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Resumo clínica de pequenas medicação, fluído e TGi

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 Peso X Dose 
concentração 
 
Cães: 
Adultos: 40-50 ml/Kg/dia 
Jovem: 60ml/kg/dia 
Filhotes: 70 ml/kg/dia 
Neonatos e Lactantes: 150 ml/kg/dia 
Felino: 70ml/kg/dia 
 
 
% desidratação x Kg x 10 
 
 
Vômito: 40 ml/kg/dia 
Diarreia: 50 ml/kg/dia 
Ambos: 60 ml/kg/dia 
 
 
Macrogotas: 20 gotas/ml (a partir de 6kg) 
Microgotas: 60 gotas/ml 
 
Fluidos cristalóides: mais baratos, efeito 
compartimento intracelular e intersticial, 
primeira escolha 
 
Colóides: custo elevado, efeito no 
compartimento intravascular, mais eficaz em 
emergência (hipovolemia, hipotensão, 
choque) e hipoproteinemia severa 
 
Ringer com lactato: SEMPRE, com exceção: 
problemas com lactato ou com potássio 
 Choque 
 Hipoadrenocorticismo 
 Obstrução uretral 
 Insuficiência renal aguda 
 Neoplasias 
 
 
 
 
 
 Hepatopatia 
 Neonatos 
 
Ringer Simples: similar ao RL, sem lactato, 
ideal para animais com quadros de 
alcaloses metabólicas/acidose respiratória. 
 
Cloreto de sódio (solução fisiológica): 
quando o RL ou RS não forem a primeira 
escolha, em emergências. 
 
 Anorexia: ringer lactato ou solução 
fisiológica 
 Choque hipovolêmico: fisiológico 
 Diabetes mellitus: ringer lactato ou 
fisiológico (caso paciente entrar em 
choque) 
 Diarreia: ringer lactato ou fisiológico 
 Insuficiência hepática: glicofisiológico ou 
fisiológico 
 Insuficiência renal: ringer lactato ou 
fisiológico 
 Obstrução uretral: fisiológico 
 Vômito (intestinal): ringer lactato ou 
fisiológico 
 Vômito (estomacal): fisiológico 
 
Intravenosa: mais indicada, animais mais 
debilitados, desidratação, emergência 
 
Intraóssea: alternativa à intravenosa em 
paciente pequenos, filhotes ou com colapso 
de veias (muito desidratados), cai direto no 
sangue 
 
Subcutânea: prática e barata, não 
empregar em animais com vasoconstrição 
periférica (hipotenso, muito desidratado, 
hipotérmico) 
 
Oral: fisiológico 
 
Clínica de pequenos animais 
 
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Desidratação grave 
 “Dose de ataque”: 30-50% do déficit em 
bolus e restante nas próximas 12-24h 
 Bolus em cães: 90ml/kg/h 
 Bolus em felinos: 55ml/kg/h 
 
Desidratação leve 
 Manutenção 
 Déficit estimado em 24h 
 Manutenção: 2,2ml/kg/h + déficit + 
perdas concomitantes 
 
“Abordagem intermediária” 
 Cães – 20-30ml/kg em 20’ 
 Gatos – 10-20ml/kg em 20’ 
 Avaliar resposta: 
 Segundo bolus? 
 Iniciar fluido manutenção 
 
 
 Apreensão do alimento 
 Digestão 
 Absorção 
 Socialização 
 Defesa 
 Fonação 
 Dimorfismo e atração sexual 
 Locomoção 
 
 Halitose: odor fétido 
 Adipsia, hipo/polidpsia: ausência; 
diminuição; aumento da ingestão de 
água 
 Anorexia e hiporexia: perda completa ou 
parcial de apetite 
 Incontinência fecal: incapacidade de 
controlar a defecação 
 Regurgitação 
 Diarreia: Aumento anormal do volume, 
frequência e consistência líquida 
 Disfagia: Dificuldade ou impossibilidade 
de deglutição 
 Tenesmo e Disquezia: Esforço improdutivo 
de defecação; defecação dolorosa 
 Constipação: Esforço para defecar e 
retenção de fezes 
 Hematoquezia: sangue vivo nas fezes 
 Hematêmese: presença de sangue em 
conteúdo exteriorizado (vômito) 
 Melena: sangue enegrecido nas fezes 
 Vômito 
 Icterícia: Coloração amarelada na pele, 
mucosa e esclera, deposição de 
bilirrubina nos tecidos 
 
 Acúmulo de saliva na glândula salivar 
 Aspectos clínicos: aumento de volume na 
região da glândula, indolor, consistência 
flutuante, sem aumento de temperatura 
 Complicações: obstrução faringeana 
 Diagnóstico: clínico, raio x (sialolitíase: 
cálculo) 
 Diagnóstico diferencial: abcesso 
 Tratamento: cirúrgico 
 
 Doenças relativas à dentição canina e 
felina 
 Causa comum de infecção oral e perda 
de dentes 
 Gengivite: reversível 
 Periodontite: mais profunda, perda da 
sustentação dentária 
 Aspectos clínicos: mucosa hiperêmica, 
hiperplasia gengival, dentes móveis, 
abcessos periodontais, inchaço facial, 
halitose, disfagia, sialorreia, perda dos 
dentes 
 Diagnóstico: avaliação clínica (exame 
físico específico da cavidade oral); 
radiografia oral (porém precisa de 
sedação/anestesia) 
 Tratamento: cirúrgico (remover cálculos 
dentários- pois se não remover pode levar 
a endocardite bacteriana) e clínico 
(antibioticoterapia- metronidazol + 
espiromicina- stromorgyl, bactérias gram 
+ e anaeróbios) 
 
 
 
 
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Malignas x benignas 
 Mortalidade 
 Destruição do tecido 
 Morbidez tecidual 
 Neoplasias são a maior causa de 
morte/eutanásia (4ª maior incidência nas 
orais) 
 Etiologia: pouco estudos, fatores 
exógenos (suposições): ambiente, 
radiação, carcinógenos químicos, luz 
solar, traumatismo; fatores endógenos: 
infecções crônicas, viroses, implantes 
metálicos. Fatores hormonais, genética 
 Classificação: aspecto evolutivo (quanto 
ele cresce? Quão rápido ele evolui?) - 
fulminante: aparecimento súbito e rápido 
crescimento; progressivo: continua piora; 
estável: sem progressão; quiescente: 
clínicos imperceptíveis 
 Predisposição racial: chow chow, boxer, 
cocker spaniel, poodle (toy) 
 Sinais clínicos: Hiporexia, anorexia, 
disfagia, sialorreia, apatia, edema, febre, 
halitose. Dor/desconforto ao abrir a 
boca, fratura patológica da mandíbula 
(sequestro de cálcio-desmineralização), 
perda de peso, rinite/sinusite crônica 
(comunicação da boca com os seios 
nasais) 
 
 mais frequente, não odontogênica, 
origina de melanócitos, agressivo 
(metástase), idosos (diagnóstico tardio) 
 diagnóstico: histopatológico 
 tratamento: ressecção cirúrgica + quimio, 
eutanásia 
 
 2ª mais frequente, agressivo e baixa 
metástase, sem predileção gênero, cães 
e gato diferentes raças 
 diagnóstico: citologia, confirmação 
histopatológica 
 
 3ª mais frequente, animais senis, 
multiplicação desordenada de 
fibroblastos, infiltração meato paranasal 
 diagnóstico: citologia/histopatológico 
 tratamento: ressecção cirúrgica 
 
 
 odontogênica, aumento de volume, 
animal mostra muito a língua (tentativa 
de coçar) sem ulceração, repetidos 
traumas, citologia diferencia bem 
 tratamento: ressecção cirúrgica 
 
derivado do periodonto, não odontogênico, 
muito similar (importante diagnóstico prévio), 
ressecção cirúrgica 
Relacionadas a: 
 traumas (briga, quedas, pancada) 
 corpo estranho (madeiras, osso, 
fragmentos metálicos) 
 
 fregurgitação, odinofagia, disfagia, 
ptialismo (muita saliva) 
 diagnosticadas por radiologia simples ou 
contrastada ou esofagoscopia 
 podem ser: obstrutivas ou funcionais 
(comprometimento do peristaltismo 
esofágico) 
 inflamação do esôfago 
 Etiologia: refluxo gastroesofágico, vômito 
persistente, lesão térmica, ingestão de 
substância corrosiva 
 Aspectos clínicos: dor na região, 
regurgitação, depressão, febre, 
odinofagia, distensão do pescoço, 
sialorréia 
 Diagnóstico: histórico clínico, radiografia, 
endoscopia 
 Tratamento: causa base (refluxo- 
omeprazo; antibiótico- amoxilina; AIE: 
prednisolona) 
 
 Dilatação e o hipoperistaltismo do 
esôfago 
 Pode ser: adquirido(adulto) ou congênito 
(condição autoimune) 
 Etiologia: efeito secundário 
(hipoadrenorticismo, disautonomia nos 
gatos, miasternia gravis- desordem 
muscular gerando fraqueza nos músculos 
 
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do esôfago), defeito na via nervosa 
aferente 
 Diagnóstico: manifestação clínica 
(regurgita durante ou após o desmame), 
raio x torácico simples ou contrastado 
 Diagnóstico diferencial: CE e estenose 
esofágica 
 Tratamento: adquirido: tratar causa base, 
avaliar se tem reversão; congênito (evitar 
complicações- pneumonias bronco 
aspirativas)
 Elevar o animal antes de dormir
 garantir que fique sempre o mínimo de 
conteúdo gástrico/esôfago
 sempre considerar ao tutor a condição 
grave

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