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HIPERTIREOIDISMO Débora Papa HIPERTIREOIDISMO É uma enfermidade multissistêmica Excesso de produção e secreção de Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3) pela glândula tireóide É a endocrinopatia mais comum em gatos acima de 8 anos de idade ( média 13 anos) HIPERTIREOIDISMO Maioria dos casos: Hiperplasia adenomatosa multinodular (98%) Adenocarcinoma (2%) Distúrbios Hipotalâmicos ou Hipofisários (raros) São células com a capacidade de secretar hormônio tireoidiano de forma autônoma HIPERTIREOIDISMO Patogenia ainda não está bem definida Suspeitas de Fatores Associados: - Fatores circulatórios (imunoglobulinas séricas tireoidianas) - nutricionais ( iodo na dieta – ração enlatada) (Bisfenol A – revestimento das latas) - ambientais (toxinas bociogênicas (Genisteína Daidzeína) HIPERTIREOIDISMO Unilateral ( 20% dos casos) Bilateral (75% dos casos) Tecido tireoideano no mediastino anterior ( 5%) Distúrbios hipotalâmicos e/ou hipofisiários não foram descritos em felinos Não há predisposicao sexual ou racial REGULAÇÃO DA SECREÇÃO T4 TSH Sinais Clínicos Polifagia (49 – 67%) Hiperatividade (31 – 34%) Perda de peso (88 – 98%) Caquexia Agitação Taquicardia (FC > 240 bpm) TX Metabolismo Sinais Clínicos Comportamento agressivo Alopecia dispersa Higiene ausente ou em excesso Poliúria e polidpsia (36 – 35%) Vômito e diarréia HAS ( PAS > 190 mmHg) TX Metabolismo Sinais Clínicos Dispnéia Ventroflexao de pescoco Termofobia Pelame opaco e despenteado Sinais Clínicos Fonte: Profa. Ana Cristina Nery Sinais Clínicos Sinais Clínicos Tireóides palpável (massa) Palpação Tireóide: - Inclinar a cabeça do animal p/ trás - Passar suavemente o polegar e indicador em ambos os lados da traquéia até a entrada torácica Doenças concomitantes Cardiomiopatia Tireotóxica: Pode ser cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica, levando a alterações como taquicardia, sopro, edema pulmonar e efusão pleural Ins. Renal: Comum do gato idoso. T3 e T4 melhoram a taxa de filtração glomerular, secreção e reabsorção tubular. Gato com Hipertireo pode mascarar uma doenca renal já instalada. Doenças concomitantes Infecções do Trato Urinário: Geralmente é provocado pela E. coli e os animais são assintomáticos. Deve-se sempre realizar urinálise e urocultura. Hipertensão Arterial Sistêmica: PAS está acima de 190 mmHg devido o aumento de receptores β-adrenérgicos . Aumentam a contratilidade, Frequencia e ativa SRAA Diagnóstico Anamnese Sinais Clínicos Tireóide Palpável Hemograma (sem alterações especificas, Ht por EPO) Leucocitose, Eosinopenia, Linfopenia (leucograma stress) AST, ALT, FA (anorexia, anoxia hepatica, efeito toxico direto T3 e T4) Ultrassom de tireoide Diagnóstico Testes de Função Tireoideana Parâmetro Normal Hipertireoidismo T4 Total 0,9 – 3,7 mcg/dl 8,4 mcg/dl T4 TSH Diagnóstico Diferencial • Diabetes Mellitus • Nefropatias • Linfoma Gastrintestinal (FelV) • Enteropatia Inflamatória Crônica • Hiperadrenocorticismo • Hepatopatias Tratamento Tratamento Drogas antitireóideas - Inibem a síntese de T3 e T4 bloqueando a ligação do Iodo à TG - Cuidado com os efeitos colaterais - Metimazol (Tapazol®) Dose: 1,25-2,5 mg/gato/PO/BID • Reavaliação em 10 dias, mensal nos 3 meses iniciais e após trimestral • Hemograma completo, bioquímica e T4 Total Tratamento Drogas antitireóideas • Reavaliação em 10 dias, mensal nos 3 meses iniciais e após trimestral • Hemograma completo, bioquímica e T4 Total • Foco na avaliação da função renal Tratamento Tratamento Radioterapia - Iodo Radioativo (iodo 131) - Eficaz e seguro. Só destrói cel oliculares tireóide – administração SC Tireoidectomia - Eficaz, porém pouco realizado na prática - Complicações: hipotireoidismo e hipocalcemia - A gld. Paratireóide deve ser re-inserida - $$$$$ - Equipamentos e Instalacoes Especificos
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