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Resumo 3 - Aula 4, Órgãos e Tecidos Linfoides - SANARFLIX

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Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
1 
 
AULA 4 – Órgãos e Tecidos Linfoides / Resumo 3 
 
→ TIPOS DE CÉLULAS LINFOIDES 
 
 
 
→ FAGÓCITOS 
- São representados pelos macrófagos e neutrófilos, produzidos na medula óssea, os quais têm função de 
destruir microrganismos e atuar no reparo tecidual. Além disso, secretam citocinas para se comunicar com 
outras células e regular as respostas imunes. 
- O mecanismo de ação dessas células se inicia através do: recrutamento para os locais de infecção; 
reconhecimento de microrganismos e ativação; fagocitose e destruição desses microrganismos. 
 
.: NEUTRÓFILOS (leucócitos polimorfonucleares) 
- Os neutrófilos correspondem a população mais abundante de células brancas, os quais medeiam as fases 
iniciais de reações inflamatórias. Ademais, um adulto produz 1011 neutrófilos por dia, que sobrevivem apenas 
6 horas. 
- Em caso de infecção, os neutrófilos são rapidamente migrados para o local da infecção. Porém, se não 
houver esse recrutamento, sofrem apoptose e são fagocitados por macrófagos do fígado e baço. 
- Em seu citoplasma contém grânulos de dois tipos: específicos, que contém as enzimas lisozima, colagenase 
e elastase; e azurofílicos, que contém enzimas e outras substâncias microbicidas. 
 
.: MONÓCITOS E MACRÓFAGOS (leucócitos mononucleares) 
- Os monócitos são células circulantes, já os macrófagos são células residentes teciduais. Dessa maneira, em 
cada tipo de tecido os macrófagos recebem nomes específicos, como células de Kupffer, no fígado, e a 
micróglia, no SNC. Sendo assim, os monócitos migram para os tecidos quando há reações inflamatórias, onde 
amadurecem para macrófagos. 
- Os monócitos clássicos – mais numerosos, produzem mediadores inflamatórios e são recrutados para os 
locais de infecção ou tecido danificado. 
- A principal função dos macrófagos é ingerir e destruir microrganismos, através de enzimas de espécies 
reativas de oxigênio e derivados reativos de nitrogênio. Além disso, os macrófagos realizam uma limpeza pós 
infecção, ingerindo células mortas e neutrófilos que se acumulam nos locais de infecção, que formam o pus. 
- Além disso, os macrófagos também ativam citocinas que recrutam mais monócitos e leucócitos circulantes 
para os locais de infecção, de maneira a amplificar a resposta imunológica. Sendo assim, os macrófagos 
sobrevivem mais tempo que os neutrófilos no local da infecção, os quais atuam principalmente nas fases 
finais da resposta inata. 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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- Os macrófagos também funcionam como células apresentadoras de antígenos – APCs, e promovem reparo 
tecidual, estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos, formação de fibrose – deposição de 
colágeno, e participam do processo de cicatriz tecidual. 
- Por fim, os macrófagos são ativados por moléculas ativadoras que se ligam aos seus receptores, ou então 
por opsoninas. Ademais, na imunidade adaptativa, os macrófagos são ativados por citocinas liberadas por 
linfócitos B. Dessa forma, na ativação clássica, as citocinas estimulam macrófagos a matar invasores. Já na 
ativação alternativa, as citocinas tornam os macrófagos remodeladores e reparadores teciduais. 
 
→ MASTÓCITOS, BASÓFILOS E EOSINÓFILOS 
 
- São células adicionais da resposta imune inata e adaptativa. Dessa forma, possuem como características em 
comum: todos são derivados da medula óssea; possuem grânulos citoplasmáticos que contém mediadores 
inflamatórias e antimicrobianos; e participam da resposta contra helmintos e reações alérgicas. 
 
.: MASTÓCITOS 
- Os mastócitos estão presentes na pele e na mucosa epitelial, normalmente sendo encontrados no tecido 
conjuntivo propriamente dito. Além disso, também são encontrados no tecido conjuntivo subepitelial do 
sistema pulmonar e digestivo. 
- Possuem grânulos que contém histamina e expressa receptores para igE, tendo como função o combate a 
doenças alérgicas. 
 
.: BASÓFILOS 
- Costumam ser circulantes, mas podem ser recrutados para o local de inflamação. Esses, sintetizam heparina 
e histamina, e também expressam receptores para igE, intensificando a resposta inflamatória. 
 
.: EOSINÓFILOS 
- Possuem granulócitos que contém enzimas que podem atacar a parede celular de parasitas, mas também 
podem lesar a célula do hospedeiro. 
- Os eosinófilos normalmente estão presentes nas mucosas dos tratos gastrointestinal, respiratório e 
geniturinário. 
 
 
→ CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS – APCs 
 
- São células especializadas em capturar microrganismos e outros antígenos, apresenta-los aos linfócitos e 
fornecer sinais que estimulam a proliferação e diferenciação de linfócitos. Ademais, algumas das APCs 
participam da resposta imune inata e, assim, fazem uma ponte com a resposta adquirida, ativando-a. 
 
 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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.: CÉLULAS DENDRÍTICAS 
- É o principal tipo de APC, sendo a única capaz de ativar células T imaturas. 
 - Essa célula realiza função essencial na ligação entre a resposta inata e adaptativa. Além disso, é 
amplamente distribuída pelos tecidos linfoides, epitélio mucoso e parênquima de órgãos – resumindo, são 
encontradas em tecidos de barreira epitelial. 
- As células dendríticas expressam receptores que reconhecem moléculas típicas produzidas por 
microrganismos, os PAMPs – padrões moleculares associados à patógenos, as quais respondem com a 
produção de citocinas. 
- As células dendríticas clássicas respondem migrando para o linfonodo, onde apresentam o antígeno 
capturado aos linfócitos T. Já as células dendríticas plasmocitoides respondem a infecções virais e produzem 
IFN tipo I, que possui ação antiviral. 
 
.: CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES 
- São células encontradas entremeadas entre células B ativadas nos folículos do linfonodo, baço e tecidos 
linfoides, todos associados à mucosas. Essas, não estão relacionadas com células dendríticas que apresentam 
antígenos aos linfócitos T. 
- As células dendríticas foliculares se ligam e apresentam antígenos em suas superfícies para reconhecimento 
pelos linfócitos B, necessária para a seleção dessas células que produzem anticorpos. 
 
.: OUTRAS APCs 
- Os macrófagos e linfócitos B também são apresentadores de antígenos, porém diferentemente da célula 
dendrítica que é a única capaz de apresentar às células T naive, macrófagos e linfócitos B apresentam 
antígenos apenas para linfócitos T auxiliares CD4 nos locais de infecção. 
- Essa apresentação ativa linfócitos T e estimula a produção de IFN-y, que ativa macrófagos. Dessa maneira, 
os linfócitos T amplificam a eficiência dos macrófagos. 
- As células B apresentam antígenos para os linfócitos T auxiliares, essencial para a resposta humoral que 
produz anticorpos. 
- Os linfócitos T citotóxicos CD8+ podem reconhecer antígenos de qualquer célula nucleada. Dessa maneira, 
qualquer célula nucleada pode apresentar antígenos a essa célula T. 
 
→ LINFÓCITOS 
 
- São células capazes de estimular uma resposta imune adquirida específica para determinado antígeno. 
Dessa maneira, cada clone de linfócito T ou B expressa receptores com especificidade distinta para cada 
microrganismo. Sendo assim, todos os linfócitos passam pela maturação e diferenciação, os quais adquirem 
capacidade de atuar na defesa do organismo. 
- As células T e B recém secretadas são chamadas de linfócitos naive, que são células maduras que nunca 
encontraram antígenos, ou seja, não foram estimuladas para se diferenciar em células efetoras. 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
4 
 
- Nós temos em média 5. 1011 linfócitos, concentrados nos órgãos linfoides, mas também presentes na 
circulação e em outros tecidos. 
- Os linfócitos naive imaturos sofrem apoptose após 1 a 3 meses sem encontrarem antígenos. Devido sua 
sobrevivência ser dependente de sinais gerados pelos receptores de antígenos e pelas citocinas. 
- A IL-7 é a citocina mais importante paraa maturação de células T. Além disso, o fator de ativação de células 
B – BAFF, é a citocina da família do TNF importante para a sobrevivência de células B imaturas. 
- A proliferação homeostática é quando ocorre a linfopenia – perda de linfócitos, que leva a proliferação 
compensatória desses linfócitos e o aumento da saída deles dos órgãos geradores. Sendo assim, esse 
mecanismo torna eficaz o tratamento com células-tronco em tumores e outras doenças. 
 
.: LINFÓCITOS B 
- São células que produzem anticorpos. É subdividida em grupos, como as células B foliculares, células B da 
zona marginal e as células B-1, localizadas nos órgãos linfoides. 
- As células B foliculares expressam grupos de anticorpos diversos e clonalmente distribuídos, servindo de 
receptores para antígenos e como moléculas efetoras na imunidade humoral. Já os anticorpos de células B-1 
e células B da zona marginal são pouco diversos. 
 
.: LINFÓCITOS T 
- Tem origem na medula óssea e migram para o timo, local onde realizam seu amadurecimento. Seus 
principais subgrupos são: células T auxiliares CD4+, células T citotóxicas CD8+ - CTL, as quais expressam os 
receptores de células T – TCRs. Dessa maneira, as células TCD8 invadem microrganismos intracelulares, como 
vírus. Já as células TCD4 coordenam a defesa contra microrganismos extracelulares, como bactérias e fungos. 
Há também as células T reguladoras, que inibem a atividade de células T efetoras, e expressam o CD25. 
- A proteína celular CD4 identifica linfócitos auxiliares, e a CD8 identifica linfócitos citotóxicos. Essas, 
funcionam como marcadores, que servem para diferenciar grupamentos celulares e assim distribui os grupos 
de linfócitos. 
 
.: LINFÓCITOS EFETORES 
- São células capazes de eliminar microrganismos ou antígenos estranhos. Dessa maneira, os linfócitos T 
efetores são os que se diferenciaram em células T auxiliares, células T citotóxicas e linfócitos B efetores que 
secretam anticorpos. 
- Os linfócitos T auxiliares expressam CD4 e secretam citocinas que se ligam a receptores de macrófagos e 
linfócitos B, ativando-os. 
- Os linfócitos T citotóxicos possuem grânulos com proteínas que matam uma célula alvo, geralmente 
infectada por vírus ou células tumorais. 
 
.: LINFÓCITOS DE MEMÓRIA 
- Possuem capacidade de sobreviver em estado quiescente por longos períodos, sem necessidade de 
estimulação de antígenos. 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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- A maioria expressa receptores para IL-7, os quais promovem sua migração para os locais de infecção. 
Ademais, linfócitos B de memória podem expressar classes de imunoglobulina de membrana, como igG, igE 
ou igA. Já as células B imaturas só expressam igM ou igD. 
- Em humanos, o CD27 é o marcador para células B de memória. 
 
→ CÉLULAS LINFOIDES DA IMUNIDADE INATA 
 
- Sua função corresponde a defesa inicial contra patógenos, reconhecimento e eliminação de células 
danificadas e ativação da resposta imune adaptativa. Ademais, são células derivadas da medula óssea da 
linhagem linfoide, assim como os linfócitos T e B. 
- São as células NK ou linfócitos natural-killer. Esses, possuem receptores de ativação e receptores de 
inibição. Quando se é gerado uma resposta e ocorre a ativação da célula NK, ela secreta IFN-y, citocina que 
ativa macrófagos. Sendo assim, são encontradas principalmente no sangue e no baço, raramente em outros 
órgãos linfoides. 
 
 
 
→ SISTEMA LINFÁTICO 
 
- Corresponde a um sistema de órgãos e vasos linfáticos que realizam a drenagem de fluidos do espaço 
intersticial, removem impurezas e devolve a linfa para o sistema circulatório. 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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- O fluido intersticial é formado constantemente nos tecidos, devido o movimento de um filtrado do plasma 
para fora dos capilares. Além disso, quando ocorre lesão tecidual, o vazamento de fluido é maior. Sendo assim, 
esse fluido intersticial é absorvido pelos vasos linfáticos. 
- Os vasos linfáticos eferentes no final do linfonodo formam vasos linfáticos maiores e depois desembocam 
no ducto torácico, de onde é lançado de volta para a circulação sanguínea pela veia cava inferior. 
- Cerca de 2 litros de linfa retornam ao sangue diariamente. Além disso, tumores ou infecções podem causar 
o edema, que é o inchaço tecidual por excesso de fluido intersticial. 
- Através do sistema linfático, antígenos são coletados e transportados para o linfonodo, o que estimula 
respostas imunes adaptativas. Dessa forma, as entradas de microrganismos acontecem principalmente pela 
pele e por meio dos tratos gastrointestinal e respiratório. 
 
→ ÓRGÃOS LINFOIDES 
 
- Correspondem aos locais para os quais os antígenos são transportados e concentrados. Tem a função de 
otimizar as interações celulares e facilitar o reconhecimento de antígenos e a ativação de linfócitos. 
- Os órgãos linfoides são classificados em: geradores ou primários; linfócitos são gerados e amadurecidos, 
como a medula óssea e o timo; e os periféricos ou secundários: onde se iniciam e se desenvolvem as respostas 
imunes, como os linfonodos, baço e sistemas imunes cutâneo e mucoso. 
- As principais funções dos órgãos linfoides geradores são de fornecer fatores de crescimento e outros sinais 
necessários para a maturação dos linfócitos. Já as funções dos órgãos linfoides periféricos são de promover 
o encontro de antígenos e linfócitos naive imaturos no mesmo local, para permitir que ocorra as respostas 
adaptativas, além de ter uma organização anatômica que permite a interação de células T e células B. 
 
.: MEDULA ÓSSEA 
- É o local de hematopoese – geração de células sanguíneas. No desenvolvimento fetal, esse processo ocorre 
no saco vitelino, placenta e fígado. Após a 12º semana de gestação, passa a ocorrer na medula óssea. A partir 
da puberdade, ocorre também na medula dos ossos chatos, como esterno, vértebras e costelas. 
 
 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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- Em casos em que ocorre lesão na medula ou necessidade aumentada de produção, o fígado e o baço também 
podem realizar hematopoese extramedular. 
- A maturação das células precursoras na medula é estimulada por citocinas, que também são chamadas de 
fatores estimuladores de colônia. 
- A medula óssea também é o local em que ocorre a maturação de linfócitos B. Ademais, ela contém 
plasmócitos que migram dos tecidos periféricos após a estimulação antigênica, células B foliculares e 
linfócitos T de memória. 
 
.: TIMO 
- É o local de maturação dos linfócitos T. Dessa forma, esse órgão possui dois lóbulos que contém córtex 
externo e medula interna. Sendo assim, há mais linfócitos no córtex do que na medula do timo. 
- Possui células epiteliais corticais que produzem IL-7, citocina necessária na fase inicial para o 
desenvolvimento de células T. Ademais, possui células epiteliais tímicas medulares – MTEC, importantes par 
desenvolver a autotolerância de linfócitos T para antígenos próprios. 
- A maturação de linfócitos T se inicia no córtex externo, e eles migram para a medula interna conforme 
avançam nesse processo. No final, essas células viram linfócitos T naive, que irão ganhar a circulação e ir para 
os órgãos linfoides periféricos. 
 
.: LINFONODOS 
- São órgãos linfoides secundários que favorecem a iniciação de respostas imunes adaptativas contra 
antígenos transportados pelo sistema linfático. 
- Estão localizados ao longo dos vasos linfáticos por todo o corpo, tendo acesso a quase todos os antígenos 
que entram nos tecidos. 
- Os linfonodos possuem uma cápsula fibrosa e um sistema sinusal, que contém linfa, macrófagos, células 
dendríticas e outras células. 
- O córtex externo do linfonodo contém os folículos, onde alguns deles possuem centros germinativos, que 
são locais produtores de célula B que se desenvolvem por estimulação antigênica. 
- Os centros germinativos possuem os centroblastos – zona escura com células B em proliferação,e os 
centrócitos – zona clara que interrompeu essa proliferação e faz a seleção de células B para sobreviverem e 
se diferenciarem. 
- Os linfonodos possuem os folículos primários, que contém linfócitos B naive, que não possuem centros 
germinativos, e os folículos secundários, que tem centros germinativos. 
- Os linfócitos T e B são separados anatomicamente pelo linfonodo. Essa disposição serve para que cada 
população dessas células entre em contato com as células apresentadoras de antígenos adequada, além de 
estarem afastados até o momento certo de interagirem. Dessa forma, a sinalização de quimiocinas permite a 
interação de linfócitos T e B. 
 
.: BAÇO 
- O baço também é um órgão linfoide secundário, sendo altamente vascularizado. Dessa forma, sua principal 
função é a remoção de células sanguíneas velhas e danificadas, através do processo denominado 
Miguel Marques 
ATM 24 - UCPEL 
 
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hemocaterese. Além disso, ele remove outras partículas, como imunocomplexos e microrganismos 
opsonizados, iniciando respostas adaptativas contra antígenos presentes no sangue. 
- Esse órgão possui duas polpas especializadas em funções distintas. Nesse sentido, a polpa vermelha: possui 
sinusoides capilares cheios de sangue, além de macrófagos que realizam a filtragem sanguínea, removendo 
microrganismos, células danificadas e opsonizadas; a polpa branca: possui os nódulos linfáticos que contém 
linfócitos T e B, os quais realizam a resposta imune nesse local. 
 
 
 
- O hiperesplenismo, condição médica que ocorre o aumento do volume do baço (esplenomegalia), remove 
número excessivo de elementos do sangue, causando anemia (↓ eritrócitos - hemácias), leucopenia (↓ 
leucócitos) e, principalmente, trombocitopenia (↓ trombócitos – plaquetas). 
 
→ SISTEMA IMUNE ASSOCIADO ÀS MUCOSAS 
 
- Todas as principais barreiras imunológicas do organismo possuem seus próprios sistemas de linfonodos. 
Dessa maneira, o sistema imune das mucosas gastrointestinal e brônquica é chamado de tecido linfoide 
associado a mucosa – MALT. 
 
→ DOENÇAS ASSOCIADAS 
 
- Os indivíduos que tiverem seu baço removido são mais propensos a infecções por bactérias encapsuladas, 
como meningococos e pneumococos, que normalmente são eliminados por processos de opsonização e 
fagocitose no baço. 
- A síndrome de Digeorge corresponde a deleção cromossômica que elimina genes necessários para o 
desenvolvimento do timo, causando deficiência de células T. 
 
 Miguel Oliveira Marques 
 ATM 24 – UCPel, Pelotas-RS 
 miguelom1999@hotmail.com

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