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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
É preciso seguir três etapas para se obter uma leitura eficaz de um texto: 
1) Pré-compreensão: toda leitura supõe que o leitor entre no texto já com conhecimentos prévios sobre o assunto ou área específica. No caso de um texto bíblico é preciso ter feito uma boa introdução à Sagrada Escritura.
2) Compreensão: já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai se deparar com informações novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio da pré-compreensão o leitor “prende” a informação nova com a dele e “agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. Compreender não é apenas entender o significado das palavras, mas os argumentos, as bases e fontes nas quais o autor se apoia e o alcance social do texto. Qual a intenção do autor, ou seja, do que ele que nos convencer.
3) Interpretação: é a resposta que você dará ao texto, depois de compreendê-lo (é preciso “conversar” com o texto para haver a interpretação de fato). É formada então o que se chama “fusão de horizontes”: o do texto e o do leitor. A interpretação supõe a ampliação para novos sentidos.
Mateus 4,12-17
Segunda-feira do tempo do Natal
3º Domingo do Tempo Comum - Ano A
12 Ao saber que João tinha sido preso,
Jesus voltou para a Galileia.
13 Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum,
que fica às margens do mar da Galiléia,
14 no território de Zabulon e Neftali,
para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías:
15 “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar,
região do outro lado do rio Jordão, Galiléia das nações!
16 O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz;
e para os que viviam na região escura da morte
brilhou uma luz”.’
17 Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo:
“Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
12 Ao saber que João tinha sido preso,
Jesus voltou para a Galileia.
13 Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum,
que fica às margens do mar da Galiléia,
14 no território de Zabulom e Neftali,
No período tribal, nessa região em torno do Mar da Galileia, estavam situadas as tribos de Zabulom e de Neftali:
Referência ao Antigo Testamento
para se cumprir (hina plerothen) o que foi dito pelo profeta Isaías:
15 “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar (Dor),
região do outro lado do rio Jordão (Galaad/Gilead), Galiléia das nações!
16 O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz;
e para os que viviam na região escura da morte
brilhou uma luz”.
Isaías 9, 1-2
Contexto histórico de Isaías
Profecia proclamada por Isaías depois da tomada do Reino do Norte pela Assíria (722 aC). A profecia tem um tom de festa e de encorajamento pelo nascimento de um rei que os libertaria do domínio assírio. Para entender as palavras de Isaías, devemos ter presente que a Assíria dividiu o Reino do Norte em 4 províncias: Dor, Galaad (Gilead), Meguido e Samaria
Caminho do Mar (Via maris) = Dor
Do outro lado do Jordão = Galaad (Gilead)
Galileia das nações = Meguido: região para onde vieram a maioria dos povos conquistados pela Assíria (Babilônia, Cut, Ava, Hamate e Sefarvaim, 2Rs 17,24).
Isso que o evangelista Mateus fez chama-se de Releitura
Previsão (advinhação) Dt 18,10-11
Nabî do verbo naba', significando “o chamado”
Porta-voz de Deus
Releitura
Para que se consiga atingir as três etapas (Pré-compreensão, Compreensão e Interpretação) é necessário que:
1) Leia com um dicionário por perto
A única forma de si ter um bom nível de leituras é com o uso do dicionário. Além de ler bastante, é necessário saber o significado das palavras. Viu uma palavra estranha que não conhece, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra. Com o tempo o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo ao dicionário a cada momento.
2) Faça paráfrases
Para chegar ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação ou uma nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem copiar fielmente as palavras dele. Existem diversos tipos de paráfrase, só que as mais interessantes para o nosso caso específico são três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.
– Paráfrase-resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as palavras-chave que identificar no texto e faça o resumo. Atente-se ao fato de que resumir não é copiar partes, mas sim fazer uma indicação, com suas próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.
– Paráfrase-resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também inclui a sua participação com um comentário sobre o texto. Esclarecendo pontos que parecem obscuros ou difíceis.
– Paráfrase-esquema: depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um texto, esse tipo de paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar setinhas, para diferenciar as palavras do seu esquema.
3) Leia no papel
Um estudo feito em 2014 descobriu que ler em qualquer tipo de leitor digital, faz com que as pessoas tenham muita dificuldade de elencar a ordem dos eventos ou argumentos do texto. O leitor digital limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que aprendemos. Ou seja, sempre que possível, estude por livros de papel ou imprima as explicações. Já foi provado também que quem faz anotações à mão consegue lembrar melhor do que estuda.
4) Leia devagar
Quem tem dificuldades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um mal que vem crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma linear, aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página) para lembrar de informações chave de um livro. Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura em telas, os nossos hábitos de leitura se adaptaram aos textos resumidos e superficiais e essa leitura rasa fez com que as pessoas tivessem muito mais dificuldade de entender textos longos. A capacidade de ler longas sentenças é uma capacidade que pode ser perdida se não for usada. 
LEITÃO, Luiz Ricardo (Org.). Redação de textos dissertativos: Concursos, vestibulares e Enem. 2ª. edição. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2013.
Isaías
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