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Resumo Escola Latino-Americana

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Alunos: Afonso Aquiles – 22106651
 Ketlhen Vieira – 22240977
 Victoria Junqueira – 22214097
 Vitória Lopes – 20754051
Resumo: Escola Latino-Americana
Principais objetos de estudo e objetivos:
Diferente das demais escolas a escola latino-americana, dava voz às minorias, assim deixando mais visível a militância; houve a iniciação de pesquisas sobre o meio de massa; houve a implantação de meios de comunicação alternativos na intenção de tirar o poder dos grandes meios de comunicação já existentes os quais já eram manipulados pelas pessoas que tinham poder para poder fazer isto, essa ação teve um cunho um tanto quanto socialista libertador, pontuando que o receptor tem um papel ativo na comunicação.
O impacto social dos meios de comunicação de massa, os estudos frankfurtianos e as demandas político-sociais são fatores que impulsionam os estudos sobre a comunicação na América Latina. Em meio a contextos contraditórios é que os estudos sobre a Comunicação de Massa são introduzidos no Chile, Uruguai, Argentina e outros países latino-americanos. Fazem parte do contexto:
Sonho e luta por um socialismo; Metodologias de desenvolvimento do espaço rural; Investimento econômico; Projeto de dominação; Intervenção militar; Capital norte-americano; Financiamento da televisão no continente latino.
Nessa época, a América Latina é marcada pela dependência estrutural, pela cultura do silêncio e da submissão, mas também pela luta e resistência, diz a professora Christa Berger da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no artigo A pesquisa em Comunicação na América Latina. 
Os estudos sobre comunicação estão relacionados ao contexto da época, aos centros de pesquisa, às publicações e a autores diversos. Os centros de estudo são:
Ciespal; Ininco; Ceren; Ilet.
A Escola da América Latina surgiu com o Ciespal (Centro Internacional de Estudos Superiores de Periodismo para América Latina). Os acontecimentos e as lutas, principalmente, a revolução cubana obriga os Estados Unidos a revisar a política exterior, diz Berger.
Durante o governo de Kennedy foi realizado um Plano de Ajuda à América Latina no que tange à saúde, à educação e ao desenvolvimento das zonas rurais. Isso significa que a ajuda que o universo latino-americano recebe é norte-americana, por mais que o plano de desenvolvimento seja positivo, sempre tem a dependência e a dominação.
Em 1959, o Ciespal instala-se em Quito e oferece cursos profissionalizantes que atuam nas diversas áreas da comunicação de massa. Os pesquisadores mais importantes são:
Wilbur Schramm; Raymond Nixon; John Mc Nelly; Jacques Kayser; Joffre Dumazedier.
Os temas pesquisados são: 
· Comunicação e Modernização; Rádio e Televisão (tele-educação); Liderança de opiniões;
As metodologias e pesquisas utilizadas eram as quantitativas e a de análise de conteúdo.
Criou-se, então, um modelo difusionista e instrumental adotado para a comunicação rural na América Latina, diz Berger.
Esse Plano de Ajuda norte-americano compõe-se de:
1. Inovações na agricultura;
2. Inovações na estrutura e nas funções dos meios eletrônicos;
3. Experiência desenvolvimentista na comunicação educativa;
4. Programas de educação e desenvolvimento rural.
O Ciespal foi um centro de estudos e pesquisas que resultou em:
A. Publicações sobre comunicação e sociedade; 
B. Reflexões sobre os problemas da comunicação;
C. Documentação especializada;
D. Registro da Memória histórica da América Latina.
Em 1973, realiza-se o Primeiro Encontro de Pesquisadores da América Latina, no Chile. Nesse encontro, o Ciespal é questionado e criticado e, com isso, o centro sofre mudanças importantes: os pesquisadores decidem dar um ar latino às pesquisas e definem alguns procedimentos, tais como:
Buscar raízes da América Latina; Introduzir nos cursos a comunicação popular; Optar pela pesquisa participante; Substituir os pesquisadores estrangeiros por latino-americanos: brasileiros, chilenos, argentinos, uruguaianos etc.
Portanto, entram em cena os estudiosos:
Daniel Prietto (argentino); Eduardo Contreras Budge (chileno); Luiz Antônio Gonzaga Mota (brasileiro).
Em 1959, surge ainda o Ciespal no Equador e o Instituto Venezuelano de Investigaciones de Prensa de la Universidad Central, cuja pesquisa tenta responder à questão: o que se publica na imprensa venezuelana durante a ditadura? Este centro dá origem, em 1973, ao Ininco (Instituto de Investigaciones de la Comunicacion) com o objetivo de pesquisar sobre:
A. Comunicação social;
B. Comunicação de massa; 
C. Problemas da comunicação.
Antônio Pasquali, Hector Mújica, Eleazar Dias Rangel, Ludovico Silva e Marta Colomino são os responsáveis pelo Ininco. Nessa época, havia na América Latina dois centros de pesquisa sobre comunicação:
1. Ciespal; 
2. Ininco.
Em 1970, com a vitória de Salvador Allende, no Chile, é criado o Ceren (Centro de Estudos da Realidade Nacional) vinculado à Universidad Católica Nacional. Armand Mattelart é o coordenador e os demais integrantes são:
Michelle Mattelart; Mabel Piccini; Ariel Dorfman; Hugo Assmann; Hector Schramm; Paulo Freire.
O Ceren realiza pesquisas sobre o domínio das multinacionais na comunicação latino-americana, desde a perspectiva marxista introduzindo conceitos como ideologia, relações de poder e conflito de classes, diz Berger.
Com o golpe militar chileno, o Ceren se desfaz, mas o Ilet (Instituto latino-americano de estúdios transnacionais) é criado no México. 
Fazem parte desse instituto o chileno Juan Somavia (diretor) e Fernando Reyes Mata, Diego Portales, os argentinos Hector Schmucler e Mabel Piccini e o peruano Rafael Roncagliolo e outros, tais como:
Beltrán; Capriles; Hamelink; Pasquali; Schiller; Mattelart.
O Ilet, convidado especial da Comissão Mc Bride da Unesco, foi um instituto que surgiu da receptividade do governo mexicano pelo presidente Echeverria e pelo apoio de algumas instituições européias, tais como:
Fundação Dag Hammars Kjold; Foro do Terceiro Mundo.
Esses centros de pesquisa permitem observar algumas questões, tais como:
A. Ciespal: funcionalismo por meio do difusionismo e extensionismo; 
B. Encontro de Costa Rica: permite redirecionar o Ciespal, fortalecidos que estavam pelo Ininco e Ceren; 
C. Os estudos sobre comunicação iniciam-se com a tentativa reflexiva de se compreender a imprensa; 
D. O funcionalismo e o marxismo, bem como a sociologia e a antropologia disputam abordagens nos estudos da comunicação.
É no início dos anos 70 que se inaugura uma reflexão efetivamente latino-americana sobre a comunicação. A reflexão alicerça-se no panorama político. A efervescência libertadora da América Latina passa por movimentos guerrilheiros, por reivindicações, mudanças na educação e na vida política. Como resultado dessa efervescência, várias são as propostas:
A. Militâncias populares; 
B. Organização de sindicatos; 
C. Organizações de base; 
D. Criação de formas alternativas na comunicação popular; e) Socialismo libertador.
O primeiro obstáculo em busca da libertação são as ditaduras militares que surgem no Chile, Brasil, Argentina e Uruguai. A partir daí, todo sonho de liberdade cai por água, acontecem fugas e os estudos sobre a comunicação estendem-se para outros territórios.

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