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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL AUTOESTIMA DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS Docente: Prof. Drª. Luzilena de Sousa Prudêncio DISCENTES: Jackilene Araújo¹ Raimunda Nonata² Sarah Trindade³ Sérgio Santana4 INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência, período entre dez e dezenove anos de idade, relaciona-se às modificações no estado biopsicossocial que pode direcionar o adolescente ao enfrentamento de crises e conflitos, principalmente se tratando de fatores como a gravidez. http://googleimagens/gravidez.adolescencia http://pt.googleimagens/conflitos/familiaeadolescencia (DAMACENA et al. 2018) 2 As alterações comportamentais associadas à necessidade de experimentar desejos e curiosidades, bem como por ser um momento de descoberta do próprio corpo e do prazer sexual, podem fazer com que procedam de forma inconsequente sua sexualidade, resultando em situações tais como: (CAVALCANTE, 2017) GRAVIDEZ ABORTAMENTO IST´s BAIXA AUTOESTIMA DEPRESSÃO TIPOS DE AUTOESTIMA (THOMEN, 2019) http.:googleimagens/adolescentegravida Autoestima alta estável Autoestima alta instável Autoestima baixa estável Autoestima baixa instável Autoestima inflada VULNERABILIDADE SOCIAL SENTIMENTO DE PERDA IDENTIDADE REPRODUÇÃO CICLO DE POBREZA DESCONTINUIDADE ESTUDOS DIFICULDADE NO MERCADO DE TRABALHO PRINCIPAIS FATORES QUE DESENCADEIAM A BAIXA AUTOESTIMA NA ADOLESCENTE GRÁVIDA Algumas mudanças que afetam diretamente a autoestima de adolescentes grávidas: Interrupção dos estudos Falta de um projeto de vida Status socioeconômicos Abuso/violência Abandono pelo companheiro Rejeição familiar REFERENCIA TIPOS DE TRANSTORNOS MAIS COMUNS OCASIONADO PELA BAIXA AUTOESTIMA EM ADOLESCENTES GRÁVIDAS BLUES PUERPERAL Costuma acometer as mulheres nos primeiros dias após o nascimento do bebê Atingindo um pico no quarto ou quinto dia após o parto e remitindo de maneira espontânea, no máximo, em duas semanas Inclui choro fácil, labilidade do humor, irritabilidade e comportamento hostil para com familiares e acompanhantes TIPOS DE TRANSTORNOS MAIS COMUNS OCASIONADO PELA BAIXA AUTOESTIMA EM ADOLESCENTES GRÁVIDAS PSICOSE PUERPERAL Costuma ter início abrupto Sintomatologia nas duas primeiras semanas após o nascimento Descreve um quadro com presença de: depressivos, maníacos e mistos associados DEPRESSÃO PUERPERAL DEPRESSÃO PUERPERAL TÍTULO Município Nascim p/resid mãe Total 3.372 Amapá 45 Calçoene 51 Cutias 40 Ferreira Gomes 35 Italbal 35 Laranjal do Jari 217 Macapá 1.814 Mazagão 125 Oiapoque 125 Pedra Branca 74 Pracuúba 113 Santana 30 Serra do Navio 482 Tartarugalzinho 14 Vitória do Jari 92 REFERENCIA REFERÊNCIAS Características 10 a 14 anos / n=162.853 15 a 19 anos n=3.125.746125.7 Total n=3.288.599 n % n % n % raça/cor Negra (preta + parda) 109.886 67,5 1.980.160 63,3 2.090.046 63,6 branca 31.236 19,2 750.958 24,0 782.194 23,8 indígena 4.521 2,8 31.426 1,0 35.947 1,1 Amarela 347 0,2 8.018 0,3 8.365 0,3 sem informação 16.863 10,4 355.184 11,4 372.047 11,3 Estado civil Solteira 121.622 74,7 1.927.561 61,7 2.049.183 62,3 Casada + união estável 37.723 23,2 1.151.501 36,8 1.189.224 36,2 Viúvas ou separadas 100 0,1 5.493 0,2 5.593 0,2 Sem informações 3.408 2,1 41.191 1,3 44.599 1,4 TÍTULO REFERÊNCIAS Escolaridade (em anos de estudo) nenhuma 1.2200,7 10.133 0,3 11.353 0,3 1 a 3 9.288 5,7 89.125 2,9 98.413 3,0 4 a 7 106.120 65,2 1.015.790 32,5 1.121.910 34,1 8 a 11 42.555 26,1 1.892.075 60,5 1.934.630 58,8 12 e mais 228 0,1 57.345 1,8 57.573 1,8 Sem informação 3.442 2,1 61.278 2,0 64.720 2,0 Região de residência Norte 30.470 18,7 459.482 14,7 489.952 14,9 Nordeste 61.271 37,6 1.022.983 32,7 1.084.254 33,0 Sudeste 42.821 26,3 1.033.809 33,1 1.076.630 32,7 Sul 15.682 9,6 363.713 11,6 379.395 11,5 Centro-Oeste 12.609 7,7 245.759 7,9 258.368 7,9 TÍTULO REFERÊNCIAS TERAPIAS NÃO MEDICAMENTOSAS EM ADOLESCENTES GRÁVIDAS COM BAIXA AUTOESTIMA (KOGIMA, 2010) Terapias interpessoais Psicoterapia breve e focal Terapias cognitivas comportamentais Melhorar relacionamento e novas habilidades Visitas domiciliares de escuta e aconselhamento ESF, NASF Estratégia de autoajuda Rodas de conversa IMPLICAÇÕES PARA O FILHO Os filhos de mães depresssivas apresentam dificuldades em dormir, alimentar-se, prejuízo de interação corporal com o ambiente e sorriso social diminuído. De modo geral, as principais repercussões da DP no desenvolvimento infantil, podem ser sintetizada das seguintes formas: http.: googleimagens/criancatriste (CARIFETE, 2009) http.: googleimagens/criancainsonia DEPRESSÃO SOCIALIZAÇÃO EPISÓDIOS MAIS CEDO DIFICULDADE/ AMIZADES (CARIFETE, 2009) DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DIFICULDADE VERBAL E MOTORA EMOCIONAIS BAIXA AUTO ESTIMA COMPORTAMENTAIS ATITUDES AGRESSIVAS PROBLEMAS CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Local para onde as adolescentes grávidas são referenciadas com qualquer tipo de transtorno ou baixa autoestima. Foto: arquivo pessoal Foto: arquivo pessoal A detecção precoce dos fatores de risco na gravidez da adolescente, é de extrema importância para o tratamento da mesma. E acompanhando todo esse processo surge a necessidade do profissional de enfermagem especializado, não somente como profisional, mas também como caráter humano, garantindo uma melhor interação do binômio e contribuindo significamente para a humanização da assistência. CONSIDERAÇÕES FINAIS Revista de Psiquiatria Clínica. Órgão Oficial do Departamento e Instituto de Psiquiatria Faculdade de Medicina – Universidade de São Paulo, 2018. DIAS et al. Auto estima e fatores associados em gestantes da cidade de pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. 2018. DAMACENA et al. Gestação na adolescência e autoestima. Revista de enfermagem e atenção à saúde, 2018. SANTOS, Ana. Autoestima e suporte social em mãe adolescentes: Um estudo no estado do Amapá- Brasil. Dissertação (Mestrado em Psicologia Educacional) - Instituto Superior de Psicologia Aplicada, 2017. CAVALCANTE et al. Baixa autoestima situacional em gestantes: uma análise de acurácia, Ceará, Brasil, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Centro de atenção psicossocial. Brasília. (Ministério da Saúde) 2017. REFERÊNCIAS Sociedade Brasileira de Pediatria: Prevenção da Gravidez na adolescência . Guia Prático de Atualização-Departamento Científico de Adolescente.2019. Saúde Brasil 2017: Uma análise da situação de saúde e os desafios para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável . Secretaria de Vigilância em Saúde/MS. Brasília –DF 2018. PINHEIRO et al. Gestação na adolescência e autoestima. Revista de enfermagem e atenção à saúde, 2018. DATASUS- Tecnologia da Informação a Serviço do SUS. Disponível em:< www.tabnet.datasus.gov.br > Acesso em: 24 de outubro 2019 THOMEN, M. B. Cinco tipos de autoestima e suas características. São Paulo. Disponível em: <http://www.https://br.psicologia-online.com/5-tipos-de-autoestima-e-suas-caracteristicas-165.html> . Acesso em: 23 de outubro 2019. CAMACHO et al. Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério:classificação, diagnóstico e tratamento.BRASIL,2006. Disponível em:< http://www.periodicos.usp.br/acp/article/view/17071/190666> .Acesso em: 24 de outubro 2019 VALENÇA et al. Prevenindo a depressão puerperal na estratégia saúde da família: ações do enfermeiro no pré-natal. Fortaleza. Brasil, 2010 Disponível em:< https://www.redalyc.org/pdf/3240/324027970015.pdf >. Acesso em: 24 de Outubro 2019
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