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SLIDES-Doenças que acometem o pâncreas e vesícula biliar-Caliana(1)

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Prof.ª Caliana Lima 
Nutricionista CRN5 4080 
Espec. em Nutrição Clínica e Fundamentos Metabólicos 
Fisiopatologia e Dietoterapia nas 
doenças que acometem a Vesícula 
Biliar e Pâncreas 
VESÍCULA BILIAR 
 A vesícula biliar está sobre a superfície do lobo direito do fígado; 
 A principal função da vesícula biliar é concentrar, armazenar e 
excretar bile; 
 Durante o processo de concentração, água e eletrólitos são 
reabsorvidos pela mucosa da vesícula biliar; 
 Os constituintes principais da bile são colesterol, bilirrubina e sais 
biliares; 
 
COLESTASE 
 Condição na qual pouca ou nenhuma bile é secretada ou o 
fluxo da bile no trato digestório está obstruído; 
 Pode ocorrer em pacientes sem nutrição oral ou enteral por
 um período prolongado, tal como naqueles que 
necessitam de NP; 
 A prevenção requer a estimulação da mobilidade intestinal e 
biliar e secreções por pelo menos alimentações enterais 
mínimas; 
 Se isso não for possível, a terapia medicamentosa é utilizada 
COLELITÍASE 
 Inflamação da vesícula biliar 
 O fluxo da bile é interrompido pela 
obstrução causada pelo cálculo 
 Os cálculos biliares se formam quando 
o líquido armazenado na vesícula 
biliar se cristaliza em um material 
semelhante a uma pequena pedra,se o 
líquido biliar contiver muito 
colesterol ou bilirrubina 
 
 Sintomas: Icterícia,alteração na cor da 
urina e fezes,cólicas 
 
COLECISTITE 
 Muitos dos cálculos biliares são compostos de colesterol, 
bilirrubina e sais de cálcio; 
 Uma alta ingestão de lipídios dietéticos por período prolongado 
pode predispor uma pessoa à formação de cálculos biliares devido 
ao estímulo constante para produzir mais colesterol; 
 A perda rápida de peso corporal está associada à alta incidência de 
formação de cálculos biliares; 
 Tratamento cirúrgico(colecistectomia)Remoção da vesícula 
biliar Alívio dos sintomas 
 Síndrome pós-colecistectomia incluem flatulências,indigestão 
 Não existe necessidade de restrição alimentar severa, porém existe 
uma medida cautelar ao consumo de lipídeos na 1 ° semana após o 
procedimento reduz as chances de desenvolver os sintomas típicos 
da síndrome pós-colecistectomia 
 
 
 
COLECISTITE 
COLECISTITE 
 Em uma crise aguda, a alimentação oral é descontinuada. A 
NP pode ser indicada se o paciente estiver malnutrido e é 
antecipada se o paciente não estiver consumindo nada 
oralmente por um período de tempo prolongado; 
 Quando os alimentos são retomados, uma dieta de baixo teor 
de lipídios é recomendada para diminuir o estímulo da 
vesícula biliar (30-45g de lipídios/dia); 
 
COLANGITE 
 A inflamação do ducto biliar é conhecida como colangite; 
 Os pacientes com colangite aguda necessitam de restauração 
com líquidos e antibióticos de amplo espectro; 
 Se o paciente não melhorar com tratamento conservador, a 
colocação de stent biliar percutâneo ou de colecistectomia 
podem ser necessárias. 
 
Pâncreas 
 O pâncreas é uma glândula alongada, achatada, que está
 situada no abdome superior, atrás do estômago; 
 
Função endócrina 
Síntese de glucagon, insulina 
e somatostatina. 
Função exócrina 
Secreção de enzimas e 
outras substâncias que 
auxiliam na digestão de 
macronutrientes. 
Pâncreas 
Fatores que influenciam a secreção pancreática durante uma 
refeição 
Fase cefálica: Mediada 
pelo nervo vago e 
iniciada pela visão, 
olfato, paladar. 
Antecipa a ingestão 
alimentar; isso leva à 
secreção de 
bicarbonato e enzimas 
pancreáticas; 
Fase gástrica: O 
alimento promove a 
distensão gástrica, a 
qual estimula a 
secreção de enzimas;
 
Fase intestinal: Tem o 
efeito mais potente 
sobre as secreções 
pancreáticas e é 
mediada pela 
liberação de CCK. 
Pancreatite 
 A pancreatite é uma inflamação do pâncreas e é caracterizada por 
edema, exsudato celular e necrose de gordura; 
 Os sintomas da pancreatite podem variar de dor 
contínua ou intermitente de várias intensidades a dor 
abdominal superior grave, a qual pode irradiar para as costas. Os 
sintomas podem piorar com a ingestão de alimentos. A 
apresentação clínica também pode incluir náusea, vômito, 
distensão abdominal e esteatorreia; 
 Os casos graves são complicados por hipotensão, oligúria e 
dispneia. Existe destruição extensa do tecido pancreático com 
fibrose; 
Pancreatite 
• A alimentação oral é negada, e é mantida 
hidratação intravenosa; 
• Nas crises menos graves, uma dieta líquida 
clara, com poucos lipídios, pode ser 
oferecida por alguns dias; 
• Resulta em um estado hipermetabólico e 
catabólico (os aa são liberados do músculo e 
usados para gliconeogênese); 
• É comum concentrações séricas diminuídas 
de albumina, transferrina e linfócitos; 
Pancreatite 
aguda 
 
• Caracterizada por crises recorrentes de dor 
epigástrica de longa duração que pode se 
irradiar para as costas. A dor pode ser 
precipitada pelas refeições. Náusea, vômito ou 
diarreia associados torna difícil a manutenção 
do estado nutricional adequado; 
Pancreatite 
crônica 
Objetivos dietoterápicos 
 Prevenir mais dano ao pâncreas; 
 Diminuir o número de crises de inflamação aguda; 
 Aliviar a dor; 
 Diminuir a esteatorreia; 
 Corrigir a má nutrição. 
Tratamento clínico/nutricional 
 Dieta pobre em gorduras; 
 As refeições devem ser pequenas e frequentes; 
 Eliminar os ácidos graxos trans; 
 Dieta hipercalórica (35 kcal/kg/dia);Hiperprotéica, Hipolipídica 
 
 A utilização de TCM pode aliviar a esteatorreia e levar ao ganho de 
massa corporal; 
 A administração parenteral de vitamina B12 pode ser necessária; 
 Aumento da ingestão de antioxidantes; 
 Antiácidos ou inibidores da bomba de próton que reduzem a
 secreção gástrica podem ser usados para alcançar esse efeito; 
 O álcool é proibido. 
 
Tratamento clínico/nutricional 
 Dieta V.O na pancreatite leve 
 Rica em Cho e Ptn, baixo teor de lipídeo.(0,8-1,5g/kg/dia) 
 Recomenda-se Ômega 9 
 Se o paciente não conseguir via oral por 5 a 7 dias, indicar a TNE 
 TNE jejunal ou gástrica pode ser usada em pancreatite aguda 
grave 
 Glutamina (0,3 g/kg) 
 Recomenda-se dieta oligomérica, polimérica se tolerada 
 Esteatorreia ocorre em cerca de 30 % dos pacientes

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