADA (DA)
Consumo (C)
Investimento (I)
Aquisições do Governo (G)
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (X - M)
A determinação
Da renda nacional
OS ELEMENTOS DO PIB
 
 
 A despesa na economia tem muitas formas: uma família almoça no McDonald’s; a Ford constrói uma nova fábrica de automóveis; o exército encomenda um novo tipo de arma para seus soldados; e a VARIG compra um novo avião da EMBRAER. Esses são alguns exemplos de despesas.
 Conforme estudamos, o PIB inclui todas essas formas de despesas em bens e serviços produzidos internamente. Assim, poderíamos estudar melhor a composição do PIB por meio do entendimento dos vários tipos de despesas nele existentes.
 
 Para isso, chamaremos o PIB de Y. As despesas serão classificadas em quatro tipos: C (consumo); I (investimento); G (Gastos do Governo); X (Exportações); e M (Importações). Assim,
Y = C + I + G + X - M
 identidade macroeconômica básica
*
 
Consumo (C)
Refere-se a todos os bens e serviços comprados pelas famílias e divide-se em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços. Bens não-duráveis são aqueles que duram apenas um curto período de tempo, tais como alimentos e roupas. Bens duráveis duram mais tempo como automóveis e televisores. Serviços incluem a compra de serviços pessoais como consultas médicas ou serviços de mecânicos de automóveis. O almoço da família no McDonald’s é incluído no elemento Consumo (C), já a aquisição de nova moradia (imóvel) não se inclui.
A determinação da Renda Nacional
Y = C + I + G + X - M
 identidade macroeconômica básica
A determinação
Da renda nacional
OS ELEMENTOS DO PIB
 
 
*
 
A determinação da Renda Nacional
Y = C + I + G + X - M
 identidade macroeconômica básica
A determinação
Da renda nacional
OS ELEMENTOS DO PIB
 
 
 
Investimento (I)
Significa a aquisição de equipamentos de capital, tais como máquinas, estoques, e construções e instalações, como uma nova fábrica da Ford. O Investimento também inclui despesas com moradias novas (a compra ou construção de uma nova casa por uma família é a única despesa desse grupo classificada como Investimento e não Consumo). De forma mais genérica, se considerarmos o Investimento como uma atividade corrente que aumenta a capacidade da economia de produzir no futuro, podemos também incluir o Investimento em capital humano. O capital humano é o conhecimento e a habilidade para produzir que são incorporados pela força de trabalho. Logo, a educação pode ser encarada como investimento em capital humano.
*
 
A determinação da Renda Nacional
Y = C + I + G + X - M
 identidade macroeconômica básica
A determinação
Da renda nacional
OS ELEMENTOS DO PIB
 
Aquisições do Governo (G)
São os bens e serviços adquiridos pelo Governo federal, estadual ou municipal. Essa categoria inclui, por exemplo, gastos com defesa da nação, com a construção de estradas e com os salários dos funcionários públicos. A compra de novas armas pelo exército é uma despesa do Governo. Já o pagamento realizado pelo Governo aos idosos aposentados é considerado pagamentos de transferência, porque não são feitos em troca de um bem ou serviço produzidos correntemente.
*
 
Os Elementos do PIB
A determinação da Renda Nacional
Y = C + I + G + X - M
 identidade macroeconômica básica
A determinação
Da renda nacional
OS ELEMENTOS DO PIB
 
 
 
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (X - M)
Leva em consideração o comércio com outros países. Exportações líquidas significam o valor de bens e serviços exportados menos o valor dos bens e serviços recebidos do exterior (importados). O termo “líquido” das “Exportações Líquidas” se refere ao fato de que as importações são deduzidas das exportações. Essa subtração se justifica pelo fato de que as importações de bens e serviços estão incluídas em outros componentes do PIB. Se um brasileiro compra um carro da marca BMW isso representará uma despesa (consumo) para esse cidadão. Essa despesa aumentará o Consumo, porém reduzirá as Exportações Líquidas porque é uma importação. 
 Portanto, quando uma família, empresa ou governo compra um bem ouserviço no exterior, essa aquisição reduz as Exportações Líquidas (X - M). No entanto, como também aumenta o Consumo (C), o Investimento (I) ou as Aquisições do Governo (G), não afeta o PIB.
*
A determinação
Da renda nacional
Examinemos o significado de cada componente das identidades abaixo: 			 	 S + T 
 Y = C + I + G + (X – M)
 
Quando houver déficit público, ou seja, numa situação em que o Governo gasta (G) mais do que arrecada (T), teremos G > T. Por outro lado, se G < T, teremos um superávit do setor público (poupança pública positiva).
PIB (Y) PELO LADO DA DESPESA
Alocação da Renda
Gasto
Poupança, Investimento, Orçamento do Governo e Comércio Internacional
*
A determinação
Da renda nacional
 
PIB (Y) PELO LADO DA DESPESA
Alocação da Renda
Gasto
Poupança, Investimento, Orçamento do Governo e Comércio Internacional
Por fim, se X > M, haverá um superávit do setor externo. Por outro lado, se X < M haverá um déficit do setor externo (o país importa mais do exporta!). 
Note: qualquer setor (setor privado; setor público; e setor externo) que gaste ($) mais do que recebe em termos de renda terá que tomar emprestado (dentro ou fora do país) para pagar o excesso de gastos. 
Examinemos o significado de cada componente das identidades abaixo: 			 	 S + T 
 Y = C + I + G + (X – M)
 
*
A determinação
Da renda nacional
 
Gastos autônomos e induzidos em uma economia nacional
 Normalmente, os gastos em consumo possuem uma parcela autônoma e outra induzida pelo nível de renda disponível (função consumo).
 Por outro lado, o nível de renda efetivamente gerada guarda uma relação estreita com o nível de gastos autônomos (efeito multiplicador).
Investimentos (I)
Gastos do Governo (G)
Exportações (X)
Importações (M)
AUTÔNOMOS
INDUZIDOS
Consumo (C)
GASTOS TOTAIS
A determinação
Da renda nacional
Injeção e Vazamentos em uma
Economia Nacional
INVESTIMENTOS (I)
GASTO DO GOVERNO (G)
EXPORTAÇÕES (X)
POUPANÇA (S)
IMPOSTOS (T)
IMPORTAÇÕES (M)
Nível de Atividade Econômica
A figura abaixo, ilustra a existência de Vazamentos e Injeções em uma economia qualquer (nação). Os Vazamentos são a Poupança (S), os Impostos (T) e as Importações (M). Já as Injeções são o Consumo (C), Investimento (I), o Gasto do Governo (G) e as Exportações (X). Em geral, no curto prazo, quando as Injeções são maiores que os Vazamentos ocorre um aumento da atividade econômica. Por outro lado, no curto prazo, quando as Injeções são menores que os Vazamentos em geral ocorre uma redução da atividade econômica. 
INJEÇÕES
VAZAMENTOS
CONSUMO (C)
*
Em equilíbrio: 
 Y (PIB) = DA
A determinação
Da renda nacional
PIB PELO LADO DA DESPESA
demanda
agregada
Em macroeconomia, demanda agregada é a demanda total de bens e serviços numa dada economia para um determinado momento e nível dos preços. É o total de bens e serviços na economia que será adquirido a todos os níveis de preços possíveis. Esta é a demanda do produto interno bruto de um país quando os níveis de estoque são fixos.
Mas o PIB é o melhor indicador do bem-estar econômico de uma sociedade?
Para conhecermos mais profundamente o grau de bem-estar sócio-econômico de uma nação, devemos também considerar outros indicadores. Alguns dos mais importantes:
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);
 Esperança de vida ao nascer;
 Taxa de analfabetismo; e
 Distribuição de Renda.
A determinação
Da renda nacional
PIB e bem estar econômico
*
A determinação
Da renda nacional
Distribuição de Renda: algumas possibilidades de políticas para a
redução da pobreza
 Legislação do salário mínimo;
 Programas de renda mínima;
 Imposto de renda negativo (sistema tributário capaz de transferir renda entre dos mais ricos para os mais pobres);
 Gastos governamentais com o bem-estar social (saúde, educação, moradia, alimentação, etc.);
 Etc.
*
MOEDA
MÓDULO B
Funções da moeda
O que é
Moeda?
MOEDA
*
Funções da moeda
Moeda na economia brasileira
	MOEDA	DEFINIÇÃO
	MOEDA	M0	Moeda em poder do público (papel-moeda e moedas metálicas)
	M1	M0 + Depósitos à vista nos bancos comerciais.
	QUASE-MOEDA
(ESSES ATIVOS NÃO PODEM SER UTILIZADAS EM TROCAS ECONÔMICAS, PARA ISSO, DEVEM SER CONVERTIDOS EM M0 E M1).	M2	M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias (privadas).
	M3	M2 + quotas de fundo de renda fixa + operações compromissadas com títulos públicos federais (operações registradas no Selic).
	M4	M3 + títulos públicos (federais, estaduais e municipais) de alta liquidez.
*
Funções da moeda
Banco central do brasil
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN):
Seu objetivo é regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com o crescimento do produto;
Sua principal missão é controlar a oferta (emissão) de moeda e também o poder de compra da moeda;
Realiza operações de venda de títulos públicos;
É o banco depositário das reservas internacionais do país; 
Empresta aos bancos comerciais;
Etc.
*
Funções da moeda
O Papel do Bc
no processo de criação e destruição de moeda
 CRIAÇÃO DE MOEDA: quando há um aumento do volume de meios de pagamento (M0 e M1)
 DESTRUIÇÃO DE MOEDA: quando há uma redução do volume de meios de pagamentos (M0 e M1).
 O Banco Central brasileiro pode aumentar ou diminuir a quantidade total de reservas (papel-moeda e contracheques) no sistema bancário mediante as seguintes operações:
	1) Compras no mercado aberto: o Banco Central recompra títulos da 	dívida do Governo nas mãos do setor privado;
	2) Vendas no Mercado aberto: o Banco Central vende títulos da dívida 	do governo para o setor privado. 
*
Funções da moeda
 Outras ferramentas do Banco Central brasileiro para aumentar ou diminuir a quantidade total de reservas (papel-moeda e contracheques) no sistema bancário:
	1) Alteração no depósito compulsório: se o governo reduz a 	taxa de depósito compulsório, os bancos comerciais poderão reter 	uma fração menor de seus depósitos (de clientes) como reserva, 	podendo conceder mais empréstimos no mercado. 
	2) Alteração na taxa de redesconto: o Banco Central empresta 	dinheiro aos bancos a uma taxa de juros conhecida como taxa de 	redesconto. Quando o Banco Central aumenta a taxa de 	redesconto, os bancos comerciais ficam desencorajados a tomar 	(e ceder) empréstimos. 
O Papel do BC
no processo de criação e destruição de moeda
*
Mercado de fundos
emprestáveis
Mercados financeiros e intermediários financeiros
O sistema financeiro é composto de diversas instituições financeiras que ajudam a coordenar poupadores e tomadores de empréstimos. O sistema financeiro está dividido, basicamente, em duas categorias:
 MERCADOS FINANCEIROS: instituições mediante as quais uma pessoa que deseja poupar pode oferecer fundos (recursos) a uma pessoa que deseja tomar um empréstimo. Os principais mercados financeiros presentes em uma economia são o mercado de títulos e o mercado de ações.
 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS: instituições financeiras mediante as quais os poupadores podem fornecer fundos para os tomadores de empréstimos. A palavra intermediário reflete o fato de que essas instituições se colocam entre poupadores e tomadores de empréstimos. Os principais intermediários financeiros são os bancos e os fundos mútuos.
 
*
Mercado de fundos
emprestáveis
A formação da taxa de juros
Oferta
Demanda
Fundos Emprestáveis (US$ milhões)
Taxa de juros
5,4%
1,3
O Mercado de fundos emprestáveis é regido, basicamente, pela oferta e pela demanda. Assim, a taxa de juros é o preço do empréstimo. Representa, por um lado, a quantia que os tomadores de empréstimo pagam e, por outro lado, a quantia que aqueles que emprestam recebem por sua poupança. J. M. Keynes, em contribuição decisiva, ainda acrescentou que a taxa de juros é também determinada pela quantidade de moeda em circulação em um dado momentoe pela preferência pela liquidez (daqueles que procuram ou ofertam dinheiro). Com isso, a taxa de juros acaba por coordenar o comportamento dos poupadores e investidores. Exemplo:
Situação de equilíbrio de mercado
*
MÓDULO C
INFLAÇÃO
Causas e Efeitos
Inflação:
Causas e efeitos
O que é inflação?
INFLAÇÃO
Aumento persistente e generalizado no índice de preços.
ETAPAS GERAIS DO CÁLCULO DE UM IPC
(Índice de Preços ao Consumidor):
Determinar a cesta; 
Pesquisar os preços;
Calcular o custo da cesta;
Escolher um ano-base e calcular o índice;
Calcular a Taxa de Inflação.
*
Fonte: IBGE, FGV, Fipe.
	CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS NO BRASIL
	Instituto	Índice	Índices	Faixa de Renda	Área de	Coleta	Divulgação	Início
	Componentes	Abrangência	da Série
	IBGE	IPCA-15	Não Há	1 a 40 SM	11 maiores	dia 16 mês anterior a 16 de referência	até o dia 26 do mês de referencia	2000
	IPCA	Regiões	dia 01 ao dia 30 do mês de referência	até o dia 10 do mês subseqüênte	1979
	INPC	1 a 8 SM	Metropolitanas
	FGV	IGP-10	IPA	 	 	dia 11 do mês anterior	até o dia 20 do mês de referência	1994
	IPC	 	ao dia 10 do mês de referência
	INCC	1 a 33 SM no IPC que é	 
	IGP-M	IPA	computado junrtamente	12 maiores	dia 21 do mês anterior ao dia	até o dia 30 do mês de referencia.	1982
	IPC	com índices de preços no	Regiões	22 do mês de referência. 1ª prévia de	1ª previa no dia 10;
	INCC	atacado (IPA) e na	Metropolitanas	21 a 30, 2ª prévia de 21 a 10	2ª previa no dia 20
	IGP-DI	IPA	Construção Civil (INCC)	 	dia 1º ao dia 30 do mês de referência	até o dia 10 do mês subseqüênte	1944
	IPC	 
	INCC	 
	FIPE	IPCA/
FIPE	Não Há	1 a 20 SM	Município de São Paulo	dia 1º ao dia 30 do mês de referência	até o dia 10 do mês subseqüênte	1932
Inflação:
Causas e efeitos
Tipos de inflação?
INFLAÇÃO DE DEMANDA
excesso de demanda em relação à oferta disponível.
PRINCIPAIS CAUSAS:
 Aumento da renda disponível;
 Expansão dos gastos públicos;
 Expansão do crédito;
 Expectativas dos agentes econômicos.
*
Inflação:
Causas e efeitos
Os elementos do pib
Em equilíbrio Y (PIB) = DA (Demanda Agregada)
Porém, 
Se Y > DA = Deflação e Recessão (efeitos possíveis)
Se Y < DA = Inflação (efeito possível)
Inflação:
Causas e efeitos
Tipos de inflação?
INFLAÇÃO DE OFERTA (OU DE CUSTO):
o nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de produção aumentam.
PRINCIPAIS CAUSAS:
Aumentos salariais e/ou nos custos das matérias-primas;
Aumento de impostos;
Estruturas de mercado (algumas empresas, com elevado poder de oligopólio e monopólio, podem elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção).
INFLAÇÃO INERCIAL
Processo automático de realimentação dos preços.
A inflação corrente é derivada da inflação passada.
*
Inflação:
Causas e efeitos
EFEITOS DA INFLAÇÃO SOBRE:
 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: a inflação promove uma redução do poder aquisitivo das pessoas que dependem de rendimentos fixos (salários), com prazos legais de reajuste.
 BALANÇA COMERCIAL: o aumento dos preços em níveis superiores aos preços internacionais tornam os produtos nacionais caros em relação aos produtos estrangeiros. Isso pode alterar negativamente a Balança Comercial (X↓ e M↑).
 FINANÇAS PÚBLICAS: o governo perde parte do valor real de sua arrecadação por causa das altas taxas de inflação.
 EXPECTATIVAS DO EMPRESARIADO: o empresário evita decisões de investimento em um cenário de alta inflação, dada a imprevisibilidade quanto à obtenção de lucros e a instabilidade da economia.
*
MÓDULO D
TAXA DE CÂMBIO
E MERCADO DE DIVISAS
Taxa de câmbio e Mercado de divisas
Economia aberta:
Formação da taxa de câmbio
No mercado de divisas existem ofertantes de divisas, formados pelos exportadores de mercadorias, serviços e títulos (título de dívida, ações, etc.) e, de outro lado, existem os demandantes de divisas, formados pelos importadores de mercadorias, serviços e títulos. Assim, países inseridos na Economia Mundial possuem um Mercado de Divisas. O preço pelo qual essas divisas são transacionadas nesse Mercado recebe o nome de taxa de câmbio. 
Oferta de Divisas Internacionais
Demanda por Divisas internacionais
Divisas Internacionais (US$ bilhões)
Taxa de Câmbio
(R$ por US$)
3,20
30,5
Taxa de Câmbio
*
Taxa de câmbio e Mercado de divisas
ECONOMIA ABERTA:
REGIMES CAMBIAIS
 Sob TAXAS DE CÂMBIO FIXAS, os bancos centrais ficam prontos para suprir todas as demandas por moedas estrangeiras que surgirem (via balança comercial, oscilações do mercado financeiro, pagamentos de dividas externas públicas e privadas, etc.). Em um regime de taxas de câmbio fixas, os Bancos Centrais são obrigados a financiar, por exemplo, um excesso de demanda local por moeda estrangeira diminuindo suas reservas internacionais.
 Sob TAXAS DE CÂMBIO FLEXÍVEIS, as demandas e as ofertas de moeda estrangeira são equacionadas por meio de movimentos nas taxas de câmbio. Sob flutuação limpa não há nenhuma intervenção do Banco Central. Porém, se os Bancos Centrais intervierem em um sistema de taxas flexíveis, constitui-se um cenário de flutuação suja ou com intervenção. 
*
Taxa de câmbio e Mercado de divisas
ECONOMIA ABERTA:
VALORIZAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
VALORIZAÇÃO CAMBIAL
significa que os estrangeiros pagam mais pela moeda valorizada ou que os residentes do país que valorizou a moeda pagam menos por moedas estrangeiras. Seus impactos são inversos ao de uma desvalorização: isso beneficia atividades relacionadas à importação e desestimula atividades relacionadas à exportação.
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
significa que os estrangeiros pagam menos pela moeda desvalorizada ou que os residentes do país que desvalorizou a moeda pagam mais por moedas estrangeiras. Uma desvalorização cambial estimula as exportações e desestimula as importações.
*
Taxa de câmbio e Mercado de divisas
OUTRAS POSSIBILIDADES DE POLÍTICA PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
Vale lembrar que estímulos e desestímulos às importações também podem ocorrer pela manipulação de alíquotas de importação. Tarifas elevadas tornam os produtos importados mais caros no mercado interno, o que por si só age como fator desestimulador das importações. Por outro lado, quando as tarifas são nulas ou pequenas há maior disposição para a importação do bem ou serviço.
O governo também pode estimular
exportações por meio de incentivos fiscais,
como isenções de impostos, formas de
subsídios, etc. Pode também desestimular
a exportação de produtos essenciais ao
mercado interno (consumo local),
por meio de tributação pesada sobre
o setor em questão.
*
MÓDULO E
Estruturas de Mercado:
Concorrência perfeita
Concorrência monopolista
Monopólio
Oligopólio
 O conjunto de vendedores e compradores que interagem entre si, resultando na possibilidade de trocas, constitui um Mercado. Ex. unidades produtoras (empresas) e unidades consumidoras (famílias). A extensão de um mercado é determinada tanto geograficamente quanto em termos de faixas de produtos que nele estão inseridos. Os mercados assumem ainda algumas formas (estruturas) que serão estudadas a seguir, e que apresentam graus variados de competitividade. 
O que é um Mercado?
*
Monopólio
Oligopólio
Concorrência
monopolista
Concorrência
Perfeita
Grau de concorrência aumenta
Grau de concorrência diminui
Principais estruturas de Mercado:
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
As estruturas de mercado dependem essencialmente de três características:
 Número de empresas (fornecedores) e consumidores (vendedores) que compõem o mercado;
 Tipo de produto (grau de diferenciação);
 Existência de barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. 
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Mercado competitivo (em concorrência perfeita): possui muitos vendedores e compradores, de modo que nenhum comprador ou vendedor individualmente consiga exercer um impacto significativo sobre os preços. Nesse mercado, pressupõe-se que os bens e serviços ofertados sejam todosiguais (qualidade, marca, rótulo, etc.). Não há barreiras de acesso para esse mercado aos novos empresários. A interação entre Demanda e Oferta que estudaremos a seguir ilustra perfeitamente o funcionamento de um mercado competitivo. 
O que é um Mercado?
*
Mercado em Concorrência Perfeita:
Existência de um grande número de vendedores e compradores;
O produto transacionado é homogêneo:
Há livre mobilidade de empresas no mercado (em termos técnicos isso significa que não existem barreiras para entrada e saída de empresas no mercado).
Pleno conhecimento (todos os agentes conhecem todas as condições do mercado todo o tempo). 
Mercados em Concorrência perfeita
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Concorrência monopolista: trata-se de um mercado em que, apesar de haver um grande número de produtores (portanto concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista em seu produto, já que este é relativamente diferenciado dos demais. Essa diferenciação dos produtos ocorre por meio de algumas características dos mesmos, como marca (griffe), qualidade, existência ou não de assistência técnica, acabamento, etc. Ex. marcas de roupas (confecções), restaurantes, etc. 
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Ganhos e Perdas da concorrência monopolista para a sociedade:
Preço tende a ser mais baixo (ganho);
Maior variedade de produtos (ganho);
Custo de produção tende a ser mais alto (perda).
Concorrência monopolista
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Monopólio: no lado oposto ao mercado competitivo está o mercado com fornecedor único ou monopolista. No limite, o fornecedor monopolista não enfrenta concorrência alguma, já que não há outros produtores dos mesmos bens ou serviços, ou similares. No entanto, é um pouco raro encontrar um monopólio tão “puro”, já que geralmente há algum substituto para produtos e serviços. Nos casos em que a possibilidade de substituição (dos produtos ou serviços) é extremamente distante, a empresa terá ampla oportunidade de manipular os preços dos produtos, sua qualidade e quantidade oferecidas. Em síntese: o monopólio se configura quando a empresa produz algo para o qual não há substituto próximo.
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Para que os monopólios existam, devem existir barreiras que praticamente impeçam a entrada de novas empresas no mercado. Essas barreiras podem ser geradas pelas seguintes condições básicas:
 Monopólio Natural: as características do mercado exigem elevado volume de capital. A empresa já instalada opera com grandes plantas industriais, com elevadas economias de escala e custos unitários bastante baixos;
 Patentes: enquanto a patente não cai em domínio público, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para a produção de certo bem;
 Controle de matérias-primas: por exemplo, o controle de minas de bauxita por uma empresa produtora de alumínio. 
Monopólio
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Os Monopólios podem ainda ser classificados como Monopólios Legais ou Técnicos. O Monopólio Legal ocorre quando uma lei assegura ao vendedor a primazia no mercado. Ex. até 1995, no Brasil, temos o caso da Petrobrás. Já o Monopólio Técnico ocorre quando a produção de uma única empresa é a forma mais barata (ganhos de escala) de fabricação do produto. Ex. geração e distribuição de energia em um país.
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Oligopólio: é um mercado em que existe um pequeno número de produtores ou em que, apesar de existir um grande número de produtores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado. É uma estrutura relativamente comum em muitos países. Exemplos: indústria automobilística; e indústria de refrigerantes. Embora nessa estrutura não haja necessariamente barreiras explícitas, o poderio das grandes empresas que a controlam é um fator bloqueador à entrada de novas empresas no mercado. Podem ainda ocorrer os oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria automobilística) ou os oligopólios com produtos homogêneos (alumínio, cimento, etc.).
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Três razões comuns para a existência de Oligopólios:
 Economias de escala na produção: um oligopólio natural surge quando há economias de escala relativamente grandes na produção, ou seja, quando poucas empresas de grande porte podem produzir a um custo muito mais baixo que as demais empresas do setor.
 Barreiras do governo à entrada: o governo pode limitar o número de empresas em um mercado, emitindo patentes ou controlando licenças para o negócio.
 Campanhas publicitárias: em alguns mercados uma empresa não consegue entrar sem investimentos substanciais em propaganda.
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
*
 Nos Oligopólios, geralmente há uma empresa líder que, via de regra, fixa preços, respeitando as estruturas de custos das demais empresas de seu ramo. Nesse sentido, há também as empresas satélites que seguem as regras ditadas pela líder. Trata-se do modelo de liderança de preços nos oligopólios. Como exemplo, temos a indústria de bebidas no Brasil.
Oligopólios: empresa líder
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
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 Duas ou mais empresas podem se unir formando um Cartel. O Cartel se caracteriza por um grupos de empresas que coordena suas decisões de determinação de preços, freqüentemente cobrando preços muito similares por determinado bem ou serviço.
 Já o Truste é uma arranjo sob o qual os proprietários de várias empresas transferem seus poderes de tomada de decisão a um pequeno grupo de agentes, que tomam decisões em nome de todas as empresas participantes.
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
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 No intuito de promover a concorrência em mercados dominados por empresas grandes e organizadas entre si (em trustes e cartéis, por exemplo) surgem as políticas governamentais antitruste. Essas políticas determinam punições (multas, fechamentos de empresa, prisões, etc.) para os empresários que descumprem a legislação local.
 No caso do Brasil, as políticas antitruste são praticadas pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Ministério da Justiça) que age no intuito de regulamentar as operações das empresas no mercado. Exemplo de ação do CADE: a recente anulação da fusão entre a Nestlé e a Garoto. 
Estruturas de Mercado: 
principais conceitos e aplicações
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PROFESSOR
Antonio Carlos
de Oliveira
economia