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ANEXO 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST 
CAMILA SOUZA VELHO
arquitetura e urbanismo de curitiba
lages
2019
CAMILA VELHO
arquitetura e urbanismo de curitiba
Trabalho apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo, na matéria de Tópicos Especiais II, do Centro Universitário Unifacvest, como requisito para a obtenção de nota da disciplina.
Professor: Tais Trevisan 
Coordenador: Taís Trevisan
lages
2019
Introdução
SOBRE A CIDADE DE CURITIBA E SUA ARQUITETURA
	A Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, está localizada na região Sul do País, sendo o município mais populoso do Estado. Além disso, o local atrai diversas pessoas, contendo seu turismo muito forte. 
	Uma diversidade de estilos arquitetônicos, antigos e modernos, enriquecem a paisagem urbana de Curitiba e representam um enorme patrimônio cultural. É uma cidade que ganhou a mídia nas últimas décadas com alcunhas de cidade de primeiro mundo, capital ecológica, metrópole de qualidade de vida privilegiada, dentre outras. Inegavelmente a cidade conseguiu destaque mundial pela divulgação e promoção de soluções urbanas “exemplares” e criativas, algumas delas mais belas e eficientes em meios propagandísticos que na prática. 
	
Este trabalho objetiva avaliar e estudar:
A evolução da Arquitetura e Urbanismo da Cidade de Curitiba
Exemplificar turismo e atividades que a Cidade dispõem. 
Arquitetos e obras presentes.
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DISCUSSÃO
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
2.1 SOBRE A HISTÓRIA DE CURITIBA 
	Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizada a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense. Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba se tornou uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão. Em 1853 tornou-se a capital da recém-emancipada província do Paraná e desde então a cidade, conhecida pelas suas ruas largas, manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes.
	A cidade experimentou diversos planos urbanísticos e legislações que visavam conter seu crescimento descontrolado e que a levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e o cuidado com o meio ambiente. As primeiras movimentações, no território curitibano, se deram através de Paranaguá, via estrada de Cubatão, e ocorreram por conta de expedições de bandeiras, que vinham à cata de ouro.
	
	A partir do movimento imigratório desencadeado no Paraná em 1829, a cidade de Curitiba recebeu, por diversos flancos, levas de famílias, em diversas épocas e das mais diferentes nacionalidades, sendo inclusive alvo de imigração voluntária, o que influiu na sua formação social, cultural e econômica, com o passar dos anos.
	A partir do movimento imigratório desencadeado no Paraná em 1829, a cidade de Curitiba recebeu, por diversos flancos, levas de famílias, em diversas épocas e das mais diferentes nacionalidades, sendo inclusive alvo de imigração voluntária, o que influiu na sua formação social, cultural e econômica, com o passar dos anos. O sistema de transporte público de Curitiba é habitualmente lembrado por seus terminais de passageiros interligados por canaletas exclusivas para ônibus.
	
2.2 SOBRE A ARQUITETURA DE CURITIBA
	A arquitetura de Curitiba vem se modificando aos longos dos anos, e graciosamente sendo muito reconhecida por todos e bem vivênciada. Há toda uma história a ser conhecida por trás das fachadas dos prédios em Curitiba. Constituída de diversos estilos, a arquitetura curitibana apresenta construções antigas e modernas convivendo lado a lado. O Museu Oscar Niemeyer, uma das maiores referências da cidade, tornou-se um ícone de modernidade. Além disso, os diversos painéis de artistas paranaenses, espalhados pela cidade, enfeitando praças públicas e prédios, também encantam quem transita pela região.
	Uma das arquiteturas mais importantes para cidade é a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco é de 1737, mais conhecida como Igreja da Ordem, é a igreja mais antiga de Curitiba. Originalmente, era a Igreja de Nossa Senhora do Terço. 
Uma diversidade de estilos arquitetônicos, antigos e modernos, enriquecem a paisagem urbana de Curitiba e representam um enorme patrimônio cultural.
	Prédios em arquitetura eclética, neoclássica, colonial, bizantina, oriental e estilos inspirados nas terras natais dos imigrantes confirmam a diversidade e riqueza cultural de Curitiba. O Centro Histórico concentra construções dos séculos 18 e 19, em estilo colonial português. Arquitetura contemporânea é encontrada principalmente no Centro Cívico e nos bairros residenciais. O Museu Oscar Niemayer, inaugurado no final de 2002, é uma das estrelas nesse contexto. Também, construções como a Ópera de Arame e a Universidade Livre do Meio Ambiente, que se integram perfeitamente à natureza, são uma tendência para o século 21.
	
	O jardim botânico de Curitiba faz parte do turismo, e principalemten do paisagismo da Cidade, que foi inaugurado em 1991. Ocupa uma área de 245 mil metros quadrados com jardins geométricos e uma estufa de três abóbadas, que abriga plantas características da floresta atlântica do Brasil. Em volta da estufa está o espaço cultural Frans Krajcberg com exposição permanente de 114 esculturas do artista e ambientalista. A estrutura metálica e estilo art-noveau foram inspirados em um palácio de cristal em Londres, no século 19. Conta ainda com o Museu Botânico Municipal, trilhas em bosque de araucárias, lago, quadras esportivas e um velódromo.
	Além do jardim, Curitiba contempempla o Teatro de Arame abriga dois espaços: a Pedreira Paulo Leminski, ao ar livre e com capacidade para mais de 30 mil pessoas, e a Ópera de Arame, sobre um lago, com estrutura metálica, paredes transparentes, camarotes e poltronas. O Museu Oscar Niemeyer, mais conhecido como “Museu do Olho”, exibe obras contemporâneas e mostras temporárias.
	Além de grandes obras do Arquiteto Oscar Niemeyer, temos a opera de arame que também é um ponto forte de turismo na cidade que foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. Tem capacidade para 2.400 pessoas e um palco de 400 metros quadrados. O cenário externo era onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.
	Santa Felicidade é um tradicional bairro de Curitiba, famoso por abrigar italianos. As ruas e casas têm características arquitetônicas dos imigrantes. Um dos parques mais famosos de Curitiba é Barigui, numa região bem central da cidade. É uma área de preservação natural e serve como refúgio para a fauna, como as capivaras. No local está instalado o Museu do Automóvel e um pavilhão de exposições. Além disso, conta com churrasqueiras, quiosques, academia, quadras poliesportivas, estacionamento, restaurante e parque de diversões.
	 Multiculturalismo e riqueza étnica. Curitiba é uma cidade multicultura. Índios, garimpeiros portugueses e espanhóis, escravos africanos, tropeiros, imigrantes e brasileiros oriundos de outros estados proporcionaram a Curitiba uma riqueza étnica e cultural diversificada. Essa multiplicidade cultural pode ser hoje percebida na diversidade arquitetônica da cidade, na gastronomia variada dos restaurantes, nos eventos culturais e na variedade de cultos e religiões.
2.3 SOBRE O URBANISMO DE CURITIBA
	
	Curitiba é uma cidade que ganhou a mídia nas últimas décadas com alcunhas de cidade de primeiro mundo, capital ecológica, metrópole de qualidade de vida privilegiada, dentre outras. Inegavelmente a cidade conseguiu destaque mundial pela divulgação e promoção de soluções urbanas “exemplares” e criativas, algumas delas mais belas e eficientes em meios propagandísticos que na prática. A partir da estruturação de um Instituto de Planejamento Urbano e da ação de prefeitos urbanistas, a capital paranaense sofreu modificações consideráveis e contínuas desde a década de 1970O primeiroplano urbanístico de Curitiba foi instituído em 1783, quando a Câmara de Vereadores da época determinou o traçado das ruas, disciplinando a localização das novas construções. 
	Inaugurado em 1886 construiu-se o Passeio Público, o primeiro parque de Curitiba, reunindo conceitos de preservação ambiental, saneamento e lazer. Em 1895 surgiu o primeiro Código de Posturas de Curitiba, que regulamentava aspectos de conduta e higiene. A partir de 1903 institui-se a hierarquização de usos do solo. Na década de 1910 as ruas do centro foram pavimentadas com paralelepípedos e os bondes, até então puxados por mulas, foram substituídos pelos de tração elétrica, trazidos da França.
	Na década de 1940, o urbanista e arquiteto francês Alfredo Agache, fundador da Sociedade Francesa de Urbanismo, elaborou um plano amplo para uma nova ordenação do espaço urbano de Curitiba. Resultaram, desse plano, as grandes avenidas, como a Visconde de Guarapuava, a Marechal Floriano Peixoto e a Sete de Setembro. O plano também indicava uma área para o Centro Cívico, iniciado em 1952, o Centro Politécnico e o Mercado Municipal. Em 1955 surgiu o primeiro plano de transporte coletivo, dividindo-se a cidade em áreas de concessão para empresas privadas de transporte.
	Nos anos 60, urbanistas da Universidade Federal do Paraná encaminharam à Prefeitura uma proposta de plano diretor para Curitiba. Após amplo debate o Plano Diretor foi aprovado, mas iniciado somente em 1971, na gestão do prefeito e arquiteto Jaime Lerner. Foram, então, instituídas, por exemplo, as ruas exclusivas para pedestres (calçadões), a integração do transporte coletivo e o emprego de canaletas exclusivas para ônibus. O fechamento de parte da Rua XV de Novembro ao tráfego de veículos, em 1971, foi a primeira iniciativa desse tipo no Brasil. Esse trecho é conhecido hoje como a Rua das Flores, e inclui a av. Luiz Xavier.
	A capital do Paraná, famosa pelo planejamento urbano, pelas áreas verdes, pelo transporte público de qualidade e pelo alto padrão de vida para os moradores, é um roteiro que recebe muitos viajantes. O trem percorre 150 quilômetros, atravessa pontes e túneis na serra coberta de mata Atlântica. O passeio dura três horas. A ferrovia foi inaugurada em 1885 e continua até Paranaguá. 
	
	Ao analisar a História do Planejamento Urbano em Curitiba, é possível perceber que em 1783 foi construído o primeiro plano urbanístico de Curitiba, quando a Câmara de Vereadores da época determinou o traçado das ruas, disciplinando a localização das novas construções.
	A maioria das inovações urbanas realizadas em Curitiba foram utilizadas como modelo para outras cidades do país e do mundo. As pequenas bibliotecas, batizadas de Farol do Saber, e o sistema de transporte público são os projetos mais famosos e copiados da capital paranaense.
	O sistema de transporte atual foi implantado em 1970, visando o baixo custo operacional e a qualidade para os passageiros. Considerado um metrô de superfície, o sistema conta com canaletas exclusivas para o transporte coletivo da linha direta, com os ligeirinhos, as 351 estações-tubo e os ônibus biarticulados, que têm capacidade para 270 passageiros. Além disso, o sistema possui tarifa integrada que permite deslocamentos por toda a cidade com a mesma passagem.
	O Arquiteto Lerner assumiu o comando de Curitiba e iniciou a execução do Plano em um período marcado pela tecnocracia e militarismo no Brasil. Prefeito biônico, imposto pela ditadura militar, o arquiteto e urbanista, apesar de sua legitimidade, não utilizou de um autoritarismo expresso, ao contrário, tentou camuflá-lo a partir de um discurso de alguém que pensava a cidade para o homem, que se preocupava com a qualidade de vida e o meio ambiente. Na construção desse discurso, visou aproximar a população dos ideais urbanísticos e receber o aval dos “curitibanos” para as transformações que seriam realizadas na cidade, afinal, seria
necessário que os habitantes da cidade vislumbrassem algum sentido nas agressivas obras e transformações urbanas que seriam realizadas.
 
	Lerner acreditava que uma vez a cidade constituindo o lócus onde desenvolve a vida das pessoas, ela deve vincular e jamais separar as funções e atividades principais de seus habitantes. Dessa forma, o prefeito-urbanista, utilizando-se de medidas simbólicas e carismáticas, procurou fazer e divulgar obras que envolveria a população. Lerner se preocupou com a questão da identidade e pertencimento dos habitantes com a cidade, algo que transpareceu em suas obras e discursos.
	Em seu terceiro mandato na prefeitura municipal, Lerner muda a temática de seu discurso, o moderno e humano dá lugar ao ecológico e pós-moderno. É notável a expansão dos parques e das novas formas espetaculares de vidro, arame, acrílico e materiais inovadores. Rapidez nas ações e realizações, transformações urbanas inesperadas e de grande impacto visual caracterizaram esse novo governo.
	E assim, foram lançados como a Rua 24 horas, o ônibus Linha Direta, os parques também adquiriram grande evidência na terceira administração Lerner, servindo funcionalmente para conter enchentes, proteger as nascentes dos rios e evitar ocupação urbana em áreas de risco. Além disso, eles proporcionaram uma nova imagem à cidade que estava sendo preparada para ser identificada e divulgada através de imagens verdejantes, naturais e ecológicas.
	A partir de então, a legitimação e divulgação de um discurso revelador de transformações e a construção de imagens espetaculares e homogêneas sobre Curitiba tornaram-se marcantes e freqüentes. Através delas é possível apreender tanto a cidade revelada no discurso quanto refletir sobre àquela ocultada por ele. Curitiba tornou-se conhecida como uma cidade exemplar.
CONCLUSÕES
Pode-se concluir que:
Com passar dos anos Curitiba se denvolveu rapidamente, mas, com auxílio de profissionais experientes e muito estudo, este mesmo se deu de forma correta e está em constante evolução
A arquitetura de Curitiba vem sendo cada vez mais reconhecida, e é um dos maiores atrativos turísticos da Cidade.
O urbanismo e paisagismo da Cidade toda é referência para muitos lugares, principalmente com todas as mudanças evolutivas que foram realizadas no passar no tempo, e conforme estudado estas melhorias feitas devem ser exemplares para outros locais as seguirem.
	A sua concepção de urbanismo objetivava um meio urbano mais humano e, para isso, o habitante deveria assumir a própria cidade, ressaltando sua condição de cidadão. Dessa maneira, os espaços públicos deveriam ser democratizados e se tornarem atraentes para a população. A cidade deveria ser feita para o homem e não para o automóvel, afinal, já era conhecida a desintegração provocada pelas grandes avenidas nos espaços públicos citadinos, assim como a degradação de valores e referenciais significativos. Assim sendo, ocentro deveria ser preservado como um local de encontro das pessoase não dos automóveis.
DESENVOLVIMENTO 3
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APÊNDICE 2
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CONCLUSÃO
	Pude concluir como a Cidade de Curitiba se desenvolveu ao longo dos anos de forma gradativa e isso nos faz compreender como se deu essa evolução, pois o local atualmente obtem de pontos organizados e estudados por profissionais qualificados, o que deveria ser dado a todos os municipios de todas regioes do pais para que não cresça de forma desordenada e sem infraestrutura.
ReferÊncias
Curitiba: Um modelo de gestão pública. Curitiba: PMC, 2000.
Curitiba: A Revolução Ecológica. Prefeitura Municipal de Curitiba.
Maio de 1992. Curitiba: Lagarto Editores, 1992.
Gazeta do Povo, Curitiba, 20 de maio de 1972. 2º Caderno; 29 de março de 1990; 16 de abril de 1995; 25 de julho de 1998.
“A Revolução Pacífica de Curitiba. Administração e Serviços”, Gazeta Mercantil, ano 4, n. 17, jan 19
REFERÊNCIAS
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APÊNDICE 2
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REFERÊNCIAS

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