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Principais Enzimas usadas na Clínica Veterinária

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Alanina aminotransferase (ALT) 
 
É encontrada em grandes 
concentrações no fígado, já em menor 
concentração no rim e músculos 
(citoplasma). 
Ela é um bom indicador de 
hepatopatias agudas em cães, gatos, 
coelhos, ratos e primatas, mais ainda 
quando se trata de doenças hepato-
celulares, necrose hepática, obstrução biliar, 
intoxicações e infecções parasitarias. 
ALT estará diminuída em casos de 
processos crônicos e aumentada em quadros 
severos de danos musculares. 
O aumento desta enzima está 
relacionado com o numero de células 
envolvidas, ou seja, com a extensão da 
lesão e não com a gravidade da lesão. 
Princípios ativos como 
acetaminofeno, barbirúricos, 
glicocorticoides, cetoconazol, mebendazol, 
fenobarbital, fenilbutazona, primidona e 
tetraciclina podem induzir um incremento 
da atividade desta enzima bem como fenóis, 
alcatrão, plantas hepatotoxicas e aflatoxina 
tem o mesmo potencial. 
O pico da enzima é de 3 a 4 dias 
após a lesão retornando aos valores basais 
cerca de 2 semanas após. Quando há 
persistência dos valores elevados por um 
período maior, indica que se tenha 
estabelecido uma patologia crônica, como 
neoplasia ou uma hepatite. 
A ALT também pode estar 
aumentada em casos de shunts 
portossitêmicos, lipidose hepática, 
pancreatite aguda (moderado aumento), 
hepatites tóxicas ou infecciosas 
(leptospirose, peritonite infecciosa felina), 
hipóxia e febre (sutil variação). 
 
Amilase (Amyl) 
 
É uma metaloenzima que atua no 
intestino hidrolisando polímeros de glicose 
(amido, amilopectina e glicogênio) nas 
ligações glicosídicas, produzindo maltose e 
dextrina. 
Existe amilase nas glândulas 
salivares, cérebro, pulmões. Exceto no 
fígado. Os níveis de amilase são 6 vezes 
maiores no pâncreas e no duodeno do que 
nos demais tecidos. 
Em cães, a elevada concentração 
desta enzima é um indicativo de 
pancreatite, obstrução intestina, falha renal, 
obstrução urinaria, neoplasias do pâncreas, 
hiperadrenocorticismo, obstrução das 
glândulas salivares e administração de 
drogas. Em casos de pancreatite, lesões das 
glândulas salivares e insuficiência renal, 
pode aparecer amilase na urina. 
Cães não produzem alfa-amilase 
nas glândulas salivares como as demais 
espécies. Grande parte da amilase 
sanguínea é removida do organismo pela 
filtração renal e eliminada na urina, 
entretanto uma das prováveis causas de 
hiperamilasemia é a diminuição da filtração 
glomerular, se eliminar está causa, a 
amilase tem uma alta especificidade para 
lesão pancreática. 
Vários tecidos como rins, intestino 
e útero apresentam atividade de amilase, e 
por conta disso se considera que o 
diagnostico de pancreatite em cães seja 
dado só quando se tem um aumento desta 
enzima de 3 ou 4 vezes acima do valor de 
referencia. 
 
Aspartato aminotransferase 
(AST) 
 
Presente no fígado, eritrócitos e nos 
músculos esqueléticos e cardíacos. Seu uso 
se dá como indicador de danos nesses 
tecidos. 
Aumento dessa enzima se dá em 
hepatite infecciosa e tóxica, cirrose, 
obstrução biliar e fígado gorduroso, quando 
ocorre hemólise, deficiência de 
selênio/vitamina E e intensa atividade 
física. Quando se tem lesões musculares se 
deve conferir a atividade de CK. 
Está enzima é utilizada para avaliar 
condicionamento físico em animais de 
esportes. Pode ser usada para avaliar lesão 
hepática em pequenos animais da mesma 
forma que a ALT, porém com menos 
especificidade. 
Na avaliação de lesão muscular, ela 
aumenta menos do que a creatina quinase, 
porem se estende por um período de tempo 
maior. 
Para ela ser liberada na corrente 
sanguínea necessita de uma lesão maior, 
pois é uma enzima mitocondrial e 
citossólica. Em casos de lesão do musculo 
cardíaco pode se ter aumento também de 
AST, como cardiomiopatias, endocardites 
bacterianas, dirofilariose, trombose aórtica 
e infarto do miocárdio. 
 
Creatina quinase (CK) 
 
A principal atividade desta enzima 
está no tecido muscular esquelético, 
cardíaco, rins, cérebro, diafragma, trato 
gastrointestinal, útero e bexiga. 
Esta enzima é utilizada para 
diagnosticar transtornos musculares. Nível 
desta enzima se apresenta aumentado em 
casos de infarto cardíaco e em danos 
musculares, como a isquemia muscular por 
decúbito prolongado, convulsões, tremores, 
traumas, excesso de exercício, necrose, 
cirurgias, injeções intramuscular, choque e 
miopatias nutricionais que envolvam 
deficiência de vitamina E e selênio. 
Em se tratando de problemas 
musculares é fundamental dosar além da 
CK a AST. Pois quando a CK aparece 
elevada e a AST baixa é um indicativo de 
lesão recente, níveis persistentes altos em 
ambas indicam lesão continuada, já quando 
os níveis de CK estão baixos e de AST altos 
indicam um processo de recuperação. 
Cães por exemplo, com 
leptospirose irão ter a CK sérica aumenta, 
indicando assim uma extensa degeneração 
muscular. 
 
 
 
 
 
Fosfatase Alcalina (FA) 
 
Esta enzima tem maior presença 
nas células do epitélio intestinal, osso, 
fígado, túbulos renais e placenta. 
A concentração sérica de FA é de 2 
a 3 vezes maior em animais jovens do que 
animais adultos. Já em gestantes o aumento 
pode chegar a 300% do normal. 
Enzima de maior importância em 
doença hepatobiliar. Na colestase se tem 
um aumento de FA, de forma que quanto 
maior a atividade desta enzima maior será o 
grau de obstrução biliar. 
Além dos corticoides, outras drogas 
induzem o aumento da FA, entre elas estão 
os barbitúricos, cefalosporinas, 
fenobarbital, fenotiazinas, fenilbutazona, 
tetraciclinas, tiabendazol e halotano. 
 
Gama-glutamil transferase 
(GGT) 
 
Em felinos pode ser utilizada no 
lugar da FA, com maior especificidade para 
o fígado. Por este fato é mais utilizada em 
felinos. 
No que diz respeito a cães, ela pode 
ser induzida pelo tratamento com 
prednisolona, sem causar colestase. 
A GGT urinaria provem da GGT 
renal e é um indicativo de dano renal. 
 
Lipase (LIP) 
 
A lipase pancreática é a mais 
abundante de todas as lipases no plasma. A 
presença dela indica pancreatite, 
principalmente em cães, 
 
Tripsina 
 
Em cães, em jejum de 12 horas, 
com uma concentração plasmática baixa de 
tripsina está relacionada com uma 
insuficiência pancreática exócrina. Já os 
níveis elevados desta enzima indicam 
pancreatite aguda.

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