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Constitucional Avançado - casos concretos 1ao16

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Caso Concreto 1 
1) ​Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? 
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da 
República e também contém vício com relação a sua formação​. 
2)​(OAB ? XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória 
estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros 
pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia 
sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. 
Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria 
o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União 
sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só 
é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida 
provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma 
fundamentada, aos itens a seguir. 
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas 
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
As ​normas materiais​ possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois 
estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, separação dos poderes e 
aos direitos e garantias fundamentais. 
As ​normas em sentido formal​ só possuem o caráter de constitucionais porque foram 
elaboradas com o uso do ​processo legislativo próprio​ das normas constitucionais. 
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo 
possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
O entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa está ​incorreto​, pois, 
todo dispositivo constitucional só poderá ser alterado pelo processo legislativo das emendas 
constitucionais, ​tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, 
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio. 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos 
membros. 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não 
pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa 
3) ​O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar 
uma lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a 
redução da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, 
decide consultá-lo (a), na qualidade de advogado (a), acerca da constitucionalidade da 
referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, destacando se há vício de 
inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado. 
Resposta : 
Há vício inconstitucional formal e material, pois é competência da União legislar sobre direito 
penal (formal) e o artigo 228 que já estabelece a maioridade penal aos 18 anos (material), 
sendo tbm inconstitucionalidade total e por ação 
 
 A lei aprovada pelo Estado do Rio de Janeiro é inconstitucional pelas seguintes razões: 
ofende o art. 22, I, CF, que estabelece a competência privativa da União para legislar 
sobre direito penal, e o art. 228, que estabelece a maioridade penal aos 18 anos. O 
primeiro vício é classificado como uma inconstitucionalidade formal (ou 
inconstitucionalidade formal orgânica) e o s egundo c omo uma inconstitucionalidade 
material. Além disso, o vício pode ser classificado como uma espécie de 
inconstitucionalidade total e por ação. 
4) Um fazendeiro descobriu que sua mulher o havia traído com um cidadão de etnia 
indígena que morava numa reserva próxima à sua fazenda. No mesmo instante em que 
tomou ciência do fato, o fazendeiro dirigiu- se à reserva indígena e disparou três tiros 
contra o índio, que, no entanto, sobreviveu ao atentado. Com base nesse cenário, responda 
aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação 
legal pertinente ao caso. 
a) A quem compete julgar esse caso? 
Por se tratar de ​crime doloso contra a vida​, o caso deverá ser julgado pelo​ Tribunal do Júri​, da 
justiça estadual comum. Embora a vítima seja um índio, o caso ​não​ está relacionado a 
disputa de direitos indígenas, razão pela qual não seria competência da Justiça Federal 
(art. 109, XI). 
b) Qual é o fundamento do art. 109, IX, da Constituição da República? 
A atribuição à Justiça Federal da competência para julgar disputas sobre direitos 
indígenas decorre da competência atribuída à União Federal para proteção da cultura 
indígena, seus bens e valores (art. 231, CRFB). É por esta razão que a competência, 
nestas hipóteses, será da Justiça Federal, independentemente do Estado onde o caso tenha 
ocorrido. 
c) Caso o juiz federal entendesse ser incompetente para julgar esse caso e encaminha se 
os autos ao juiz de direito e este também entendesse ser incompetente, a quem caberia 
decidir qual o juízo competente? Por quê? 
 ​A competência, neste caso, será do ​STJ​, pois se ​trata de conflito negativo de 
competência​ entre órgãos vinculados a tribunais diversos (art. 105, I, d, CRFB). 
 
Caso Concreto 2 
1)​O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados 
pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, 
Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder 
Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele 
venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a 
consulta? 
Neste caso deverá ser ajuizado em ​MS (mandado de segurança)​ para trancamento da pauta 
da constituição exercendo o ​controle preventivo​ pois ocorrerá ainda no processo legislativo, 
antes da publicação da lei. 
2)​ (OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando 
determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a 
população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia 
transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que os 
servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em razão de 
seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, a 
majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública. 
Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente 
da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
d) O Presidente da República poderávetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na 
parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa 
nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo 
de quinze dias úteis​. 
Caso Concreto 3 
1)​ (OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a 
sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão 
porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do 
Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste 
razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido 
ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá 
provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo 
X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema 
jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha 
declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
2) ​O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a 
autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos 
constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições 
públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 
130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a 
defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação 
da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos 
normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
A ação civil pública é o meio adequado para a satisfação do direito pretendido pelo Ministério 
Público, in casu, deverá ser julgada procedente, A alegação do INSS não encontra amparo legal, 
já que o direito de obter certidões de órgãos públicos, como citado no enunciado, é garantido 
constitucionalmente. 
Com efeito, esta ação é de legitimidade do Ministério Público, e tem por fim reprimir ou 
impedir danos a direitos difusos e coletivos da sociedade. Neste caso, o direito de obter as 
certidões é um direito coletivo, de interesse de todos, pois é necessário para que o indivíduo 
esteja ciente do tempo de serviço já prestado e constante do Registro da Previdência Social. 
Caso Concreto 4 
1) ​Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando. 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade. 
2) ​O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um 
benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em 
inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com 
a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo 
competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo 
que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o tribunal 
competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. 
Não, pois este caso se refere ao controle de constitucionalidade incidental e, por tanto, os 
efeitos subjetivos acerca do conteúdo da decisão, são interpartes. Entre tanto por se tratar de 
matéria constitucional, deve ser observada a clausula de reserva de plenário. 
Não, pois não é vinculante e sim inter partes, o objetivo o qual a parte tem interesse é 
conforme seu caso concreto sendo incidental, levando a depender de seu julgado pois é inter 
partes e difuso, então poderá ser diferente sim o seu julgamento/sentença. 
Caso Concreto 5 
1)​ (OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder 
legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico 
valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado 
pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao 
da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação 
Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei 
declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir. 
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
 ​A norma é ​formalmente​ inconstitucional, pois deveria ter sido ​iniciada pela Câmara 
Municipal​, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há 
inconstitucionalidade ​material ​na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em 
consequência, o ​princípio da separação dos poderes​, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro 
lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo 
com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional 
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
Não está correta. A norma municipal não pode ser objeto de ADI perante o STF, conforme 
estabelece o Art. 102, inciso I, alínea a, da CRFB/88 
2)​ A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre 
a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público 
é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade 
do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi promulgada pela Assembleia Legislativa daquele 
estado (após a derrubada de veto do Governador), uma lei que permite o ingresso em 
determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor 
nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se que a Constituição estadual 
arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação direta de 
inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o 
Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, 
responda: 
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de 
âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos 
do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB 
uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? 
Explique. 
“Coexistência de jurisdições constitucionais estaduais e federal. Propositura simultânea de 
ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante STF e o Tribunal de Justiça. 
Suspensão do processo no âmbito da Justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. 
Precedentes. Declaração de inconstitucionalidade, por esta corte, de artigos da lei estadual. 
Arguição pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto.” 
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF 
contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de 
constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a 
Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou-se diferenciação 
entre brasileiros por razão de naturalidade. 
3)​ Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro,possui 
caráter retroativo. 
Caso Concreto 6 
1) ​(OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de 
iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de 
diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto 
encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a 
publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de 
controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no 
primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa 
acima, responda aos itens a seguir. 
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
Não. Não caberia a ADC por falta de comprovação de relevante controvérsia perante juízes e 
tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia existente no âmbito da 
doutrina não torna possível o ajuizamento da ADC. Com efeito, é de se presumir que, no 
primeiro dia de vigência da lei, não houve ainda tempo hábil para a formação de relevante 
controvérsia judicial, isto é, não haveria decisões conflitantes de tribunais e juízos 
monocráticos espalhados pelo País. É a própria dicção do Art. 14, III, da Lei nº 9.868/99 que 
estabelece a necessidade de comprovação da relevante controvérsia judicial, não sendo, por 
conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC. 
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de 
medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do 
STF no âmbito dessa medida cautelar? 
Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida cautelar, em sede 
de ADC, serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de 
seus membros. Tais efeitos, de natureza vinculante, serão erga omnes e ex nunc, consistindo 
na determinação de que juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos pendentes 
que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento 
definitivo que, de qualquer maneira, há de se verificar no prazo de cento e oitenta dias, nos 
termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a concessão da medida liminar 
serviria para determinar que juízes e tribunais do país não pudessem afastar a incidência de 
qualquer dos preceitos da Lei nos casos concretos, evitando, desde logo, decisões conflitantes. 
Pode o STF, por maioria absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, com efeitos 
ex tunc. 
2)​ O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, 
em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em 
vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma 
Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o 
Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. 
Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de 
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgão de apoio a essa estrutura de 
poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, 
tal qual determina o Art. 25, caput. 
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF diante da ausência das 
condições especiais para a propositura daquela ação constitucional, ou seja, a observância do 
princípio da subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do 
STF é firme no sentido de que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo 
objetivo de ADPF, condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência 
de qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade 
indicada pelo autor. 
 
3) ​(TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) Considere: 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
II. Confederação Sidical ?XXX?. 
III. Procurador-Geral da República. 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação 
declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
b) I, II, III e IV. 
 
 
Caso Concreto 7 
1) ​O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face 
da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos 
cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado 
competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas 
funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia 
civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se 
pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade 
da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter 
deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
Sim, eventualmente poderia, existem 2 entendimentos quanto a questão, no entendimento 
mais restrito a AGU funciona como curador de defesa e segundo entendimento mais recente a 
AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela procedência da ADIN desde que esta 
seja mais favorável a União, ou seja a AGU está ali para defender a União e não o ato 
normativo. 
2) ​Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. 
No processo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), o Advogado Geral da União tem 
participação obrigatória, devendo defender a presunção de constitucionalidade da norma 
devido ao contraditório obrigatório dessa norma. 
Sua participação somente é obrigatória na ADI, sendo dispensada somente quando já exista 
decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a inconstitucionalidade da norma. 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um técnico 
na questão. 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem 
sobre a referida inconstitucionalidade. 
Caso Concreto 8 
1) ​(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na 
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da 
devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, 
alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que fazem 
jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o Ministério da 
Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois anos após a edição da Lei 
Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direito constitucionalmente 
garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os 
efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação 
recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução 
concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, 
responda fundamentadamente aos itens a seguir. 
a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado 
de Injunção com fundamento na posição concretista individual?A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas pelo STF como passível de ser 
adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esse 
entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso 
específico, ou seja, a decisão viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo 
órgão competente, somente pelo impetrado, vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como 
se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a 
regulamentação da lei para que Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito 
constitucional garantido. 
b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
Segundo o Art. 125, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior Tribunal de Justiça 
processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for 
atribuição de órgão federal, da administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da 
Previdência é um órgão da administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal 
de Justiça o órgão judicial competente para processar e julgar a ação de Mário. 
 
2) ​Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de 
norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo 
a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
Caso Concreto 9 
1) ​Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime de 
estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No curso do 
inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou tal fato ao 
juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do inquérito, razão pela qual foi 
aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para apurar eventual crime de prevaricação. 
Tendo o juiz de direito do juizado especial criminal da comarca Y do estado Z determinado a 
intimação de Paulo para audiência de transação penal, este impetrou habeas corpus com 
vistas a impedir seu comparecimento à audiência bem como a se livrar do referido inquérito, 
mas a turma recursal estadual denegou o pedido. Em face dessa situação hipotética, indique, 
com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o 
objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la. 
A medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido é o HABEAS 
CORPUS uma vez que o objetivo deste é trancar a ação penal e não comparecer à audiência e o 
HC serve para trancar a ação penal e impedir o comparecimento em audiência se daí puder 
resultar em pena privativa de liberdade e o órgão do poder judiciário competente parajulgá-lo 
é o Tribunal de Justiça local, pois a súmula 690 do STF estabelece a competência do tribunal de 
justiça local para julgar as decisões das turmas recursais criminais. 
 
2)​ (FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - Adaptado) Maria, gestante de feto 
anencéfalo, pretende a obtenção de autorização judicial para realização de aborto. O Juízo de 
primeiro grau julgou improcedente o pedido. Pretende, agora, manejar um remédio 
constitucional para evitar o cometimento de crime. Para tanto, deverá demandar por meio do 
seguinte instrumento: 
b) Habeas Corpus 
Caso Concreto 10 
2) ​Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa das 
informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade de obter 
informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 e dezembro de 
1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR, pertencente àquela 
instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que não se pode requerer o 
remédio constitucional como ato preparatório para possível demanda judicial ou 
administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e retificação das informações 
constantes no banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, a empresa 
apresenta recurso de apelação. Como deve ser julgado o recurso? Fundamente. 
Nos termos do artigo 5º, inciso LXXII da Constituição da República, “conceder-se-á 
„habeas-data‟: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público, b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo”. 
Não se pode chegar senão o descabimento do presente habeas data, tendo em vista que além 
de não se tratar de pretensão de conhecimento de informações constantes de registros 
 públicos, retificação de dados ou ainda anotação de contestação ou explicação em 
assentamentos, na forma da legislação aplicável, há outros meios de se obter. 
2)​(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, desconfia que seu filho 
Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, bem como crimes cibernéticos. 
Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe diversas cartas de cobranças de 
dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação financeira do filho, mas nenhuma entidade 
Governamental, bem como nenhuma entidade de caráter público lhe fornecem qualquer 
informação. Conversando com sua amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que 
Bruna impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a 
terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
Caso Concreto 11 
1) Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de cotas” 
por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia o texto a seguir: 
Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional 
um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. (...) O 
diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei 
David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do país é injusto com os negros e 
defende a adoção do sistema de cotas. Analisando o texto sobre o sistema de cotas “raciais” 
no âmbito da evolução social do Estado, responda JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida 
pelo diretor executivo da Educafro é absolutamente compatível com as expressões Estado 
liberal de Direito e Igualdade Material? 
Não, é compatível com a igualdade material portanto com o Estado Social de Direito e não com 
o estado liberal de direito, pois neste somente se contava com a igualdade formal onde o 
paradigma é de um Estado mínimo e não do estado máximo, e o da não intervenção e não da 
intervenção do individualismo e não da proteção dos menos desfavorecidos autonomia 
privada e proteção dos direitos civis e políticos ou seja completamente diferente do Estado 
Social onde o paradigma é Estado máximo, proteção dos menos favorecidos e consagração dos 
direitos fundamentais de 1ª e 2ª geração. 
2)​ Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e assinale a resposta 
CORRETA: 
I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o constitucionalismo welfarista 
se atrela apenas ao catálogo de direitos de participação política e aos círculos de liberdades do 
indivíduo perante o Estado. 
II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova vida jurídica ao inovar o 
regime de proteção dos direitos fundamentais, seja pelo reconhecimento da igualdade 
material ou real, seja pela intervenção estatal nas relações privadas para garantir a proteção 
dos hipossuficientes. 
a) as duas assertivas são falsas; 
Caso Concreto 12 
1)​ Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso assim se manifestou: A 
dogmática jurídicabrasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto novo e denso 
de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de póspositivismo ou principialismo. Trata-se de 
um esforço de superação do legalismo estrito, característico do positivismo normativista, sem 
recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. Nele se incluem a atribuição de 
normatividade aos princípios e a definição de suas relações com valores e regras; a reabilitação 
da argumentação jurídica; a formação de uma nova hermenêutica constitucional; e o 
desenvolvimento de uma teoria dos direitos fundamentais edificada sob a ideia de dignidade 
da pessoa humana. Nesse ambiente, promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. 
A partir da leitura do texto, INDAGA-SE: 
a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? 
Sim, permeado pelo marco filosófico do pós-positivismo onde se busca uma aproximação 
entre direito, moral e ética e por isso valoriza o discurso axiológico que se desenvolve a partir 
da força normativa da Constituição e busca da vontade da Constituição 
b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria 
neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da 
especificidade? 
Não, essa teoria Neoconstitucional para a solução de conflitos de interesses constitucionais se 
pauta pela ponderação de interesses, utilizando a adequação, necessidade e adequação 
propriamente dita. 
2) ​Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito Constitucional voltado para a Moral 
e a Justiça. Este novo modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e incorpora grandes 
transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque a única opção que não se coaduna 
com este modelo contemporâneo da interpretação constitucional: 
a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito 
b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-constitucional do Estado de 
Direito 
c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos 
d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras jurídicas 
e) reaproximação entre a ética e o direito 
 
Caso Concreto 13 
1) ​João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que vem servindo de atalho para 
se chegar à única escola pública da sua região. A grande maioria das crianças do bairro 
costumam passar por dentro da propriedade de João da Silva. Incomodado com o grande 
número de crianças circulando em sua propriedade, João da Silva resolver proibir a passagem 
das crianças de pele negra, como meio de reduzir o número de crianças que cortam o caminho 
para a Escola por seu terreno. A família de uma das crianças decide ajuizar uma ação para 
obrigar João da Silva a liberar a passagem de todas as crianças, amparando sua pretensão no 
direito à igualdade. Citado, João da Silva argumenta que a propriedade é sua e que não há 
nenhuma lei infraconstitucional que o obrigue a liberar a passagem por sua propriedade. Alega 
que, nos termos do inciso II do artigo 5º da Constituição de 1988, ninguém será obrigado a 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Portanto, como não há nenhuma 
lei que o impeça de proibir o trânsito pela sua propriedade, ele pode permitir a passagem de 
quem bem entender. Na qualidade de juiz da causa e com espeque na reconstrução 
neoconstitucionalista, responda, JUSTIFICADAMENTE, se o caso em tela é de aplicação direta 
dos direitos fundamentais nas relações entre particulares? 
Sim, o caso em tela permite a ​aplicação direta dos direitos fundamentais​ de modo a 
reconhecer sua eficácia horizontal que se evidencia como uma forma de oposição de direito 
fundamental por particular contra particular, ou seja, nas relações privadas, assim deverá o juiz 
por ponderação solucionar o conflito havido entre a autonomia da vontade permitindo a 
passagem de todos pelo princípio da isonomia. Pode o proprietário proibir, se desejar a 
passagem de todos, mas não pode discriminar. 
2) ​O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema fundamental no 
constitucionalismo contemporâneo, na medida em que consolida a abertura do catálogo de 
direitos fundamentais e sua incidência nas relações jurídicas privadas. Assim sendo, assinale a 
alternativa correta: 
c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator limitador da 
autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil. 
Caso Concreto 14 
1) ​Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas: 
I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito; 
II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia de que o direito é um 
sistema aberto de regras e princípios; 
IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção de sistema fechado de 
regras garantidoras da certeza jurídica máxima; 
Somente é CORRETO o que se afirma em: 
b. I, II e IV; 
2) ​Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o último verão 
carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca. Enquanto tomava seu banho de 
sol, foi fotografada inúmeras vezes por um repórter de um importante jornal de circulação 
nacional. No dia seguinte ao evento, uma das fotos foi estampada na primeira página do jornal 
e era acompanhada por uma legenda que informava o fato de os termômetros terem 
registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último final de semana. Maria já procurou a 
direção do órgão de imprensa, mas este informou que exerceu seu direito à informação, 
constitucionalmente garantido, e que não houve ofensa a nenhum direito de Maria. Esta 
última procura então alguma orientação jurídica. Na qualidade de advogado, como você a 
orientaria? 
Maria pode alegar que o órgão de imprensa violou seu ​direito à privacidade da imagem​, 
porém esse direito fundamental é entendido como princípio e evidenciado o ​conflito​ com 
outro direito fundamental nesse caso é a ​liberdade de informação do jornal​ deverá ser 
solucionado por ponderação de interesses buscando justo peso de cada interesse para que a 
restrição se dê de forma legítima. 
Caso Concreto 15 
1) ​Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos orçamentários 
Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a 
possibilidade de determinação judicial assegurar a efetivação de direitos fundamentais, 
mesmo que impliquem custos ao orçamento do Executivo. A questão teve origem em ação civil 
pública do Ministério Público de Santa Catarina, para que o município de Criciúma garantisse o 
direito constitucional de crianças de zero a seis anos de idade serem atendidas em creches e 
pré-escolas. O recurso ao STJ foi impetrado pelo município catarinense contra decisão do 
Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A partir da leitura do texto acima, analise os 
principais óbices que enfraquecem a efetividade dos direitos sociais no direito 
contemporâneo. 
A educação é considerada um direito social que deve ser ofertada aos cidadãos. Conforme 
podemos observar no texto, a educação é o direito social que está sendo negado pelo Estado. 
O ensino fundamental é um direito subjetivo público que possui caráter prestacional do 
Estado, sendo obrigado a disponibilizar em detrimento (perda, prejuízo) a qualquer reserva do 
possível, mesmo não tem estando no orçamento. 
2) ​Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda dimensão é lícito 
afirmar que são direitos que têm sua efetividade afirmada segundo: 
d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana 
Caso concreto 16 
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
a) é órgão integrante do Poder Judiciário com competência administrativa e jurisdicional. 
b) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e 
membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
c) seus atos sujeitam-se aocontrole do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de 
Justiça. 
d) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o integra e que 
exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas àquele órgão. 
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de 
controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo 
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do 
Poder Público. 
b) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões 
dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha 
declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
c) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria 
relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. 
d) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação 
que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer 
tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional 
delegado em sessão plenária. 
3) Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula Vinculante, 
é correto afirmar que: 
a) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. 
b) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. 
c) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a propositura 
da ação direta de inconstitucionalidade. 
d) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal 
Federal poderá, de ofício ou por provocação, aprovar a Súmula mediante decisão da maioria 
absoluta de seus membros. 
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou 
ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público da União, expedir atos 
para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público Federal e dos Estados. 
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da 
administração pública. 
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, 
desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União seja 
compelida a cumprir a referida decisão. 
OAB 2010.1 
5) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de 
inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
a) Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto que é imperioso 
que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF, após a audiência dos 
órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. 
b) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado-geral 
da União e o procurador-geral da República. 
c) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada de eficácia 
contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-lhe eficácia 
retroativa. 
d) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social 
e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do 
advogado-geral da União e do procuradorgeral da República, sucessivamente, submeter o 
processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF 
poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, com 
relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de súmula 
vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a edição de 
enunciado de súmula vinculante. 
OAB 2009.3 
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade de qualquer 
norma infraconstitucional com a CF. 
b) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da CF 
e a rigidez constitucional. 
c) O controle concentrado de constitucionalidade origina-se do direito norteamericano, tendo 
sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus Madison, em 1803. 
d) O controle concentrado de constitucionalidade permite que qualquer juiz ou tribunal 
declare a inconstitucionalidade de norma incompatível com a CF. 
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
a) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de 
injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
b) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de 
norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo 
a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
d) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à completa 
integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção 
correta. 
a) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e 
disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia 
e da sociedade civil. 
b) As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de economia 
mista seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de competência 
da justiça federal. 
c) A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer de ofício ou por provocação de 
pessoas ou entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta de 
inconstitucionalidade. O cancelamento ou revisão de súmula somente poderá ocorrer por 
iniciativa do próprio STF. 
d) Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie súmula 
vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na CF não admite reclamação 
contra ato que, provindo da administração, esteja em desconformidade com a referida súmula. 
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale a 
opção correta. 
a) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pela 
Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais que protejam direitos e 
garantias fundamentais podem ser consideradas preceito fundamental. 
b) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 
c) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, constitui 
instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado unicamente no 
STF. 
d) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso 
administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao 
princípio da indeclinabilidadeda prestação judicial. 
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 45/2004 e 
regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta. 
a) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser apreciados 
no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve possível. 
b) Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maioria absoluta dos 
membros do STF. 
c) A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão 
irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF. 
d) A decisão que nega a existência de repercussão geral vale para todos os recursos que 
versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente. 
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a opção 
correta. 
a) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. 
b) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou ato 
normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. 
d) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de ação 
declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova análise 
contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma decisão 
pela inconstitucionalidade. 
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá criar 
súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando exista 
controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de enunciado de 
súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a edição de 
enunciado de súmula vinculante. 
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de 
constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos demais 
tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão ter sido 
sumulada. 
b) Os tribunais de justiça nos estados podem desempenhar o controle abstrato e concentrado 
de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. 
c) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de 
constitucionalidade no Brasil. 
d) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer 
fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa decisão. 
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
a) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF. 
b) Supondo-se que Fernando fosse condenado por crime político por meio de sentença 
proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso interposto contra essa 
sentença seria julgado pelo respectivo TRF. 
c) Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990, pretendesse 
ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de verbas salariais a que tivesse 
direito, a ação deveria ser proposta perante a justiça federal e não perante a justiça do 
trabalho. 
d) Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa pública 
federal, pretendesse ingressar com ação de reparação de danos materiais e morais contra a 
empresa pública, deveria fazê-lo na justiça comum estadual. 
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ. 
a) Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos 
representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em quaisquer sessões do CNJ. 
b) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou órgão do Poder 
Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares. 
c) O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma recondução. 
d) Seus membros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha 
pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF, assinale a opção 
correta. 
a) Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, 
abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da 
União, dos estados, do DF e dos municípios. 
b) Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e dos habeas data 
contra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. 
c) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público de provas ou de 
provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto. 
d) Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente dos tribunais 
regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF. 
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. 
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal,estadual e 
municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações diretas 
de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade. 
II Em razão do princípio da subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão 
somente será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz para afastar a 
lesão no âmbito judicial. 
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal no 
processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental. 
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os mesmos 
que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
19) Assinale a opção incorreta com relação à arguição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
a) As decisões de mérito, em arguição de descumprimento de preceito fundamental, possuem 
efeito vinculante. 
b) A arguição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando houver 
outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
c) Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em arguição de 
descumprimento de preceito fundamental. 
d) Qualquer cidadão pode propor arguição de descumprimento de preceito fundamental. 
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a 
opção incorreta. 
a) A jurisprudência do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o 
advogado-geral da União não está obrigado a fazer defesa do ato questionado, especialmente 
se o STF já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade. 
b) A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a 
existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação. 
c) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovado pelo 
Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo que 
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 
d) O governador de um estado ou a assembleia legislativa que impugna ato normativo de 
outro estado não tem necessidade de demonstrar a relação de pertinência da pretendida 
declaração de inconstitucionalidade da lei.

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