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Aula 6 - O Estudo dos vírus

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O que são agentes etiológicos?
	São agentes (micro-organismos ou não) causadores ou responsável pela origem da doença;
	Podem ser representados por espécies que representam os cinco (5) reinos de series vivos, além dos vírus e príons;
Vírus: seres sem organização celular
A palavra vírus vem do latim e significa ‘veneno’.
São seres muito pequenos – algumas dezenas de vezes ainda menores que as bactérias.
Somente podem ser vistos ao microscópio eletrônico.
Não são incluídos em nenhum dos cinco reinos, sendo “diferentes” dos demais seres vivos.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vírus
	Características
São parasitas intracelulares obrigatórios;
São vistos apenas em microscópios eletrônicos;
Formados por cápsulas proteicas (capsídeos), e podem apresentar camada lipídica externa (envelope viral)
Vírus
	Características
Pode apresentar DNA ou RNA como molécula de ácido nucleico;
Especificidade através das proteínas ligantes;
Não são combatidos por antibióticos.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vírus da Gripe
Rotavírus – causador de diarreia, grave em lactentes e crianças
Imagem: C. S. Goldsmith and Balish, CDC / Domínio Público
Imagem: GragamColm / Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada
Vírus da COVID 19: sars cov 2
Características gerais dos vírus
Não possuem organização celular: 
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
 Não têm membrana plasmática nem citoplasma, como citosol e organelas, nem núcleo celular.
 São constituídos basicamente por uma cápsula de proteínas que abriga em seu interior o material genético.
Esquema de vírus bacteriófago (parasita de bactérias)
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Componentes estruturais: 1. cabeça; 2. cauda; 3. DNA viral; 4. capsídeo; 5. colar; 6. bainha; 7. fibras; 8. espículas; 9. placa basal.
Imagem: Y_tambe / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported
Esquema de vírus da gripe
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Material 
Genético
Proteínas
Imagem: Jkpjkp / Domínio Público
Esquema de vírus da AIDS
Esquema de vírus do Ebola
Esquema de vírus da Varíola
Características gerais dos vírus
Não possuem metabolismo próprio: 
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
 Nos vírus não ocorrem as reações químicas observadas no interior de uma célula viva.
 Fora de uma célula-hospedeira, eles não têm nenhuma atividade; são inertes e podem até formar cristais, como os minerais.
Características gerais dos vírus
Reproduzem-se somente dentro de células vivas (parasitas intracelulares obrigatórios):
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
 São parasitas de seres vivos diversos, como plantas, animais e bactérias.
 Podem se reproduzir à custa do material que encontram somente em células vivas; fora de uma célula-hospedeira, eles se mantêm absolutamente inertes.
Como os vírus se reproduzem?
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
O vírus entra em contado com a bactéria e injeta seu material genético... 
...e se reproduz no interior da bactéria.
Novos vírus são formados.
A bactéria é rompida e os novos vírus são liberados.
Os novos vírus recomeçam o ciclo.
Ciclo de reprodução de vírus bacteriófago
Imagem: Phage2.JPG: Suly12 / Derivado de: DZadventiste / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported
Nossas defesas contra as viroses
Nosso organismo está sempre exposto à invasão de microrganismos diversos.
Eles podem penetrar em nosso corpo, por exemplo, por meio do ar, da água, de ferimentos e de alimentos contaminados.
Algum desses microrganismos podem ser patogênicos (capazes de provocar doenças).
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Criança com catapora, um exemplo de doença causada por vírus (Varicela-Zoster).
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Imagem: *drew / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Sistema imunitário
As proteínas que formam as cápsulas dos vírus são diferentes das proteínas existentes no corpo humano.
Quando sofremos alguma invasão por vírus, as proteínas desses seres – “estranhas” ao nosso organismo – são “detectadas” por certas células do corpo.
Essas células do corpo, que fazem parte do sistema imunitário (ou imune), passam a produzir substâncias que combatem o invasor: os anticorpos.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Exemplo da ação do sistema imune
Quando alguém contrai um resfriado, o sistema imunitário inicia a produção de anticorpos.
Depois de alguns dias, os anticorpos eliminam os vírus e a pessoa fica curada do resfriado.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Lembre-se que os anticorpos têm ação específica; ou seja, somente atuam no combate ao microrganismo para o qual foram produzidos.
Vacinas – prevenindo 
contra doenças
Doenças provocadas por vírus ou bactérias são evitadas com o uso das vacinas.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
As vacinas induzem o nosso 
 sistema imunitário a produzir 
 anticorpos específicos contra um determinado microrganismo. 
Caso haja uma invasão na pessoa vacinada, os anticorpos já existentes impedem que a doença nele se instale.
Imagem:  USAID Bangladesh / Disponibilizado por Robbot / Domínio Público
Soros
Imagine que o organismo de uma pessoa infectada não consegue produzir anticorpos de que necessita por não haver tempo hábil ou por se encontrar muito debilitada.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
E, agora, o que pode ser feito?
Imagem: Auregann / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Resposta:
Nesse caso, ela deve receber a aplicação de soros.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vacinas e soros: existem diferenças?
Imagem: Auregann / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Os soros diferem das vacinas por já conterem os anticorpos de que o organismo necessita a serem usados para curar certas enfermidades.
A preparação de soros é feita com aplicação de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda de suas toxinas em animais como coelhos, cabras e cavalos.
Depois da produção de anticorpos pelos animais citados anteriormente, parte do sangue deles é coletado e são usadas técnicas para isolá-los e na produção dos soros.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Soro x Vacina
Soro
As viroses humanas
	Viroses são doenças causadas por vírus.
	As viroses não têm cura. Os medicamentos que tomamos quando estamos com gripe, por exemplo, apenas aliviam os sintomas de tal enfermidade.
	Alguns medicamentos podem inibir o ciclo viral
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Inibidores de ciclo viral
A dengue
Prevenção: combatendo-se os mosquitos transmissores. Evitar o acúmulo de água no interior de garrafas, latas vazias, pneus, por exemplo. Tampar caixas d´água e usar tela de proteção para que o mosquito não entre nas casas.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
É causada por um vírus transmitido aos humanos pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Imagem: James Gathany / Domínio Público 
Vacina da Dengue
A febre amarela
É causada por um vírus que também pode ser transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Prevenção: compreende asmesmas medidas adotadas para o combate à dengue. Existe vacina para a febre amarela, mas não para a dengue.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vacina da Febre Amarela
A gripe
O vírus da gripe é transmitido por gotículas de saliva ou de secreção respiratória eliminadas no ar por meio de tosse, espirro, fala ou ar expirado.
Prevenção: existe vacina contra a gripe. Ela pode ser tomada uma vez por ano, com a devida orientação médica, pois não é recomendada a pessoas portadoras de certas alergias.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vacina da gripe 
O resfriado
É causado por outro tipo de vírus (diferente do vírus da gripe) que é transmitido ao ser humano da mesma maneira que o da gripe.
Cuidados: repouso e boa alimentação são importantes para que a pessoa resfriada se recupere mais rapidamente.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Existe diferença entre gripe e resfriado?
A gripe é causada apenas pelo vírus da Influenza. Ele pode ser tipo A, B ou C, sendo os vírus do tipo A os que, historicamente, provocam os quadros mais problemáticos. 
Os resfriados são provocados por rhinovírus; os Para - Influenza tipos 1, 2 e 3 e o vírus sincicial respiratório (VSR), que é o maior responsável por infecções respiratórias em crianças menores de dois anos.
Como sabemos se estamos gripados ou resfriados?
No caso da Influenza A e B, os sintomas são mais severos devido a uma resposta imune mais exacerbada do organismo. 
Isso significa que o paciente tem mais febre, prostração e dores no corpo, sintomas que se estendem entre três e sete dias, além de mais possibilidades de desenvolver um quadro pulmonar. 
A poliomielite – paralisia infantil
É causada por um vírus transmitido por gotículas de saliva e secreções respiratórias eliminadas no ar ou por alimentos e objetos contaminados.
Prevenção: existe vacina contra essa doença. Graças à campanha de vacinação em massa, a poliomielite está erradicada em nosso país.
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
Vírus
	São responsáveis por inúmeras doenças humanas tais como:
Vírus (HIV)
	HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana
	AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
	Agentes etiológicos: HIV1 e HIV2
Vírus (HIV)
	Breve histórico:
Reconhecida em 1981 nos EUA, a partir de número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York com sarcoma de Kaposi,pneumonia por Pneumocystis carinii e baixa do sistema imune; 
Descoberta de uma nova doença de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.
Vírus (HIV)
	Conceitos básicos
Retrovírus com genoma RNA; 
Citopáticos e não-oncogênicos;
Infectam linfócitos através do receptor CD4. 
Multiplicam-se, por ação da enzima transcriptase reversa;
 
Transcrição do RNA em DNA, que pode, integrar-se ao genoma do hospedeiro;
Vírus (HIV)
	Breve histórico (o início):
Total de casos confirmados: 2200
Vírus (HIV) - Dados UNAIDS
Vírus (HIV) – Boletim Epidemiológico
Ministério da Saúde
Vírus (HIV)
	Sintomatologia
Após a infecção pelo HIV (3 a 6 semanas):
Febre
Dor de garganta 
Fadiga 
Dor de cabeça
Tosse
Vírus (HIV)
	Sintomatologia
AIDS (entre 1 e 10 anos)
Febre alta
Erupções de pele
Dor de cabeça
Dor de garganta
Perda acentuada de peso sem dieta (lipodistrofia)
Diarreia por mais de um mês 
Vírus (HIV)
	Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Vírus (HIV)
	Sintomatologia (Sarcoma de Kaposi)
Vírus (HIV)
	Sintomatologia (Candidíase)
Vírus (HIV)
	Sintomatologia (Lipodistrofia)
Vírus (HIV)
	Ciclo viral
Vírus (HIV)
	Ciclo infeccioso
Vírus (HIV)
	Ciclo infeccioso
	Janela imunológica 
Tempo que um teste leva para o diagnóstico positivo a partir do primeiro contato com o vírus;
Resultado “falso” negativo
Vírus (HIV)
Vírus (HIV)
	Janela imunológica: A janela imunológica muda de acordo ao tipo de teste
Principais técnicas de realização do teste:
Elisa (a partir de 4 semanas)
 Western Blot (entre 2 e 4 semanas)
Imunofluorescência indireta (a partir de 4 semanas)
Rápido (a partir de 4 semanas)
Vírus (HIV)
	Transmissão
Através de secreções biológicas:
Sangue 
Esperma 
Secreção vaginal 
Leite materno 
Vírus (HIV)
	Transmissão
Líquido contaminado de uma pessoa penetra em outro organismo;
 Relação sexual (heterossexual ou homossexual), compartilhamento de seringas e acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados;
 Transfusão de sangue ou vertical da mãe infectada para o feto;
Vírus (HIV)
	Estágio da doença
Contagem de CD4: Tipo de glóbulo branco destruídos pelo HIV. A contagem de células CD4 em uma pessoa sem HIV varia de 500 a mais de 1.000. Mesmo que o paciente não apresente sintomas, quando a infecção por HIV progride para AIDS a contagem de CD4 cai para menos de 200;
Carga viral: O teste mede a quantidade de vírus no sangue e, normalmente, quanto maior a carga viral, menor a condição geral de saúde da pessoa.
Vírus (HIV)
	Prevenção
Uso de preservativo durante as relações sexuais;
 Utilização de seringas e agulhas descartáveis;
Uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais;
 Teste com o sangue e hemoderivados para transfusão; 
Vírus (HIV)
	Gestação e HIV
Uso de AZT a partir da 14º até 28º semana;
Cesariana eletiva pela 38º semana; 
O bebê deve tomar o AZT durante 6 semanas;
A amamentação está contraindicada;
Vírus (HIV)
	Pós gestação
Realização de três exames de sangue; 
 1º exame entre o dia 14 e 21; 
 2º exame entre o mês 1 e 2;
 3º exame entre o mês 4 e 6.
Vírus (HIV)
	Tratamento
Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa: impede que o vírus se reproduza. 
 Exemplos: Abacavir, Lamivudina, Tenofovir, Zidovudina;
Inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa:  impede que o vírus se reproduza 
 Exemplos: Efavrienz, Nevirapina, Etravirina;
Inibidores de protease: impede a produção de novas cópias do vírus HIV. 
 Exemplos: Atazanavir, Darunavir, Lopinavir, Ritonavir
Vírus (HIV)
	Tratamento
Inibidores de fusão: impedem a entrada do vírus do HIV nas células de defesa do organismo hospedeiro via proteína CD4
 Exemplo:Enfuvirtida
Inibidores da integrase: bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do vírus HIV (inibição da replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células)
 Exemplos: Dolutegravir, Raltegravir.
Vírus (HIV)
	PREP(pré) e PEP(pós)
A Profilaxia Pós-exposição (PEP), estratégia para prevenção da infecção pelo HIV; 
Indicado para pessoas que se expuseram a situações sexuais de risco para infecção pelo HIV: falha no uso ou ainda rompimento de preservativos;
A ideia da PEP pode ser eficaz em até 72h após exposição.
Vírus (HIV)
Herpes Genital
	O herpes genital ou herpes febril 
Doença infectocontagiosa sujeita a recidivas;
Agentes etiológicos HSV-1; HSV-2;
O diagnóstico clínico e laboratorial;
Inspeção perigenital e perianal para a observação de lesões como máculas eritematosas e vesículas agrupadas e erosões. 
Elisa, PCR, Cultura viral, Esfregaço de Tzank
Exame clínico - herpes
Exame clínico - herpes
HIV x HERPES (HSV)
	Sinergia entre herpes genital e AIDS.
Infecções por HSV estão associadas a depressão transitória da imunidade;
 
O herpes recorrente (mais de 1 mês) pode –ser definidora para a AIDS.
	Conhecida como “Cobreiro” ou “Zona”;
Reativação do vírus da varicela provocando irritação na pele dolorosa que pode aparecer como uma faixa de bolhas no tronco.
	
Herpes zoster
Hepatites
Hepatite
Processo cirrótico
Hepatite A
	Infecção do fígado causada pelo vírus HAV;
	Transmissão: Fecal-oral, por meio de água ou alimentos contaminadospelo vírus;
	Sintomas: Geralmente, não apresenta. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Hepatite A
	Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas;
	Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
Hepatite B
	Infecção grave do fígado causada pelo vírus HBV;
	Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível;
	Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção;
Hepatite B
	Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico;
	Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Hepatite C
	Infecção do fígado causada pelo vírus HCV; 
	Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Hepatite C
	Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Hepatite C
	Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática; 
	Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. 
Hepatite D
	Infecção grave do fígado causada pelo vírus HDV;
	A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD);
* Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
	
Hepatite D
	Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Hepatite D
	Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras;
	Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). 
	
Hepatite D
* Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Hepatite D
	Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
Hepatite E
	A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus HEV, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África;
	Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas, porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Hepatite E
	Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-HEV. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras;
	Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
Ebola
	Provocada pelo Ebolavírus;
	Transmissão: contato com sangue e outros fluidos biológicos;
	Seu reservatório natural é o Morcego-da-fruta
Eidolon helvum
Ebola
	Sintomas: início em duas a três semanas após contrair o vírus; 
Inicialmente: febre, garganta inflamada, dores musculares e dores de cabeça;
Posteriores: vômito diarreia, insuficiência hepática e renal; 
Avançados: hemorragia interna e externa;
Ebola
	Sobreviventes do sexo masculino são ser capazes de transmitir a doença através do sêmen durante cerca de dois meses;
	Para o diagnóstico de Ebola, são excluídas doenças com sintomas semelhantes (ex: malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais);
	Para confirmar o diagnóstico são examinadas amostras de sangue para a presença de anticorpo virais, RNA viral ou do próprio vírus.
Ebola
	Controle do surto (não é tratamento específico)
Coordenação entre vários serviços médicos, a par de um determinado nível de envolvimento da comunidade;
Diagnóstico de pessoas de risco, rápido acesso a serviços de laboratório adequados, tratamento adequado dos infetados e gestão adequada dos mortos através de cremação ou enterro; 
Ebola
	Durante o contacto com pessoas com a doença, deve também ser usado vestuário de proteção adequado e as mãos devem ser frequentemente lavadas;
	 As amostras de tecidos e fluidos corporais de pessoas infetadas devem ser manuseadas com especial precaução.[
Ebola
	A morte (90%), geralmente ocorre entre 6 a 16 dias após o início dos sintomas e na maior parte dos casos deve-se à diminuição da pressão arterial resultante da perda de sangue.
Ebola
	Epidemias 
Ebola
	Controle do surto
A prevenção passa por diminuir o risco de propagação da doença entre animais infetados e seres humanos. Isto pode ser feito através do uso de vestuário de proteção ao manusear carcaças de animais suspeitas ou garantindo que toda a carne é plenamente cozinhada antes de ser consumida. 
Ebola
	Ação do vírus
O vírus do ebola entra nas células e se reproduz. “Depois ele explode as células e produz essa proteína (glicoproteína ebolavírus), e ela se liga às células na parte interna dos vasos sanguíneos;
Aumento da permeabilidade dos vasos – o que leva ao vazamento do sangue e desarranjo na capacidade do corpo de coagular e engrossar o sangue e levando ao choque;
Ebola
	Ataca as defesas naturais do corpo e bloqueia os sinais enviados para as células chamadas neutrófilas, responsáveis por ativar o sistema imunológico;
	Infecta as células imunológicase as usa para viajar para outras partes do corpo – incluindo o fígado, os rins, o baço e o cérebro;
	Explosão de conteúdo viral ativa as moléculas chamadas citoquinas;
Ebola
	Num organismo saudável, as citoquinas são responsáveis por provocar uma resposta inflamatória, para que o corpo saiba que está sendo atacado;
	Mas, no caso de um paciente de ebola, “a liberação [das citoquinas] é avassaladora, o que causa sintomas parecidos com os da gripe.
Ebola
	Estudo de caso
Vírus como aliados
Podem ser usados como controle biológico (técnica que combate espécies nocivas aos interesses humanos por meio do uso de seus inimigos naturais, como predadores ou parasitas).
CIÊNCIAS NATURAIS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Vírus e suas principais características
A lagarta-da-soja é um inseto que pode ser combatido com a utilização de vírus.
OBRIGADO

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