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projeto monografia MULTIPARENTALIDADE

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FACULDADES SANTO AGOSTINHO BEATRIZ REIS CARVALHO
MULTIPARENTALIDADE: análise acerca da obra Meu pé de laranja lima de josé de Mauro Vasconcelos
Montes Claros/MG Maio/2018
BEATRIZ REIS CARVALHO
MULTIPARENTALIDADE: análise acerca da obra Meu pé de laranja lima de José de Mauro Vasconcelos
Projeto de pesquisa direcionado à conclusão da disciplina Metodologia da Pesquisa em Direito, ministrada pela professor Juliana Nobre Canela. Faculdades Santo Agostinho – FADISA.
Faculdades Santo Agostinho Montes Claros/MG Maio/2018
SUMÁRIO
1. Identificação do Projeto	00
1. Tema	00
1. Delimitação do Tema	00
1. Problema	00
1. Hipóteses	00
1. Justificativa	00
1. Objetivo Geral	00
1. Objetivos Específicos	00
1. Metodologia	00
1. Referencial Teórico	00
1. Estrutura Provisória da Pesquisa	00
1. Cronograma	00
Referências Bibliográficas	00
11. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
· Título: Multiparentalidade: análise acerca da obra Meu pé de laranja lima de josé de Mauro Vasconcelos
· Autor(a): Beatriz Reis Carvalho
· Curso: Direito
· Duração da pesquisa: 18 meses
· Faculdade: Faculdades de Direito Santo Agostinho - FADISA
11. TEMA
Direito e arte. 
11. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Multiparentalidade: análise acerca da obra Meu pé de laranja lima de josé de Mauro Vasconcelos 
11. PROBLEMA DE PESQUISA
A Multiparentalidade é um instituto ainda muito recente na doutrina e jurisprudência brasileira, não sendo encontrada em dispositivos legais. Entretanto, com a dinamização da sociedade tornou-se necessário uma normatização deste tema, uma vez que já ocorre com frequência na realidade fático-social. Isto posto, qual seria a controvésia em compreender os limites jurídicos para o reconhecimento da múltipla filiação e quais seriam os efeitos desse reconhecimento?
 
11. HIPÓTESES:
5.1 Tendo em vista que a família é a base da sociedade, e que por sua vez, se encontra em grande andamento evolutivo, o reconhecimento da multiparentalidade na legislação é de suma importância, logo que não se pode prejudicar o princípio da dignidade humana frente a desconsideração da paternidade biológica ou afetiva.
5.2 No que toca ao instituto da multiparentalidade, sua existência configura uma ideia de complementaridade na relação filial, e não de exclusão.
5.3 A multiparentalidade, por ser constantemente presente na população brasileira, tem grande necessidade de ter seu enquadramento em dispositivos legais, uma vez que a sociedade deve ter ciência de seus efeitos e de sua configuração jurídica.
11. OBJETIVO GERAL:
O presente trabalho visa analisar a recente inserção da multiparentalidade na sociedade brasileira, que por sua vez, será explanado em uma análise ao personagem principal do livro Meu pé de laranja lima de José de Mauro Vasconselos, com intuito de verificar a possível aplicação deste instituto e quais seriam seus efeitos, logo que, os tribunais vem tendo decisões neste sentindo, e não há regulamentação legal sobre o tema, compreendendo-se que o vínculo sanguíneo já não é suficiente para suprir as necessidades de uma filiação que teve uma paternidade afetiva estabelecida durante a convivência. 
 
11. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
7.1 O trabalho busca analisar a inserção da multiparentalidade no registro civil e os efeitos jurídicos que derivam deste, logo que tem grande influência na vida prática das partes.
7.2 Descrever o direito material e social, no que tange os vínculos afetivos adquiridos com a convivência ao decorrer do tempo, inserindo um respaldo jurídico a respeito do tema.
7.3 Caracterizar a quebra de paradigmas nas relações atuais, principalmente no que toca a filiação, o qual não se configura apenas pelo patrimônio ou vínculo sanguíneo, mas pela afetividade e singularidade compartilhada entre os indivíduos
11. JUSTIFICATIVA
Ao decorrer do tempo, o conceito de família veio se modificando, estando cada vez mais aberto a vínculos afetivos e não apenas consanguíneos (biológicos), em razão disso, a multiparentalidade consiste no reconhecimento de filiação pelo laço socioafetivo juntamente com a filiação biológica.
Dessa forma, o Direito de família hodierno procura estabelecer no ordenamento jurídico meios para o melhor interesse do grupo familiar, que por sua vez compõe a base da sociedade. No que toca a este tema, é muito comum no contexto fático a existência de filhos com relação afetiva e consanguínea, logo que muitos casais se divorciam não possibilitando ao filho a oportunidade de coabitação com o genitor, ou até mesmo, casos em que o filho cria uma relação de parentesco com um terceiro pelo simples atos de cuidado que este terceiro exerceu, como ocorre na obra a ser analisada pelo presente trabalho.
Ressalta-se, que o que gera a existência da multiparentalidade é a relação estabelecida entre o filho, seu genitor e uma terceira pessoa, o qual considera como pai ou mãe, devido ao tempo de convivência. Isto posto, ao elaborar um registro de nascimento, o registrador deve se ater apenas aquilo que está disposto na lei, o que fere a realidade fática de muitas pessoas, já que, não podendo usar de outro método, acarreta alguns problemas às partes envolvidas, o que torna o temática da pesquisa de grande relevância, visto que os tribunais tem aderido à aplicação da multiparentalidade, porém ainda não está concretamente presente na legislação pátria atual.
Compreende-se ainda, que este instituto não tem relevância apenas na esfera patrimonial gerada pela sucessão, ou nas novas possibilidades de conceito de família, mas também passa a tutelar as relações interpessoais, de forma que, esses laços tenha caráter de respeito, afinidade, companheirismo, afetividade e amor. Possibilitando que o Direito de família exerça seu papel fundamental na sociedade, não ignorando o que acontece na esfera fática e levando a um levantamento jurídico.
Por fim, a doutrina atual, já tem se posicionado a respeito do tema, de forma a complementar as decisões proferidas pelos tribunais e elencando as lacunas que persistem pelo fato de ainda não existir o texto legal a respeito da multiparentalidade. O que torna o tema pertinente, já que grande parcela da população brasileira vive esta realidade e necessitam ter ciência de seus direitos e de até onde vai os efeitos jurídicos desta configuração, sendo de suma importância para evitar possíveis polêmicas dada pela complexidade e profundidade da multiparentalidade. 
11. REFERENCIAL TEÓRICO
O direito é compreendido como a técnica mais eficaz para organização da sociedade, uma vez que, cabe a ele o dever de resguardar e proteger os indivíduos da sociedade, logo, entende-se que os fatos da vida são enquadrados nas normas, de forma que as leis estejam o mais próximo possível de atender as necessidades da sociedade, sem que fira os direitos humanos (DIAS, 2009). No entanto, o direito não é capaz de conter as inquietações e desejos da raça humana, havendo algumas lacunas que precisam ser preenchidas ao decorrer da evolução da sociedade (DIAS, 2009).
Dado isso, no que toca ao direito de famílias, entende-se que os vínculos afetivos sempre existiram na sociedade, bem como, na vida animal, em decorrência do instinto de perpetuação da espécie, e a aversão humana a solidão, ou seja, não importa a posição que o cidadão ocupa no seio familiar, ou qual tipo de espécie de família que ele pertence, o que é necessariamente relevante é pertencer a um agrupamento no qual, possa integrar seus sentimentos e valores (HIRONAKA apud DIAS, 2009). 
Ressalta-se ainda que a partir das variáveis manifestações sociais da família, que surgiu o interesse constitucional de ampliar os interesses dos indivíduos, definindo moldes que nem sempre conseguem ser acompanhados pela rápida evolução da sociedade, a qual integram inúmeros valores e tendências que se concretizam com a lei (LÔBO, 2011). Por conseguinte, verifica-se que o conceito de família atual, está intrinsicamente ligada a função da afetividade, de forma que, se houver afeto haverá família,sendo este direito garantido pela constituição federal (LÔBO, 2011).
Com base na evolução histórica, o conceito e o direito das famílias, foi se adequando cada vez mais a realidade fática da sociedade, de forma que a CF/88 consagrou a igualdade entre homens e mulheres no âmbito familiar, passando a proteger de forma igualitária os membros componentes da família, estendo essa igualdade para a união estável, além de instaurar igualdade entre os filhos havidos dentro ou fora do casamento. O código Civil atual, assim como a Constituição federal, introduziu suas normas privilegiando a dignidade da pessoa humana, buscando ainda, modernizar os aspectos de suma importância do direito familiar, embora ainda não tenha dotado de forma concreta em seu texto, a possibilidade da multiparentalidade (DIAS 2009).
É possível ainda, fazer uma breve crítica ao Código Civil de 2002, o qual apesar de inovar em muitos conceitos, e atualizar algumas previsões legais, não conseguiu acompanhar a dinamização da sociedade, sendo necessário aperfeiçoa-lo em suas lacunas, principalmente no que se refere ao direito das famílias (DIAS, 2009). 
 Isto posto, surge o embasamento da multiparentalidade, que por sua vez é conceituado como a possibilidade conferida ao genitor(a) biológico ou afetivo, de poder requerer a garantia do vínculo parental, com respaldo no princípio da dignidade da pessoa humana e da afetividade gerada na criação e convivência das partes (ABREU, 2018). 
Cabe complementar ainda que: 
Reconhecer a multiparentalidade representa um avanço no direito de família na medida em que respeita os princípios da dignidade da pessoa humana e da afetividade entre os envolvidos. O que identifica a família na atualidade é a presença do afeto unindo as pessoas. A multiparentalidade se propõe então a legitimar a maternidade ou paternidade daquele que ama, educa e cria como se pai fosse, sem desconsiderar a mãe ou pai biológico (BATISTA, 2018, s/n).
É cada vez, mais comum a existência de famílias vinculadas pelo afeto, pois a filiação socioafetiva não pode mais ser desprezada, de forma que, para este reconhecimento basta existir a presença de filiação com mais de duas pessoas, sendo a multiparentalidade um reconhecimento sob a perspectiva do filho, que terá os dois vínculos de parentescos, de modo que coexistam o vínculo biológico e afetivo, devendo ser visto não apenas como um direito, mas sim, como uma garantia da constituição como forma de preservação dos direitos fundamentais das partes envolvidas (DIAS, 2018).
À vista disso, o STJ tem se posicionado, afirmando que as existências de relações filiais não podem passar despercebidas, logo que, são uma expressão da realidade social, sendo esta a tendência da justiça, que além disso, vem admitindo o reconhecimento da multiparentalidade, mesmo quando não há aceitação do genitor(a) (DIAS, 2018). 
O reconhecimento da multiparentalidade acarreta consigo inúmeros efeitos, dentre eles, faz-se necessário citar o que ocorre na própria afeição e relação de parentesco, pois embora, haja ênfase na questão da paternidade ou maternidade socioafetiva, o surgimento deste vínculo se estende aos demais graus de parentesco, passando a enquadrar todo agrupamento familiar e com isso, produzir os efeitos pertinentes (ABREU, 2018). Assim, o filho terá parentesco em linhas retas e colateral, até quarto grau, da família reconhecida afetivamente, sendo necessário valer o que é disposto em lei quanto ao direito de famílias (ABREU, 2018). 
Salienta-se ainda que a multiparentalidade por ser configurada pelo registro de nascimento, traz bônus aos filhos, por ser contemplado pela dúplice paternidade ou maternidade, mas que futuramente, torna-se uma obrigação dobrada, sendo preciso o estudo de cada caso na esfera fática (ABREU, 2018).
Vale mencionar, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, do ano de 2012, que proferiu de forma inédita o deferimento do pedido de um jovem de 19 anos, que perdeu a mãe após três dias ao ter dado a luz, sendo que passados dois anos o pai se casou com outra mulher, que por sua vez, exerceu o papel de mãe com o enteado, o qual solicitou o acréscimo em sua certidão de nascimento, o nome da mãe socioafetiva, sem que fosse retirado o nome da mãe biológica (ABREU, 2018). 
Outro caso que pode ser usado a título de exemplo, foi o que ocorreu no Paraná, na comarca de Cascavel, o qual a mãe separou-se do pai biológico e ficou com a guarda do filho, que na época tinha dois anos de idade, e após um determinado tempo ela casou-se novamente, situação em que o padrasto exerceu o papel de pai cuidando do filho, assim como o pai biológico. Quando o jovem completou 17 anos o pai afetivo entrou com uma ação de adoção, e ao analisar o caso concreto o juiz proferiu decisão permitindo que tanto o pai afetivo quanto o pai biológico fosse reconhecidos no registro de nascimento (ROQUE, 2018). 
Além disso, decisões em âmbito internacional também passaram a aderir a inserção do nome de mais uma mãe ou pai no Registro de nascimento, o que torna completamente conveniente a criação de um respaldo legal para este instituto (DIAS, 2018). 
Deve-se destacar, que a multiparentalidade, leva consigo a ideia de posse, pautada na condição de pai/mãe e filho, que por sua vez são justificados pelos laços de afetividades, como já mencionado (OLIEVIRA SOBRINHO, 2018). Nesse sentido, o estado de posse pode ser compreendido, pela espontaneidade afetiva adquiridas pela parte, pois é de suma importâncias para os fatores jurídicos ao estabelecimento da filiação. (OLIVEIRA SOBRINHO, 2018).
Em casos de conflitos jurídicos, doutrinadores tem estabelecido que prevalece a relação socioafetiva para com a biológica, pois é defendida que este tipo de relação é definida de forma espontânea e não de forma impositiva, como ocorre na relação biológica, sendo importante destacar que quanto a tempestividade, no que tange ao critério hierárquico também são definidos por doutrinadores, que explicam que devem haver análise do caso concreto para ser decidido (OLIVEIRA SOBRINHO, 2018). 
É de suma importância ressaltar:
“identificada a multiparentalidade, é necessário reconhecer a existência de vários vínculos de filiação. Todos os pais devem assumir os encargos decorrentes do poder familiar, quando que o filho desfruta de direitos com realação a todos. Não só no âmbito do direito das famílias, mas também em sede sucessória. (DIAS, 2018)”.
Sobre o tema, ainda cabe mencionar a questão de certidões do registro civil que comprovem a multiparentalidade, uma vez que, o Conselho Nacional de justiça estabeleceu modelos, que uniformizam a expedições de certidões de casamento, nascimento e óbito no pais. No entanto, no que toca a filiação na certidão de nascimento, não foi especificado quais ou quantas pessoas poderiam aparecer neste âmbito, o que automaticamente impossibilitou a multiparentalidade nos registros de pessoas naturais (BATISTA, 2018).
 Vale dizer ainda, sobre o princípio da proteção integral da criança e adolescente e princípio do melhor interesse da criança, logo que conforme estes princípios, tantos as crianças como os adolescentes devem ter seus direitos vistos como prioridade no âmbito familiar e na esfera social e estatal, uma vez que são possuidoras de dignidade (LÔBO, 2011). Dessa forma, qualquer decisão deve ser tomada levando-se em consideração o interesse da criança e do adolescente, pois estes sendo filho, está no meio das relações familiares, de maneira que possibilite a multiparentalidade visando o que for melhor para os filhos (BATISTA, 2018).
Assim, quando não for reconhecida a multipraentalidade, acaba ferindo o princípio do melhor interesse da criança, merecendo tutela ampla pelo ordenamento jurídico (BATISTA, 2018). Ou seja, reconhecer a paternidade afetiva e biológica representa um grande avanço no direito de família, bem como um avanço para a sociedade, logo que respeita os princípios da dignidade da pessoa humana e da afetividade das partes envolvidas. 
Diante disso, é normal que apareça um sentimento de insegurançaem relação a essas novas mudanças, entretanto é necessário colocar no âmbito jurídico o que já é previsto e vivenciado no meio fático-social (BATISTA, 2018). Sendo que para o reconhecimento da multiparentalidade , basta analisar o estabelecimento o vínculo de filiação socioafetivo e biológico, de forma que a hipóteses já se apresentam na sociedade atual, não sendo justificável que a justiça deixe de ver essa realidade (DIAS, 2009).
Os antigos paradigmas que conduziam a sociedade e o direito de famílias devem ser superados, devendo ser permeados outras normas e dogmas, com o intuito de conduzir o operador do direito a soluções mais humanas e que anteriormente eram vistas como impossíveis. Dado isso, é perceptível que toda formação psicológica, social e de caráter do filho está fortemente entrelaçada com àquele que dedicou parte de seu tempo e investimento na sua criação, mesmo não existindo vínculo de consanguinidade, tornando nítido a relevância do reconhecimento da multiparentalidade (BATISTA, 2018).
Por fim, ocorre que por todo tema acima explanado, faz-se necessário a juridicização do que ocorre em grande escala na realidade fática da sociedade, que é a multiparentalidade. Devendo ser levada em consideração o seu reconhecimento e todas as suas consequências, logo que a doutrina atual já tem se posicionado a respeito do tema, de forma a complementar as decisões proferidas pelos tribunais, mas ainda existem várias lacunas a serem supridas devido a complexidade do tema.
11. METODOLOGIA
O desenvolvimento do presente trabalho se dará por meio de pesquisas bibliográficas, analisando o tema da multiparentalidade por meio de um personagem fictício da obra Meu pé de laranja lima de José de Mauro Vasconcelos, e os efeitos jurídicos desta temática, já que não está prevista concretamente na legislação.
Dessa forma, as principais fontes para realização e desenvolvimento da pesquisa, serão as leis, doutrinas, jurisprudências, artigos e trabalhos acadêmicos, além de documentos eletrônicos
Ressalta-se ainda, quanto aos métodos de procedimento foram adotados o histórico e monográfico, e quanto ao método de abordagem será o dedutivo, logo que analisará o problema de forma decrescente.
11. ESTRUTURA PROVISÓRIA DA PESQUISA:
· Capa;
· folha de rosto;
· folha de aprovação;
· resumo na língua vernácula;
· resumo em língua estrangeira (inglês e neolatinas);
· sumário;
· agradecimentos;
· dedicatória;
· epígrafe;
· desenvolvimento;
1. INTRODUÇÃO
1. EVOLUÇÃO E HISTORICIDADE DO DEIREITO DE FAMÍLIAS
1. Função atual da família e sua evolução
2.2 Família sociafetiva e origem biológica
1. MULTIPARENTALIDADE
2. Delimitação conceitual
2. Possibilidade da multiparentalidade
3.3 Efeitos da multiparentalidade
1. ANÁLISE DO LIVRO MEU PÉ DE LARANJA LIMA E A POSSIBILIDADE DA MULTIPARENTALIDADE
· considerações finais
· referências
· anexo(s)
· apêndice(s)
12. CRONOGRAMA PREVISTO:
	MES/ETAPAS
	Mês/Ano
	Jan
	Fev
	 Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Levantamento
bibliográfico
	
	
	X
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Análise dos
dados
	
	
	
	X
	X
	X
	
	Organização do
roteiro/partes
	
	
	
	X
	X
	
	
	Redação do
trabalho
	
	
	
	X
	X
	X
	
	Revisão e
redação final
	
	
	
	
	
	
	 X
	Entrega da
monografia
	
	
	
	
	
	
	 X
	Defesa da
monografia
	
	
	
	
	
	
	 X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS42
Cite aqui os principais autores que você encontrou em seu esforço preliminar de pesquisa.
A bibliografia utilizada no desenvolvimento do projeto de pesquisa (pode incluir aqueles que ainda serão consultados para sua pesquisa).
As referências bibliográficas deverão ser feitas de acordo com as regras da ABNT. Na bibliografia é preciso listar em ordem alfabética todas as fontes consultadas,
independentemente de serem de tipos diferentes.
Ver modelos de citações bibliográficas abaixo:
(Em caso de livro)
BAGDIKIAN, Ben H. O monopólio da mídia. 3. ed. São Paulo: Scritta Editorial, 2008. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. (Em caso de artigo de revista)
BAGDIKIAN, Ben H. A indústria cultural. In: Revista Comunicação Cultural, São Paulo: Editora Abril, Número 145, Abril, 2011.
(Em caso de legislação citada da internet)
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 5.869 de 11 de janeiro de 1973. Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869.htm>.
Acesso em: 24 jun. 2014.
(Em caso de artigo de portal na internet)
FERNANDES, Fábio. Feedback é tudo (talvez eles tenham razão). Disponível em http://webinsider.globo.com/vernoticia.php?id=1339. Acesso em 27 jul. 2014.
SOARES, Marcela Marques. Embargos de terceiro no direito brasileiro. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 52, abr 2008. Disponível em:
<http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2713&revista_c aderno=21>. Acesso em: 24 jun. 2014.

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