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PESQUISA Intervenções Interdisciplinar Paper (Recuperado)

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Plano de intervenção – importância da intervenção
A intervenção pedagógica é uma interferência que um profissional, tanto o educador quanto o psicopedagogo, faz sobre o processo de desenvolvimento ou aprendizagem do sujeito, o qual no momento apresenta problemas de aprendizagem
  
Através deles serão desenvolvidas as principais competências básicas e instrumentais implicadas nas aprendizagens simbólicas que a escola promove: - a atenção; - a percepção e memória auditiva e visual; - as habilidades fonológicas; - a associação auditiva-visual; - as noções de tempo e espaço; - a expressão oral e escrita; - a eficiência na leitura - fluência -, expressão e compreensão de textos lidos; - a eficiência na escrita, ortografia e sintaxe. (Dislexia. Nível 1. Fichas de Intervenção Pedagógica (Português) Espiral – 1 Janeiro 2015
por Helena Serra (Autor), Teresa Oliveira Alves (Autor))
 orientação e acompanhamento, num formato lúdico; - "reforço positivo" da evolução, sem destaque dos "insucessos"; - "valorização" da motivação e eficácia no desempenho,
aborda a diferenciação entre a Dislexia, a Dislexia Adquirida e a Disgrafia, partindo do princípio que, sabendo-se diferenciar os sintomas, torna-se mais simples o diagnóstico e o tratamento.( Dislexia, Dislexia Adquirida e Disgrafia (Português) Capa comum – 2 Fevereiro 2019
por Olivier Anna Lou (Autor)
Visite: Projeto de Intervenção Pedagógica nos Anos Iniciais
“ A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro.” (BRAGA,1985,P.7)
Visite: Pjeto de Intervenção Pedagógica nos Anos Iniciais
(FONTE: https://blog.maxieduca.com.br/didatica-importancia-sala-de-aula
Como o professor faz intervenções pedagógicas com todos os alunos e atende às especificidades de aprendizagem de cada um?
Organizar a turma em grupos definidos a partir dos saberes das crianças é fundamental para que a situação didática aconteça
Afetividade nas intervenções pedagógicas para alunos com necessidades especiais
PEDAGOGIA
A afetividade como fundamento nas intervenções pedagógicas para alunos com necessidades educacionais especiais
RESUMO: A escola representa o primeiro contato social fora do núcleo familiar, onde a criança pode confirmar ou questionar todas as informações e visões de mundo ensinadas pelos familiares. Valorizar o aluno como um todo. Essa é uma das metas que direciona o presente estudo no qual é destacada a intervenção pedagógica afetiva no processo ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais. Apresenta a Educação Especial como forma de garantia ao direito à educação para todos. Destaca o AEE como forma de complemento do processo ensino aprendizagem. Propõe a afetividade como pressuposta nas práticas docentes.
INTRODUÇÃO: Em tempos em que quase não se olha os outros nos olhos, em que a maioria das pessoas mal tem tempo para os outros e que pouco se interessam pelo que não lhe dizem respeito, surge à necessidade no âmbito educacional de ensinar não somente o previsto em nossos currículos, mas sim ensinar a amar, isso só será possível com afeto especialmente na Educação Especial.
Diante das exigências legal quanto à inclusão de educando com NEEs em classes do Ensino regular, a ênfase nas relações pedagógicas amorosas se torna ainda mais relevante. Nesta perspectiva se impõe buscar o alcance dos seguintes objetivos: apresentar a educação especial como forma de garantir o direito a educação para todos; propor o AEE como forma de complementar a aprendizagem e; destacar a importância de afetividade como fundamento das intervenções pedagógicas. O estudo será elaborado a partir de coleta de dados em referência e relato de experiências profissionais.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL COMO DIREITO A EDUCAÇÃO
A educação é um direito de todos quanto a isto é importante reafirmar que o acesso e permanência do aluno na escola é um dever da social. No caso de inclusão de educandos com Necessidades Educacionais Especiais cabe as escolas estarem bem preparadas em todos os aspectos principalmente no aspecto sócio - afetivo. No ano de 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias em geral e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que, "as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras" (BRASIL, 2006, p.330).
O conceito de necessidades educacionais especiais, que passa a ser amplamente disseminado a partir da Declaração de Salamanca, ressalta a necessidade de interação das características individuais dos alunos com o ambiente educacional e social. No entanto, mesmo com uma perspectiva conceitual que aponta para a organização de sistemas educacionais inclusivos, que garantam o acesso de todos os alunos com os apoios necessários para sua participação e aprendizagem, as políticas implementadas pelos sistemas de ensino ainda não alcança esse objetivo.
A Educação Especial é a modalidade de educação escolar, que deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Precisa incorporar para tal conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio disponíveis a todos os alunos, ou seja, trabalha-se na perspectiva de diferentes alternativas de atendimento ( Lei no 9.394/96 ).
Na perspectiva da educação inclusiva, a Educação Especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.
O trabalho da Educação Especial, para o sistema em estudo, é assessorar os profissionais dos diferentes espaços onde crianças, jovens e adultos com Necessidades Educacionais Especiais estão incluídos. Nessa perspectiva, o setor da Educação Especial está organizado de modo a perpassar outros níveis e modalidades de ensino. Através da proposta em questão percebe-se que a mesma pretende é contribuir para acurar o olhar acerca daquilo que é específico da e na Educação Especial, ao mesmo tempo em que se referenda a importância de assegurar a esses alunos um lugar naquilo que é de todos.
É importante ressaltar que para atuar na Educação Especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no AEE, aprofunda o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial.
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMO COMPLEMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O desenvolvimento da aprendizagem é uma exigência básica na atual legislação educacional principalmente na Educação Especial. Nos fins da LDBEN, a partir de 1996, após muitas alterações legais a Educação Especial foi classificada como uma modalidade de ensino. Com isso a Educação Especial perdeu a função desubstituição dos níveis de ensino.
No entanto, essa mesma lei, ao dedicar um de seus capítulos à Educação Especial, possibilita interpretações enganosas que a mantém como um subsistema paralelo de ensino escolar. Contudo, do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de serviços de estimulação precoce, que objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência social.
Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional. (BRASIL, 2007, p.10) Além disso, o Atendimento Educacional Especializado também não foi amplamente esclarecido quanto à sua natureza educacional por ter sido criado legalmente sem ter suas ações descritas.
Talvez por esse motivo, ele continue sendo confundido com o reforço escolar, e/ou com o que é próprio do atendimento clínico. Na Política Nacional de Educação Especial consta: O atendimento educacional especializado, identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2007, p.10)
Nesta perspectiva inclusiva de atendimento educacional especializado, é importante dar autonomia ao educando e o professor do AEE dar sentido ao seu papel, estando sempre atento aos anseios dos demais professores e alunos. Estar presente na rotina escolar do aluno, mostrando que estará ali para auxiliá-lo numa dificuldade passa segurança, tornando o professor de AEE e o professor de sala regular parceiros em atividades e organizam-se assim melhores condições de ensino para o aluno.
Além do desenvolvimento cognitivo, o AEE tem grande desafio quanto à integração sócio afetiva do educando, pois além das dificuldades já enfrentadas pelo mesmo há ainda a interação social frente as situações de rejeição perante sua condição " anormal". O trabalho de resgate afetivo é valoroso para todos envolvidos neste processo inclusivo, pois é impossível falar em Educação Especial, sem pensar em amor e doação.
Chalita (2003) nos remete a reflexões oriundas das ações docentes de que seja na gramática, seja na poesia, seja na etimologia, seja na filosofia, a verdade é que basta estar vivo para saber de maneira consciente ou inconsciente que o amor transcende qualquer ciência. Ele nasce, cresce e se multiplica, ocupando espaços maiores ou menores, mas sempre edificados com o que há de mais nobre no espírito e no coração do ser humano. Além do desenvolvimento cognitivo, o AEE tem grande desafio quanto à integração social do aluno.
A AFETIVIDADE COMO CONDIÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
Como forma de cumprir leis e a normas educacionais, a escola desde outros tempos respalda-o em atos disciplinares. O professor nesta perspectiva passa a desprezar sentimentos, emoções, atitudes de seus alunos e cria um distanciamento de suas realidades existenciais. Contudo o afeto é um sentimento que vem acompanhando os educandos desde a gestação materna.
Assim como afirma Coll (2004) ter um filho é um dos acontecimentos mais vitais para um ser humano. Quando a mulher descobre que irá ser mãe e essa gestação passa a ser esperada e desejada, todo um sentimento de afeto é direcionado a novo ser humano. Com a mulher que irá ser mãe de uma criança com NEE, muitos planos e desejos são trocados por tristezas e incertezas neste ambiente familiar planejado. O sentimento de rejeição é muito presente e a negação em alguns casos perpassa toda a vida desse ser humana sendo essa problemática cercada de desafios
A busca pelo filho idealizado, a perda deste (o luto) é a maneira de começar a enxergar a criança que agora faz parte da família. O que se impõe, principalmente na escola, nesse instante é o trabalho voltado a esses educandos com NEE. As reflexões oriundas desse encontro entre afetividade e inclusão trazem à tona muitos impasses no cotidiano escolar, solicitam a busca de caminhos possíveis de aprofundamento, de superação e de possibilidades de inclusão. Cabe neste aspecto referir o que fala Comenius: A escola, portanto, erra na educação das crianças quando elas são obrigadas a estudar a contragosto. [...] é imprescindível despertar nas crianças o amor pelo saber e pelo aprender [...]. Nas crianças, o amor pelo estudo deve ser suscitado e avivado pelos pais, pelos professores, pela escola, pelas próprias coisas, pelo método, pelas autoridades. (COMENIUS, 1997)
Em tempos modernos muitos pensamentos relacionados a educação foram reformulados e muito paradigmas vem sendo quebrados, mas sobretudo as relações afetivas ganharam maior destaque. Em seus estudos Pestalozzi (1996) ratifica que é o amor que desencadeia igualmente o processo de aprendizagem, pois sentindo a confiança que o educador deposita em todas as suas potencialidades e estimulada por essa confiança, a criança se vê também segura para se apoderar autonomamente do processo de conhecimento.
A postura do educador entre outros com sua prática pedagógica favorece a motivação do educando em aprender ou contraditoriamente causa aversão ao conhecimento, cabe ao educador dosar sua prática diária com valores, limites e amor, na intenção de formar bons cidadãos. Neste sentindo conforme cita Freire (1997): A afetividade na se acha excluída da cognoscibilidade. O que não posso obviamente permitir é que minha afetividade interfira no cumprimento ético de meu dever de professor no exercício de minha autoridade.
Não posso condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou menor bem querer que tenha por ele. Todo ser humano precisa de limites, mas de carinho e amor também. Um educando aprende o que é respeito e respeita a partir do momento em que vê o educador como um amigo a quem espera respeito, como alguém que se preocupa de verdade com ele e que lhe mostra os caminhos. A escola, assim como é definida como um ambiente de aprendizagens e desafios, tem que se preparar para incluir e adaptar os alunos de maneira geral, valorizando o mesmo dentro de suas potencialidades cognitivas, sociais e afetiva.
CONCLUSÃO
A escola sem dúvidas é mediadora da construção de relações afetivas, sociais e cognitivas onde o professor assume o papel de mediador das relações interpessoais entre alunos. É imprescindível que a educação leve em conta os conhecimentos prévios do educando fazendo-o reconhecer sua cultura, conhecimento e aspectos afetivos, somente assim sua leitura de mundo irá ser complementada com a leitura da palavra.
Compreender o princípio da diversidade constitui um passo relevante para a educação. Portanto, acredita-se que o educador, como mediador da atividade educativa, deverá ter um pleno conhecimento das emoções/afetividade em sua prática pedagógica. O educando tem que estar emocionalmente envolvido com o conhecimento, precisa se sentir amado para aprender a amar.
Quando o educando está entrosado afetivamente com a turma e com seu professor, estuda com entusiasmo, sentindo-se valorizado e seu processo de conhecimento passa a ser movido pela paixão em aprender. Cabe ressaltar que a afetividade não se limita apenas a trocas de carinho e abraços, à medida que a criança se desenvolve a afetividade vai ganhando mais complexidade.
O Educador afetivo não é aquele que simplesmente elogia seu educando, mas sim aquele que se preocupa com sua dificuldade no momento de realizar e faz adaptações para facilitar a aprendizagem do aluno. O simples gesto de parar o que está fazendo paraouvir e dar atenção ao que o aluno tem a dizer é uma forma de aprendizagem. É com estudos e prática que me elevo em persuasão de que a escola, a afetividade e o atendimento educacional especializado devem estar em sintonia e caminharem concomitantemente para o sucesso da educação inclusiva.
Compreender que somos diferentes, por força de nossa natureza, poderá constituir-se num passo muito relevante para entendermos a diversidade das manifestações afetivas que cada indivíduo apresenta. O aluno diferente já experimentou os mais variados fracassos acadêmicos, sentindo, muitas vezes, serem seus esforços inúteis e duvidando, frequentemente, de suas habilidades.
Por esse motivo, o professor deve empenhar-se para modificar a suposta história de fracassos anteriores do aluno, estabelecendo laços entre suas capacidades e o rendimento escolar. É preciso direcionar um novo olhar para a inclusão onde a mesma ocorra com princípios de educação para todos, mas, que essa educação também baseada em relações afetivas. Não há uma receita específica para realizar a inclusão, há sim as possibilidades sócio afetivas que o ambiente escolar pode oferecer para o aluno, possibilidades estas que podem com o bom senso e o senso de responsabilidade pela educação perpassar as barreiras impostas pela sociedade e assim fazer com que a criança tenha um desempenho considerável.
Devemos ter em conta o aluno real, de carne e osso que efetivamente está em sala de aula, que é um ser que tem suas necessidades, interesses, nível de desenvolvimento ( psicomotor, sócio afetivo e cognitivo) em seu tempo, experiências anteriores, história pessoal, sendo bem distinto daquele aluno ideal dos manuais pedagógicos ou do sonho de alguns professores, temos que trabalhar em função daquilo que o aluno é. Repensar o período da infância, lembrar que o aluno é um ser em formação e não exigir comportamentos que ainda precisam amadurecer.
Para conhecer o outro, é necessário colocar o olhar sobre ele, mas um olhar atento, amoroso, curioso e, acima de tudo, amigo, despido de preconceitos. Afetividade e aprendizagem trilham caminhos iguais para o êxito do educando. Faz-se necessário a conscientização dos educadores sobre o verdadeiro significado de sua prática educativa, refletindo, avaliando e analisando sobre as atitudes dos alunos e sua própria atitude como docente. A necessidade do fator afetivo na ação docente e como fundamento das intervenções pedagógicas com alunos com NEEs, valoriza o lado humano, que constitui o sujeito com seus valores e caráter para seu pleno desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394. Brasília: MEC/SEESP, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais - orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007. CHALITA, Gabriel. Pedagogia do Amor. 3ª ed. São Paulo - SP: Editora Gente, 2003 COLL, César.