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Prof.: Leon Denis Prof.: Leon Denis REBOLO • A ferramenta de corte utilizada na retificadora é o rebolo, cuja superfície é abrasiva, ou seja, apresenta-se constituída de grãos de óxido de alumínio ou de carbeto de silício, entre outros • Por isso, a usinagem com rebolo é designada como um processo de usinagem por abrasão Prof.: Leon Denis FERRAMENTAS PARA RETIFICAÇÃO REBOLOS ➔ Os rebolos são ferramentas cortantes, constituídas por partículas abrasivas ligadas entre si por meio de ligante ou aglomerante Prof.: Leon Denis CARACTERÍSTICAS DA FERRAMENTA DE CORTE (REBOLO) O sucesso de uma operação de retificação depende em grande parte da escolha correta do rebolo. O tipo de rebolo selecionado e como usá-lo, afeta a sua vida útil e a taxa de remoção do material e o acabamento da superfície da peça. Os cinco elementos que devem ser especificados na escolha de um rebolo são: O material do grão abrasivo, ou seja, o elemento cortante. O tamanho do grão. A dureza do rebolo. A estrutura do rebolo. O tipo de liga aglomerante. Prof.: Leon Denis LIGANTES ➔ Tem a função de manter grãos ligados, e podem ser orgânicos ou inorgânicos ➔ Devem ser suficientemente resistentes ➔ Devem formar pontes suficientemente grandes entre os grãos ➔ A energia de ligação com os grãos deve ser grande Prof.: Leon Denis LIGANTES INORGÂNICOS CERÂMICOS OU VITRIFICADOS ➔ correspondem a mais de 50% dos rebolos ➔ compostos por misturas vitrificantes (caulin, argila, quartzo, feldspato, fundentes,...) ➔ frágeis, com alto módulo de elasticidade, resistentes à temperatura, ➔ resistentes quimicamente a água e óleo Minerais ➔ silicatos e magnesita (rebolos macios) ➔ retificação a seco de materiais finos (cutelaria) ➔ apresentam desgaste rápido Prof.: Leon Denis NATUREZA DO GRÃO ABRASIVO A escolha do tipo de grão é um fator determinante na escolha de um rebolo. Um dos critérios importantes nesta escolha é a afinidade do grão com o material a usinar. Os abrasivos podem ser classificados em dois grupos, os naturais e os artificiais. Prof.: Leon Denis GRÃOS ABRASIVOS NATURAIS a) Abrasivos naturais não siliciosos - Diamante - Corindon - Esmeril - Granada b) Abrasivos naturais siliciosos - Quartzo - Areia (sílica) - Pedra pomes - Pó vulcanico - Diatomita c) Abrasivos moles - Feldspato - Dolomita - CaO (Óxido de Cálcio) - Óxidos metálicos (cromo, Zn, etc.) Prof.: Leon Denis TAMANHO DO GRÃO ABRASIVO O tamanho da partícula abrasiva de um rebolo é especificado pelo número do grão. O numero que indica o tamanho do grão é dado pelo número de malhas existentes em uma polegada linear da peneira de classificação. Designação da classificação da granulação do abrasivo Muito grosso: 8 a 10 Grosso: 12 a 24 Médio: 30 a 60 Fino: 70 a 120 Extra-fino: 150 a 240 Pó: 280 a 600 Prof.: Leon Denis GRANULOMETRIA: os grãos são classificados de acordo com seu tamanho, por peneiramento. Assim sendo, os grãos que passam por uma peneira que tem 6 aberturas por polegada linear e ficam retidos em uma peneira que tem 14 aberturas por polegada linear são classificados de grãos = 10 (muito grossos). Aqueles que passam por uma peneira de 40 aberturas por polegada linear e ficam retidos em uma peneira de 80 aberturas são denominados de grãos 60 (média granulometria). Peneira típica pelas quais são classificados os grãos nos tamanhos de 10 e 60 Prof.: Leon Denis DUREZA DO REBOLO é o valor da força-resistência com o qual o material de liga retém os grãos abrasivos. Quando a quantidade de liga é aumentada, a espessura as pontes de liga aumenta, retendo mais firmemente os grãos abrasivos e conferindo maior dureza ao rebolo. Segue-se universalmente uma ordem alfabética de A a Z, subdividida em várias classes de dureza: A – G: dureza extra-macia H – K: dureza macia L – O: média dureza P – S: duro T – Z: extra-duro REBOLO DURO E REBOLO MACIO Prof.: Leon Denis ABRASIVOS SINTÉTICOS OU ARTIFICIAIS Estão descritos abaixo os principais grãos abrasivos sintéticos e suas respectivas aplicações. - Diamante usado para a retificação de materiais não ferrosos como o metal duro, o cerâmico, a porcelana, o vidro, a pedra etc. - CBN (Nitreto Cúbico de Boro ou NBC) utilizado principalmente para materiais ferrosos (ferro fundido e aços de elevada dureza). - Carbeto de Silício (SiC) indicado para a retificação de materiais de alta dureza como o ferro fundido cinzento, materiais não ferrosos (principalmente o metal duro) e não metálicos. Não deve ser utilizado na retificação de aços. (verde e preto) - Alumina sinterizada - Carbeto de Tungstênio - Óxido de alumínio (Al2O3) indicado para a retificação de materiais de alta resistência à tração tais como aço carbono, ligas de aço, aço rápido, ferro fundido maleável, ferro fundido nodular e outros metais similares. Prof.: Leon Denis TIPOS DE LIGA Liga aglutinante ou aglomerante: é o material que une os grãos abrasivos entre si, formando o rebolo. Sendo os aglomerantes retentores ou suportes dos grãos abrasivos, sua resistência assume grande importância. Chama-se grau do rebolo. Os tipos de aglomerantes são: a) vitrificado: de argila (caulim) fundido, muito resistente e empregado na maioria dos rebolos; b) silicioso: de silicato de sódio (silício), permite desprendimento mais rápido dos grãos abrasivos e, portanto, constante renovação da eficiência do corte, usado nos rebolos de afiação de ferramentas; c) elástico: de resina sintética, borracha ou goma-laca, suportam elevado calor na esmerilhagem, são usados para rebolos de alta velocidade, de corte e de acabamento. Prof.: Leon Denis LIGA VITRIFICADA – V: usada em mais de 75% dos rebolos. A porosidade e a resistência dos rebolos fabricados com essa liga permitem alta retirada de material da peça sujeita à esmerilhagem. Não é atacada por água, ácidos, óleos ou condições comuns de temperatura. LIGA RESINÓIDE – B: composto orgânico sintético, mais flexível e de maior resistência que os rebolos vitrificados. Os rebolos de liga resinóide podem ser fabricados com diversas estruturas, desde rebolos duros, densos e de grãos finos. Produzem um “corte frio”, removem rapidamente o material e podem ser operados a altas velocidades. LIGA DE BORRACHA – R: usadas principalmente para alto acabamento. Por causa de sua resistência, é muito usada para a fabricação de rebolos extremamente finos e rebolos de encosto para retificação fora-de-pontas Prof.: Leon Denis ESTRUTURA DOS REBOLOS ➔ São os poros ou vazios da estrutura de um rebolo que criam condições de remoção rápida dos cavacos da face do rebolo. Prof.: Leon Denis ESTRUTURA DOS REBOLOS função dos poros na estrutura do rebolo Prof.: Leon Denis TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO GRÃO Prof.: Leon Denis DESGASTE NOS REBOLOS Desgaste dos grãos abrasivos Prof.: Leon Denis QUEBRA DOS GRÃOS EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE Prof.: Leon Denis Prof.: Leon Denis DESGASTE EM REBOLOS Prof.: Leon Denis DESGASTE EM FERRAMENTAS DE RETIFICAÇÃO ➔ Desgastes térmicos no grão e no ligante ➔ Oxidação e difusão ➔ Abrasão e quebra do grão ➔ Fissuras e lascamento por fadiga ➔ Ruptura do ligante ➔ As causas do desgaste devem ser levadas em consideração quando da escolha do material do rebolo Prof.: Leon Denis FATORES A CONSIDERAR NA RETIFICAÇÃO MATERIAL A RETIFICAR Influi na seleção do tipo de abrasivo e demais características do rebolo GRANULOMETRIA Grãos finos para materiais duros e quebradiços Grãos grossos para materiais macios e dúcteis DUREZA DO REBOLO Rebolos duros para materiais macios e quebradiços Rebolos macios para materiais duros ESTRUTURA Fechada para materiais duros e quebradiços Aberta para materiais macios e dúcteis LIGANTEDepende até certo ponto do material da peça, porém mais das condições de trabalho e dos fatores variáveis Prof.: Leon Denis OPERAÇÕES NOS REBOLOS ➔ Limpeza – operação que tem objetivo a desobstrução dos póros do rebolo ➔ Perfilamento – operação que tem objetivo dar forma ao rebolo ➔ Dressamento – É uma espécie de “reafiação”, que consiste em remover grãos arredondados (rebolo espelhado) ou limpar rebolos “carregados” de cavacos (rebolo “empastado”) ➔ Afiação – operação que tem objetivo remover o ligante entre os grãos abrasivos, geralmente utilizada após a dressagem em rebolos com ligantes resinóides Prof.: Leon Denis POSSÍVEIS PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER NA RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM DOS REBOLOS ➔ Os rebolos podem ser causas de acidentes de grande seriedade, devendo portando ser observados diversos cuidados na sua utilização e montagem nas afiadoras e retificadoras. ➔ Os rebolos devem ser inspecionados visualmente e testados quanto a existência de trincas. ➔ Os rebolos devem ser balanceados. ➔ Os rebolos devem girar concentricamente, sem batimentos. ➔ Deve-se observar que a velocidade máxima de giro do rebolo, especificada no rótulo, corresponda à velocidade periférica do rebolo com o diâmetro inicial. ➔ Deve-se proceder a montagem adequada do rebolo. Prof.: Leon Denis ESPECIFICAÇÕES IMPORTANTES DO REBOLO QUANTO A SEGURANÇA E CUIDADOS DE MANUSEIO a) marca do rebolo: somente devem ser utilizados rebolos com todas as especificações; b) fabricante – marca c) tipo de aglutinante: é o material que assegura a adesão das partículas abrasivas. Vitrificado (V), silicioso (B), d) diâmetro, furo e espessura do rebolo: n = rpm máxima admissível do rebolo. Prof.: Leon Denis Os rebolos com abrasivos artificiais devem ter exatas especificações de composição e utilização. Quanto fabricados de abrasivos prejudiciais à saúde, devem estar marcados com os devidos cuidados que o operador de afiação deve ter durante o manuseio (usar aspirador de pó ou máscara especial). Prof.: Leon Denis É necessário realizar um teste antes da colocação do rebolo no eixo porta-rebolo. Para verificar seu estado geral, quando o tamanho permitir, pode-se suspende-lo pelo furo e bater suavemente com um instrumento leve, como o cabo de uma chave de fenda. Havendo uma trinca, separa-se o rebolo e avisa-se o fabricante. Prof.: Leon Denis REBOLOS DIMENSÕES E CLASSIFICAÇÕES Prof.: Leon Denis RETÍFICA Prof.: Leon Denis INTRODUÇÃO A retífica é uma máquina utilizada para dar acabamento fino e exatidão dimensinal às peças. Geralmente, este tipo de usinagem é posterior ao torneamento e ao fresamento, para um melhor acabamento da superfície O sobremetal deixado para o processo de retificação é da ordem de 0,2 a 0,5 mm, porque a retificadora e uma máquina de custo elevado e seu emprego encarece o produto. Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO • A retificação é um processo de usinagem por abrasão. • Retificar significa corrigir irregularidades de forma e superfície das peças. Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO A retificação tem por objetivo: • a) Reduzir rugosidades ou saliências e rebaixos de superfícies usinadas com máquinas- ferramenta, como furadeira, torno, plaina, fresadora; • b) Dar à superfície da peça a exatidão de medidas que permita obter peças semelhantes que possam ser substituídas umas pelas outras; • c) Retificar peças que tenham sido deformadas ligeiramente durante um processo de tratamento térmico; • d) remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação ou nitretação. Prof.: Leon Denis CLASSIFICAÇÃO • Basicamente são três os tipos de retificadora: • 1. Plana; • 2. Cilíndrica universal e • 3. Cilíndrica sem centros ( center less). • Quanto ao movimento, em geral as retificadoras podem ser manuais, semiautomáticas e automáticas. Prof.: Leon Denis RETIFICADORA PLANA • Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: • Paralelas; • Perpendiculares e • Inclinadas. • O movimento transversal junto com o movimento longitudinal permite uma varredura da superfície a ser usinada. • O valor do deslocamento transversal depende da largura do rebolo. Na prática, usa- se 1/3 da largura do rebolo para a retificação de desbaste e 1/10 da largura do rebolo para retificação de acabamento. Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICADORA PLANA • Na retificadora plana tangencial de eixo horizontal, utiliza-se um rebolo cilíndrico Prof.: Leon Denis RETIFICADORA PLANA • Na retificadora vertical, utiliza-se um rebolo tipo copo ou anel, cuja superfície de corte tem, em sua parte plana, a forma de coroa circular Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICADORA SEM CENTROS (CENTER LESS) • Esse tipo de retificadora é muito usado na produção em série. A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste • o disco de arraste possui uma inclinação de 3 a 5 graus, que é responsável pelo avanço da peça • No caso da centerless, ela é automática, pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série. Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICADORA CILÍNDRICA UNIVERSAL • Por suas ótimas qualidades são as máquinas usadas também na produção em série. Com as retificadoras universais pode se executar as seguintes operações: • a) Retificação externa de superfícies cilíndricas. • b) Retificação externa de superfícies cônicas. • c) Retificação interna de superfícies cilíndricas. • d) Retificação interna de superfícies cônicas Prof.: Leon Denis RETIFICADORA CILÍNDRICA UNIVERSAL • Essa retíficadora consegue alto grau de acabamento superfícial de peças cilíndricas, com grande exatidão de medidas. Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis RETIFICAÇÃO Prof.: Leon Denis Prof.: Leon Denis O FRESAMENTO é um processo de gerar superfícies usinadas pela remoção progressiva de uma quantidade pré-determinada de material da peça de trabalho a uma taxa de movimento ou avanço relativamente baixa mediante uma fresa que gira a uma velocidade comparativamente alta. Prof.: Leon Denis OPERAÇÃO DE FRESAR Os cavacos são levantados na fresagem através da rotação da fresa cujas arestas de corte ou dentes estão dispostos em forma de circunferência. A fresa é uma ferramenta com várias arestas de corte. Operação no trabalho de fresar: a) movimento de avanço, b) movimento de corte. c) curso útil de uma aresta de corte da fresa. Prof.: Leon Denis TIPOS DE FRESASAMENTO As três operações básicas de fresamento são mostradas abaixo: Fresamento periférico. Fresamento facial. Fresamento de topo. Prof.: Leon Denis No fresamento periférico (também denominado fresamento de blocos), o eixo de rotação da fresa está paralelo à superfície da peça de trabalho a ser usinada. A fresa tem um número de facas na sua circunferência, cada uma atuando como uma ferramenta de corte individual para fresamento plano. Prof.: Leon Denis No fresamento facial, a fresa está montada num fuso com uma rotação do eixo perpendicular à superfície da peça de trabalho. A superfície fresada resulta da ação de arestas de corte localizadas na periferia e na face da fresa. Prof.: Leon Denis No fresamento de topo, a fresa geralmente gira num eixo vertical com relação à peça de trabalho. Pode ser inclinada para usinar superfícies cônicas. As arestas cortantes estão localizadas tanto na face terminal da fresa quanto na periferia do corpo da fresa. Prof.: Leon Denis VANTAGENS: • A operação da faca não é uma função de características da superfície da peçade trabalho. • Contaminações ou escamas na superfície não afetam a vida da ferramenta. • O processo de corte é suave, desde que as facas da fresa estejam bem afiadas. Prof.: Leon Denis DESVANTAGENS: • A ferramenta tem a tendência de trepidar. • A peça de trabalho tem a tendência de ser puxada para cima, sendo importante uma fixação adequada. • Desgaste mais rápido da ferramenta do que no fresamento ascendente. • Os cavacos caem na frente da fresa – disposição dos cavacos é difícil. • A força para cima tende a levantar a peça de trabalho. • E necessária uma potência maior devido ao atrito aumentado ocasionado pelo começo do cavaco na espessura mínima. • O acabamento da superfície é prejudicado devido aos cavacos serem carregados para cima pela aresta de corte. Prof.: Leon Denis FRESAS PERIFÉRICAS E FACIAIS Têm arestas cortantes periféricas e mais arestas cortantes numa face. Têm rasgo de chaveta para fixação no fuso. Fresas de Topo e Radial Prof.: Leon Denis Têm arestas de corte nos lados e também na periferia. As facas estão em zig-zag de modo que cada faca alternada corta num lado determinado do rasgo. Isto permite que sejam feitos cortes profundos, pesados. FRESAS DE DISCO Prof.: Leon Denis Nas fresas de perfil as arestas de corte periféricas localizam- se num cone e não num cilíndro. Pode ser originado um ângulo simples ou duplo. FRESAS DE PERFIL Prof.: Leon Denis FRESAS DE TOPO Prof.: Leon Denis NOMENCLATURA A - Haste B - Ângulo da Hélice C - Canal D - Diâmetro Externo E - Comprimento de Corte F - Comprimento Total Prof.: Leon Denis GEOMETRIA DE FRESA DE TOPO Prof.: Leon Denis Antes de iniciar um serviço de fresamento devem ser adotadas várias decisões para determinar: • A fresa de topo mais adequada a ser usada • A velocidade de corte e a taxa de avanço mais corretas para proporcionar um bom equilíbrio entre a rápida remoção do material e uma longa vida da ferramenta. Prof.: Leon Denis Determinação da fresa de topo mais adequada: • identificar o tipo de fresamento de topo a ser executado: 1. tipo de fresa de topo 2. tipo de centro. • considerar as condições e a idade da máquina- ferramenta. • selecionar as melhores dimensões da fresa de topo para minimizar as tensões de deflexão e de flexão:- 1. a rigidez mais elevada 2. o maior diâmetro da fresa 3. evitar uma projeção excessiva da ferramenta com relação ao porta-ferramenta. Prof.: Leon Denis A determinação da velocidade de corte correta e da taxa de avanço só pode ser feita quando forem conhecidos os seguintes fatores: • tipo de material a ser usinado • material da fresa de topo • potência disponível no fuso • tipo de acabamento. Prof.: Leon Denis CARACTERÍSTICAS DA FRESA DE TOPO – ESCOLHA DO NÚMERO DE CANAIS O número de canais é determinado por: • Material a ser fresado • Dimensão da peça de trabalho • Condições do fresamento Prof.: Leon Denis CARACTERÍSTICAS DA FRESA DE TOPO – ESCOLHA DO NÚMERO DE CANAIS Prof.: Leon Denis REFRIGERAÇÃO DURANTE A FRESAGEM Uma boa refrigeração com produtos refrigerantes adequados contribui para uma melhor qualidade de acabamento de superfície e um aumento de tempo de duração da fresa. Além disso, o produto refrigerante que é projetado com um jato forte sobre o ponto de corte arrasta consigo os cavacos, evitando assim que estes fiquem presos entre a superfície de trabalho e as navalhas da fresa Prof.: Leon Denis TIPOS DE FRESADORAS. Fresadora horizontal Esta máquina é utilizada para uma grande gama de trabalhos de fresagem. A sua característica principal consiste no fato do mandril porta-fresas estar apoiado horizontalmente. Prof.: Leon Denis Fresadora universal A característica primordial desta máquina é o fato de a mesa de fresar poder ser girada para a direita ou para a esquerda. Por tal motivo, é possível a execução de mais tipos de trabalhos, como por exemplo, a fresagem de ranhuras helicoidais. A mesma também pode usar cabeçote horizontal ou vertical Prof.: Leon Denis Prof.: Leon Denis INTRODUÇÃO Usinagem eletroquímica é um processo não tradicional muito utilizado na usinagem de materiais de altíssima dureza e de difícil usinagem ,onde a aplicação dos processos tradicionais não são adequadas. Prof.: Leon Denis Neste processo é utilizado uma fonte de energia de alta potência para fornecer corrente elétrica de alta densidade, onde o pólo positivo ligado a peça (anodo) e o pólo negativo é ligado a ferramenta (catodo). INTRODUÇÃO Prof.: Leon Denis Formação eletroquímica – é utilizada na usinagem de cavidades de todos os tipos, inclusive nas cavidade de furos cilíndricos. Principais processos de usinagem eletroquímica Prof.: Leon Denis Rebarbação eletroquímica ou Polimento eletroquímico- as peças geralmente são aplicadas por outros processos, tantos tradicionais como não tradicionais e somente o acabamento final é feito é feito pelo processo eletroquímico. As taxas de remoção de material nessas aplicações geralmente são pequenas quando comparadas com as taxas da formação eletroquímica. Principais processos de usinagem eletroquímica Prof.: Leon Denis 1-Fonte de Corrente 2-Ferramenta 3-Peça a ser usinada 4-Suporte de fixação 5-Cuba eletrolítica 6-Reservatório do eletrólito 7-Filtros 8-Bombas 9-Sistema de avanço do cabeçote 10- Cabeçote Porta Ferramenta. Esquema de um equipamento de usinagem eletroquímica Prof.: Leon Denis A peça é sempre anódica. A ferramenta (catodo) não se desgasta. A cuba deve possuir um exaustor (H2) Material é removido na forma de precipitados. Proteção Catódica e Anódica. É um mecanismo de proteção anticorrosiva, através de técnicas eletroquímicas ou através de aplicação de tintas apropriadas. A proteção catódica é um método de controle da corrosão que consiste em transformar a estrutura à proteger no cátodo de um célula eletroquímica ou eletrolítica. Princípios do Processo : A eletrólise Prof.: Leon Denis A intensidade da corrente é dado por: I = V R Onde V é aproximadamente igual a tensão externa imposta ao circuito e R a resistência ôhmica do mesmo circuito, que por sua vez é praticamente a resistência do espaço entre a ferramenta e peça, espaço que se denomina gap. TRM = E.I ρ A taxa do material removido só depende da intensidade de corrente que ocorre na cuba eletrolítica ,sendo a massa específica do material. Logo a TRM que (taxa volumétrica de material) que pode ser removido pode ser expressa por: Prof.: Leon Denis RESISTÊNCIA GAP: Finalmente temos: Durante a usinagem, o gap (h) tende a aumentar devido a perda do material da peça ,para que isso não ocorra ,ou seja para que essa distância permaneça constante é necessário que a ferramenta avance rumo a peça . R = h.r S h= distância ferramenta-peça(gap); r = resistividade do eletrólito; S= Área da seção transversal da peça; I = V.S h.r Prof.: Leon Denis Quando não é constante avanço da ferramenta Quando o avanço da ferramenta é constante VARIAÇÃO DO GAP COM O TEMPO DE USINAGEM: Prof.: Leon Denis A ferramenta avança controlada por um sistema que monitora a tensão e a corrente, através desses parâmetros é que ocorre o deslocamento da ferramenta. Muito usado no processo de formação eletroquímica. VARIAÇÃO DO GAP COM O TEMPO Prof.: Leon Denis CARACTERÍSTICAS GERAIS Corrente: 50 a 40.000A Densidades de corrente :8-233 A/cm² Velocidades do eletrólito noGap:15-60 m/s Pressão do eletrólito :64kPa a 2.7 MPa Avanço:0.5 a 19 mm/min TRM:1.6 cm ³/min para cada 1000 A Prof.: Leon Denis Dielétrico Funções: • Isolar eletrodo e peça; • Formar o canal de descarga; • Remover as partículas erodidadas da fenda de trabalho; • Refrigerar o local de trabalho. Principais tipos: • Hidrocarbonetos (querosene, óleo de transformador) • Água desmineralizada ; Prof.: Leon Denis Processo rápido e eficiente; Bom acabamento; Rápida dissipação de calor; Não há contato direto entre peça e eletrodo; Limpeza: injeção, aspiração, jato lateral. CARACTERÍSTICAS Prof.: Leon Denis TIPOS DE FERRAMENTAS Eletrodos: Metálicos: cobre eletrolítico, cobre tungstênio e cobre sinterizado; Não metálicos: grafite é o principal. Prof.: Leon Denis Sua aplicação vem crescendo nos últimos anos em quase todas as áreas de fabricação em decorrência de: •Erosão de materiais de difícil usinabilidade; •confecção de formas geométricas complicadas; •inexistência de desgaste decorrente do próprio processo; •nenhuma influência térmica ou mecânica da estrutura da camada limite do material da peça; • reprodutibilidade e elevada precisão; • inexistência de rebarba; • bom acabamento superficial da peça, mesmo para taxa de remoção elevada; • elevada liberdade de projeto no que diz respeito à escolha do material e da geometria a ser reproduzida. VANTAGENS DO PROCESSO Prof.: Leon Denis Desgaste do eletrodo; Apenas corrente contínua; Alto custo LIMITAÇÕES Prof.: Leon Denis Prof.: Leon Denis Polimento Polir é um processo mecânico de acabamento de uma peça que visa tornar sua superfície lisa e de aparência espelhada. o polimento, portanto, propicia boa qualidade de acabamento de um produto final. Prof.: Leon Denis A operação de polir tem as seguintes finalidades: • Dar, a qualquer superfície, acabamento de boa apresentação, espelhado, sem que a superfície precise ter precisão de formas e de medidas; • Criar uma camada superficial de proteção da peça, impedindo a ação corrosiva de ácido, de certos sais químicos, ferrugem etc.; • Preparar peças a serem submetidas a operações de revestimento superficial por galvanoplastia, como niquelagem e cromagem. Depois dessas operações, melhorar o aspecto da superfície, dando às peças niqueladas ou cromadas um brilho mais vivo. Prof.: Leon Denis A Arte do polimento de superfície de aços de produtos como “matrizes para injeção de plástico”. O aspecto da superfície de um molde de injeção de plástico é um elemento importante das etapas de fabricação. A qualidade da superfície do molde de injeção pode influenciar em alguns dos seguintes aspectos: Melhorar aspecto superficial da peça de plástico injetada • Facilitar a extração das peças do molde • Melhorar resistência à corrosão do molde • Reduzir risco de quebra das peças injetadas Prof.: Leon Denis A superfície polida, geralmente, é avaliada a “olho nu”, e deve atender à algumas condições: Totalmente livre de riscos Sem porosidade Sem marcas decorrentes da operação de polimento utilizada Prof.: Leon Denis É importante saber que, para que o polimento de metais seja feito adequadamente através das escovas de polir, é necessário a utilização de pastas de polir (sabão de polimento) adequadas. O polimento de metais, seja com o motor de polir, seja com os acessórios de polimento necessitam de uma pasta abrasiva para que seja possível retirar todos os riscos do metal das jóias. Prof.: Leon Denis Pontas Montadas: grandes variedades de formas. Pedras Abrasivas: 4 formatos e grãos diferentes: quadradas, redondas, meia cana, triangulares, e grossas, médias e finas Prof.: Leon Denis Geralmente, o polimento é feito por uma ferramenta na forma de um disco ou conjunto de discos, revestidos com substâncias abrasivas. Podem também ser utilizadas lixas ou bastões abrasivos. Prof.: Leon Denis O disco abrasivo pode ser de madeira, feltro ou tecido. Estes materiais impregnados de pasta ou pó abrasivo agem como o rebolo, por meio de suas superfícies cilíndricas ou planas. Prof.: Leon Denis Pastas Abrasivas: com pó abrasivo de óxido de alumínio, transformada em pasta através de elementos de liga. Indicada para materiais com dureza inferior a 40HRC. Geralmente utilizada na última etapa do polimento após lixas. Pó Abrasivo: fabricado com carbureto de silício, material mais duro do que o empregado na pasta abrasiva . Utilizado para materiais mais duros, acima de 40HRC Pasta Diamantada: por se tratar de produto de alto custo, é fornecida em seringas de 2 a 5g para permitir aplicação de pequena quantidade de material na superfície de interesse para polimento. Cores diferentes de seringa são para facilitar identificar faixas de finura do grão de diamante, sendo mais grossas de 120 a 150 microns e as mais finas de 1 a 5 microns, proporcionando acabamentos espelhados em aços endurecidos Prof.: Leon Denis O polimento pode ser radial e axial. No polimento radial apóia-se o disco abrasivo sobre a peça a ser polida e o disco gira em grande velocidade: aproximadamente, 45 a 50 m/s ou 2700 a 3000 m/min. Prof.: Leon Denis MÁQUINAS PARA POLIMENTO Chicote Pneumático: ferramenta leve e rotativa na qual podem ser instalados diferentes tipos de ferramentas de polimento como, por exemplo, fresas de metal duro e feltros Prof.: Leon Denis Limadora Elétrica: adapta limas , chatas do tipo agulha, limas diamantadas, feltros e pedras manuais MÁQUINAS PARA POLIMENTO Prof.: Leon Denis MÁQUINAS PARA POLIMENTO Lima Diamantada: ferramenta de aço com pó de diamante aplicado à lâmina Ferramentas de Rubi: grana 800 e indicadas para polimentos muito finos e nos casos de ângulos vivos e detalhes complicados do molde Prof.: Leon Denis MÁQUINAS PARA POLIMENTO Suportes para Aplicação de Pós Abrasivos e Pastas Diamantadas: suporte em aço, latão, cobre e madeira. Através de pinças especiais pode se adaptar qualquer tipo de material que se queira utilizar para aplicação de pó ou pasta Prof.: Leon Denis OBRIGADO
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