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Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas - Introdução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Augusto Romanini (FACET – Sinop) Sinop - MT 2018/2 GEOTECNIA III - OBRAS DE TERRA25/10/2018 2 Aula 01 – Fluxo no solo Aula 02 – Redes de Fluxo confinado Aula 03 – Redes de Fluxo não confinado Aula 04 – Erosão interna e Ruptura Hidráulica Aula 05 – Barragens Aula 11 – Técnicas de estabilização de encostas Aula 12 – Estruturas de contenções Aula 13 – Escoramento Provisório Aula 14 – Cortinas de Contenção Aula 00 – Apresentação / Introdução Parte III – Taludes e Estruturas de contenção Parte II – Barragens de Terra Parte I – Fluxo no solo Aula 06 – Elementos de Projeto Aula 08 – Instrumentação de barragens e análises Aula 07 – Aspectos construtivos Aula 09 – Pequena Barragem de terra – “Pré Projeto” AULAS Aula 15 – Cortinas Atirantadas Aula 10 – Encostas Naturais 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 3 MÉTODOS DE ESTABILIDADE ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 4 Os métodos de cálculo expeditos para a estabilidade de taludes naturais são aplicados somente para escorregamentos verdadeiros , onde se tem uma superfície de ruptura bem definida. São utilizadas o método de talude infinito e o método de Culmann – Superfícies planares. MÉTODOS DE ESTABILIDADE O método de talude infinito aplica – se a taludes naturais com extensão grande em relação a espessura do solo. A superfície de ruptura ( plana) normalmente é o contato do solo com a rocha ou solo de alteração e paralela ao terreno. 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 5 MÉTODOS DE ESTABILIDADE 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 6 MÉTODOS DE ESTABILIDADE 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 7 a) Solo não coesivo e não saturado 𝐹𝑆 = 𝑆 𝑇 = 𝑁 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝑁 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 0 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝑃 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 0 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝒕𝒈𝝋 𝒕𝒈𝒊 MÉTODOS DE ESTABILIDADE c) Solo coesivo e não saturado 𝐹𝑆 = 𝑆 𝑇 = 𝑁 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝑁 ∙ 𝑡𝑔𝜑 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝑡𝑔𝜑 𝑡𝑔𝑖 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝑡𝑔𝜑 𝑡𝑔𝑖 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ ℎ ∙ 𝛾 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝒕𝒈𝝋 𝒕𝒈𝒊 + 𝒄 𝒄𝒐𝒔𝒊 ∙ 𝒉 ∙ 𝜸 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 b) Solo não coesivo e saturado 𝐹𝑆 = 𝑁′ ∙ 𝑡𝑔𝜑 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = (𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 − 𝛾𝑤 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖) ∙ 𝑡𝑔𝜑 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒕𝒈𝝋 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 d) Solo coesivo e saturado 𝐹𝑆 = 𝑁′ ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 − 𝛾𝑤 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒉 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 𝟐 ∙ 𝒕𝒈𝝋 + 𝒄 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 ∙ 𝒉 Talude Infinito 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 8 MÉTODOS DE ESTABILIDADE Superfícies Planares 𝑭𝑺 = 𝑾+𝑸 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝜷 − 𝑼 − 𝑽 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝝍) ∙ 𝒕𝒈𝝋′ + 𝒄 ∙ 𝑨𝑩 𝑾+𝑸 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜷 + 𝑽 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝝍 Sem tirante 𝑭𝑺 = 𝑾+𝑸 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝜷 + 𝑻 ∙ 𝒔𝒆𝒏(𝜷 + 𝜽) − 𝑼 − 𝑽 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝝍) ∙ 𝒕𝒈𝝋′ + 𝒄 ∙ 𝑨𝑩 𝑾+𝑸 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜷 + 𝑽 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝝍 − 𝑻 ∙ 𝒄𝒐𝒔(𝜷 + 𝜽) Com tirante 𝑭𝑺 = 𝑹 ∙ 𝒕𝒈𝜽 𝑷 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜶 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 9 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 10 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 11 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 12 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 13 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 14 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 15 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 16 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Como estabilizar? Diagnóstico Solução Monitoramento Estudos geológicos - geotécnicos Classificação do movimento Investigações Análise da Estabilidade da Rocha Análise Estabilidade do Solo Tipo de Solução Estabilização de taludes em rocha Retaludamento Drenagem e proteção superficial Cortinas Ancoradas Solo grampeado Muros Reforço com geossintéticos Instrumentação 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 17 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilização de taludes em rocha Caracterizar o problema Decisão de projeto Eliminação Estabilização Convivência Desmonte e Fragmentação Realocação da estrutura Ancoragem e chumbadores Implantação de banquetas Preenchimento de fissuras Proteção superficial Drenagem Banquetas de redução de energia Barreiras e muros de impacto Tela metálica Trincheira para coleta de blocos Com contrafortes Com grelhas Concreto Projetado Barreiras flexíveis Muros rígidos Estabilização de taludes em rocha Caracterizar o problema Decisão de projeto Eliminação Estabilização Convivência Desmonte e Fragmentação Realocação da estrutura Ancoragem e chumbadores 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 18 Estabilizar uma encosta significa: ✓ Prevenir, ou seja aumentar o fator de segurança contra possíveis movimentos. ✓ Corrigir, ou seja frear o movimento e monitorar os movimentos para evitar o deslizamento. ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Estabilização de taludes em solo CortesAterro Retaludamento Solo Grampeado Cortinas Atirantadas Muros Reforço com geossintético Suavização Bermas ou Banquetas Drenagem e proteção superficial Estabilização de taludes em rocha Aula 15 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 19 Drenagem superficial O objetivo da drenagem é diminuir a infiltração de águas pluviais, captando as e escoando – as por canaletas dispostas longitudinalmente, na crista do talude e em bermas, e , transversalmente, ao longo de linhas de maior declividade do talude. Para declividades grandes, pode ser necessário recorrer a escadas de água, para minimizar a energia de escoamento das águas. Esta solução é de baixo custo e a mão de obra utilizada não precisa ser especializada. ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS canaletas Talus 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 20 A ideia principal da drenagem profunda é abaixar o nível do lençol freático e reduzir as pressões neutras que atuam sobre o talude , e assim aumentar a resistência e estabilidade do talude. Os mais utilizados são os DHP , Drenos horizontais profundos. Drenagem profundaESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 21 Proteção SuperficialESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Os sistemas de proteção de taludes têm como função reduzir a infiltração e a erosão decorrentes da precipitação de chuva sobre o talude. Em geral os projetos de estabilização combinam aspectos do sistema de drenagem ( superficial ou profundo) com a proteção superficial. Não existe regra para concepção de projetos de proteção superficial. concreto projetado ou geomembrana • Evita ou minimiza erosão superficial • Evita infiltração • Aumenta a resistência da superfície do talude (raízes). 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 22 Proteção SuperficialESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Grama Concreto projetado 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 23 Proteção SuperficialESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Geocélula 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 24 Proteção SuperficialESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS BioManta 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 25 Fonte: www.proventionconsortium.org Proteção SuperficialESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Leitura recomendada: Análise da Utilização do Vetiver no Reforço de Solos e Estabilização de Taludes 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 26 Retaludamento – Definição: Intervenções para estabilização de taludes, através da mudança de sua geometria, particularmente através de cortes nas partes mais elevadas, visando regularizar a superfície e, sempre que possível, recompor artificialmente condições topográficas de maior estabilidade para os materiais que as compõem. Fonte: www.proventionconsortium.org RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 27 RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 28 Os retaludamentos consistem em alterar a geometria do talude, quando houver espaço disponível, fazendo – se um jogo de pesos, de forma a alivia-los junto a crista e acrescenta – los junto ao pé do talude. Assim, uma escavação ou corte feito junto a crista do talude diminui uma parcela do momento atuante; analogamente, a colocação de um contrapeso junto ao pé do talude tem um efeito contrário, estabilizador. A técnica possibilita aumentar a estabilidade sem remover e substituir o material que constitui o talude. RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS corte corte berma 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 29 RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 30 RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 31 RetaludamentoESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 32 Taludes RochososESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 33 Taludes RochososESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Eliminação Desmonte e Fragmentação 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 34 Taludes RochososESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Ancoragem e chumbadoresEstabilização 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 35 Taludes RochososESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Ancoragem e chumbadoresEstabilização 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 36 Taludes RochososESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Convivência Tela metálica 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 37 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Convivência Tela metálica 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 38 ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS Convivência Tela metálica 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 39 MECÂNISMOS QUE LEVAM A RUPTURA São aqueles que levam a um aumento dos esforços atuantes ou a uma diminuição da resistência do material que compõe o talude ou do maciço como um todo. O material que compõe um talude tem a tendência natural de escorregar sob a influência da força da gravidade, entre outras que são suportadas pela resistência ao cisalhamento do próprio material. Causas externas: i. Mudança da geometria do talude (inclinação e/ou altura), devido a cortes ou aterros, no talude ou em terrenos adjacentes; ii. Aumento da carga atuante ; iii. Atividades sísmicas, e outras... Causas internas: Variação do nível de água (N.A.), que pode gerar: I. Aumento do peso específico do material; II. Aumento da poro-pressão diminuição da pressão efetiva; III. A saturação em areias faz desaparecer a coesão fictícia; IV. Rebaixamento rápido do NA; V. Diminuição da resistência do solo. ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 40 Cada vez mais, o estudo dos processos de estabilização de taludes e suas formas de contenção tornam-se necessários, devido a desastrosas consequências que os escorregamentos acarretam. Pode-se dizer que a ocorrência dos mesmos deve aumentar, devido principalmente a: i. Aumento da urbanização e do desenvolvimento de áreas sujeitas a escorregamentos; ii. Desflorestamento contínuo destas áreas; iii. Aumento das taxas de precipitação causadas pelas mudanças de clima. MECÂNISMOS QUE LEVAM A RUPTURAESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 41 É obvio que os escorregamentos geram custos, que podem ser classificados como diretos e indiretos. Os custos diretos correspondem ao reparo de danos, relocação de estruturas e manutenção de obras e instalações de contenção. Pode-se dizer que os custos indiretos são ainda maiores, podendo ser citados: a) Perda de produtividade industrial, agrícola e florestal, bem como potencial turístico devido aos danos locais e interrupção de sistemas de transporte; b) Perda de valor de propriedades, bem como de impostos referenciados por ele; c) Perda de vidas humanas, invalidez física ou trauma psicológico em moradores de locais afetados por escorregamentos. CONSEQUÊNCIAS DE UM ESCORREGAMENTOESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 42 Exemplo 01 Para o trecho do talude apresentado, defina a posição da linha de ruptura, para se obter o fator de segurança igual a 1,00. A situação de analise deve ser a saturada. O talude tem uma superfície extensa e em contato com um superfície rochosa. Se a distância do topo do talude até a rocha fosse de 10,00 metros. A situação está segura? i=15º 𝛾𝑠𝑎𝑡 = 21,00 𝑘𝑁/𝑚³ 𝛾𝑛𝑎𝑡 = 18,50 𝑘𝑁/𝑚³ 𝑆 = 𝜎 ∙ 𝑡𝑔20º + 15 𝐹𝑆 = 𝑁′ ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 − 𝛾𝑤 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒉 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 𝟐 ∙ 𝒕𝒈𝝋 + 𝒄 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 ∙ 𝒉 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 43 Exemplo 02 Para a encosta natural deseja – se saber o fator de segurança. O solo encontra – se saturado, devido a precipitação. O que indica esse fator? 𝛾𝑠𝑎𝑡 = 19,00 𝑘𝑁/𝑚³ 𝛾𝑛𝑎𝑡 = 17,50 𝑘𝑁/𝑚³ 𝑆 = 𝜎 ∙ 𝑡𝑔21º + 12 𝐹𝑆 = 𝑁′ ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 − 𝛾𝑤 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒉 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 𝟐 ∙ 𝒕𝒈𝝋 + 𝒄 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 ∙ 𝒉 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 44 Exemplo 03 Para o talude infinito em estado de percolação constante, mostrado na figura ao lado. Determine: a) O fator de segurança contra deslizamento na interface solo- rocha. b) A altura, H, que fornecerá um fator de segurança de 2 contra deslizamento ao longo da interface solo-rocha. O que isto significa? 𝐹𝑆 = 𝑁′ ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 − 𝛾𝑤 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝑖 ∙ 𝑡𝑔𝜑 + 𝑐 ∙ 𝑙 𝛾𝑠𝑎𝑡 ∙ ℎ ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑖 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒉 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 𝟐 ∙ 𝒕𝒈𝝋 + 𝒄 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝒊 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝒊 ∙ 𝒉 25/10/2018 Técnicas de estabilização de encostas 45 REFERÊNCIAS HACHICH, W. ET AL (ED.). FUNDAÇÕES, TEORIA E PRÁTICA. SÃO PAULO: PINI, 751P, 1998. MASSAD, F. Escavações a céu aberto em solos tropicais. São Paulo, SP. Oficina de textos, 96p,2005. CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Volumes I, II, III. DAS, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7ª ed. Cengage Learning, 632 p., 2011. PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. Oficina de Textos, 356 p., 2006.
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