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4 INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO

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4 INVALIDADE DO
NEGÓCIO JURÍDICO
4.1 DA INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO
JURÍDICO
▪ INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO – NÃO PREENCHE
OS REQUISITOS MÍNIMOS DE EXISTÊNCIA.
Ato inexistente é um nada para o direito.
Não é necessária qualquer tutela jurídica. Caso necessário ->
Ação declaratória de inexistência
Regras análogas à nulidade absoluta por falta de previsão legal.
4.2 DA NULIDADE
▪ CONCEITO: Nulidade é a sanção imposta pela lei aos atos e
negócios jurídicos realizados sem observância dos requisitos
essenciais, impedindo-os de produzir os efeitos que lhes são
próprios. (Carlos Roberto Gonçalves)
Quanto
aos Efeitos
Absoluta
Relativa
Nulidade Absoluta Negócio jurídiconulo
Normas de ordem
pública Efeitos ex tunc
Nulidade Relativa Negócio jurídicoanulável
Normas de
interesse das partes Efeitos ex nunc
Outras classificações
Quanto ao
termo inicial
Originária
Sucessiva
Outras classificações
Quanto à
abrangência
Total
Parcial
Outras classificações
Quanto à
previsão legal
Textual
Virtual ou
implícita
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA
▪ Ler Art. 166, I
“Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16
(dezesseis) anos.”
▪ Ler Art. 166, II
Ilícito civil
Nulificante
Indenizante
Caducificante
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
▪ Ilícito nulificante - Todo ato de violação de direito, cuja
conseqüência seja a sua invalidade constitui um ato ilícito
invalidante." (TEORIA DO FATO JURÍDICO - Plano da
Existência. 7.ed., São Paulo: Saraiva, p.208-211, 1995).
▪ Ilícito Indenizante - Todo ato de violação de direito, cuja
conseqüência gere obrigação reparatória – Art. 186 e 187;
▪ Ilícito Caducificante – Todo ato de violação de direito cuja
consequência é a perda de direitos. Exemplo, perda e
suspensão do poder familiar Art. 1.637 e 1.638
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
SÓ OS ILÍCITOS NULIFICANTES
GERAM A NULIDADE
ABSOLUTA
Impossibilidade física ou jurídica
▪ Ler Art. 166, III
Motivo – intenção – plano subjetivo
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
▪ De acordo com Zeno Veloso “o negócio, em si, não tem objeto
ilícito, mas a nulidade é determinada porque, no caso concreto,
houve conluio das partes para alcançar um fim ilegítimo e,
eventualmente, criminoso. Por exemplo: vende-se um
automóvel para que seja utilizado num seqüestro; empresta-se
uma arma para matar alguém; aluga-se uma casa para a
exploração de lenocínio. A venda, o comodato e o aluguel não
são negócios que contrariem o Direito, muito pelo contrário,
mas são fulminados de nulidade, nos exemplos dados, porque
o motivo determinante deles, comum a ambas as partes, era
ilícito” (invalidade do negócio jurídico, 2005, p. 77)
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
▪ Ler Art. 166, IV e V
Exemplo: Casamento feito em Las Vegas; compra e venda de imóveis
por instrumento particular
▪ Ler Art. 166, VI
“...não se confunde com a ilicitude do objeto. Isso porque, na fraude à
lei, há uma infringência oblíqua ou indireta da norma proibitiva. A
título de exemplo, o jurista cita o caso de uma retrovenda celebrada,
cujo o objetivo é o de dar aparência de legalidade a um contrato de
mútuo em que foram cobrados juros abusivos.” (Flávio Tartuce apud
Zeno Veloso, p. 381)
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
▪ Ler Art. 166, VII
Lei taxativamente o declarar nulo - > Nulidade textual
Proibir-lhe a prática, sem cominar sanção -> Nulidade virtual ou implícita
Exemplos de nulidade textual:
Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte,
ou renda suficiente para a subsistência do doador.
Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa
ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço
Outros exemplos: Art. 549, 1.428, 1.475, 1.548 etc
4.2.1 DA NULIDADE ABSOLUTA (cont.)
Exemplo de Nulidade Virtual ou implícita:
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de
pessoa viva.
Como a lei não se utiliza da menção explícita à nulidade, na
nulidade virtual é a lei utiliza-se, então, de expressões como “não
pode” (arts. 426 e 1.521), “não se admite” (art. 380), “ficará sem
efeito” (arts. 483 e 485) etc
Ler Art. 167
4.2.1.1 Efeitos e procedimentos
▪ Ação Cabível – Ação Declaratória de Nulidade – procedimento comum
▪ Ação imprescritível – Ler Art. 169
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 536 - Resultando do negócio
jurídico nulo consequências patrimoniais capazes de ensejar pretensões,
é possível, quanto a estas, a incidência da prescrição.
VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 537 - A previsão contida no art.
169 não impossibilita que, excepcionalmente, negócios jurídicos nulos
produzam efeitos a serem preservados quando justificados por interesses
merecedores de tutela.
▪ Ler Art. 168 – Declaração ex officio
4.2.1.1 Efeitos e procedimentos (cont.)
▪ Ler Art. 170
Exemplo citado pela doutrina: Compra e venda de imóvel com
valor superior a 30 salários mínimos sem escritura pública. O
negócio jurídico é nulo, mas pode ser convalidado como
compromisso de compra e venda (Art. 462)
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 13 - O aspecto objetivo da
convenção requer a existência do suporte fático no negócio a
converter-se.
4.2.2 DA NULIDADE RELATIVA
▪ PRECEITOS DE ORDEM PRIVADA E DE INTERESSE DAS PARTES
▪ Ler Art. 171 caput
▪ “...casos expressamente declarados em lei” – Exemplos:
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura
meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou
estabelecerem economia separada.
(...)
Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647),
tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois
anos depois de terminada a sociedade conjugal.
4.2.2 DA NULIDADE RELATIVA (CONT.)
▪ Ler Art. 171, I
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação
especial. 
▪ Criticas ao inciso: SOMENTE GERA NULIDADE SE NÃO TIVER A DEVIDA
ASSISTÊNCIA!!!
▪ Ler Art. 171, II
Institutos estudados na unidade passada. Cuidado!!! Simulação gera nulidade!
4.2.2.1 Efeitos e procedimentos
▪ Ação Anulatória – procedimento comum – art. 178 e 179
Prazos
4 anos
Coação
Erro
Dolo
Fraude contra
credores
Incapazes
Estado de Perigo
2 anos Quando a lei nãodeterminar prazo
4.2.2.1 Efeitos e procedimentos (Cont.)
▪ A anulabilidade nunca pode ser alegada ex offício pelo juíz, devendo ser
provocada pelas partes
▪ Ler Art. 177 – efeitos ex nunc e inter pars
▪ Ler Art. 182- efeitos ex tunc??????????
▪ Ex tunc X Ex nunc???????
▪ Ex nunc – Maria Helena Diniz, Carlos Roberto Gonçalves, Arnaldo Rizzardo,
Sílvio de Salvo Venosa, Gustavo Tepedino e outros
▪ Ex tunc –Humberto Teodoro Jr., Zeno Veloso, Pablo Stolze Gagliano, Flávio
Tertuce, Nelson Rosenvald e outros
4.2.2.1 Efeitos e procedimentos (Cont.)
▪ Conclusão: Não há consenso. Parte da doutrina defende
aplicação do 182 à nulidade absoluta e relativa e outra parte
defende aplicação somente à absoluta.
▪ Ler Art. 183
▪ Ler Art. 184
4.2.2.2 CONVALIDAÇÃO LIVRE DA
ANULABILIDADE
LER ART. 172
Exemplo: Eugênio Modesto é um menor púbere de 17 anos e vendeu seu
apartamento para Caio Furtado. Após completar 18 anos, Modesto vende
o mesmo apartamento à Rose Salvador. Mesmo que Eugênio e Caio
tenham interesse em convalidar a compra e venda, a mesma não será
possível, pois prejudica terceiro de boafé, que seria a Sra. Rose, no caso.
CONVALIDAÇÃO EXPRESSA -> LER ART 173
CONVALIDAÇÃO TÁCITA OU PRESUMIDA -- > LER ART. 174 -> SE
CIENTE DO VÍCIO, O NEGÓCIO JÁ FOI CUMPRIDO EM PARTE, FICA
DISPENSADA A CONVALIDAÇÃO EXPRESSA
IRREVOGABILIDADE DA CONVALIDAÇÃO -> Ler art. 175
4.2.2.3 QUESTÕES SOBRE A ANULABILIDADE
DO MENOR RELATIVAMENTE INCAPAZ
CONVALIDAÇÃO POSTERIOR -> Ler art. 176
venire contra factum proprium -> Ler Art. 180
Ler Art. 181
Críticas ao texto legal - Conclusões professor Marcelo Santos: Caros
alunos, o texto deste artigo é horroroso! Ele possui duas negações. Para
entendermos de forma clara, temos que cortar as duas negações e o
texto se transforma em uma afirmativa clara e de fácil compreensão:
Artigo 181 reescrito: Qualquer negociante que pagou a incapaz e,
posteriormente viu o negócio anulado, pode pedir reembolso do que
pagou, desde que prove que o valor se reverteu em benefício do menor.

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