Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Escolarização para o Capitalismo Escolaridade da Sociedade Capitalista (1976) Samuel Bowles e Herbert Gintis Argumentam que as escolas estão envolvidas na socialização, mas apenas porque isso ajuda a produzir o tipo certo de trabalhadores para as empresas capitalistas. Argumentam que a estrutura da escolarização baseiam-se em um “principio de correspondência”. Ou seja, as estrutura da vida escolar correspondem as estrutura da vida profissional. “A estrutura das relações sociais em educação não apenas habitua os estudante à disciplina do local de trabalho, como também desenvolve os tipos de conduta pessoal, modo de apresentação, autoimagem e identificação de classe social que são os ingredientes cruciais da adequação ao emprego. Especificamente, os relacionamentos sociais da educação – os relacionamentos entre administradores e professores, professores e alunos, alunos e alunos e entre alunos e seu trabalho – reproduzem as divisões hierárquicas do trabalho.” Bowles e Gintis 1976, p. 131 Os críticos Os críticos maxista consideram a principal falha na tese, o seu principio de correspondência, que era simples e reducionista demais. Por exemplo ele contava com a estrutura social para moldar e determinar os indivíduos e não atribuía suficiente significância a possibilidade de restência ativa dos alunos e estudantes. (Giroux,1983; Brown e Lauder, 1997). Segundo a teoria de Bowles e Gintis (para pensar) Como foi o seu ensino escolar? Capitalista ou Socialista? Era preciso seguir regras? Existia hierarquia? Você acha que foi preparado para viver em uma sociedade capitalista(Você sendo o patrão), ou em uma sociedade Socialista(onde tudo é pra todos e não existe patrão ou empregado ou regras definidas a seguir)? O Currículo Oculto Bowles e Gintis se concentraram na estrutura da escolarização para mostrar que existe um currículo oculto nos sistemas educacionais, por meio do qual os alunos aprendem disciplina, hierarquia e aceitação passiva do status quo (o estado da coisa). John Taylor Gatto (2002), um professor escolar aposentado, com 30 anos de experiência, chegou a uma conclusão semelhante com uma pespectiva não maxista, argumentando que o currículo oculto nos Estados Unidos ensinam 7 lições básicas. Gatto defende ainda, a educação caseira onde as crianças podem assumir o controle de sua aprendizagem, usando os pais e outros adultos como “facilitadores” em vez de professores. As 7 Lições Básicas A aceitação do Status quo; A conhecer seu lugar dentro da hierarquia de classe; A prestar deferência ao seus superiores; A regra da sineta no início e no final das lições ensina indiferença; Os estudantes são ensinados a serem emocional e intelectualmente dependentes de figuras de autoridades, na forma de professores que lhes dizem o que pensar e o que sentir; Aprendem que sua autoestima é provisória, baseada na opinião que as autoridades tem deles, e essa opinião baseia-se em uma bateria de testes, boletins e notas; E que estar sobre vigilância constante é normal. Ivan Illich (1926 – 2002) Ivan Illich É conhecido por sua oposição feroz a cultura do capitalismo industrial, que considera esta desespecializando as pessoas gradualmente, a medida que elas passam a precisar cada vez mais dos produtos da indústria e cada vez menos de sua criatividade e conhecimento. Ele dizia que a escola desenvolveram-se para cumprir 4 tarefas básicas: a prestação de cuidados custodiais, a distribuição de pessoas em papeis ocupacionais, a aprendizagem dos valores dominantes e a aquisição de habilidades e conhecimentos socialmente aprovados. O currículo oculto ensina aos jovens que seu papel na vida é “saber o seu lugar e ficar quieto nele”. Defendia a desescolarização da sociedade. Educação e Reprodução Cultural Aprendendo a trabalhar – Fracassando na escola Aprendendo a não trabalhar Etnicidade, aspiração e classe nos Estados Unidos Reproduzindo divisões de gêneros Educação, Capital cultural e formação do habitus Adquirindo capital cultural.
Compartilhar