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Conceitos Importantes para a Ética

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Conceitos	importantes	para	a	ética	 
 
 
Ação 
 
Designa o conjunto dos nossos atos, especialmente dos atos voluntários, susceptíveis de 
receberem uma qualificação moral. 
 
Agente 
 
Designa tudo o que exerce uma ação. Em ética, o agente é sempre uma pessoa que está a 
agir ou agiu ou está a contemplar a ação. O agente moral é livre e responsável. 
 
Análise 
 
Termo que designa a decomposição de um todo ou de um objeto complexo nos seus 
elementos constituintes para o tornar compreensível. A análise implica sempre esta 
operação de decomposição, em oposição ao conceito de síntese. 
 
Aparência e Realidade 
 
Com o início da Filosofia, no séc.VI a.C. os pensadores tem-se questionado se a realidade 
é aquela que apreendemos pelos sentidos, ou se pelo contrário tudo não passa de uma 
ilusão. Os idealistas subjetivistas, por exemplo, sustentam a tese que não há coisas reais 
independentes da consciência. Toda a realidade surge assim encerrada na consciência do 
sujeito. As coisas não são mais do que conteúdos da consciência. Os cepticistas sustentam 
que nada se pode saber com certeza. Os materialistas sustentam por sua vez que nada 
exceto objetos físicos e forças que são perceptíveis e mensuráveis. Negam a existência da 
alma ou da mente como um tipo separado da realidade, e procuram explicações físicas 
para todos os fenómenos. O problema de como adquirimos o nosso conhecimento do 
mundo exterior é o objeto de estudo da Teoria do Conhecimento ou da Epistemologia. 
 
Argumento 
 
Designa o raciocínio mediante o qual se tenta provar ou refutar uma tese, convencendo 
alguém da verdade ou falsidade da mesma, sem o recurso a constatações empíricas. Em 
lógica entende-se por uma sequência de enunciados, um dos quais é a conclusão e os 
outros as premissas, os quais provam ou evidenciam a legitimidade da conclusão. 
 
Argumentação 
 
Produção de afirmações destinadas a sustentar ou a apoiar uma conclusão 
 
Arte 
 
Termo de múltiplas significações, considerando-se em geral como uma operação do 
espírito, tendendo à criação de obras que exprimem a realidade objetiva, incluindo o 
próprio homem e a sua maneira de ver o mundo. Em sentido restrito aplica-se a um vasto 
conjunto de técnicas, como a de pintura, que incluem uma parte de criação. 
 
Auditório 
 
Na teoria da argumentação designa-se assim o conjunto dos interlocutores de uma 
determinada forma de comunicação. O auditório é sempre uma construção ideal feita pelo 
orador. Perelman estabelece a distinção entre auditório universal e auditório particular. O 
primeiro é construído a partir das características comuns a todos os seres racionais. O 
segundo é constituído por seres racionais com certas afinidades específicas (admiradores 
de pintura, crentes numa dada religião, etc). 
 
Autonomia da Razão 
Diz-se da faculdade que o homem possui de poder usar a razão de uma forma 
incondicionada ou independentes de uma lei ou fim exterior a si próprio. 
 
Axiologia 
 
Teoria dos valores em geral, especialmente dos valores morais. 
 
Belo 
 
Diz-se daquilo que suscita prazer, emoções estéticas produzidas pela contemplação ou 
admiração de um objeto ou ser. 
 
Bem 
 
Diz-se de tudo aquilo que possui um valor moral ou físico de natureza positiva, 
constituindo o fim da ação humana. Na Ética designa-se assim o conceito normativo que 
é conforme ao ideal e às normas da moral. 
 
Categorias 
 
Designam-se assim os tipos mais gerais de conceitos, de acordo com os quais 
organizamos a experiência, conhecemos e pensamos o mundo. Categorias fundamentais 
do nosso pensamento são as de objeto, qualidade e relação. 
 
Causa 
 
Diz-se de tudo aquilo que determina a constituição e a natureza de um ser ou de um 
fenómeno. 
 
Ciência 
 
Diz-se da forma de conhecimento que pretende não apenas descrever a realidade, mas 
também explicá-la de modo racional e objetivo, estabelecendo entre os fenómenos 
relações universais e necessárias permitindo a previsão dos seus resultados, sendo as 
causas dos mesmos identificadas por meio de procedimentos experimentais. Cada ciência 
é um conjunto de de enunciados, mais ou menos gerais, sistematicamente articulados 
entre si. 
 
Comunicação 
 
Designa a transmissão de um uma significação, quer ao nível das ideias, quer das 
aspirações, quer dos sentimentos e das afetividades. 
 
Conceito 
 
É uma representação intelectual (ideia) do que há de essencial num objeto. Representa 
aquilo que há de permanente, imutável e comum a todos os objetos da mesma espécie. 
 
Configuração da Experiência 
 
Designa a tendência inata que possui o espírito humano para emprestar á realidade que 
lhe é dada uma determinada ordem, forma, arranjo. A experiência é permanentemente 
configurada pelo homem que a transforma em figuras e imagens. construções estão 
presentes em todas as atividades humanas (ciência, arte, filosofia, religião...). Nas 
percepções, como as configurações intelectuais da realidade intervém inúmeros fatores: 
pessoais (conhecimentos anteriores...) ou socioculturais (língua, contexto histórico...). 
 
Conhecimento 
 
Processo pelo qual a realidade se reflete e se reproduz no pensamento humano. O fim 
último do conhecimento consiste em alcançar a Verdade e no seu valor como prova para 
se afirmar que se conhece alguma coisa. 
 
Conhecimento Científico 
 
Sinónimo de ciência. O conhecimento científico tem quatro características essenciais: 
objetividade, racionalidade, revisibilidade e autonomia. 
 
Consciência 
 
Diz-se a percepção imediata pelo sujeito daquilo que se passa nele mesmo ou fora dele. 
 
Consciência Moral 
 
Diz-se de uma espécie de "juiz interior" que nos ordena o que deve ser feito, 
desempenhado um papel crítico no agir. 
 
Cosmogonia 
 
Narrativas míticas ou teorias científicas e filosóficas que explicam a génese do universo. 
 
Crítica 
 
Diz-se da atitude do espírito que não admite nenhuma afirmação sem reconhecer primeiro 
a sua legitimidade. 
 
Dever 
 
Designa o imperativo que se impõe ao indivíduo, como a necessidade de realizar uma 
ação por respeito à lei civil ou moral. 
 
Dialética 
 
Termo usado em filosofia para descrever teorias ou métodos baseados no diálogo ou 
competição entre pontos de vista opostos. Foi aplicado no método de Sócrates para chegar 
ao conhecimento, por um processo de interrogação. 
 
Discurso 
 
Designa a expressão do pensamento numa linguagem verbal ou escrita seguindo uma 
determinada via, percurso, caminho ou sequência. 
 
Demonstração 
 
Argumento dedutivamente válido que parte de premissas verdadeiras que conduzem 
necessariamente à conclusão. 
 
Determinismo 
 
Designa em geral a crença de que a maneira como os acontecimentos ocorrem já está 
fixada num plano sobrenatural ou pelas leis da natureza. 
 
Empírico 
 
Termo de origem grega que significa experiência 
 
Ente 
 
Aquilo que tem que ser, que exerce esse ato de um certo modo. 
 
Epistemologia 
 
Disciplina da filosofia que trata da origem, constituição e limites do conhecimento em 
geral. Num sentido mais atual e restritivo, doutrina dos fundamentos e métodos do 
conhecimento científico. 
 
Essência 
 
Termo que designa o modo segundo o qual se tem ser. O ato de ser faz com que as coisas 
sejam. A essência faz com que uma coisa seja o que é. 
 
Estética 
 
Termo de origem grega que significa sensibilidade. Disciplina da filosofia que estuda as 
formas de manifestação da beleza natural ou artística (criadas pelo homem). 
 
Ética 
 
Reflexão sobre os fundamentos da moral. O que caracteriza a ética é a sua dimensão 
pessoal, isto é, o esforço do homem para fundamentar e legitimar a sua conduta. A ética 
é atualmente dividida em três partes fundamentais: a)Ética Descritiva- Descreve os 
fenómenos morais; b) Ética Normativa -procura a justificação racional da moral; c) 
Metaética- reflete sobre os métodos e a linguagem utilizada pela própria Ética. 
 
Experiência 
 
Termo que designa todo o conhecimento espontâneo ou vivido, adquirido pelo individuo 
ao longo da sua vida. Na filosofia adquiriu grande difusão oponto de vista segundo o 
qual a experiência é a única fonte de todo o saber ( Empirismo, Sensualismo...). 
 
Experiência de Vida 
 
Facto 
 
Diz-se de algo cuja sua existência se impõe como uma evidência que nos é dado 
percebermos através da experiência. 
 
Falsificabilidade 
 
 Propriedade que um enunciado ou uma teoria têm de ser refutados pela experiência. Na 
filosofia da ciência de Popper, a falsificabilidade é o aspecto fundamental de uma teoria 
científica. 
 
Fenômeno 
 
Termo de origem grega que significa tudo o que aparece, quer aos sentidos ou à 
consciência. Quando aquilo que aparece, em seu modo de manifestar-se, não corresponde 
ao seu ser, trata-se de uma aparência. 
 
Filosofia 
 
Termo de origem grega resultante da junção de duas palavras: "philos" e "sophia". A 
primeira significa amigo, o que deseja ou procura. A segunda significa sabedoria, saber, 
conhecimento. Neste sentido, a filosofia diz respeito à atividade própria daqueles que 
amando ou desejando o saber, se envolvem na descoberta do conhecimento da realidade. 
Na Grécia dava-se o nome de filosofia aos homens que, movidos por interesses 
intelectuais desinteressados, procuravam compreender a realidade existente. O saber que 
iam adquirindo, assim como a totalidade dos conhecimentos obtidos nas suas 
investigações recebia igualmente a designação de filosofia. 
 
Fundamento 
 
Termo que significa origem, princípio, razão de ser. Em filosofia aplica-se sobretudo no 
sentido de raiz, suporte de algo. 
 
Hermenêutica 
 
Método para interpretação de um texto. Segundo Dilthey, método para compreender o 
significado dos textos históricos ou outras obras produzidas pelo espírito humano. Opõe-
se á "análise" objetiva dos fenómenos naturais e constitui uma noção chave na 
fenomenologia existencial, na medida em que a existência é um "signo" do qual a filosofia 
deve dar-nos o "sentido". 
 
Hipótese 
 
Designa-se qualquer Proposição que tem ainda de ser provada ou negada. Em lógica as 
hipóteses formam a base para a argumentação e o raciocínio. Na ciência constituem uma 
espécie de "explicações provisórias" para as relações entre os fenómenos que carecem de 
ser testadas experimentalmente antes de serem apresentadas como uma teoria. 
 
Inferência 
 
Designa o processo pelo qual transitamos de uma proposição para outra. As inferências 
mediatas exigem um termo mediador para passar de uma proposição para outra. O 
raciocínio é uma inferência mediata visto consistir no trânsito de um juízo para outro 
através de um terceiro. 
 
Intencionalidade 
 
Característica definidora da consciência, enquanto necessariamente voltada para um 
objeto. 
 
Juízo 
 
Designa a operação pela qual o espírito afirma ou nega uma relação de conveniência entre 
duas ideias ou objetos do pensamento. O juízo, em termos lógicos, comporta três 
elementos: Sujeito- o ser que afirma ou nega algo; Atributo ou predicado - aquilo que se 
afirma ou nega do sujeito; Cópula - elemento de ligação entre o sujeito e o predicado que, 
habitualmente é representado pelo verbo ser. 
 
Juízos de Facto 
 
Juízos que descrevem a realidade concreta ou informam sobre os estados dos 
acontecimentos. Estes juízos são falsos ou verdadeiros conforme sejam ou não adequados 
para descrever a realidade. Podem ser objeto de verificação empírica e objeto de 
consensos mais ou menos alargados. 
 
Juízos de Valor 
 
Juízos sobre factos ou atos em função de valores ou preferências. Não são susceptíveis 
de comprovação empírica, e não recebem consensos tão amplos como os juízos de facto. 
 
Linguagem 
 
Sistema de signos convencionais com o qual se pretende representar a realidade e que é 
usado na comunicação humana. 
 
Lógica 
 
Termo de origem grega que significa ciência do raciocínio. A lógica é entendida como o 
estudo dos métodos e princípios usados para distinguir um raciocínio correto de um 
raciocínio incorreto. A lógica pode ser dividida em Lógica Formal e Lógica Material. A 
primeira estuda as leis que devem regular as diferentes formas do pensamento (conceitos, 
juízos, raciocínios...). A segunda, estuda o acordo do pensamento com a realidade, sendo 
o seu objeto de estudo, os métodos seguidos pelas diversas ciências. 
 
Lógica Aristotélica 
 
Lógica Proposicional 
 
A lógica proposicional (também denominada lógica dos enunciados), ocupa-se de 
proposições, isto é, de da validade formal dos raciocínios em que as premissas e a 
conclusão são proposições -enunciados - tomados em bloco, sem os analisar. 
 
Carlos Fontes

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