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CASOS CLINICO de pequenos animais

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Caso 1:
1) Crie 3 possibilidades de diagnóstico diferencial mais prováveis: 
Consideramos afecções de vias aéreas inferiores, tais como asma, brônquite crônica ou dirofilariose.
2) Quais exames poderiam ser solicitados e quais alterações seriam esperadas em cada possibilidade de diagnóstico? 
O Raio X de tórax seria importante, no caso da asma e bronquite teria uma apresentação mais visível dos brônquios e hiperinsuflação. Exames como hemograma, função renal, PCR (micoplasma) podem contribuir para direcionar o raciocínio clínico. Em alguns casos o lavado bronquial também pode ser considerado para obter o material para antibiograma. Para a dirofilariose há testes para detecção de antígenos (Teste Lab4Dx – ELISA).
3) Qual conduta terapêutica poderia ser instituída em cada paciente? 
A conduta para casos complexo asma/bronquite incluem o uso de corticóides com o objetivo de reduzir o edema da mucosa brônquica, aliviando a tosse e com ação como mediador da inflamação.
Também podemos utilizar/associar com imunomoduladores como ciclosporina, zafirlucaste, imunoterapia alergênica específica ou mucolíticos. Broncodilatadores, antibioticoterapia e cuidados de suporte devem ser analisados conforme resposta do paciente. No caso de dirofilariose ivermectina e a milbemicina oxima orais e a selamectina e moxidectina tópicas são mais pertinentes no caso de felinos. 
4) Qual orientação faria aos tutores? 
Explicaríamos a importância dos exames complementares para fechar o diagnóstico; importância da vermifugação, controle de ectoparasitas e vacinação. Além disso, seria interessante a verificação de possíveis alergenos (fumaça, produtos de limpeza entre outros.)
5) Qual terapia medicamentosa poderia ser instiuída? 
Consideramos a hipóstese de asma mais possível para o caso, desta forma seguiríamos com uma prescrição com foco inicial na redução da inflamação brônquica – corticóides, antibioticoterapia pelo menos.
	               Diagnóstico - Asma
	                        Prescrição
	* Seretid - spray por 7 dias - Sid
	* Synolux - 2 comp VO por 7 dias - Bid
	* Prednisolona - 1mg/kg VO por 10 dias - Sid
Referências para este caso: 
1. https://www.heartwormsociety.org/images/documents/2014_AHS_C anine_Guidelines.Portuguese.Pesquisável.pdf 
2. Feitosa,Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico - 3a Ed. 2014. 
3. https://www.heartwormsociety.org 
4. Manual de terapêutica veterinária. Silvia Franco Andrade. ROCA- 2ª edição.
 
Caso 2 -
1) Crie 3 possibilidades de diagnóstico diferencial mais prováveis: 
Consideramos a possibilidade de metástase pulmonar decorrente do câncer de mama, assim como outros padrões de efusão pleural como quilotórax ou piotórax. Não foi descartado a possibilidade de ICC. Cirurgia recente poderia também considerar tromboembolismo
.2) Quais exames poderiam ser solicitados e quais alterações seriam esperadas emcada possibilidade de diagnóstico?
Acreditamos que pelo estado geral do paciente a toracocentese deve ser a primeira conduta. Este líquido cavitário deve ir para análise e cultura com antibiograma. Exames complementares também devem ser solicitados tais como PCR, hemograma, função hepática e renal por conta do tratamento quimioterápico a qual o paciente está submetido.O Raio X de tórax pode ter um padrão mais restritivo, com acúmulo de líquido no espaço pleural, ou um padrão vascular (misto). Os exames laboratoriais pode ter apresentações diversas por conta da quimioterapia. Na possibilidade de um ICC o ecocardiograma pode apresentar alterações nas dimensões (p<0,0003) e função diastólica (p<0,0001) e na % da fração de ejeção.
3) Qual conduta terapêutica poderia ser instituída em cada paciente? 
Para estes casos sugeridos além do tratamento de suporte como oxigenioterapia, antitérmico e analgesia o procedimento de toracocentese que promoverá um alívio importante ao paciente. Considerar antibioticoterapia. No caso da ICC discutir sobre o uso da furosemida pelo nível de desidratação do paciente, assim como a indicação da fluidoterapia pela congestão pulmonar.
4) Qual orientação faria aos tutores? 
Explicaríamos que o caso é emergencial,que a toracocentese é essencial assim como outros exames complemetares. Provável que o contato com o clínico/oncologista do paciente para discussão do caso. Manejo alimentar se confirmado ICC, restringir excesso de exercícios.
5) Qual terapia medicamentosa poderia ser instiuída?
Analgesia e antitérmico inicialmente. Após a toracocentese discutir com o médico veterinário que acompanha a paciente.
	                                                Diagnóstico – Efusão Pleural
	                                                                Prescrição
	* Toracocentese imediata no consultório. Paciente deverá ser internada.Oxigeioterapia se necessário.
	* Morfina IV 1mg/kg a cada 6 horas (reavaliar).
	* Dipirona 1 gota/kg VO (reavaliar).
	* Discutir Lasix (paciente desidratado)
Referências para este caso:
:1. Feitosa,Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária - A Arte doDiagnóstico - 3a Ed. 2014.
2. Manual de terapêutica veterinária. Silvia Franco Andrade. ROCA- 2ªedição.
Caso 3: 
1) Crie 3 possibilidades de diagnóstico diferencial mais prováveis: 
Provável doença obstrutiva de vias aéreas superiores traqueia cervical, extratorácica, problema respiratório inspiratório. Considerar colapso de traqueia; traqueobronquite infecciosa, corpo estranho ou espirro reverso. Não poderíamos descartar alguma cardiopatia, mas pelo exame físico a princípio não seria o caso.
2) Quais exames poderiam ser solicitados e quais alterações seriam esperadas emcada possibilidade de diagnóstico?
a) Colapso de traqueia:
*Radiografia cervical/torácica projeções inspiratória e expiratória: Hipoplasiade traqueia;
*Traqueoscopia: visualização de colabamento de traqueia e definição do grauda doença, que pode ser utilizado em processo cirúrgico para colocação destent caso necessário;
*Fluoroscopia: visualização radiográfica em tempo real da movimentação e anatomia da traqueia que apresentaria hipoplasia, utilizado para definir o grau da doença, mas não é muito utilizado na veterinária.
b) Traqueobronquite infecciosa: hemograma, raio-x, cultura, análise de fluido delavado traqueal, sorologia ou PCR. Exames como “swabs” nasais e culturas, realizados para o isolamento dos agentes etiológicos, permitem somente um diagnóstico presuntivo já que muitos cães assintomáticos albergam microrganismos como Bordetella e Micoplasma no trato respiratório.
c) Corpo estranho: 
* Radiografia cervical e torácica: Pode ou não ser visualizado na radiografia convencional dependendo da composição do objeto.
 *Traqueoscopia: Visualização do corpo estranho por imagem, presença deinflamação, lesões, dependendo da composição e da forma do material e de quanto tempo o mesmo ficou alojado.
 
 d) Espirro reverso: através do exame físico e anamnese. Importante descartar as outras hipóteses com os exames complementares supracitados.
3) Qual conduta terapêutica poderia ser instituída em cada paciente?
a) Colapso de traqueia: 
*Administração de esteróides, condroprotetores ou antitussígenos A evolução da doença deve ser acompanhada com a realização de traqueoscopia, que irá auxiliar na definição do grau do colapso de traqueia e avaliar se é necessário ou não intervenção cirúrgica para colocação de stent traqueal. No momento, as únicas manifestações são tosse crônica e paroxística, que piora quando o animal fica ansioso, não sendo necessária a intervenção cirúrgica. 
b) Traqueobronquite infecciosa: é autolimitante, em geral o sistema imunológico resolve. Se não for o caso realizar tratamento sintomático que pode ser variável.
 c) Corpo estranho:
*Realizar radiografia de traqueia cervical e torácica caso o corpo estranho não seja visualizado realizar traqueoscopia para confirmação de presença de corpo estranho composto de material não radiografável por exame radiográfico convencional ao mesmo tempo que é possível realizar algumas avaliações de diagnósticos diferenciais.Endoscopia.
d) Espirro reverso: Não é patológico. 
4) Qual orientação faria aos tutores?
Tranquilizaríamos os tutores, a princípio o paciente se apresenta estável hemodinamicamente. Se a clínica tiver todos os recursos para diagnóstico, centro cirúrgico e endoscopia é provável que seja resolvido rapidamente.
5) Qual terapia medicamentosa poderia ser instiuída? 
	Diagnóstico – Colapso Traqueal Grau II
	                      Prescrição
	*Codeína – 1mg/kg VO tid por 7 dias
	*Prednisolona – 1mg/kg VO por 10 dias - sid
	*Condroplex 1000 – 1 compr VO sid
	*Reavaliar em 10 dias.
Referências para este caso:
1. Feitosa,Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico- 3a Ed. 2014.
2. Manual de terapêutica veterinária. Silvia Franco Andrade. ROCA- 2ª edição.
3. https://famez.ufms.br/files/2015/09/TUMOR-EM-TRAQUÉIA-DE-CÃORELATO-DE-CASO-1.pdf
Caso 4:
 1) Crie 3 possibilidades de diagnóstico diferencial mais prováveis: 
Sugestivo de micoplasma, FIV/FeLV ou PIF. 
 2) Quais exames poderiam ser solicitados e quais alterações seriam esperadas emcada possibilidade de diagnóstico?
No caso da micoplasmose seria esfregaço sanguíneo pra identificação do parasito, PCR para detectar a bactéria e o hemograma que pode apresentar anemia regenerativa, macrocítica e normocrômica (se fase aguda da doença). Para FIV/FeLV teríamos a detecção dos anticorpos para FIV e antígeno para FeLV, exames complememtares como hemograma e bioquímica e os testes sorológicos como PCR, ELISA,IFA, imunocromatografia e Western Blot. Para PIF solicitaria ELISA (titularos Acs) e se possível a análise da efusão abdominal. Sugerimos se possível um ultrassom abdominal para informação complementar que pode ter várias apresentações dependendo do caso. 
3) Qual conduta terapêutica poderia ser instituída em cada paciente?
*Micoplasmose felina: Fluidoterapia, Doxiciclina: 5 mg/kg, a cada 12 horas(BID), por um período de 28 dias.
*FIV/FeLV: Interferon: inibem a multiplicação viral, cefalexina, antibiótico, Promun cat: suplemento vitamínico, Nutralogic pó e Hemolitan gold: melhorado estado nutricional.
*Peritonite Infecciosa Felina (PIF): Prednisona, ciclofosfamida e outros interferons imunossupressores. Fortalecimento nutricional, fluidoterapia e remoção dos líquidos efusivos. 
4) Qual orientação faria aos tutores?
É importante destacar que os felinos não devem ter acesso a rua, devem ser castrados e manter controle de ectoparasitas, vermifugação e castração devem estar atualizadas, desta forma evitará doenças e transmissão de doenças aos tutores. Provável que a doença esteja relacionada ao manejo oferecido ao animal, o prognóstico pode não serfavorável. 
5) Qual terapia medicamentosa poderia ser instiuída? 
Provável que seja doença viral, realizar tratamento de suporte inicialmente e cuidar da alimentação, pois o felino pode ter seu quadro agravado se ficar muito tempo sem se alimentar. Se necessário internar para fluidoterapia, antitérmico, analgesia se necessário,sondagem nasogástrica se recusar alimentação e aguardar sorologias para desfecho final. 
	                                       Diagnóstico – Micoplasma
	                                                   Prescrição
	*Fluidoterapia e analgesia na internação. Transfusão pode ser necessária.
	*Doxiciclina 5mg/kg VO bid por 10 dias
	*Prednisolona 2mg/kg VO por 5 dias
	*Reavaliar em 10 dias.
Referências para este caso:
1. Feitosa,Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico- 3a Ed. 2014.
2. Manual de terapêutica veterinária. Silvia Franco Andrade. ROCA- 2ª edição.
3. http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/xnncJj7PqcIe9u1_2013-6-21-12-9-38.pdf  
Caso 5:
1) Crie 3 possibilidades de diagnóstico diferencial mais prováveis: 
 Sugerimos endocardiose de mitral; cardiomiopatia dilatada ou insuficiência mitral secundária.Considerar outras causas como bronquite ou dirofilariose. 
2) Quais exames poderiam ser solicitados e quais alterações seriam esperadas emcada possibilidade de diagnóstico?
Para as causas cardiológicas considerar Ecocardiograma, ECG, Raio X de Tórax e exames complementares como hemograma, função renal e hepática. Na endocardiose mitral o ecocardiograma fará a avaliação de câmaras cardíacas, alterações valvares, contratilidade e grau de repercussão hemodinâmica tais como dilatação de átrio e ventrículos e hipertrofia miocárdica excêntrica, AE aumenta em sua complacência . O ECG confirma presença ou ausência de arritmias. Na cardiomiopatia dilatada o Raio X de tórax caracterizará cardiomegalia e sinais de ICC (padrão alveolar). No ECG onda P e QRS alargados (FA?). No ecocardiograma da insuficiência mitral secundária apresenta espessamento em graus variados da cúspide septal e, em menor grau, da cúspide parietal da valva mitral, que também apresenta boa correlação com o graude regurgitação mitral, sendo um método útil na classificação de insuficiência cardíaca.
3) Qual conduta terapêutica poderia ser instituída em cada paciente? 
De forma geral o objetivo será: Reduzir a gravidade da regurgitação mitral; revenir ou aliviar a congestão pulmonar, manter o débito cardíaco, preservar as reservas cardiovasculares e prevenir ou manejar condições agravantes ou complicações . 
*Endocardiose de mitral: Dependerá do estágio em que a doença se encontra, para este caso se considerarmos um estágio B seria indicado um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) e outras medicações associadas que visam diminuir a atividade neurohormonal conforme clínica.
*Cardiomiopatia dilatada: Também pode variar conforme gravidade. Pode alémdo ECA o uso de pimobendam para ação inotrópica positiva e/ou diuréticos.
*Insuficiência mitral secundária: Idem cardiomiopatia dilatada. 
4) Qual orientação faria aos tutores? 
Cães com insuficiência da válvula mitral tem diminuída a sua resistência a esforços e mostram uma tendência a tosse durante exercícios. A medida que esse problema cardíaco evolui para uma congestão pulmonar e edema, o ritmo respiratório aumentam de freqüência. A tosse geralmente que ora à noite, pela manhã e durante os exercícios. Será importante acompanhamento veterinário frequente e exames complementares. Cuidados com o manejo medicamentoso e alimentar. 
5) Qual terapia medicamentosa poderia ser instiuída?
Depende da gravidade do caso mas em geral considerar diuréticos, iECA, inotrópicos positivos e inibidores da aldosterona. 
	Diagnóstico – Endocardiose de mitral – Estágio B1 
	                                Prescrição
	*Dieta hipossódica
	*Taurina 500mg VO sid
	*L-carnitina 1g VO sid
	*Lasix 2mg/kg VO sid
	*Pimobendam 0,3mg/kg VO sid
	*Carvedilol 0,3mg/kg VO sid
	*Reavaliar em duas semanas para ajustes de dosagem
Referências para este caso:
 
 1. https://hospvetmontenegro.com/sv/dw/teses/tese_
 2.pdf2. Feitosa,Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico- 3a Ed. 2014.

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