Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 1 Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estruturas morfológicas (Intake behaviour of sheep and goat in pastures) Anderson de Moura Zanine1, Edson Mauro Santos1, Daniele de Jesus Ferreira2 Alfredo Lora Graña3, Gonzalo Lora Graña3 1Doutorando em Zootecnia, UFV, Viçosa, MG, Bolsista do CNPq. Anderson.zanine@ibest.com.br 2Graduanda em Zootecnia, UFRRJ, Seropédica, RJ. 3Mestrando em Zootecnia, UFV, Viçosa, MG. Resumo Os ruminantes têm a capacidade de modificar um ou mais componentes do seu comportamento ingestivo para superar condições limitantes ao consumo e obter as quantidades de nutrientes necessárias à mantença e produção. Por isso, estudos em etologia vêm sendo cada vez mais utilizados no desenvolvimento de modelos que servem de suporte às pesquisas e às formas de manejo dos animais de interesse zootécnico. Os ovinos e caprinos apresentam de forma geral tempo de pastejo entre 6:00 e 11:00 horas, com picos de pastejo e ruminação em horários de temperaturas mais amenas, permaneceram em ócio nos horários mais quentes do dia como estratégia de melhor aproveitamento energético do alimento. Palavras chaves: Comportamento animal, etologia, pastagens. Abstract The ruminants have the capacity to modify an or more components of Intake behaviour to overcome limitation conditions to consumption and to obtain the amounts of nutritious necessary to the mantainence and production. Therefore, studies in ethnology have been used more and more in the development of models that serve from support to the researches and the forms of handling of the animals of zootecnic interest. The sheep and goat they present in way general time of grazing between 6:00 and 11:00 hours, with grazing picks and rumination in schedules of suave temperatures, they stayed in leisure in the hottest schedules of the day as strategy of better energy use of the food. Key word: Animal behavior, ethnology, pastures. Introdução A espécie ovina e caprina caracteriza-se pela extrema capacidade de adaptação às mais diversas condições de ambiente, verificando-se a sua ocorrência em quase todas as regiões do mundo. Isso decorre da sua facilidade em se adaptar às mais diferentes dietas, associada à sua acentuada capacidade de aclimatação (Cunha et al.; 1997), sendo muito utilizada para a produção de lã, couro, carne e leite. Esses ruminantes têm por característica serem seletivos, por isso caminham muito pela pastagem em busca das partes mais nutritivas das forrageiras. São animais de porte baixo, cabeça pequena, boca com lábios móveis e ágeis favorecendo a escolha de partes mais ricas dos vegetais como folhas e brotos (Van Soest, 1987; Vieira, 1994). http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 2 Hulet et al., (1975) definiram os lábios e os pequenos dentes incisivos como as principais estruturas de apreensão de alimentos dessas espécies e, diferentemente dos bovinos, a língua não é utilizada para este fim. Como não há dentes incisivos superiores, as folhas e caules são severamente arrancados pelos dentes incisivos inferiores, com o animal exercendo movimentos com a cabeça para o lado e para cima. No aspecto comportamental de pastejo, os caprinos e ovinos apresentam períodos gastos com a ingestão de alimentos intercalados com um ou mais períodos de ruminação ou de ócio (Gonçalves et al., 2001). O tempo gasto em ruminação é mais prolongado à noite, mas os períodos de ruminação são ritmados também pelo fornecimento de alimento. No entanto, existem diferenças entre indivíduos quanto à duração e à repartição das atividades de ingestão e ruminação, que parecem estar relacionadas ao apetite dos animais, as diferenças anatômicas e/ou suprimento das exigências energéticas, influenciadas pela relação volumoso:concentrado (Fischer et al., 1998). A espécie forrageira e suas características morfológicas de crescimento como altura, estrutura do relvado, densidade, idade, valor nutricional, relação folha:caule, digestibilidade, aceitabilidade pelo animal, quantidade de material morto e características do terreno influenciam nas decisões a serem tomadas pelos animais, exigindo estudos que descrevam o comportamento ingestivo destes em resposta às condições da pastagem oferecida e suas variáveis (Ribeiro et al., 2000). O estudo do comportamento ingestivo é uma ferramenta que auxilia na resolução de problemas relacionados com a diminuição do consumo em épocas críticas para produção de leite ou carne, como a fase inicial de lactação, com os efeitos das práticas de manejo e com o dimensionamento das instalações, da qualidade e quantidade da dieta (Damasceno et al., 1999). Por isso, estudos em etologia vêm sendo cada vez mais utilizados no desenvolvimento de modelos que servem de suporte às pesquisas e às formas de manejo dos animais de interesse zootécnico (Carvalho et al., 2004). O objetivo da revisão é discorrer a respeito do comportamento ingestivo dos ovinos e caprinos quando submetidos a pastejos em pastos de diferentes estruturas morfológicas. Revisão de Literatura Importância do tempo de pastejo no comportamento ingestivo de caprinos e ovinos em diferentes pastagens O entendimento dos hábitos de pastejo, do horário das várias atividades, da relação dos animais com a qualidade e quantidade de forragem e com outros fatores do meio, contribui para melhorar o bem-estar (Gonyou, 1994) e o desempenho dos animais (Fraser, 1980; Polli et al., 1995), tanto em sistemas confinados (Camargo, 1988) quanto naqueles baseados em pastagens (Brâncio et al., 2003). http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 3 Para tanto, estudos realizados no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa e Itapetininga mostraram que caprinos apresentam horários de pastejo determinados pela temperatura e umidade ambiente, assim como, qualidade e disponibilidade da forragem. O comportamento de pastejo de caprinos foi estudado por Roda et al. (1995) em Nova Odessa, SP em pastagem de Coast cross (Cynodon dactylon (L.) Pears) e em Itapetininga, SP, em pastagem de pangola (Digitária decumbens, Stent) e mostrou que a freqüência de pastejo concentra- se em dois períodos durante o dia. Os animais apresentam freqüência de pastejo maior entre 7:30 – 11:30 horas e 14:30 – 17:30 horas, variando conforme o local e época do ano. Em Itapetininga, local com temperaturas médias mais baixas e invernos mais úmidos, os animais, no inverno, retardaram o pastejo até às 9:00 horas, devido ao excesso de umidade da pastagem, mostrando que caprinos não apreciam tais condições. Em Nova Odessa, local com temperaturas médias mais altas, pastagem com maior disponibilidade e melhor qualidade, os animais começavam a pastejar mais cedo e mantiveram-se mais freqüentes durante o dia todo. Esses resultados permitem concluir que caprinos apresentam preferência por horários de pastejo e não apreciam pastejar quando o sereno da manhã ainda não secou (Bueno, 2005). Berggren-Thommas e Hohenboken (1986) observaram tempo total de pastejo de 9:21 horas por dia. Enquanto, Cunha et al. (1997) observaram tempo de pastejo médio de 4:63 horas para ovelhas da raça Suffolk, dentro de um período de 9:50 às 17:30 horas. Starling et al., (1999), avaliando o comportamento ingestivo de ovinos da raça Corriedale, observaram que o maior tempo dedicado ao pastejo ocorreu principalmente às 16:00 horas, justamente quando a temperatura ambiente era mais amena. Durante as horas mais quentes do dia (entre 12:00 e 14:00 horas) foi verificado que após alguns minutos de pastejo ao sol os animais paravam de pastejar abruptamente e, em seguida, buscavam a sombra. Santos et al., (2004) observaram um tempo de pastejo de 6:00 horas, avaliando caprinos da raça Saanen em pastagem de tifton 85 em um período de 8 horas diária. E, Champion et al., (2004) afirmaram que ocorrem em torno de sete ciclos de pastejo, de modo que os animais pastejaram em torno de 10 horas por dia. Esses mesmos autores observaram que ovelhas mestiças Border Leicester × Cheviot pastejaram até 11 horas por dia. Parente et al., (2005a) avaliando o comportamento alimentar de borrego, borrega e ovelha em pastagem de tifton 85 (Cynodon ssp), no nordeste do Brasil, observaram que os borregos e as ovelhas pastejaram por um tempo maior (7:50 horas) do que as borregas (6:25 horas). Parente et al., (2005b) estudando o habito de pastejo de cabrito, cabrita e cabra da raça Saanen em pastagem. Verificaram maior tempo de pastejo dos cabritos (8:58 horas) e menor para as cabras (7:50 horas). Importância da taxa de bocados no comportamento ingestivo Nas comunidades de plantas são vários os fatores que influenciam o consumo de forragem dos ruminantes em pastejo. Entre as variáveis que determinam este efeito estão a quantidade de forragem disponível, a facilidade de apreensão de partes da planta e a estrutura das plantas pastejadas. No processo de pastejo, a apreensão de forragem equivale http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 4 ao grau de facilidade da ação do bocado, determinando o grau de bem-estar animal na busca de sua dieta. Animais em pastejo possuem uma imensa habilidade de modificar o seu comportamento para responder a mudanças no ambiente (Provenza e Balph, 1990). Carvalho (2000) sintetizou o processo de pastejo em três etapas, não necessariamente excludentes: tempo de procura pelo bocado; tempo para a ação do bocado e tempo para a manipulação do bocado. Segundo Trevisan et al., (2004), a medida da taxa de bocados estima com que facilidades ocorrem apreensões de forragem, o que, aliado ao tempo dedicado pelo animal ao processo de pastejo, bem como a profundidade e massa de bocados, integram as relações planta-animal responsáveis por determinada quantidade de forragem consumida. O ovino e o caprino dividem seu tempo, basicamente, em três principais atividades: busca do alimento, ruminação e descanso. Por isso, a colheita do alimento demanda um gasto de energia para o animal, e se estrutura da pastagem não estiver em um horizonte de alcance do bocado o animal gastará muito em sua energia de mantença. Em vista disso, deve-se adequar o estabelecimento e o manejo das pastagens ao hábito alimentar do animal, de forma que ele consiga suprir sua capacidade máxima de ingestão, no menor espaço de tempo possível. Dessa forma, é fundamental que se leve em conta à altura e a densidade da gramínea. Uma ovelha seca pasteja cerca de oito horas por dia, efetuando até 50 bocadas por minuto. Se a altura e densidade da pastagem não forem adequadas, o animal não conseguirá, nesse período, ingerir todo o alimento necessário, diminuindo a eficiência da produção (Fraser, 1980). Uma característica importante, com relação ao hábito alimentar, é a preferência dos ovinos lanados, por espécies de porte baixo, enquanto os ovinos deslanados tendem a apresentar um comportamento inverso, revelando maior ingestão de espécies arbustivas, inclusive leguminosas, provavelmente em razão da composição do próprio ambiente em que foram selecionados. Além disso, outro elemento de comportamento facilmente observado, em condições de campo, é o de ovinos lanados pastejarem em lotes, dificilmente sendo observados animais isolados. Esse tipo de comportamento é importante no manejo de pastagens, especialmente com relação à homogeneidade da forragem oferecida em toda a área para os animais. Percebe-se facilmente que, se a pastagem não oferece uma distribuição uniforme de forragem, tanto qualitativa quanto quantitativa, em toda sua extensão, os animais tenderão a consumi-la de maneira irregular, resultando no surgimento de manchas de gramíneas, intensamente pastejadas, mescladas por áreas da "reboleiras", onde os animais se recusam a consumir a forragem. Por sua vez, o ovino lanado apresenta comportamento um pouco diferente, pois explora mais o pasto, caminha mais na busca e na seleção do alimento e também revela uma tendência mais independente, formando pequenos grupos dentro da pastagem ou mesmo pastejando isoladamente (Fraser, 1979; Fraser, 1980). RIBEIRO et al., (2000) observaram que as cabras Saanen tiveram um número de bocados de 20 por minutos, sendo a altura da pastagem de 40 cm de média. Enquanto, Rocha et al., (2004), avaliando o comportamento ingestivo de borregas em pastagem de azevém e aveia, encontraram valores de 2249 e 3083, respectivamente, para o número de bocados diários. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.htmlhttp://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 5 Parente et al., (2005a) avaliando o comportamento alimentar de borrego, borrega e ovelha em pastagem de tifton 85, não observaram diferenças estatísticas para as duas primeiras categorias (aproximadamente 26 bocados por minuto) mais, as mesmas diferiram das ovelhas (21 bocados por minutos). Os autores salientaram que comparando-se as ovelhas e borregas, observa-se que o menor tempo de pastejo observado para as borregas foi compensado por uma maior taxa de bocados, o que resultou um total de bocados semelhante entre as duas categorias. Parente et al., (2005b) estudando a taxa de bocadas verificaram menor tempo na categoria das cabras (21,12 bocadas por minutos) enquanto os cabritos e cabritos tiveram taxas de bocadas de aproximadamente (26 bocadas por minutos). Os autores ressaltaram que considerando os tempos de pastejo e a taxa de bocados, fica evidente que os cabritos e cabras pastejaram mais intensamente quando comparado com as cabritas. Comparando-se as cabrito e cabrita, observa-se que o menor tempo de pastejo para as cabritas foi compensado por uma maior taxa de bocados, o que resultou um total de bocados semelhante as dos cabritos. Esta compensação entre a taxa de bocados e o tempo de pastejo, é reforçada pelas afirmações de Provenza e Balph (1990). Importância da ruminação e ócio no comportamento ingestivo Os períodos gastos com a ingestão de alimentos são intercalados com um ou mais períodos de ruminação ou de ócio. O tempo gasto em ruminação é mais prolongado à noite, mas os períodos de ruminação são ritmados também pelo fornecimento de alimento. No entanto, existem diferenças entre indivíduos quanto à duração e à repartição das atividades de ingestão e ruminação (Fischer et al., 1998; ; Fischer et al., 2000; Fischer et al., 2002). De acordo com Van Soest (1994), o tempo de ruminação é influenciado pela natureza da dieta e parece ser proporcional ao teor de parede celular dos volumosos. A forma física da dieta influencia o tempo despendido nos processos de mastigação e ruminação (Dado e Allen, 1995). Alimentos concentrados e fenos finamente triturados ou peletizados reduzem o tempo de ruminação, enquanto volumosos com alto teor de parede celular tendem a aumentar o tempo de ruminação. O aumento do consumo tende a reduzir o tempo de ruminação por grama de alimento, fator provavelmente responsável pelo aumento do tamanho das partículas fecais, quando os consumos são elevados. RIBEIRO et al., (2000) avaliando o comportamento ingestivo em pastagem de grama estrela por 10:00 horas, observaram que as cabras Saanen em lactação pastejaram em média 4:00 horas, ruminaram em média 2:00 horas e permanecem em ócio por 4:00 horas. Por isso, o tempo gasto com pastejo foi igual ao gasto em descanso. Santos et al., (2004) observaram um tempo de ruminação e ócio de 1:00 hora, respectivamente, avaliando caprinos da raça Saanen em pastagem de tifton 85 em um período de 8 horas diária. Nas figuras 1, podem ser observados os padrões de pastejo ócio e ruminação ao longo do dia para os borregos, borregas e ovelhas, respectivamente. Observam-se comportamentos http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 6 semelhantes para as três espécies, com os picos de pastejo concentrados no início da manhã e no final do dia, e com picos de ruminação concentrados logo após os picos de pastejo. Os animais permaneceram em ócio nos horários mais quentes do dia Parente et al., (2005a). Esses mesmos autores, não observaram diferenças para os tempos de ruminação (2:00 horas em um período de 12:00 horas) nas categorias estudadas. Contrariamente, o tempo de permanência em ócio foi maior para as borregas (6:87 horas). Figura 1. Padrão diário de pastejo, ruminação e ócio dos borregos (A), borregas (B) e ovelhas (C) ao longo do dia (Parente et al., 2005a). Parente et al., (2005b) estudando o habito de pastejo de cabritos, não observaram diferenças entre categorias para o tempo de ruminação (aproximadamente 1:50 horas em um período de 12:00 horas) e para o tempo de ócio a categoria de cabritas tiveram maior tempo (2:62 horas). Nas figuras 2, podem ser observados os padrões de pastejo, ócio e ruminação ao longo do dia para os cabritos, cabritas e cabras, respectivamente. Assim como visto para os ovinos, observam-se comportamentos semelhantes para as três espécies em estudo, com os picos de pastejo concentrados no início da manhã e no final do dia, e com picos de ruminação concentrados logo após os picos de pastejo. Os animais permaneceram em ócio nos horários A B - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Hábito de pastejo Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h11h12h13h14h 15h16h17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Rminação Ócio C A BA B - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Hábito de pastejo Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h11h12h13h14h 15h16h17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Rminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Hábito de pastejo Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h11h12h13h14h 15h16h17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Rminação Ócio C A B http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.htmlMoura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 7 mais quentes do dia. Figura 2. Padrão diário de pastejo, ruminação e ócio dos cabritos (A), cabritas (B) e cabras (C) ao longo do dia (Parente et al., 2005b). Conclusão Os ovinos e caprinos apresentam de forma geral tempo de pastejo entre 6:00 e 11:00 horas, dependendo da estrutura e qualidade do pasto e com picos de pastejo concentrados no início da manhã e no final do dia, os picos de ruminação concentrados logo após os picos de pastejo. Os animais permaneceram em ócio nos horários mais quentes do dia como estratégia de melhor aproveitamento energético do alimento. - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o d o d ia Pastejo Ruminação Ócio C A B - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 1h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o ( h) Pastejo Ruminação Ócio - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 6h 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Horário do dia Te mp o d o d ia Pastejo Ruminação Ócio C A B http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 8 Referências Bibliográficas 1. BERGGREN - THOMMAS B.; HOHENBOKEN W. D. The effects of sire-breed, forrage availability and weather on the grazing behaviour of crossbreed ewes. Applied Animal Behavior Science. v. 15, p. 217-228, 1986. 2. BRÂNCIO, P.A et al. Avaliação de três cultivares de Panicum maximum Jacq. sob pastejo: comportamento ingestivo de bovinos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.32, n.5, p.1045-1053, 2003. 3. BUENO, M.S. Produção de leite de cabra a pasto. Centro de Nutrição e Alimentação Animal, Instituto de Zootecnia. Nova Odesa, SP. Acesso: 18/11/2005. http://www.capritec.com.br/art15.htm 4. CAMARGO, A.C. Comportamento de vacas da raça Holandesa em confinamento do tipo “free stall”, no Brasil Central. 1988. 146f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Curso de Pós-graduação em Zootecnia, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz. 5. CARVALHO, P.C.F., POLI, C.H.E.C., NABINGER, C., MORAES, A. Comportamento ingestivo de bovinos em pastejo e sua relação com a estrutura da pastagem. In: FERRAZ, J.B.S. (Ed). PECUÁRIA 2000: A PECUÁRIA DE CORTE NO III MILÊNIO. Pirassununga, Anais... 2000. CDROM. 6. CHAMPION, R. A.; ORR, R. J.; PERNING, P. D.; RUTTER, S. M. The effect of the spatial scale of heterogeneity of two herbage species on the grazing behaviour of lactating sheep. Applied Animal Behaviour Science. v. 88, n. 1-2, p. 61-76, 2004. 7. CUNHA, E. A.; SANTOS, L. E.; RODA, D. S.; POZZI, C. R.; OTSUK, I. P.; BUENO, M. S.; RODRIGUES, C. F. C. Efeito do sistema de manejo sobre o comportamento em pastejo, desempenho ponderal e infestação parasitária em ovinos suffolk. Pesquisa Veterinária Brasileira. v. 17, n. 3-4, p. 1005-1011, 1997. 8. DADO, R.G.; ALLEN, M.S. Variation in and relationships among feeding, chewing, and drinking variables for lactating dairy cows. Journal of Dairy Science, v.77, p.132- 144, 1994. 9. DAMASCENO, J.C.; BACCARI JÚNIOR, F.; TARGA, L.A. Respostas comportamentais de vacas holandesas, com acesso à sombra constante ou limitada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.34, p.709-715, 1999. 10. FISCHER, V.; DESWYSEN, A.G.; DÈSPRES, L.; DUTILLEUL, P.; LOBATO, J.F.P. Padrões nictemerais do comportamento ingestivo de ovinos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.27, p.362-369, 1998. 11. FISCHER, V.; DESWYSEN, A.G.; DUTILLEUL, P.; JOHAN, B. Padrões da distribuição nictemeral do comportamento ingestivo de vacas leiteiras, ao início e ao final da lactação, alimentadas com dieta à base de silagem de milho. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, p.2129-2138, 2002. 12. FISCHER, V.; DUTILLEUL, P.; DESWYSEN, A.G.; DÈSPRES, L.; LOBATO, J.F.P. Aplicação de probabilidades de transição de estado dependentes do tempo na análise quantitativa do comportamento ingestivo de ovinos - parte II. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, p.1821-1831, 2000. 13. FRASER, A. F. Farm Animal Behaviour. 1 ed. The Macmillan Publishing Company, New York. 1974, 196p. 14. FRASER, A.F. Comportamiento de los animales de la granja. Zaragoza : Acribia, 1980. 291p. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.capritec.com.br/art15.htm Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 9 15. GONÇALVES, A.L.; LANA, R.P.; RODRIGUES, M.T.; VIEIRA, R.A.M.; QUEIROZ, A.C.; HENRIQUE, D.S. Padrão nictemeral do pH ruminal e comportamento alimentar de cabras leiteiras alimentadas com dietas contendo diferentes relações volumoso:concentrado, Revista brasileira zootecnia, v. 30, n. 6, p. 1886-1892, 2001. 16. GONYOU, H.W. Why the study of animal behavior is associated with the animal welfare issue. Journal of Animal Science, v.72, n.8, p.2171-2177, 1994. 17. GRANT, R.J.; ALBRIGHT, J.L. Feeding behaviour and management factors during the transition period in dairy cattle. Journal of Animal Science v.73, n.9, p.2791-2803, 1995. 18. HULET, C. V.; ALEXANDER, G.; HAFEZ, E. S. E. The Behaviour of sjeep. In: HAFEZ, E. S. E. The behaviour of domestic animals. 3 ed. Ed. Bailliere Tindall, London, 1975, 532p. 19. NOGUEIRA FILHO, P. Hábitos alimentares dos Ovinos. Acesso: 18/11/2005. http://www.nogueirafilho.com.br/habitos.htm.20. POLLI, V.A. et al. Comportamento de bovinos e bubalinos em regime de confinamento. I Atividades. Ciência Rural, v.25, n.1, p.127-131, 1995. 21. PROVENZA, F.D.; D.F. BALPH. Applicability of five dietselection models to various foraging challenges ruminants encounters. p. 423-459. In: R.N. Hughes (ed.), Behavioural Mechanisms of Food Selection. NATO ASI Series G: Ecological Sciences, v. 20. Springer-Verlag, Berlin, Heildelberg. 1990. 22. RAY, D.E.; ROUBICECK, C.B. Behaviour of feedlot cattle during two seasons. Journal of Animal Science, v.33, n.1, p.46-51, 1971. 23. RIBEIRO, H.M.N.; ALMEIDA, E.X.; HARTHMANN, O.E.L.; MARASCHIN, G.E. Tempo e ciclos diários de pastejo de bovinos submetidos a diferentes ofertas de forragem de capim-elefante anão cv. Mott. In: XXXIV REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA. Anais... Juiz de Fora – MG, 2000. CDROM. 24. ROCHA, A G.; CAIMI, L. C.; PEGORARO, E, J.; BENTES, A. N.; PIAZZETTA, R. G.; GAZDA, T. L; MONTEIRO, A. L. G.; DITTRICH, J. R.; Diferentes espécies e alturas forrageiras de clima temperado e o comportamento ingestivo de ovinos em pastejo. In: II GRASSALAND ECOPHYSIOLOGY AND GRAZING ECOLOGY. Curitiba, Proceedings... Curitiba, Universidade Federal do Paraná, 2004, CDROM. 25. RODA, D.S, SANTOS, L.E., CONSIGLIERO, R.F. et al. Comportamento e infestação parasitária de caprinos submetidos a diferentes sistemas de pastejo. Boletim de Indústria Animal, Nova Odessa, v.52, n.2, p. 139-146, 1995. 26. SANTOS, C.C.; BONOSO, P.; DUTRA, G.S.; CEZÁRIO, A.S.; ALMEIDA, V.S.; SILVA, H.G.O; MATOS, R.S. Influência do sol e do ambiente parcialmente sombreado sobre o número de períodos discretos de ruminação, ócio e pastejo de cabras em pastejo de tifton (Cynodon dactylon). In: 41, REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA. Anais... Campo Grande - MS, 2004, CD-ROOM. 27. Parente, H.N. ; ZANINE, A.M. ; SANTOS, E.M. ; OLIVEIRA, J.S. ; FERREIRA, D.J. Habito de pastejo de caprinos da raça Saanen em pastagem de tifton 85 (Cynodon ssp). Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia, Uruguaiana, v. 12, n. 1, p. 01-19, 2005. 28. Parente, H.N. ; ZANINE, A.M. ; SANTOS, E.M. ; OLIVEIRA, J.S. ; FERREIRA, D.J. Comportamento ingestivo de ovinos em pastagem de tifton 85 (Cynodon ssp) na Região Nordeste do Brasil. Revista Ciência Agronômica, Ceará (prelo). http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.nogueirafilho.com.br/habitos.htm Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN 1695-7504 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet Vol. VII, Nº 04, Abril/2006 – http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html Moura Zanine, Anderson; Mauro Santos, Edson; Jesus Ferreira, Daniele; Lora Grana, Alfredo; Lora Grana, Gonzalo. Comportamento ingestivo de ovinos e caprinos em pastagens de diferentes estructuras morfologicas. Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ®, ISSN 1695-7504, Vol. VII, nº 04, Abril/2006, Veterinaria.org ® - Comunidad Virtual Veterinaria.org ® - Veterinaria Organización S.L.® España. Mensual. Disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y más especificamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html 10 29. STARLING, J. M. C.; SILVA, R. G.; COSTA, M. J. R. P.; BUENO, A. R. Comportamento de pastejo de ovinos em ambiente tropical. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41, Porto Alegre, 1999. Anais... Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1999, CDROM. 30. TREVISAN, N.B.; QUADROS, F.L.F.; CORADINI, F.S.; BANDINELLI, D.G.; MARTINS, C.E.N.; SIMÕES, L.F.C.; MAIXNER, A.R.; PIRES, D.R.F. Comportamento ingestivo de novilhos de corte em pastagem de aveia preta e azevém com níveis distintos de folhas verdes. Ciência Rural, v.34, n.5, p.1543-1548, 2004. 31. VAN SOEST, P. J. Interaction of feeding behavior and forage composition. In: International Conference on Goats, 4, 1987. Proceedings... Brasília: EMBRAPA, p. 971-987, 1987. 32. VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2nd ed. Ithaca: Cornell University Press, 1994. 476p. 33. VIEIRA, R.A.M.; QUEIROZ, A.C.; HENRIQUE, D.S. Padrão VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2 nd ed. Ithaca: Cornell University Press, 1994. 476p. Trabajo recibido el 24/01/2006, nº de referencia 040615_REDVET. Enviado por su autor principal, miembro de la Comunidad Virtual Veterinaria.org® . Publicado en Revista Electrónica de Veterinaria REDVET®, ISSN 1695-7504 el 01/04/06. Veterinaria.org® - Comunidad Virtual Veterinaria.org® - Veterinaria Organización S.L.® Se autoriza la difusión y reenvío de esta publicación electrónica en su totalidad o parcialmente, siempre que se cite la fuente, enlace con Veterinaria.org –http://www.veterinaria.org/ y REDVET® http://www.veterinaria.org/revistas/redvet y se cumplan los requisitos indicados en Copyright 1996-2006 http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/revistas/redvet http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040406.html http://www.veterinaria.org/ http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
Compartilhar