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2_PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR SOCIOLOGIA_UNIP

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
5º. SEMESTRE
NOME DO ALUNO
 
RA:
A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS NO BRASIL
“Atividades de Prática como Componente 
Curricular – PCC, referente às Disciplinas:
“Metodologia do Trabalho Acadêmico”,
“Sociologia Integrada”,“ Prática de Ensino:
Trajetória de Práxis ”,“Estado e Cidadania”,
“Estatística Aplicada às Ciências Humanas”,
“Antropologia Brasileira”, “Sociologia do
Desenvolvimento” e “Sociologia do
Trabalho”.
CIDADE – ESTADO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Levantamento dos livros didático-pedagógica de Sociologia.........................................3
1.2 A evolução dos direitos sociais no Brasil........................................................................3
1.2.1 Introdução.........................................................................................................4
1.2.2 Desenvolvimento...............................................................................................4
1.2.3 Conclusão.........................................................................................................6
2. PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO.................................6
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
1.1 Levantamento dos livros didáticos de Sociologia.
Primeiro livro selecionado: Sociologia Ensino Médio 2ª Edição – Secretaria do
Estado do Paraná. Autores: Everaldo Lorensetti, Katya Cristina de Lima Picanço, Marilda
Iwaya, Salvina Maria Ferreira, Sheila Aparecida Santos Silva e Valéria Pilão. 
Este livro aborda em seu último capítulo, temas como: Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais. Trás um tema de extrema importância para a Sociologia que trata
dos movimentos sociais. Buscar compreender quais as características dos mesmos e
ainda trata de apresentar alguns movimentos que se fazem presentes na história do
capitalismo como das Ligas Camponesas e do MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem-Terra iniciado na década de 80, e ainda o movimento estudantil, onde mostra o
importante papel desenvolvido pelos estudantes no mundo durante o ano de 1968, e
fornecer os recursos legais para que o aluno, na escola em que se encontra, atue de
forma positiva tanto dentro de seu espaço escolar como em sua comunidade. Em linhas
gerais, o conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado
que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus
valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico,
permeados por tensões sociais. No Brasil, Os movimentos sociais são imprescindíveis
instrumentos de reivindicações, influência, e transformações na sociedade, são eles
responsáveis pelas divergentes reconquistas e cobranças de mudanças e medidas,
estando sempre focado na manutenção dos direitos de seus respectivos militantes, o
objetivo sempre é alcançar as alterações necessárias. É importante destacar que essas
manifestações populares, são direitos garantidos por pela constituição num Estado
Democrático. Um dos direitos assegurados pela Constituição Federal é o direito à reforma
agrária. A concentração da terra nas mãos de poucos proprietários é foco de tensão
permanente no campo. É difícil falar em movimentos sociais sem citar o MST (já
mencionado acima). O MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é um
movimento de ativismo político e social brasileiro.
Segundo livro selecionado: Sociologia para o Ensino Médio 2ª Edição – Editora
Saraiva. Autor: Nelson Dácio Tomázio. 
Este livro traz um retrato o fiel da evolução e conquistas dos direitos sociais no
Brasil nas últimas décadas, analisando e exemplificando tais evoluções, de maneira
bastante clara e incentivando à pesquisa dos temas abordados. Trata de maneira bem
específica o tema abordado, dedicando uma Unidade (Unid5) apenas para as questões
dos Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais. Em seu capítulo14, trata dos Direitos e
Cidadania de forma abrangente, dando uma base bastante coesa para a introdução aos
outros capítulos. O capítulo 15 trata dos Movimentos Sociais, explanando sobre os
diversos movimentos desde sua formação até as suas lutas e reividicações. Aborda no
capítulo 16 os Direitos e Cidadania no Brasil, abordando desde a história da população
brasileira até a legislação democrática e a plenitude dos direitos civis conquistados com a
Constituição de 1988. E por fim, em seu capítulo 17 retrata os Movimentos Sociais no
Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, com citações aos movimentos dos
negros, das mulheres, dos indígenas, dos ambientalistas, dos sem-terra, sem-teto, etc.
Contudo, é importante relembrar que a cidadania está diretamente relacionada com o
surgimento do Estado Moderno; a este cabe o dever de garantir os direitos aos seus
cidadãos Já o movimento social é responsável pela conquista, manutenção e ampliação
desses direitos.
1.2 A Evolução dos Direitos Sociais no Brasil
1.2.1 Introdução
 A proposta didático-pedagógica para o ensino de Sociologia no Ensino Médio trata
entre outras coisas sobre a reflexão dos direitos sociais no Brasil e sua evolução nas
últimas décadas. O direito social busca resolver as questões sociais, ou seja, todas as
situações que representam as desigualdades da sociedade. Também é essencial para
que as pessoas tenham o mínimo de qualidade de vida e dignidade.
A maioria dos direitos sociais foram conquistados ao longo do tempo graças a
reivindicações e lutas dos movimentos sociais, que visam a garantia da igualdade,
liberdade e dignidade entre todos os seres humanos. As principais conquistas dos direitos
sociais foram observadas no século XIX e XX, após o desenvolvimento da Revolução
Industrial. Os direitos sociais estão previstos na Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), criada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e no
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966), que consistem
em acordos que servem de base para a formulação da Constituição Federal do Brasil e a
de vários outros países. Os registros de movimentos sociais no Brasil remontam ao
período colonial, o que demonstra que sempre houve a luta em defesa dos cidadãos e
seus direitos. Desde então podemos notar a evolução destes direitos, suas lutas,
conquistas e as diversas maneiras utilizadas para tais fins, como a criação de sindicatos,
organizações não governamentais, movimentos sociais, greves, manifestações, e demais
ações coletivas. Por exemplo, a Constituição de 1934, Guerra dos Canudos, Guerra do
Contestado, Era Vargas, Ditadura Militar e o AI-5, Movimento Diretas-Já, Assembleia
Constituinte, criação de partidos políticos, etc. Nesse sentido é importante estudar as
evoluções dos direitos sociais no Brasil, ocasionadas por tais manifestações e pelos
movimentos políticos sociais envolvidos.
1.2.2 Desenvolvimento
Os direitos sociais no Brasil tornam-se relevantes a partir da Constituição de 1934,
sendo a primeira a reconhecer a maioria dos direitos sociais, entre eles a isonomia
salarial, o salário mínimo, a jornada de trabalho de 8 horas, a proibição do trabalho de
menores, o repouso semanal, as férias remuneradas, a indenização por dispensa sem
justa causa, a assistência medica ao trabalhador e à gestante, a submissão do direito de
propriedade ao interesse social ou coletivo, o reconhecimento dos sindicatos e
associações profissionais, dentre outros direitos. 
Entre o final do século XIX e início do século XX, ocorrem os primeiros movimentos
sociais com caráter social marcante, podemos lembrar-nos da Guerra de Canudos,
ocorrida entre 1893 e 1897, onde sertanejos baianos constituíram uma comunidade de
cerca de 30 mil habitantes, onde não haviapropriedade privada e todo fruto do trabalho
era repartido, outro movimento importante a ser lembrado é a Guerra do Contestado,
ocorrida entre 1912 e 1916, no Paraná e Santa Catarina, onde sertanejos revoltados com
as condições de opressão e pela expulsão de suas terras pela empresa britânica Brazil
Railway Company, resistiram até serem massacrados pelo Exército. Já no início do século
XX temos as greves operárias como movimentos marcantes que tomaram as fábricas do
Sudeste do país, denunciando as péssimas condições de trabalho a que eram
submetidos.
Nas décadas de 30 ate 60, os movimentos sociais passam por momentos de maior
controle do Estado e pouco espaço para manifestações, a partir de 1964 os movimentos
estudantis e dos trabalhadores passam a contestar o regime de governo, sendo um dos
motivos do decreto do AI-5, o que faz surgir movimentos clandestinos (armados) de
contestação ao regime, sendo esta a única alternativa encontrada à época. Em seguida
temos os movimentos pela redemocratização e o movimento pela anistia, resultando na
assinatura da Lei de Anistia em 1979, pelo então Presidente João Baptista Figueiredo,
entre 1983 e 1984 surge o movimento Diretas Já, que visava à eleição presidencial,
movimento este que não foi aprovado pelo Congresso Nacional, e finalmente entre 1985
1986 temos o movimento pela Constituinte, aprovada pelo Congresso, que deu origem a
Constituição de 1988.
Paralelo a esses movimentos tem outros também importantes, destacando os
movimentos grevistas no Sudeste do País, que deu origem as Centrais Sindicais e ao
Partido dos Trabalhadores, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que tinha como
objetivo denunciar o latifúndio e as condições de vida precárias dos trabalhadores rurais.
A partir da promulgação da Constituição de 1988, e com a flexibilização do controle
do governo nos movimentos político-sociais do País, pode-se observar o aumento dos
movimentos pela manutenção dos direitos já garantidos e pela obtenção de novos
direitos, exemplos disto são os diversos setores que hoje lutam pelos direitos das
minorias e pela defesa dos animais e do meio ambiente.
Embora os direitos sociais no Brasil tenham sidos considerados relevantes a partir
da Constituição de 1934, foi somente em 1988 que eles foram efetivamente garantidos
pela Constituição Federal, onde os mesmos são classificados em dois grupos: as
garantias e direitos fundamentais e os de ordem social. 
Ao mesmo tempo em que os direitos sociais atendem as necessidades individuais
das pessoas, também representam um guia para o estabelecimento de uma sociedade
funcional e estável.
O Capítulo II, artigo 6º, da Constituição Federal Brasileira estabelece, de forma
abstrata, quais são os direitos sociais que o país reconhece e que são amparados por leis
específicas.
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.''
Na Constituição ainda existe vários artigos que tratam especificamente dos direitos
sociais no âmbito trabalhista, garantindo que não haja discriminação, por exemplo, no
mercado de trabalho. Além disso, os direitos trabalhistas concedem aos trabalhadores o
básico para que tenham qualidade de vida e dignidade em suas profissões, como: férias
remuneradas, fundo de garantia, seguro desemprego, salário mínimo, 13º salário,
previdência e assistência social, entre outros. Demais garantias sociais trabalhistas
preveem o direito dos trabalhadores de organizar e ingressar em sindicatos e
associações, além de poderem realizar greves e debater questões de classe livremente.
1.2.3 Conclusão
Por fim, observando o exposto, pode-se dizer que os direitos sociais no Brasil
evoluíram em escala geométrica, após lutas de classes operárias, sindicatos, movimentos
sociais e cidadãos em geral. É nítido que os movimentos sociais iniciaram a luta atrás de
condições melhores de trabalho e emprego e que, como decorrer do tempo esta luta foi
expandindo-se para os cidadãos em geral e para as minorias étnicas e sociais.
Constata-se que a Constituição de 1934 tratou a questão dos direitos sociais como
assunto de importância política, e não social. Nos anos seguintes, com a ascensão do
militarismo no poder, deparamos com várias crises institucionais ocasionando uma série
de violações aos direitos sociais, já conquistados. Apenas após a promulgação da
Constituição de 1988 os direitos sociais ganham capítulos importantes dentro da
Constituição, abrangendo todos que se sintam prejudicados ou não assistidos. 
Apesar de uma extensa carta de direitos humanos na Constituição, o Brasil não
possui uma tradição no cumprimento de Direitos Humanos, principalmente das
populações marginalizadas. Isso leva à judicialização das demandas em cortes
internacionais como, por exemplo o desrespeito dos direitos da mulher com o caso Maria
da Penha, onde o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos
Humanos a tomar providências. Outro claro caso de desrespeito aos direitos humanos é o
sistema carcerário brasileiro, onde os apenados não tem direito ao julgamento ou
condições dignas de tratamento. Recentemente foi declarado Estado de Coisas
Inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
2. PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO
– Organização da turma em grupos de estudo (3 a 5 estudantes);
– Escolha de Organizações ligadas a movimentos Sociais (ONG’s), os grupos
deverão escolher ONG’s diferentes, para que tenhamos uma amostragem mais ampla das
demandas e atividades realizadas por cada uma delas;
– Acompanhamento presencial das atividades da ONG escolhida, em horário pré-
determinado o aluno passará um período no local, este período será utilizado para coleta
de dados e conhecimento do dia a dia da Organização;
– Elaboração de pesquisa sobre a área de atuação da Organização escolhida, suas
demandas, seus projetos e seus resultados;
– Elaboração de propostas de engajamento social, dentro dos projetos das
Organizações visitadas;
– Análise das demandas e dos resultados obtidos pelos movimentos sociais
representados por estas Organizações, evolução dos direitos conquistados através destas
Organizações; 
– Apresentação dos relatórios e debate entre os alunos, com a apresentação de
propostas que possam ser aproveitadas pelas Organizações.
– Durante o período de elaboração deste projeto os Gestores de cada Organização
serão convidados a proferir uma palestra para os alunos, sobre a área de atuação de sua
ONG.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/sociologia.pdf 
http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/5d879b89-a6d9-493e-aa50-4ea5de90b535/o-que-
e-cidadania.pdf?MOD=AJPERES 
Sociologia para o Ensino Médio 2ª Edição – Editora Saraiva. Autor: Nelson Dácio
Tomázio. 
Sociologia Ensino Médio 2ª Edição – Secretaria do Estado do Paraná. Autores: Everaldo
Lorensetti, Katya Cristina de Lima Picanço, Marilda Iwaya, Salvina Maria Ferreira, Sheila
Aparecida Santos Silva e Valéria Pilão.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/sociologia.pdf
http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/5d879b89-a6d9-493e-aa50-4ea5de90b535/o-que-e-cidadania.pdf?MOD=AJPERES
http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/5d879b89-a6d9-493e-aa50-4ea5de90b535/o-que-e-cidadania.pdf?MOD=AJPERES

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