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POSTAGEM 2 Praticas de Ensino: Introdução à Docência - UNIP 2019

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PRATICAS DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
Nomes e Ras dos integrantes do grupo
Fábio Yanagui 1904539
Cotia
2019
SUMÁRIO
	TEXTO SELECIONADO
	REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
REFERÊNCIAS
1. TEXTO SELECIONADO
							O Pai perdoa
W. Livingston Larned
									Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há poucos minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.
	Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão.
	Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: "Chau, papai!" e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: "Endireite esses ombros!" 
	De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras – se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! – Imagine isso, filho, dito por um pai!
	Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: "O que é que você quer?", perguntei implacável.
	Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seus braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.
	Bom, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. Que estava o hábito fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimendas - era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; o fato é que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida.
	E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na já penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado!
	É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: "Ele é apenas um menino – um menininho!"
	Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.
Fonte: CARNEGIE (1981)
2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
	Este texto faz-me pensar a respeito da atitude com que tomo frente ao erro alheio e ao do próximo. Como trato meus semelhantes, parentes, amigos e alunos? Será que procuro só ver defeitos e pontos a serem melhorados nos outros? Mas é assim farei com que os outro sejam melhores? Será que não vejo que o primeiro a ter de ser melhor sou eu mesmo? Fácil é condenar. Dizer “você errou”, ou “tal coisa que você fez poderia ser melhor” é muito cômodo para meu orgulho. No fundo, é não querer reconhecer as qualidades alheias e denegrir o próximo para me sentir superior. Ou, às vezes, como no texto, vejo confusamente nos outros a mim mesmo, com meus erros passados se repetindo neles e, por isso, quero “ajuda-los” a não repetir o mesmo engano cometido por mim e para isso critico-os duramente.
	Seria esta a resposta certa para o problema do erro alheio? Não é o contrário a solução? Porque todos, mais ou menos, buscam este método da crítica gratuita sem sucesso contra os erros. O que o pai do texto diz, arrependido de seu procedimento, não é precisamente isso? Que é preciso deixar de exigir demais dos outros e procurar estimular suas qualidades para seu progresso humano e profissional. Contudo, creio que não basta isso. A exigência deve fazer-me implacável, mas contra mim mesmo e a indulgência aos outros deve ser total. Ou seja, a balança deve pender para o outro lado. Costumo, quando sou demasiado severo com os outros, ser benevolente comigo mesmo, desculpando-me e justificando-me em tudo que merece repreensão. Agora devo mudar. Alegrar-me nos progressos e fatos felizes dos outros mesmo que possam me parecer banais e até estúpidos, pois o critério de avaliação do próximo deve ser o perdão contínuo e sereno para os semelhantes, mas a cobrança implacável contra mim mesmo. Consolar os aflitos e tristes, participando de suas dores, fazendo minhas suas penas, afim de que o mal da indiferença não crie raízes em mim. 
	Sei que depois destes pensamentos, acima escritos, vou errar. Vou fazer errado, exatamente o contrário do que pensei e tomei com propósito de fazer. O hábito me fez um errado. Porém, sei também que, à força de procurar fazer certo, esta situação poderá se reverter. Para cair no fundo de um poço basta pular no buraco, mas difícil e duro é subir para fora dele. Porém não desistirei. Tantas vezes caia neste erro, tantas vezes tomarei a resolução de levantar-me. Isto é se autoeducar. Submeter-se a uma disciplina que tem como base perdoar os outros, esquecendo-se de suas faltas e procurando estimular suas qualidades. 
	Sei que os outros tem defeitos, mas não serão os defeitos a referência de meu trato. Procurarei ver o que de melhor os outros podem dar para em função desta excelência prestar-lhes um favor. Engrandecendo-os com um respeito e carinho como o melhor pai pode dar a um filho. E pai é aquele que doa de si mesmo tudo, absolutamente tudo para que o que recebe chegue ao cume da realização pessoal, como homem e profissional. 
	Esta meta será minha no exercício da docência. Como professor e como aluno procurarei irradiar estimulo e bem querença. Perdoando e suportando meus alunos e professores em suas fraquezas e maldades, tendo como único objetivo sua vitória profissional e pessoal, ensinando por minha conduta e ensino a retidão, o perdão e a busca do bem, por mais dificil que seja, sobretudo, no auto domínio, na busca da qualidade alheia e no perdoar as afrontas.
	Vou me policiar para que jamais me veja no triste hábito da crítica destrutiva. Noite e dia vigiarei para não vença os impetos de impaciência e de cólera que possam me surgir. Verei no menino da história o paradigma de minha conduta, mordendo minha língua nas minhas raivas e “abraçando” afetuosamente os meus insultadores para que eles se emendem.
	O futuro de nossos alunos depende de nós sabermos estimular seus dons e coibirmos seus defeitos. Coibir seus defeitos, neste caso, significa faze-los “esquecer” que eles existem. E isso se faz descobrindo os seus talentos e trabalhando para que eles floreçam.
REFERÊNCIAS
	CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos einfluenciar pessoas. 45ª ed. São Paulo: Companhi Editora Nacional, 1981

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