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Questões Helio Respondidas

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Perguntas – Direito Processo Civil
1 - Qual o objetivo da ação de execução e quem é a parte legitima para propor esse tipo de ação?
R = Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
§ 1º Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2º A sucessão prevista no § 1º independe de consentimento do executado.
2- Ela pode ser ajuizada contra qual tipo de devedor (polo passivo)? 	
R = Art. 779. A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei
3 - Quais são os títulos passíveis de execução? Descreva os procedimentos inerentes a cada título executório. 
R = Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.
4 - É possível ajuizar ação de execução em face de sentença ilíquida? 
R = Não! Conforme o Art. 786 do CPC/2015, A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. 
5 - Após proposta a ação de execução é possível desistir do processo a qualquer tempo? Se sim, quais são os efeitos decorrentes dessa desistência? 
R = conforme art.775 CPC, o exequente tem o direito de desistir de toda, ou de apenas alguma medida executiva. Ocorrendo a desistência o exequente pagará as custas processuais e os honorários advocatícios.
6 - O ônus da prova incumbe a qual parte na ação de execução?
R = Art 373 CPCO ônus da prova, no Novo CPC, pode ser atribuído tanto ao autor quanto ao réu da ação. ... O ônus da prova incumbe: ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
7 - A petição de execução necessita observar os requisitos descritos no artigo 319 do CPC, sob pena de indeferimento? Descreva os documentos necessários para o ajuizamento de uma ação de execução. 
R = Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.
8 - É possível emendar a inicial de execução? Se sim, descreva qual é o prazo e dispositivo de lei que ampara essa possibilidade.
R = Sim! Conforme art.321 CPC, se o juiz verificar que a inicial não preenche os requisitos dos artigos 319 e 320, ou que apresente defeitos ou irregularidades que dificulte o julgamento do mérito. Nesse caso o Juiz determinará que no prazo de 15 dias, inclusive indicando o deve ser completado ou corrigido. De acordo com o Paragrafo Único do art. 321 se o autor não cumprir as determinações o juiz indeferirá a petição incial.
9 - A parte executada foi citada para compor o polo passivo da ação. Quais os efeitos decorrentes da citação válida? 
R = Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei. 
10- A autocomposição garante maior celeridade e efetividade ao processo. Ajuizada a ação de execução é possível a autocomposição a qualquer tempo? Justifique. 
R= Sim! Conforme artigo 334, § 4º, § 5º, 6º e 7º, CPC, Justificativa= a autocomposição deverá ser reduzida a termo conforme § 11, do art. 334, CPC.
11- O valor da causa na ação de execução deve seguir qual parâmetro?
R = Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido;
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor;
VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal.
§ 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras.
§ 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações.
§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor,caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.
12 - Qual a competência para propor uma ação de execução de título judicial e de título extrajudicial? 
R = Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte:
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
13 - A parte exequente sempre precisará requer a aplicabilidade da multa no processo de execução? O juiz pode aplicar multa de ofício?
R = Sim! A parte exequente deverá requerer a aplicabilidade da multa conforme art. 513 § 1º, CPC. Quanto a aplicação de multa de oficio pelo Juiz, este não poderá aplicar a multa de oficio, visto que de acordo com o art. 514, CPC, o Juiz dependerá das condições e termos que ocorreu os fatos.
14 - A execução pode ser declarada nula? Se afirmativo, descreva as hipóteses.
R = Sim! A execução será nula quando contrariar o disposto no art.803 do CPC.
Art. 803. É nula a execução se:
I - o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível;
II - o executado não for regularmente citado;
III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo.
Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução
15 - Quais são os princípios aplicáveis no processo de execução? Descreva a aplicação prática de cada um.
a) princípio da efetividade 
Neste princípio o Estado-juiz tem o dever de entregar uma tutela executiva que realmente satisfaça, de forma célere e adequada, o direito reconhecido do autor. Trata-se da consagração do chamado poder geral de efetivação. Exemplos: tutela específica (arts. 497 c/c 536; e 537, NCPC). 
b) princípio da atipicidade 
Atualmente esse princípio está concentrado nas mãos de juízes e poderes executivos.
 
c) princípio da primazia da tutela específica 
Tal princípio faz com a execução priorize à entrega da obrigação como ela é, tal qual houvesse sido cumprido espontaneamente pelo devedor.
 
d) princípio da boa-fé processual 
Impõe o dever às partes de não se comportar de forma desleal, abusiva ou fraudulenta.
 
e) princípio da responsabilidade patrimonial (ou da realidade da execução) 
Conforme determina o art. 798 do NCPC, somente o patrimônio do devedor ou de terceiro responsável que pode ser objeto de execução, ao contrário do que ocorria no Direito Romano, onde o devedor pagava através de sua liberdade (ou seja, ele virava escravo de seu credor).
 
f) princípio do contraditório 
 Esse princípio é aplicável na execução, em observância com o art. 5º, inc. LV, da CF, já que se trata de um processo judicial, porém, de forma eventual, ou seja, depende de provocação do próprio réu. 
g) princípio da menor onerosidade da execução 
Nesse princípio, aplica se o art. 805, CPC, permitindo que a execução ocorra de forma menos ao executado, e pode ser aplicado em qualquer ação de execução. 
 
h) princípio da proporcionalidade 
Como o próprio nome já diz, é um princípio onde se busca a razoabilidade e proporcionalidade, esse princípio pode ser utilizado desde 	que não haja conflito entre os princípios da segurança e da atipicidade dos meios executivos etc. 
Exemplos:
1) aplicação dos artigos 805, 835 (exceto o dinheiro, que é prioridade, a ordem de nomeação de bens é relativa, sopesando os princípios da efetividade, a favor do exequente, e o da dignidade da pessoa humana, a favor do executado);
2) princípio da efetividade x princípio do contraditório (exceções e objeções do executado não só para discutir vícios formais da execução, mas também questões relacionadas ao direito material); 
3) cabimento de prisão civil do alimentante (efetividade x liberdade); 
4) art. 891 – que veda a arrematação por preço vil, conceito aberto. 
5) possibilidade de quebra de sigilo bancário (efetividade x intimidade). 
i) princípio da adequação
Esse princípio busca encontra uma forma mais adequada voltada a atingir a satisfação mais justa e efetiva. Nesse princípio podemos utilizar uma situação muito corriqueira no judiciário que a prisão civil como o meio mais adequado para satisfazer o credito alimentar.
 
j) princípio da cooperação
Podemos dizer que esse princípio seja derivado do contraditório e da boa-fé. Como exemplo de aplicação podemos citar, os artigos, 774, V, 525, § 4º e 917, § 3º ambos do NCPC.
 
l) princípio do desfecho único - segundo o qual a ação executiva se desenvolve com o único objetivo de satisfazer o direito do exequente, não sendo sede adequada para se discutir mérito, o que deverá ser objeto de ação autônoma. 
16 - Os sócios respondem com os seus bens particulares no processo de execução? Existe algum impedimento legal? Justifique e descreva os artigos correspondentes.
R = Conforme o art.790, II CPC, existe
17 - Ajuizada a ação de execução o credor cumpriu com a sua obrigação. Nessa hipótese, o autor pode continuar com o processo de execução? Justifique.
R = De acordo com o art.788 CPC, uma vez cumprida a obrigação, a ação não poderá prosseguir, visto que o prosseguimento da ação perde o interesse de agir do exequente.
18 -Nos termos do art. 789 do CPC, o devedor deve responder com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações. Existe alguma exceção? 
R = Sim. Os bens alienados sem fraudes pelo devedor não responderão pelas obrigações.
19 - Quais os meios de defesa polo passivo na Ação de Execução. Aponte-os.
R = No caso de cumprimento de sentença, a defesa se faz mediante impugnação à execução conforme art. 525 CPC. No caso de execução de título extrajudicial, a defesa será feita por meio de embargos à execução conforme artigos 914 a 920 do CPC.
20 - É possível a penhora de salário? Em qual hipótese?
R = Sim! Apesar do art.833, IV, do CPC, falar que os salários são impenhoráveis, o § 2º do mesmo art. Apresenta uma ressalva dizendo que o inciso, IV, do 833 não se aplica no caso de pensão alimentícia, também é aplicável aos salários acima de 50.000,00. Além desses dispositivos do código existe um julgamento do STJ estendo essa penhorabilidade, a gratificação de férias e o 13º salário do executado.
21- Ajuizada uma ação de execução, uma terceira pessoa pode sofrer penhora de bens, mesmo que não seja responsável direta pela dívida? Por quais motivos?
R = Sim, mas não explicar
22 - Qual a defesa cabível para terceira pessoa que sofreu penhora indevida de seus bens? Qual é o prazo? Descreva o artigo.
R = O Remédio Jurídico certo nessa situação é o Embargo de Terceiro previsto no art. 679 CPC e o prazo para interposição é de 15 dias conforme art.915, cpc.
	
23 - Existe efeito suspensivo no processo de execução? Fale sobre.
Em regra, os embargos não possuem efeito suspensivo (art. 919, NCPC). 
Todavia, preleciona o §1º do art. 919 que o efeito suspensivo poderá ser concedido excepcionalmente DESDE QUE, a requerimento do embargante, estejam satisfeitos os requisitos para a concessão da tutela provisória (fumus boni iuris e periculum in mora, ou seja, a relevância do fundamento dos embargos e o fundado receio de dano caso não haja a suspensão da execução), e esteja a execução garantida por penhora, depósito ou caução. 
Obviamente que, se o efeito suspensivo for apenas parcial, a execução será apenas em parte suspensa (art. 919, §3º c/c 921, I, NCPC). 
Todavia, mesmo que setenha atribuído efeito suspensivo, poderá a execução seguir quando exequente garantir o juízo (aplicação analógica do art. 525, §10, NCPC). 
Por fim, vale ressaltar a nova redação dada ao §5° do artigo em referência que, acertadamente, estabelece que a suspensão não impede substituição, o reforço ou a redução da penhora, e não simplesmente a apenas “a penhora” (como dispunha o velho CPC), uma vez que obviamente a 1ª penhora já houve, por ser requisito essencial para a concessão daquele efeito.
24 - Descreve as diferenças, se elas existirem, entre ação de execução e cumprimento de sentença.
Ação de execução, é a ação em que o autor pretende a satisfação de um direito reconhecido, em regra, em um título extrajudicial, e, excepcionalmente, em um título judicial. 
Já, o cumprimento de sentença é feito nos mesmos autos da ação de conhecimento. Ou seja, proferida a sentença, e sendo esta liquida certa e exigível, bastará que o credor apresente uma petição requerendo o cumprimento daquele julgado.
25 - Nos termos do Código de Processo Civil, o executado poderá alegar quais teses defensivas em sua impugnação à execução?
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
26 - Qual a defesa cabível em decisão interlocutória proferida na fase de cumprimento de sentença? Aponte a base legal.
R = 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º ;
 XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
27 - Em qual fase processual pode ser alegada a adjudicação? E a alienação?
R = Na face da expropriação de bens, estando a adjudicação prevista no art. 876 a 878, CPC, a adjudicação é o ato de expropriação e pode ser alegada na fase da satisfação do credito conforme art. 904 e a alienação no art.879 ambos do CPC
28 - O devedor civil pode ser preso? Justifique.
R = O devedor civil de alimentos conforme art. 911poderá ser preso na execução fundada em titulo executivo extrajudicial.
29 - Descreva sobre a ordem de penhora prevista no Código de Processo Civil, e se é possível alterá-la.
R = Sim ela pode ser substituída conforme art.848, Parágrafo Único CPC
30 - A ação de conhecimento proposta para fins de discutir título judicial suspende o andamento da ação de execução?
R = De acordo com o art.784,§ 1º.
31 - O Juiz, a qualquer tempo, pode decretar a penhora de bens do polo passivo da demanda no processo de execução?
32 - Descreva a diferença entre obrigação de entregar coisa certa e obrigação de fazer e não fazer, em relação aos títulos judiciais e extrajudiciais, apontando os artigos correspondentes. 806 coisa certa, obrigação de fazer art.814 e não fazer art.815
33 - Quais são as hipóteses que não ocorrerá avaliação na expropriação? Descreva-as.
34 - Descreva sobre a aplicabilidade da exceção ou objeção de pré-executividade nos dias atuais. Qual é a sua necessidade?
35 - Em qual fase processual poderá ser designado leilão judicial? Designado o leilão, existe algum meio de defesa do executado? Narre sobre.
36 - Quais são os procedimentos que o leilão deve obedecer?
37 - Em quais hipóteses é caracterizada a fraude do devedor? E a fraude contra a execução? Aponte as diferenças.
38 - Tendo em vista o caráter indispensável dos alimentos, após citado, o executado dispõe de quanto tempo para cumprir a obrigação? Se não cumprir, quais as consequências?
39 - Quais os meios executivos em face do requerido no cumprimento da obrigação alimentar? O exequente pode escolher a forma de pagamento? Justifique.
40 - A prisão do devedor de alimentos o absorve da obrigação de quitar o valor da dívida? Justifique.
41 - O executado pode alegar a impenhorabilidade de proventos na ação de execução de alimentos? Justifique.
42 - A decretação da prisão civil de alimentos do devedor é permitida pela Constituição Federal em seu art. 5º LXVII, sendo um meio coercitivo de obriga-lo a adimplir a obrigação. Nestes termos, marque a alternativa incorreta.
a) A prisão pode ser decretada em qualquer caso de não pagamento de alimentos: provisórios, provisionais ou definitivos.
b) A ordem de prisão tem eficácia imediata, devendo ser cumprida in continenti.
c) Cumprida a prisão o devedor não poderá ser novamente preso pelo não pagamento das mesmas prestações vencidas reclamadas perante o juízo, bem como não poderá mais ser preso, se não pagar as novas prestações que vencerem;
d) O pagamento da prestação alimentícia devida implica a suspensão do cumprimento da ordem de prisão.
43 - Aponte as diferenças processuais em relação à execução e o cumprimento de sentença perante a Fazenda Pública.
44 - O autor ajuizou uma ação de execução contra a Fazenda Pública, a mesma é julgada integralmente procedente. De que forma poderá ser requerido o pagamento dos valores pelo exequente por se tratar de órgão público? Descreva-os e aponte as diferenças.
45 - Todos os bens públicos gozam de garantia de impenhorabilidade? Descreva sobre esse assunto.
46 - Qual o prazo para a impugnação da obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública?
47 - Nos termos do Código de Processo Civil, na execução perante a Fazenda Pública, o ente público poderá alegar quais teses defensivas. Narre sobre.
48 - Descreva todas as espécies de execução previstas no Código de Processo Civil, apresentando os artigos correspondentes.

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