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enalapril- trabalho farmaco

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INTRODUÇÃO
	O tratamento com enalapril (um pró-fármaco) diminui a pressão arterial em pacientes com doença vascular renal e em pacientes com hipertensão essencial. Essa diminuição esta relacionada com uma redução da resistência periférica total.
	Sua administração inibe a ECA (enzima que converte angiotensina I em angiotensina II) e também impede a degradação da bradicinina (cinina que atua como um vasodilatador). O Enalapril também aumenta o débito cardíaco em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva.
	Sua excreção é primariamente renal e com metabolismo hepático mínimo, aumentando seu tempo de meia-vida.
POSOLOGIA
Via: oral
	Hipertensão Essencial: A dose inicial é de 10 a 20 mg, dependendo do grau de hipertensão, e é administrada uma vez ao dia. Em hipertensão leve, a dose inicial recomendada é de 10 mg ao dia. Para outros graus de hipertensão, a dose inicial é de 20 mg ao dia.
	Hipertensão Renovascular: Como a pressão arterial e a função renal nesses pacientes podem ser particularmente sensíveis à inibidores da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose inicial menor (por exemplo, 5 mg, ou menos). A posologia, então, deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente.
	Terapia diurética concomitante em hipertensão: Pode ocorrer hipotensão sintomática em seguida à dose inicial de Maleato de Enalapril, principalmente em pacientes que vêm sendo tratados com diuréticos. Portanto, recomenda-se cautela nesses casos. A terapia diurética deve ser descontinuada por 2 a 3 dias antes do início da terapia com Maleato de Enalapril. Se isso não for possível, a dose inicial de Maleato de Enalapril deve ser baixa (5 mg ou menos) para se determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. A posologia então deve ser ajustada às necessidades do paciente.
	Insuficiência Cardíaca/Disfunção Ventricular esquerda assintomática: A dose inicial de Maleato de Enalapril em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção ventricular esquerda assintomática é de 2,5 mg e deve ser administrada sob rígida supervisão médica, para se determinar o efeito inicial sobre a pressão arterial. Na ausência de, ou após tratamento efetivo da hipotensão sintomática conseqüente ao início da terapia da insuficiência cardíaca com Maleato de Enalapril, a dose deve ser aumentada gradualmente até a dose de manutenção habitual de 20 mg.	
INDICAÇÕES
O Maleato de Enalapril é indicado no tratamento de todos os graus de hipertensão essencial (não possui uma causa atribuível); hipertensão renovascular; todos os graus de insuficiência cardíaca; reduzir incidência de infarto do miocárdio e reduzir a hospitalização por angina pectoris instável.
Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, o Maleato de Enalapril é indicado para aumentar a sobrevida, retardar a progressão da insuficiência cardíaca, reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca e prevenção de insuficiência cardíaca.
	Em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, é indicado para prevenção de eventos isquêmicos coronarianos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Podem ocorrer interações do Enalapril com outras terapias anti-hipertensivas. A administração do Enalapril com diuréticos tiazídicos pode acarretar em um aumento do efeito espoliador de potássio, e quando administrado com diurético espoliador de potássio, a hipocalemia induzida pode ser atenuada. O uso desses agentes particularmente em pacientes com a função renal diminuída, pode levar a aumentos significativos no potássio sérico, e se o uso concomitante desses agentes for julgado apropriado, deve então ser feito com cuidado e com monitorização do potássio sérico frequentemente.
O uso de Enalapril pode causar diminuição na depuração de lítio. Se forem administrados sais de lítio, deve ser realizado um monitoramentos dos níveis séricos de lítio.
REAÇÕES ADVERSAS
Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e não fizeram com que houvesse a interrupção do tratamento. Tonturas de cefaléias são os efeitos mais comuns relatados
Algumas reações adversas que ocorreram muito raramente com o uso de Enalapril:
Cardiovasculares: dor torácica, angina, palpitações, infarto do miocárdio secundário a hipotensão excessiva em pacientes de alto risco.
Gastrintestinais: insuficiência hepática, pancreatite, dor abdominal, vômitos, anorexia, constipação.
Sistema Nervoso: depressão, confusão mental, insônia, vertigem, nervosismo.
Respiratórios: Broncoespasmo, dor de garganta e rouquidão.
Pele: dermatite espoliativa, urticária, alopecia, necrose epidérmica tóxica.
Outros: impotência, visão embaçada, câimbras musculares, tosse, disfunção renal, insuficiência renal, rubor facial e zumbido.
CONTRAINDICAÇÕES
Maleato de Enalapril é contra indicado a indivíduos que tenham demonstrado hipersensibilidade a esta substancia ou aos demais componentes da fórmula, e também nos pacientes com histórico de edema angioneurótico relacionado ao tratamento com inibidores da ECA. É contraindicado o uso de inibidores da ECA durante a gravidez e lactação.
ADVERTÊNCIAS 
Hipotensão sintomática: foi raramente observada em hipertensos sem complicações. É mais provável sua ocorrência no hipertenso com depleção do volume (como consequência do uso crônico de diuréticos, restrição dietética de sal, diálises, vômitos e diarreia). Na insuficiência cardíaca, ela é mais frequente em pacientes com grau avançado de insuficiência cardíaca, que empregam altas doses de diuréticos de alça e apresentam hiponatremia ou insuficiência renal (vide POSOLOGIA). Se uma resposta hipotensora excessiva ocorrer deve-se colocar o paciente em posição supina e, quando indicado, proceder a infusão de solução salina por via intravenosa. Uma resposta hipotensora transitória não se constitui em contraindicação para a continuidade do tratamento. Após a estabilização dos níveis pressóricos, porém, a persistência do evento pode indicar a necessidade da redução da dose ou até mesmo descontinuação do seu uso ou do fármaco associado. 
Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal podem requerer o uso de doses reduzidas e/ou com maior intervalo de tomada de maleato de enalapril (vide POSOLOGIA). Como alguns pacientes hipertensos, sem aparente lesão renal pré-existente, desenvolveram discretos e transitórios aumentos da ureia e creatinina sanguíneas quando receberam concomitantemente maleato de enalapril e um diurético, recomenda-se monitorizar previamente a função renal do paciente. Pode ser necessária a redução da dose de maleato de enalapril e/ou a interrupção do diurético. 
Hipersensibilidade e edema angioneurótico: embora raro, o edema de face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe já foi relatado em pacientes em tratamento com inibidores da ECA, e pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento. Em tais casos, maleato de enalapril deve ser prontamente descontinuado e terapia apropriada com monitorização cuidadosa deve ser providenciada. Por vezes, quando o edema se localiza somente na face e lábios, o uso de anti-histamínicos pode ser suficiente para resolver tais casos, porém, o angioedema, que envolve o edema de laringe, pode ser fatal. 
Reações anafilactóides durante a desensibilização himenóptera: raramente, pacientes que recebem inibidores da ECA durante desensibilização com himenoptera sofreram reações anafilactóides com risco de vida. Evitaram-se estas reações com a suspensão temporária da terapia com inibidor da ECA, antes de cada desensibilização. 
Pacientes submetidos à hemodiálise: tem sido relatada a ocorrência de reações anafilactóides em pacientes submetidos à diálise com membranas de alto fluxo (por exemplo: AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidor da ECA. Nestes pacientes deve-se considerar a utilização de outro tipo de membrana de diálise ou uma classe diferente de agente anti-hipertensivo. 
Tosse: foi relatado tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não-produtiva, persistente e desaparece após a descontinuação da terapia. A tosse induzida por inibidoresda ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse. 
Cirurgia / Anestesia: em pacientes submetidos a cirurgias grandes ou sob anestesia com agentes que produzem hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária à liberação de renina compensatória. Se ocorrer hipotensão e for considerada devido a este mecanismo, esta poderá ser corrigida pela expansão de volume. 
Uso na gravidez: maleato de enalapril atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical. Há, portanto, risco potencial de hipotensão fetal, redução do peso ao nascer e diminuição da perfusão renal e/ou anúria no feto, a partir da exposição "in útero" aos inibidores da ECA. Todo o neonato, que foi exposto ao maleato de enalapril "in útero", deverá ser observado cuidadosamente quanto ao débito urinário e a pressão arterial. Se necessário, deve-se iniciar tratamento clínico adequado, incluindo-se a administração de fluidos ou até diálise, para remover o maleato de enalapril de sua circulação. Categoria de risco na gravidez: C (1º trimestre) e D (2º e 3º trimestres). Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente o médico em caso de suspeita de gravidez. 
Uso em lactantes: o enalapril e o enalaprilato podem ser potencialmente secretados no leite materno. O uso de inibidores da ECA durante a gestação e lactação não é, pelos motivos expostos, absolutamente recomendados.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Bulário Eletrônico. Disponível em: <http://www4.anvisa.gov.br/BularioEletronico/default.asp>. Acesso em: 16/02/2013.
CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. Editora Guanabara Koogan, 2005.

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