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Ensino Básico 4º Ano
Nome: Vaz Lacerda 
OS GÉNEROS DA LITERATURA INFANTIL
· Mito
· Lenda
· Fábula
· Apólogo
· Conto
· Crônica
· Novela
Mito
Na literatura para crianças, o mito, entre suas várias definições, está mais intensamente relacionado com a característica de uma narrativa atemporal que procura explicar a génese, a origem de seres e coisas, de forma não racional, lógica e histórica, mas na “unidade originária da consciência e do mundo”.
Lenda
 A lenda tem uma base histórica, um fato pertencente a um acontecimento ou pessoa de um tempo histórico determinado, que aparece transformado, de maneira idealizada e exagerada, numa narrativa posterior.
Fábula 
Esse é, provavelmente, o mais conhecido dos textos que circulam na escola. Contribuem para esse conhecimento a extensão (texto curto), os personagens (animais falantes na maioria), o tratamento dialógico (personagens dialogam ao longo do texto, permitindo pontos de vista diferentes), a moral explícita (às vezes implícita).
Apólogo
 Essa estrutura textual literária mantém semelhanças com a fábula, porque tem, como ela, personagens não humanos, dramatização no diálogo e moral, implícita ou explícita. A diferença marcante é que os personagens são objetos inanimados, como plantas, pedras, rios e objetos fabricados, como relógios, agulhas, linha.
Conto 
O conto é uma narrativa curta e sintética que contém uma única ação, isto é, trata de apenas um conjunto restrito de personagens, em tempo e espaço reduzidos, que vivem poucos acontecimentos.
Crônica
 A crónica é outro texto narrativo curto, que trata de assuntos do cotidiano, com senso de observação e tratamento lírico. Traz para o leitor uma proposta de identificação, emocionalidade e poesia.
Novela 
Esse tipo de texto é organizado segundo o princípio da multiplicidade. Apresenta possibilidade de várias ações simultâneas, com um grande número de personagens e com um desenvolvimento linear da narrativa (começo, meio e fim, nessa ordem), o que permite ao leitor manter melhor contato com a história narrada.
Mitos: O mito é uma forma de narrativa utilizada pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis.
 Mito A origem das diferenças raciais para os chiluques do Nilo Branco
"Homem branco" e homens chiluque, em foto tirada na década de 30.
A teoria criacionista chiluque é específica em relação à origem das diferenças raciais entre os seres humanos.
A explicação está na cor do barro encontrado em cada região no momento em que cada raça foi criada. Isso nos faz lembrar mais uma vez do Gênenis. Afinal, o Deus dos cristãos e dos judeus criou o homem do barro da terra e, após ter feito isso, inspirou-lhe vida soprando-lhe as narinas. Para não deixá-lo só, fez Adão pegar sono e retirou-lhe uma costela, com a qual deu origem à mulher.
Juok, o deus criador de tudo, também se utilizou do barro para dar corpo aos primeiros seres humanos. Os homens brancos são assim porque, na altura em que os criou, encontrou areia branca. No Egito, usou a argila do Rio Nilo para dar origem aos povos dessa região. Os chiluques do Nilo Branco, na região da África Oriental, foram feitos da terra preta.
Segundo contam os chiluques, Juok teria dito as seguintes palavras no momento da criação:
Vou fazer um homem, mas para que ele possa correr, andar, vou dar-lhe duas pernas longas, semelhantes às patas dos flamingos.É preciso que o homem possa cultivar o milho; darei a ele dois braços: um para manejar a enxada, o outro para arrancar as ervas daninhas.
Para que o homem possa ver, darei a ele dois olhos.
Para que possa comer o seu milho, darei a ele uma boca.
Por último, para que a sua criatura pudesse cantar, falar, dançar, gritar e escutar, vieram a língua e as orelhas, sem as quais o ser humano não poderia se comunicar nem produzir cultura. E assim, segundo a história, "o homem ficou perfeito".
Lendas: A lenda tem caráter anônimo e, geralmente, está marcado por um profundo sentimento de fatalidade. Tal sentimento é importante. É uma narrativa baseada na tradição oral e de caráter maravilhoso, cujo argumento é tirado da tradição de um dado lugar. Sendo assim, relata os acontecimentos numa mistura entre referenciais históricos e imaginários.
Lenda do Sapo e a Cobra
Essa lenda conta sobre a amizade entre um sapo e uma cobra.
Certo dia, um sapo estava caminhando e avistou um animal fino, comprido e brilhante. O sapo perguntou:
— Oi! que você faz estirada pela estrada?
A cobra respondeu:
— Estou tomando um solzinho. Sou uma cobra e vc?
— Eu sou um sapo. Você gostaria de brincar?
A cobra aceitou e eles brincaram a tarde toda. A cobra ensinou o sapo a rastejar e subir nas árvores e o sapo ensinou a cobra a pular. Eles se divertiram muito e ao final do dia cada um foi pra sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.
Quando o sapo encontrou sua mãe, contou o que tinha acontecido, que conheceu uma cobrinha e ficaram amigos. Sua mãe não gostou e falou:
— Você devia saber que a família da cobra não é legal. Eles são venenosos! Não quero mais que brinque com cobras e nem rasteje por aí!
A cobra quando chegou em casa mostrou à sua mãe que sabia pular e disse que foi o sapo que a ensinou. Sua mãe também não gostou e disse:
— Nós cobras não temos amizade com sapos, eles servem apenas como comida. Não quero que brinque com o sapo. E pare de pular!
Quando se encontraram, a cobra pensou em devorar o sapo, mas depois se lembrou daquela tarde de brincadeiras e correu para o mato.
A partir de então eles não brincaram mais, mas sempre ficam estirados no sol pensando no dia em que foram amigos.
Conto Popular é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular que procura entreter ou educar os ouvintes.
O Coelho e o Gato
Eram uma vez um gato e um coelho que se combinaram pr’a ir passear. Ao depois chegaram á beira do mato e disse o gato para o coelho se queria passear o mato; pegaram e foram. Viram um pinheiro e disse o coelho: — «Ó gato, tens-te por muito forçante; vamos a ver qual de nós trepa primeiro acima d’este pinheiro.» — «Vamos lá.»
O gato chegou primeiro e o coelho foi com raiva e tirou-lhe metade do rabo; como elle lhe tirasse metade do rabo, o gato poz-se a chorar: — «Coelho, dá-me o meu rabo». — «Não te dou o rabo, só se me deres leite.»
Ao depois então chegaram a um lameiro e viram uma vaca e o gato disse: — «Vaca, dá-me leite para eu dar ao coelho para o coelho dar o meu rabo.» — «Dou-te leite se me deres herva.»
Ele foi acima e viu um bello lameiro d’herva e disse-lhe: — «Lameiro, dá-me herva para eu dar á vaca, para a vaca dar-me leite para eu dar ao coelho, para o coelho dar o meu rabo.» — «Dou-te herva, se me deres agua.»
O gato foi acima e viu uma presa: — «Presa, dá-me agua para eu dar ao lameiro, para o lameiro dar-me herva, para eu dar á vaca, para a vaca dar-me leite, para eu dar ao coelho, para o coelho dar o meu rabo.» — «Bastante te dou eu que bem esvaida estou, se tu me arranjares uma enchada para tapar os buracos.»
Foi o gato ter com um ferreiro: — «Ferreiro, faz-me uma enchada para eu dar á presa, para a presa dar a agua, para eu dar ao lameiro, para o lameiro dar a herva, para eu dar á vaca, para a vaca dar-me leite, para eu dar ao coelho, para o coelho dar o meu rabo.» — «Sim, faço-te a enchada, mas tu has de me arranjar uns sapatinhos que ando aqui descalço.»
O gato foi para cima e encontrou um sapateiro: — «Sapateiro, faz-me uns sapatos, para eu dar ao ferreiro, para o ferreiro fazer a enchada, para eu dar á presa, para a presa dar-me a agua, para eu dar ao lameiro, para o lameiro dar-me a herva, para eu dar á vaca, para a vaca dar-me o leite, para eu dar ao coelho, para o coelho dar o meu rabo.» — «Sim, faço-te os sapatinhos, se me arranjares dous ou tres alqueires de pão que estou a morrer com fome.»
Foi o gato ter com uns lavradores que andavam a malhar na eira e disse-lhes: — «Lavradores, daes-me milho para eu dar ao sapateiro, parao sapateiro fazer os sapatos, para eu dar ao ferreiro, para o ferreiro fazer a enchada, para eu dar á presa, para a presa dar-me a agua, para eu dar ao lameiro, para o lameiro dar-me a herva, para eu dar á vaca, para a vaca dar-me o leite, para eu dar ao coelho, para o coelho dar o meu rabo?»
Mas os lavradores atiraram com os malhos ao gato e ao coelho e mataram-nos todos dous.

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