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Ação Pauliana contra Devedor e Terceiro

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA... CÍVEL DA COMARCA DE CACOAL-RO.
LUIZ VERÍSSIMO, brasileiro, estado civil, profissão, inscrito sob o CPF nº…, portador do RG nº…, endereço eletrônico…, domiciliado e residente no munícipio de CACOAL-RO, vem respeitosamente, por seu bastante procurador (procuração em anexo ), propor a presente AÇÃO PAULIANA com fundamento nos artigos 158 do Código Civil e 318 do Código de Processo Civil, em face de ULISSES DOLANGNOL, brasileiro, estado civil, gerente, inscrito sob o CPF nº…, portador do RG nº…, endereço eletrônico…, domiciliado e residente no município de CACOAL-RO, e MARCOS ROGÉRIO CANASTRA, brasileiro, estado civil, profissão, inscrito sob o CPF nº…, portador do RG…, endereço eletrônico…, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.
I - DOS FATOS
O Credor quirografário, ora Autor, mora em Cacoal-RO e emprestou R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ao Réu ULISSES, por confiança e boa-fé.
Foi pactuado um prazo de 30 dias, para que o devedor Ulisses realizasse a devolução do empréstimo.
No último dia do prazo, sendo notificado extrajudicialmente, este deixou de cumprir sua obrigação alegando não possuir os recursos necessários. Sabendo o Credor que este não tem quaisquer bens e/ou recursos em seu nome.
Contudo, passada uma semana da constituição em mora, o Credor soube que o Ulisses perdoou uma dívida no valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) de seu devedor Marcos.
Assim, soube que em conluio os Réus Ulisses e Marcos buscaram, maliciosamente dilapidar o patrimônio do devedor ULISSES e então fugiu do compromisso avençado com LUIZ VERÍSSIMO.
Fez-se assim necessária a presente demanda judicial, pelos fundamentos jurídicos que agora se expõe.
II - FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Sabe-se que por força do art. 789 do CPC o devedor responde com a integralidade de seus patrimônios presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações.
No presente caso Ulisses se constitui em mora afirmando não possuir patrimônio suficiente para quitar seu débito com Luiz, não possuir qualquer bem em seu nome, e poucos dias após perdoa dívida de Marcos.
Ainda que este ato inicialmente possa ser compreendido como um exercício regular de seu direito enquanto credor, nos termos da lei, por força do art. 158 do CC ao remir a dívida e causar dano a seu credor quirografário preexistente Ulisses pratica ato definido como ilícito, e nomeado fraude contra credores.
Marcos ao participar em conluio com Ulisses torna-se também responsável pela ação fraudulenta, sendo que ambos respondem agora pelos danos causados ao Autor nos termos do art. 161 do CC.
Sendo o autor legitima parte ao constituir-se como credor pignoratício, observamos os arts. 171, II e 177 e do CC afirmando a necessidade de que seja por ele então requerida a anulação do negócio/ato jurídico que lhe frustrou a execução, o que se faz pela presente demanda.
III - DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer-se digne-se V. Ex. A:
a) Julgar procedente a integralidade do pedido para declarar a anulação do ato praticado nos termos do Art. 171, inciso II, do CC;
b) A condenação dos requeridos ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência, nos termos dos artigos 82 e 85 do CPC;
c) Cite os Réus, nos termos do art. 238 e seguintes do CPC, para, querendo, contestar o pedido e comparecer às audiências designadas, sob pena de aplicação dos efeitos de revelia e confissão quanto à matéria de fato e no final pagamento dos valores pleiteados acrescidos de juros de mora e correção monetária.
Em atenção ao art. 319 do CC, em seu inciso VI e VII, informa que provará o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente por prova documental, e depoimento pessoal, bem como manifesta seu interesse em realização de audiência de conciliação e mediação, sendo o caso de citação do Réu para comparecimento, sob pena de multa, nos termos do artigo 334, § 8º, do CPC.
Informa, por fim, que segue acosta a guia com pagamento das custas iniciais.
Atribui à causa o valor R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)
Termos em que,
pede deferimento.
CACOAL-RO. Data...
Advogado... OAB nº...

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