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ESTUDO DE CASO - LUIZA IRENE RODRIGUES BAPTISTA - 06-05

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
LUIZA IRENE RODRIGUES BAPTISTA
ESTUDO DE CASO HEPATITE AUTOIMUNE
CAXIAS DO SUL 2020
LUIZA IRENE RODRIGUES BAPTISTA
ESTUDO DE CASO: HEPATITE AUTOIMUNE
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso Técnico de Enfermagem da Escola de Educação Profissional Nossa Senhora de Fátima para obtenção do título de Técnico em Enfermagem.
Profº Enfª Griscelda da Conceição da Silva
CAXIAS DO SUL 2020
Dedico este trabalho primeiramente a minha mãe Rosane (in memorian), minha tia Liziane e meu pai Antonio 
Minha orientadora Griscelda da Conceição da Silva.
A Escola de Educação Profissional Nossa Senhora de Fátima.
DEDICATORIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus, por me dar forças e saúde para chegar até aqui. Á minha falecida mãe, que onde está, está me orientando e guiando. À esta instituição, que me proporcionou o ensino. Agradeço a minha tia Liziane e meu tio Jaime, que sempre estiveram ao meu lado, em todos os momentos, me motivando e confiando em mim, ao meu pai Antonio, que sempre se fez presente durante o curso. Ao meu primo Antony, que me dá motivação para seguir em frente todos os dias e ser uma pessoa melhor, às minhas irmãs que me tem como exemplo. À minha família: Dindo, dindas, tios(a), primos(a) e avós.
Aos meus colegas da turma 373. Aos colegas e amigos Camila, Erika, Suelen, Eduarda, Inaê, Gabriela, Evandro e Lucas, que se fizeram presentes nos bons e maus momentos.
Aos colegas de estágio, Maiara, Mateus, Mauriane, Noeci, Luana Aguirra, Luana Sozim, Natalia. As supervisoras de estágio Prof Viviane e Prof Eunice.
As professoras que fizeram parte da minha trajetória como estudante, ensinando e me fazendo crescer como pessoa e profissional. Professora Joselane, Griscelda, Amanda, Diene, Daniele, Elen, Carine B., Carine P., a nossa Coordenadora de curso, Professora Janete.
Aos monitores José, Andressa e Natália, pelo tempo que dispuseram para me auxiliar e ensinar.
Aos funcionários e pacientes da Saúde Mental, Bloco Cirúrgico, 300, 200, UTI e Ambulatório, pelos ensinamentos e paciência.
Um agradecimento especial à família Borsoi: Carlos (in memorian), Rejane, Daniela e Elisa, pela oportunidade de conhecer a família, participar de alguns dias de suas vidas. Pelo carinho e ajuda recebida.
EPÍGRAFE
“Aplica-te a todo o instante com toda a atenção... para terminar o trabalho que tens nas tuas mãos... e liberta-te de todas as outras preocupações. Delas ficarás livre se executares cada ação da tua vida como se fosse a última.”
(Marco Aurélio – Imperador Romano)
Este estudo de caso tratará da patologia Hepatite Autoimune que atinge 17 a cada 100.000 habitantes, o cuidado as pessoas com essa patologia é um importante campo de ação para enfermagem. Desta forma é de extrema importância estudos relacionados a este tema principalmente no que se refere ao aprimoramento dos cuidados de enfermagem prestados a essas pessoas. Este trabalho teve como objetivo conhecer as necessidades de cuidados de enfermagem que as pessoas com esta patologia consideram essenciais para melhoria da sua qualidade de vida. Para este estudo foram consultados os seguintes autores: RIELLA (2003), SMELTZER E BARE (2006), STEPHEN; GANONG( 2011) com a finalidade de embasar o conhecimento da patologia e os cuidados de enfermagem.
6
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de enfermagem, Hepatite, Enfermagem
Figura 1: Anatomia do fígado	11
Figura 2: Fígado Saudável x Fígado Hepático.	13
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	11
2. REVISÃO DE LITERATURA	12
2.1 REVISÃO DE ANATOMIA	12
2.2 DEFINIÇÃO DA DOENÇA	12
2.2.1 Fisiopatologia	13
2.2.2 Manifestações clínicas	15
2.2.3 Etiologia	15
2.2.4 Complicações	15
2.2.5 Métodos Diagnóstico	16
2.2.6 Tratamento e Prognóstico	16
2.2.7 Prevenção	18
3. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM	19
3.1 ANAMNESE	20
3.1.1. Dados de identificação	20
3.1.2. História pregressa	19
3.1.3. História atual	19
3.2 EXAME FÍSICO	20
4. TERAPÊUTICA INSTITUÍDA NO CASO	22
4.1 PRESCRIÇÃO MÉDICA	22
4.2 FUNDAMENTAÇÃO FARMACOLÓGICA	23
4.2.1. Anidulafungina	23
4.2.1.1. Indicação	23
4.2.1.2. Contraindicação	23
4.2.1.3. Reações adversas	23
4.2.1.4. Interações medicamentosas	24
4.2.2. Bezafibrato	24
4.2.2.1. Indicação	24
4.2.2.2. Contraindicação	24
4.2.2.3. Reações adversas	24
Interações medicamentosas	24
Insulina Regular	24
Indicação	24
Contraindicação	25
Reações adversas	25
Interações medicamentosas	25
Levotiroxina	25
Indicação	25
Contraindicação	25
Reações adversas	25
Interações medicamentosas	26
4.2 .5. Lorazepam.	26
1. Indicação	26
Contraindicação	26
Reações adversas	27
Interações medicamentosas	27
4.2 .6. Meropenem	27
1. Indicação	27
Contraindicação	27
Reações adversas	28
Interações medicamentosas	28
4.2 .7. Metilprednisolona	28
1. Indicação	28
Contraindicação	29
Reações adversas	29
Interações medicamentosas	29
4.2 .8. Morfina	29
1. Indicação	29
Contraindicação	30
Reações adversas	30
Interações medicamentosas	30
4.2 .9. Omeprazol	31
1. Indicação	31
Contraindicação	32
Reações adversas	32
Interações medicamentosas	32
4.2 .10. Rosuvastatina	31
1. Indicação	31
Contraindicação	32
Reações adversas	32
Interações medicamentosas	32
4.2 .11. Ursacol	31
1. Indicação	31
Contraindicação	32
Reações adversas	32
Interações medicamentosas	32
4.2 .12. Vancomicina	31
1. Indicação	31
Contraindicação	32
Reações adversas	32
Interações medicamentosas	32
CUIDADOS DE ENFERMAGEM	33
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	36
CONSIDERAÇÕES FINAIS	38
REFERÊNCIAS	39
ANEXO A	40
INTRODUÇÃO11
A hepatite autoimune foi a primeira doença hepática para a qual foi demonstrada de forma convincente a existência de uma intervenção terapêutica eficaz, o tratamento com corticosteroides, em ensaios clínicos controlados. No entanto, 50 anos depois, a hepatite autoimune continua a ser um grande desafio diagnóstico e terapêutico. Há duas razões principais para esta aparente contradição: em primeiro lugar, a hepatite autoimune é uma doença relativamente rara. Em segundo lugar, a hepatite autoimune é uma doença muito heterogénea (JOURNAL OF HEPATOLOGY, 2015).
A hepatite autoimune é doença necroinflamatória crônica do fígado, cujos agentes desencadeantes ainda não estão estabelecidos. A fisiopatogenia da doença é pouco conhecida, decorrente da interação entre predisposição genética e agente desencadeador externo (infecciosos, drogas ou toxinas). O background genético afeta a ocorrência, o quadro clínico e a resposta terapêutica. Apresenta ocorrência universal e sua prevalência mundial permanece desconhecida (JOURNAL OF HEPATOLOGY, 2015).
A hepatite autoimune pode ter uma fase subclínica muito moderada ou ser muito aguda, raramente resultando em insuficiência hepática fulminante. A hepatite autoimune demonstra flutuações bastante dramáticas com períodos de remissões espontâneas aparentes, episódios agudos e/ou doença latente (JOURNAL OF HEPATOLOGY, 2015). 
No Brasil, apesar dos poucos estudos realizados, é responsável por 5-19% das doenças hepáticas dos principais centros, por menos de 5% dos pacientes em lista de transplante e por cerca de 6% dos transplantes realizados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Há nítido predomínio no sexo feminino, na casuística de 268 pacientes do HCFM-USP a proporção foi de 5, com acometimento de todas as faixas etárias, sendo a idade média do diagnóstico de 29, anos. (TERRABUIO, 2008) 
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 REVISÃO DE ANATOMIA
O fígado é a maior glândula do corpo humano e pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal, do lado direito, logo abaixo do diafragma. Pode pesar até 1,5 kg. É um órgão bastante vascularizado, recebendo cerca de 70% do seu sangue proveniente da veia porta e o restante pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam ao fígado pela via linfática. No fígado são metabolizadose acumulados. As substâncias tóxicas absorvidas são neutralizadas e eliminadas através da bile. O fígado possui atividade endócrina e exócrina (TORTORA, 2006).
Figura 1: Anatomia do fígado
Fonte: https://www.google.com.br/search
O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo. O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos. Os compartimentos hexagonais do fígado são chamados lóbulos hepáticos, as células hepáticas são chamadas de hepatócitos (TORTORA, 2006).
2.2 DEFINIÇÃO DA DOENÇA
Hepatite autoimune é uma doença complexa, poligênica e multifatorial, que provavelmente é causada pela interação de um gatilho, provavelmente, relacionado a fatores ambientais em um indivíduo geneticamente susceptível. Esse processo é relativamente pouco reconhecido, mas parece envolver o antígeno; o complexo de histocompatibilidade e receptores de linfócitos T. Variantes ou polimorfismos gênicos podem aumentar ou diminuir o risco da doença. Muitos polimorfismos, provavelmente, interagem para influenciar fenótipo clínico em um paciente com hepatite autoimune. A produção de auto anticorpos contra antígenos hepáticos, incluindo o citocromo P450 na hepatite autoimune do tipo 2 e contra o antígeno solúvel hepático na hepatite autoimune do tipo 1 também é essencial na patogênese deste tipo de hepatite (RIELLA, 2003).
Embora os mecanismos exatos que conduzem à alteração da tolerância imunológica em hepatite autoimune não são totalmente investigados. Parece que alterações em células T reguladoras com a diminuição da tolerância a auto-antígenos hepáticos é perdida, conduzindo a iniciação e perpetuação da lesão hepática autoimune. Alteração na regulação das funções dos linfócitos B parece ocorrer com produção de auto anticorpos como o anti-fígado-rim (anti-LKM-1) no tipo 2, e anticorpo anti-antígeno solúvel hepático na hepatite autoimune do tipo 1 (RIELLA, 2003).
Uma vez iniciado o processo inflamatório, os monócitos e macrófagos são recrutados para áreas danificadas com produção de citocinas pró-inflamatórias, fator de necrose tumoral entre outros. Células Natural-Killer (NK) também são associados ao processo de citotoxicidade em conjunto com os auto anticorpos (RIELLA, 2003).
Apesar das associações bem estabelecidas entre a presença de auto-anticorpos detectáveis, a função exata destes anticorpos permanece desconhecida. De um ponto de vista prático, a hepatite autoimune tem sido amplamente classificada em dois subtipos distintos de doença com base nos perfis de anticorpos: 
 Tipo 1: que está associado com anticorpos antinuclear ou anticorpos antimúsculo liso;
Tipo 2: que é muito menos comuns do que o tipo 1 e está associada com a presença de ambos anticorpos os anti-LKM-1 ou anti-citosol hepático (RIELLA, 2003).
Figura 2: Fígado saudável x Fígado hepático
Fonte: https://www.google.com.br/search
A existência de um terceiro subtipo de hepatite autoimune definido pela presença de anticorpos contra antígeno solúvel hepático causou controvérsia há pouco mais de uma década. No entanto, dados atuais sugerem que indivíduos com estes anticorpos têm características da hepatite autoimunedo tipo 1 (RIELLA, 2003).
Vários agentes ambientais, tais como vírus, têm sido sugeridos como gatilhos para a hepatite autoimune. Vários vírus têm sido associados com o desenvolvimento de hepatite auto-imune, tal como vírus da hepatite A, hepatite C, hepatite E, sarampo, Epstein-Barr, e herpes simples (RIELLA, 2003).
2.2.1 Fisiopatologia
Segundo Brandão (1997) a hepatite autoimune pode ser diagnosticada em pacientes de todas as idades e em ambos os sexos, é cada vez mais reconhecida como uma doença global. A incidência anual média na Europa varia de 1,5 a 2 casos a cada 1000.000 pessoas, com uma prevalência pontual de 16,9 casos a cada 100.000 pessoas. Os primeiros relatórios sugerem que a hepatite autoimune tem uma distribuição etária bimodal, com o primeiro pico entre as idades de 10 e 30 anos, e um segundo entre 40 e 50 anos; no entanto a proporção do sexo feminino para masculino é de 4/1 na hepatite autoimune tipo 1 e 10/1 na tipo 2. Pacientes do sexo masculino podem ter uma chance maior de sobrevivência, apesar de ter um início da doença mais precoce que em mulheres (RIELLA, 2003).
2.2.2 Manifestações clínicas
A apresentação típica da doença, em 50% dos casos, é de paciente com início insidioso (semanas a meses) de letargia e astenia, com alterações laboratoriais e achados de exame físico sugestivos de hepatopatia crônica ou mesmo cirrose estabelecida. Metade desses pacientes refere episódio prévio de icterícia ou estão ictéricos. Em 30-40%, principalmente em pacientes mais jovens, a doença se apresenta de forma aguda, mimetizando hepatite viral ou tóxico-medicamentosa. Formas assintomáticas são pouco frequentes (15-20%), com aumento de aminotransferases detectado em exames de rotina ou durante acompanhamento de doenças extra-hepáticas (RIELLA, 2003).
As manifestações clínicas, gravidade e desfechos variam substancialmente de acordo com a região e origem étnica. A cirrose é identificada com mais frequência na apresentação inicial em negros em comparação com caucasianos. Um estudo brasileiro mostrou que em nossa população a evolução parecia ser pior e a resposta ao tratamento menor em comparação com a população norte-americana (RIELLA, 2003).
2.2.3 Etiologia
Os fatores desencadeantes (vírus, medicação) e a suscetibilidade genética (antígeno leucocitário humano DR3 está frequentemente associado a hepatite grave e antígeno leucocitário humano DR4 está frequentemente associado a doença menos grave) estão provavelmente envolvidos na etiologia da doença (RIELLA, 2003).
2.2.4 Complicações
A Hepatite Autoimune não tratada apresenta mau prognóstico, com taxas de sobrevida em cinco e 10 anos de 50% e 10%, respectivamente. Até 40% dos pacientes com doença grave não tratada evoluem para óbito dentro de seis meses do diagnóstico e há evolução para cirrose hepática em ao menos 40% dos sobreviventes. A sobrevida dos pacientes responsivos ao tratamento é semelhante à da população normal e excede 80% em 20 anos (STEPHEN; GANONG, 2011).
2.2.5 Métodos Diagnósticos
A hepatite autoimune não apresenta características patognomônicas e não tem marcadores com sensibilidade e especificidade suficientes para definir o seu diagnóstico isoladamente. Apesar da positividade dos autoanticorpos ser importante para o diagnóstico e classificação da doença, ela pode estar presente em outras doenças hepáticas, infecciosas e reumatológicas, e ausente em até 10% dos casos. Assim sendo, o diagnóstico definitivo é feito mediante a combinação de achados clínicos, laboratoriais e histológicos, com exclusão de outras causas de doença hepática. Para uniformizar e melhor definir o diagnóstico da doença, o Grupo Internacional de Hepatite Autoimune estabeleceu um sistema de escore diagnóstico que permitiu caracterizar a hepatite autoimune como provável ou definitiva. O paciente apresenta diagnóstico definitivo quando pontua mais do que 15 no período pré-tratamento e mais do que 17 após avaliação da resposta ao tratamento. É importante mencionar que o uso de algumas drogas pode provocar lesão hepática mimetizando hepatite autoimune e, nesses casos, o paciente recebe pontuação negativa no escore. Algumas dessas drogas são alfametildopa, nitrofurantoína, propiltiouracil e atorvastatina. Esse escore apresenta sensibilidade de 97-100% e especificidade de 60%, porém é falho para diagnosticar as formas híbridas (hepatite autoimune + colangite esclerosante primária e hepatite autoimune + cirrose biliar primária) (STEPHEN; GANONG, 2011).
2.2.6 Tratamento e prognóstico
A eficácia da terapêutica com imunossupressores é avaliada pela capacidade em induzir remissão completa e mantê-la após a suspensão da medicação, tendo em vista que o objetivo principal é o controle definitivo da doença. Em 1993, o Grupo Internacional de Hepatite Autoimune estabeleceu um painel de critériospara definir uniformemente a resposta terapêutica, uma vez que muitos esquemas eram eficazes e foram revistos em 199925, apenas para simplificar. Esses critérios serviriam para avaliar qualquer regime terapêutico utilizado (STEPHEN; GANONG, 2011).
Resposta completa: Ambos ou apenas um dos seguintes itens. 
– Melhora acentuada dos sintomas e normalização de todos os testes de função hepática aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, bilirrubinas e imunoglobulinas no primeiro ano do início do tratamento e mantida por pelo menos 6 meses durante a terapia, ou a biópsia hepática em qualquer momento mostra atividade inflamatória mínima (STEPHEN; GANONG, 2011).
– Melhora acentuada dos sintomas e diminuição de valores de pelo menos 50% em todos os testes de função hepática no primeiro mês de tratamento, com níveis de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase diminuindo até atingir menos do que duas vezes o limite superior da normalidade dentro de seis meses, durante quaisquer reduções, até atingir a terapêutica ideal ou a biópsia hepática mostrando mínima atividade inflamatória dentro de um ano. 
Recaída: Ambos ou apenas um dos seguintes itens (STEPHEN; GANONG, 2011).
– Aumento dos níveis de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase séricos maiores do que duas vezes o limite superior da normalidade, ou biópsia hepática mostrando atividade inflamatória, com ou sem reaparecimento dos sintomas, após resposta completa como foi definida anteriormente (STEPHEN; GANONG, 2011).
– Reaparecimento de sintomas que requeiram aumento (ou reintrodução) de imunossupressores, acompanhado por qualquer aumento de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, após resposta completa anterior (STEPHEN; GANONG, 2011).
Atualmente a taxa de sobrevida em pacientes pediátricos tratados é superior a 90% após 10 anos do diagnóstico, e a taxa de remissão induzida por terapia com imunossupressores é de aproximadamente 80%. Aproximadamente 50% dos pacientes permanecem em remissão ou têm somente doença leve quando a medicação é retirada (STEPHEN; GANONG, 2011).
A monitorização da resposta terapêutica é importante para a avaliação da adesão do paciente e dos familiares aos medicamentos prescritos e aos procedimentos a que serão submetidos ao longo do tratamento. O tratamento consiste em dar a prednisona sozinha ou associada à azatioprina (STEPHEN; GANONG, 2011).
2.2.7 Prevenção
20
19
Não se conhece até hoje formas de prevenção da hepatite autoimune, uma vez que não se conhece como a doença ocorre (STEPHEN; GANONG, 2011).
3. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
3.1 ANAMNESE
3.1.1. Dados de identificação
Paciente C.A.B., 71 anos do sexo masculino, nasceu em 16 de março de 1948, natural de Caxias do Sul, casadoa, alfabetizado com graduação, católico, engenheiro.
3.1.2. História pregressa
Paciente relata ser ex fumante por 30 anos, ex etilista. Histórico de cirrose hepática, anemia, neoplasia renal, tuberculose óssea. Pai de duas filhas. Pai falecido em decorrência de acidente vascular cerebral, mãe falecida em decorrência de infarto do miocárdio. Refere que tem três irmãos, um falecido e um com histórico de doença de parkinson.
3.1.3	História atual
Paciente alérgica penicilidade. Paciente interna por hepatite autoimune para tratamento em um hospital de médio porte da serra gaúcha.
3.2 EXAME FÍSICO
Paciente lúcido, orientado, consciente, dispneica; peso 82 kg, altura 1,78m, de pele icterica, temperatura mantida, pouca elasticidade e turgor diminuído; mucosas úmidas, coradas e sem lesões; cabelos curtos de coloração branca; pêlos preservados; unhas sem brilho, curtas; crânio simétrico, arredondado e sem alterações; face simétrica, expressão facial tranquila, sem alterações; olhos claros, pupilas isocóricas e fotoreagentes, escléras ictéricas; ouvidos íntegros, com boa higiene sem sujidade; nariz sem deformidades, com hiperemia, sem pólipos e sem desvio de septo; boca com mucosas coradas, dentes permanentes preservados; pescoço simétrico, sem nódulos e pulso carotídeo palpável; tórax simétrico íntegro; abdômen flácido, plano, indolor à palpação, ruídos hidroaéreos audíveis sem anormalidades; região pubiana sem anormalidades; membros simétricos, sem restrições de movimentos. Refere dor nas costas, deambulando.
4. TERAPÊUTICA INSTITUÍDA NO CASO
4.1 PRESCRIÇÃO MÉDICA
Prescrição do dia 04/02/2020.	Válida até segunda ordem médica.
1. Dieta oral com consistência normal diabete mellitus + hipossódica;
2. Controle de sinais vitais 6/6hs
3. Controlar glicemia com frequência de 6 em 6 horas, se hipoglicemia (abaixo de 70): glicose 50%-100 ml injetável
Se hiperglicemia: insulina regular humana 100 UI/ML, conforme glicemia capilar (160-220 = 2UI; 221-280 = 4UI; 281-340 = 6UI; 341-400 = 8UI; 401-500 = 10UI)
4. Anidulafungin 100mg 1x ao dia injetável;
5. Insulina Regular;
6. 	Levotiroxina 25mg 1 comprimido antes do café via oral;
7. Lorazepam 2mg 1x ao dia via oral;
8. Meropenen 1000mg de 8 em 8 horas injetável;
9. Metlprednisolona 60mg 1x ao dia injetável;
10. Morfina 3mg injetável se dor;
11. Omeprazol 40mg de 12 em 12 horas injetável;
12. Rovastatina 20mg as 22h via oral;
13. Ursadesoxic 300mg as 22h via oral;
14. Vancomicina 500mg de 6 em 6 horas injetável.
4.2 FUNDAMENTAÇÃO FARMACOLÓGICA
Todas as medicações utilizadas neste referido estudo de caso serão fundamentadas segundo Administração de Medicamentos na Enfermagem - AME (2013).
4.2.1. Anidulafungina 
4.2.1.1. Indicação
A anidulafungina é indicada para o tratamento da candidíase invasiva, incluindo candidemia, em pacientes adultos. A anidulafungina não foi estudada em um número suficiente de paciente neutropênicos para determinar a eficácia neste grupo.
4.2.1.2. Contraindicação
A anidulafungina é contraindicada a pacientes com hipersensibilidade (alergia) a anidulafungina, a outras equinocandinas (classe de antifúngicos) (por exemplo, a caspofungina) ou a qualquer outro componente da fórmula.
4.2.2.3. Reações adversas
Novecentos e vinte e nove (929) pacientes receberam anidulafungina intravenosa em estudos clínicos (672 em estudos de Fase 2/3 e 257 em estudos de Fase 1). Dos 669 pacientes dos estudos de fase 2/3 dos quais os dados de segurança estão disponíveis, quinhentos e cinco (505) receberam anidulafungina por ≥ 14 dias.
Três estudos (um comparativo vs fluconazol e 2 não comparativos) avaliaram a eficácia da anidulafungina (100 mg) em pacientes com candidemia e outras infecções por Candida em tecidos profundos. Nestes três estudos [base de dados candidíase invasiva/candidemia (ICC)], um total de 204 pacientes recebeu anidulafungina, 119 por ≥ 14 dias. Os eventos adversos foram tipicamente leves a moderados e raramente levaram a descontinuação.
A tabela a seguir inclui os eventos adversos relacionados ao fármaco (termos MedDRA) a partir do banco de dados ICC (N = 204), com frequências correspondentes a comum (≥ 1/100, ≤ 1/10) ou incomum (≥ 1/1000, <1/100) e, a partir de relatos pós-comercialização com frequências desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, os eventos adversos são apresentados em ordem decrescente de gravidade.
Os eventos adversos relacionados à infusão foram relatados com a anidulafungina, incluindo erupção cutânea, urticária, rubor, prurido, dispneia, broncoespasmo e hipotensão.
4.2.2.4 Interações medicamentosas
A anidulafungina não deve ser misturada ou coadministrada com outros medicamentos ou eletrólitos.
4.2.2. Bezafibrato
4.2.2.1. Indicação
Este medicamento é indicado no tratamento de todas as formas de hiperlipoproteinemias passíveis de serem tratadas por via medicamentosa (tipos Iia, Iib, III, IV e V, segundo Fredrickson), e que não responderam a uma dieta adequada isoladamente. Hiperlipidemias secundárias que persistem mesmo após tratamento da patologia primária.
4.2.2.2. Contraindicação
O medicamento é contraindicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade ao bezafibrato, doenças hepáticas (com exceção de infiltraçãogordurosa no fígado, que é frequentemente um estado patológico concomitante à hipertrigliceridemia), afecções da vesícula biliar, com ou sem colelitíase (a possibilidade de comprometimento hepático não pode ser excluída); disfunções renais severas (crea- tinina sérica de 6 mg/10ml); gravidez e lactação. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou ini- ciar amamentação durante o uso deste medicamento. Este medicamento é contraindicado na infância. Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao médico ou cirurgião–dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
4.2.2.3. Reações adversas
Durante o tratamento com bezafibrato, algumas reações adversas podem ocorrer, tais como: perda de apetite, plenitude gástrica e nauseas. Estes efeitos geralmente são transitórios e não requerem a suspensão do tratamento. Cefaleia, tontura, urticária, prurido, dores musculares (tipo miosite), em casos extremos rabdomiólise, debilidade na musculatura das extremidades com e sem elevação simultânea da CPK foram esporadicamente relatados; em casos raros, foram observados distúrbios da potência, alopécia e aumento dos níveis de tran- saminases. Em pacientes portadores de insuficiência renal, pode ocorrer um aumento dos níveis de creatinina, porém sem sinais clínicos. Se as recomen- dações posológicas não forem seguidas, poderá haver desenvolvimento de miotoxicidade. Observou-se em casos isolados, uma leve diminuição dos níveis de hemoglobina, leucócitos e de plaquetas, os quais voltam ao normal quan- do o tratamento é interrompido. Durante tratamentos prolongados, mudanças no índice litogênico foram observadas em vários estudos. Em um estudo observou-se um aumento de 20% do índice litogênico, enquanto que em outros estudos, porém, o aumento foi insignificante. No decor- rer de vários anos de uso de bezafibrato em milhares de pacientes, foram registrados casos isolados de desenvolvimento de cálculos biliares. Não foi possível, porém, estabelecer uma relação definitiva entre o uso de bezafibrato e a formação de cálculos biliares, uma vez que a hiper- lipidemia por si mesma leva à uma maior incidência destes cálculos.
4.2.2.4. Interações Medicamentosas
Quando bezafibrato é utilizado em associação com outros medicamentos, as seguintes interações podem ocorrer: Potencialização da ação de anticoagulantes do tipo cumarínicos. Por esta razão, ao se iniciar a terapia com bezafibrato a dose do anticoagulante deve ser reduzida em 30% a 50%, ajustada de acordo com os resultados dos testes de coagulação. A ação das sulfoniluréias e da insulina podem ser potencializadas por bezafibrato. Isso pode ser explicado pela melhor utilização da glicose, com redução simultânea das necessidades de insulina. Em casos isolados, comprometimento pronunciado, porém reversível, da função renal (acompanhado por aumento nos níveis séricos de creatinina) tem sido relatado em pacientes transplantados recebendo terapia imunossupressora e bezafibrato, concomitantemente. A função renal deve ser monitorada nesses pacientes e caso ocorram alterações significativas nos parâmetros laboratoriais, bezafibrato deve ser, se necessário descontinuado. Quando houver administração concomitante de sequestrantes de ácidos biliares (por exemplo, colestiramina) com bezafibrato, deve haver um intervalo mínimo de duas horas entre a utilização dos medicamentos, pois a absorção do bezafibrato será prejudicada. Inibidores da MAO (com potencial hepatotóxico) não devem ser administrados concomitantemente com bezafibrato.
4.2.3. Insulina Regular
4.2.3.1. Indicação
Este medicamento é indicado para o tratamento de diabetes mellitus.
4.2.3.2. Contraindicação
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
4.2.3.3. Reações adversas
A reação adversa mais frequentemente relatada durante o tratamento é hipoglicemia. Em estudos clínicos e durante o uso comercial, a freqüência de hipoglicemia varia com a população de pacientes, regime posológico e nível de controle glicêmico. No início do tratamento com insulina, anomalias de refração, edema e reações no local de aplicação (dor, rubor, prurido, inflamação, equimose, edema e urticária) podem ocorrer. Estas reações são, geralmente, transitórias. Melhora rápida do controle glicêmico pode estar associada com neuropatia dolorosa aguda, que é, geralmente, reversível. A intensificação da terapia com insulina com melhora intensa e repentina do controle glicêmico pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética, enquanto o controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão da retinopatia diabética.
4.2.3.4. Interações Medicamentosas
Antidiabéticos orais, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta bloqueadores não seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, esteroides anabolizantes e sulfonamidas.
4.2.4. Levotiroxina
4.2.4.1. Indicação
Terapia de reposição ou suplementação hormonal (de hormônio) em pacientes com hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide) de qualquer causa (exceto no hipotireoidismo transitório, durante a fase de recuperação de tireoidite subaguda - doença inflamatória da glândula tireoide). Nesta categoria incluem-se: cretinismo (condição que ocorre na infância ou na fase de amamentação devido à deficiência de hormônios da tireoide na fase fetal), mixedema (associado ao hipotireoidismo, é caracterizado pela pele seca e áspera, lábios inchados e nariz espessado) e hipotireoidismo comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e idosos) ou fase (por exemplo, gravidez); hipotireoidismo primário resultante de redução da função da tireoide; diminuição primária da tireoide; remoção total ou parcial da glândula tireoide, com ou sem bócio (aumento perceptível da tireoide); hipotireoidismo secundário (da glândula hipófise) ou terciário (do hipotálamo, que é uma região do cérebro que controosistema endócrino), supressão do TSH hipofisário (hormônio estimulante da tireoide ou tireotropina) no tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos (bócio decorrente do aumento de TSH), inclusive nódulos tireoidianos, tireoidite linfocítica subaguda ou crônica (tireoidite de Hashimoto/tireoidite autoimune) e carcinomas foliculares e papilares (tumores malignos) da tireoide dependentes de tireotropina, ao diagnóstico nos testes de supressão, auxiliando no diagnóstico da suspeita de hipertireoidismo (produção excessiva de hormônio pela glândula tireoide) leve ou de glândula tireoide autônoma.
4.2.4.2. Contraindicações
Não deve ser utilizado em caso de intolerância aos componentes da fórmula, infarto do miocárdio recente, tireotoxicose não tratada (síndrome clínica, não tratada, resultante de níveis elevados de hormônio da tireoide, insuficiência suprarrenal (da glândula localizada sobre os rins) descompensada e hipertireoidismo não tratado. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
4.2.4.3. Interações medicamentosas
Anticoagulantes orais (medicamentos que previnem a formação de coágulos no sangue, por exemplo, dicumarol e varfarina): os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos anticoagulantes orais. Pacientes em terapia com anticoagulantes ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoidianos se ou é inicia alterado conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante oral (redução da dose). Antidiabéticos orais e insulina: o uso de levotiroxina pode levar a um aumento da glicemia, e em pacientes diabéticos, pode ser necessário ajuste de dose dos antidiabéticos orais ou da insulina. Esse efeito ocorre porque os hormônios tireoideanos ajudam a regular a sensibilidade hepática à insulina, que é importante para a inibição da gliconeogênese hepática. 
4.2.4.4. Reações adversas
Em geral, as reaçõesadversas da levotiroxina estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas do hipertireoidismo (produção excessiva de hormônio pela glândula tireoide). Podem ocorrer: taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), palpitações (percepção dos batimentos do coração), arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), dor de angina (dor no peito), dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, intolerância ao calor, sudorese (suor excessivo), fogachos (súbita sensação temporária de calor), febre, perda de peso, irregularidades menstruais, diarreia e vômito. Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do tratamento. 
4.2.5. Lorazepam
4.2.5.1. Indicações
Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um ansiolítico (classe medicamentosa do lorazepam). Seu médico deve, periodicamente, reavaliar a utilidade da droga, considerando cada paciente individualmente.
4.2.5.2. Contraindicações
Este medicamento está contraindicado para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam) ou a qualquer componente de sua fórmula.
4.2.5.3. Reações Adversas
Sensação de cansaço, sonolência, alteração do caminhar e da coordenação, confusão, depressão, tontura, fraqueza muscular, náuseas, alteração do desejo sexual, impotência, orgasmo diminuído.
4.2.5.4. Interações Medicamentosas
O lorazepam aumenta o efeito de sedação (sonolência) de bebidas alcoólicas, barbitúricos e outros medicamentos que produzam depressão do Sistema Nervoso Central. Os pacientes em tratamento com este medicamento devem evitar ingestão alcoólica. O uso de medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central, quando necessário, deve ser feito com cautela e em doses reduzidas, de acordo com a orientação do médico responsável.
4.2.6. Meropenem
4.2.6.1. Indicação
Meropenem é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças, causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e como tratamento empírico antes da identificação do micro-organismo causador: infecções do trato respiratório inferior; infecções urinárias, incluindo infecções complicadas; infecções intra-abdominais; infecções ginecológicas, incluindo infecções pós-parto; infecções de pele e anexos; meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da medula espinhal); septicemia (doença sistêmica causada pela propagação de micro-organismos e suas toxinas através do sangue); tratamento empírico (uso inicial de antimicrobianos baseado nos agentes mais prováveis da infecção), incluindo monoterapia inicial para infecções presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos (com baixo número de neutrófilos no sangue); infecções polimicrobianas (causadas por vários microorganismos) devido ao seu amplo espectro de atividade bactericida contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias; fibrose cística (doença hereditária comum, que afeta todo o organismo, causando deficiências progressivas e, frequentemente, levando à morte prematura), tanto como monoterapia, quanto em associação com outros agentes antibacterianos. O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes tratamentos.
4.2.6.2. Contraindicação
Você não deve utilizar meropeném se apresentar alergia ao meropeném ou carbonato de sódio anidro. Antes de iniciar o tratamento com meropeném, informe seu médico se você tem reação alérgica a qualquer outro antibiótico, incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou outros antibióticos beta-lactâmicos.
4.2.6.3. Reações adversas
Trombocitemia (aumento do número de plaquetas no sangue), cefaleia (dor de cabeça), náusea, vômito, diarreia, aumento das enzimas hepáticas (transaminases séricas, fosfatase alcalina, desidrogenase láctica e aumento da gamaglutamiltransferase), exantema (manchas ou pápulas na pele), prurido (coceira), inflamação e dor no local da aplicação.
4.2.6.4. Interações medicamentosas
Informe seu médico se estiver tomando ácido valpróico, pois o uso concomitante com meropeném pode reduzir os níveis sanguíneos desta medicação.
Informe seu médico se você estiver tomando probenecida. Não se recomenda a coadministração de meropeném e probenecida. Meropeném foi administrado concomitantemente com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes. Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos específicos, além do estudo com a probenecida.
4.2.7. Metilprednisolona
4.2.7.1. Indicação
Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (uso de análogos sintéticos associados à mineralocorticoides, quando aplicável).
Insuficiência adrenocortical aguda; pode ser necessária a suplementação com mineralocorticoides.
No pré-operatório ou em caso de trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência adrenal comprovada ou quando é duvidosa a reserva adrenocortical.
Hiperplasia adrenal congênita. Tireoidite não supurativa. Hipercalcemia associada a
câncer.
Distúrbios reumáticos: como terapia adjuvante para administração a curto prazo em
episódios agudos ou de exacerbação de bursite aguda e subaguda, epicondilite, tenossinovite aguda não específica, artrite gotosa aguda, artrite psoriática, espondilite anquilosante, osteoartrite pós-traumática, sinovite de osteoartrite, artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil.
Doenças do colágeno e do complexo imunológico: durante períodos de exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus eritematoso sistêmico (e nefrite lúpica), dermatomiosite sistêmica (polimiosite), cardite reumática aguda, poliarterite nodosa, síndrome de Goodpasture.
Doenças dermatológicas: pênfigo, dermatite esfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, micose fungoide, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), psoríase grave, dermatite seborreica grave.
Estados alérgicos: controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em casos de asma brônquica, dermatite atópica, rinite alérgica sazonal ou perene, dermatite de contato, doença do soro, reações de hipersensibilidade a medicamentos, reações tipo urticária pós-transfusões, edema agudo não infeccioso de laringe.
Doenças oftálmicas: processos inflamatórios e alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como herpes zoster oftálmico, coriorretinite, neurite óptica, oftalmia simpática, conjuntivite alérgica, irite, iridociclite, uveíte difusa posterior e coroidite, inflamação da câmara anterior, úlceras marginais da córnea de origem alérgica e queratite.
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em casos de colite ulcerativa e enterite regional.
Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada (quando usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada), pneumonite por aspiração, beriliose, síndrome de Loeffler que não pode ser controlada por outros meios.
Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica adquirida (autoimune), trombocitopenia secundária em adultos, anemia hipoplástica congênita (eritroide), púrpura trombocitopênica idiopática em adultos e eritroblastopenia.
Sistema nervoso: edema cerebral de origem tumoral - primária ou metastática e/ou associada à terapia cirúrgica ou radioterapia. Exacerbações agudas de esclerose múltipla.
4.2.7.2. Contraindicações
Succinato Sódico de Metilprednisolona (substância ativa) é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à metilprednisolona ou a qualquer componente da
fórmula, a pacientes com infecções sistêmicas causadas por fungos e para o uso pelas vias de administração intratecal e epidural. A administração de vacinas de micro-organismos vivos ou atenuados é contraindicada em pacientes recebendo doses imunossupressorasde corticosteroides.
4.2.7.3. Reações adversas
A metilprednisolona gera menores efeitos de retenção de líquidos, ganho de peso, edema e hipertensão, pois possui pouco efeito mineralocorticoide.
Doses altas e por períodos prolongados de esteroides podem ser associados com hiperglicemia, diminuição da resistência à infecção, inchaço da cara, ganho de peso, insuficiência cardíaca congestiva, retenção de líquidos, edema pulmonar, hipertensão, aumento da pressão ocular, glaucoma, osteoporose e psicose.
4.2.7.4. Interação medicamentosa
A metilprednisolona é um substrato da enzima citocromo P450 (CYP) e é metabolizada principalmente pela enzima CYP3A4. A CYP3A4 é a enzima dominante da subfamília CYP mais abundante no fígado de humanos adultos. Ela catalisa a 6β-hidroxilação de esteroides, a etapa metabólica da Fase I essencial para ambos os corticosteroides endógenos e sintéticos. Muitos outros compostos também são substratos da CYP3A4, alguns dos quais (assim como outros fármacos) mostraram alterar o metabolismo de glicocorticoide por indução ou inibição da enzima CYP3A4.
4.2.8. Morfina
4.2.8.1. Indicações
É indicado para o alívio da dor intensa aguda e crônica.
4.2.8.2. Contraindicações
Se você apresenta algum dos quadros abaixo, fale para seu médico, pois Dimorf ® Comprimidos pode ser contraindicado em casos de: sensibilidade à morfina; dificuldade grave na respiração; depressão do sistema nervoso central, insuficiência cardíaca secundária; crise de asma brônquica; arritmia cardíaca; doença pulmonar obstrutiva crônica; aumento da pressão intracraniana e do líquido cérebro espinhal; lesões cerebrais; tumor cerebral; alcoolismo crônico; tremores; doenças que causam convulsão; pós-cirúrgico de cirurgia de vesícula biliar ou de abdômen, anastomose cirúrgica, administração conjunta com inibidores da MAO ou após um período de 14 dias com este tratamento.
4.2.8.3. Reações adversas
Depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque e parada cardíaca. As reações adversas mais comuns observadas incluem tonturas, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração.
4.2.8.4. Interações medicamentosas
O efeito analgésico da morfina é aumentado pela clorpromazina e pelo metocarbamol. Os depressores do sistema nervoso central como anestésicos, hipnóticos, barbitúricos, fenotiazidas, hidrato de cloral, glutetimida, sedativos, antialérgicos, betabloqueadores (propranolol), álcool, furazolidona e outros opioides podem intensificar os efeitos depressores da morfina. A morfina pode aumentar a atividade anticoagulante da cumarina e outros anticoagulantes.
4.2.9. Omeprazol
4.2.9.1. Indicações
Indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori. O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado para tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes. 
4.2.9.2. Contraindicações
Não deve ser utilizado por pessoas alérgicas ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
4.2.9.3. Reações adversas
Cefaleia (dor de cabeça), diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência (gases), vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior, tontura, rash (erupção cutânea), astenia (fraqueza), dor nas costas e tosse.
4.2.9.4. Interações medicamentosas
Bloqueadores beta-adrenérgicos: possível diminuição dos efeitos terapêuticos do salmeterol.
4.2.10. Rosuvastatina
4.2.10.1. Indicações
Redução dos níveis de LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumento do HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) e dislipidemia mista (níveis elevados ou anormais de lipídios no sangue) (Fredrickson tipos IIa e IIb). A rosuvastatina cálcica também diminui ApoB, não-HDL-C, VLDL-C, VLDL-TG, e as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I e aumenta ApoA-I nestas populações, tratamento da hipertrigliceridemia isolada (nível elevado de triglicérides no sangue) (hiperlipidemia de Fredrickson tipo IV), redução do colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica, tanto isoladamente quanto como auxiliar à dieta e a outros tratamentos para redução de lipídios (por ex.: aférese de LDL), se tais tratamentos não forem suficientes, retardar ou reduzir a progressão da aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos).
4.2.10.2. Contraindicações
Você não deve utilizar este medicamento se for alérgico à rosuvastatina ou a qualquer um dos componentes do medicamento, se estiver com doença no fígado, e se tiver insuficiência hepática ou renal (funcionamento alterado do fígado ou rins). 
4.2.10.3. Reações adversas
Dor de cabeça, mialgia (dores musculares), astenia (sensação geral de fraqueza), prisão de ventre, vertigem, náusea (enjoo) e dor abdominal.
4.2.10.4. Interações medicamentosas
Quando for necessária a coadministração de rosuvastatina cálcica com outros medicamentos que conhecidamente aumentam a concentração de rosuvastatina no sangue, a dose deste deve serajustada conforme orientação do seu médico. É recomendado que seu médico consulte as informações relevantes dos medicamentos quando considerar administrar esses medicamentos concomitantemente com rosuvastatina cálcica. Deve-se iniciar com uma dose de rosuvastatina cálcica de 5 mg, uma vez ao dia. A dose máxima diária deve ser ajustada pelo seu médico, de modo que não exceda a exposição obtida por uma dose de 40 mg quando administrado sem medicamentos que possam interagir. Nos casos em que houver interação, não deverá exceder, por exemplo, uma dose de 5 mg de rosuvastatina cálcica com ciclosporina, uma dose de 10 mg de rosuvastatina cálcica com ritonavir/atazanavir associados e uma dose de 20 mg de rosuvastatina cálcica com genfibrozila.
4.2.11. Ursacol
4.2.11.1. Indicações
Este medicamento é indicado para doenças hepato-biliares (doenças do fígado e vias biliares) e colestáticas crônicas nas seguintes situações: dissolução dos cálculos biliares formados por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase ou coledocolitíase sem colangite ou colecistite por cálculos não radiopacos com diâmetro inferior a 1,5 cm, que recusaram a intervenção cirúrgica ou apresentam contraindicações para a mesma, ou que apresentam supersaturação biliar de colesterol na análise da bile colhida por cateterismo duodenal, tratamento da forma sintomática da cirrose biliar primária, litíase residual do colédoco (pedra residual no canal da vesícula biliar) ou síndrome pós-colecistectomia (formação de novas pedras após cirurgia das vias biliares), dispepsia (sintomas como dor abdominal, azia e sensação de estômago cheio) na vigência de colelitíase ou póscolecistectomia (doenças da vesícula biliar, com ou sem cálculos e, pós-operatório de cirurgia da vesícula biliar), discinesias (alteraçes do funcionamento) de conduto cístico ou da vesícula biliar e síndromes associadas, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia (alterações lipêmicas por aumento do colesterol e/ou triglicérides), terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea (dissolução de cálculos biliares por ondas de choque) para a dissolução dos cálculos biliares formados por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase, alterações qualitativas e quantitativas da bile (colestases).
4.2.11.2. Contraindicações
Alergia a ácido ursodesoxicólico e/ou a qualquer um dos componentes da formulação, úlcerapéptica (gástrica ou duodenal) em fase ativa, doença intestinal inflamatória e outras condições do intestino delgado, cólon e fígado, que possam interferir com a circulação entero-hepática dos sais biliares (ressecção ileal e estoma, colestase intra e extra hepática, doença hepática severa), cólicas biliares frequentes, inflamação aguda da vesícula biliar ou trato biliar, oclusão do trato biliar (oclusão do ducto biliar comum ou um ducto cístico), contratilidade comprometida da vesícula biliar, cálculos biliares calcificados radiopacos.
4.2.11.3. Reações adversas
Relatos de fezes pastosas e diarreia, reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): severa dor abdominal superior direita durante tratamento de cirrose biliar primária; descompensação hepática foi observada em terapia de estágios avançados de cirrose biliar primária que regrediu parcialmente após a descontinuidade do tratamento; urticária; calcificação de cálculos.
4.2.11.4. Interações medicamentosas
Não deve ser usado com drogas que inibem a absorção intestinal de ácidos biliares, como a colestiramina, colestipol ou antiácidos à base de alumínio. Se o uso destas substâncias for necessário devem ser tomadas ao menos 2 horas antes ou após.
4.2.12. Vancomicina
4.2.12.1. Indicações
A vancomicina é indicada no tratamento de infecções graves causadas por cepas sensíveis de estafilococos resistentes à meticilina (betalactâmico resistente). É indicado em pacientes alérgicos à penicilina, em pacientes que não podem receber ou que não responderam ao tratamento com penicilinas ou cefalosporinas, e em infecções graves causadas por outros microrganismos sensíveis à vancomicina, mas resistentes a outras drogas antimicrobianas. A vancomicina é indicada como tratamento inicial quando se suspeita de estafilococo resistente à meticilina; porém, tão logo os dados de sensibilidade estejam disponíveis, o tratamento deve ser ajustado de acordo. A vancomicina é eficaz no tratamento de endocardite estafilocócica. A sua eficácia tem sido provada em outras infecções devido a estafilococos, inclusive septicemia, infecções ósseas e articulares, infecções do trato respiratório inferior e infecções da pele e anexos. Quando as infecções estafilocócicas são localizadas e purulentas, os antibióticos são usados como auxiliares às medidas cirúrgicas apropriadas.
4.2.12.2. Contraindicações
O cloridrato de vancomicina é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a esse antibiótico.
4.2.12.3. Reações adversas
Reações relacionadas com a infusão: durante ou logo após uma infusão rápida de vancomicina, os pacientes podem desenvolver reações anafilactoides, incluindo hipotensão, chiado, dispneia, urticária ou prurido, choque e parada cardíaca. uma infusão rápida pode causar também rubor na parte superior do corpo (síndrome do “pescoço vermelho”) ou dor e espasmo muscular no peito e costas.
4.2.12.4. Interações medicamentosas
A administração intravenosa concomitante de vancomicina e drogas anestésicas tem sido associada com eritrema e rubor do tipo mediado pela histamina e reações anafilactoides. A administração da vancomicina numa infusão de no mínimo 60 minutos de duração antes da indução da anestesia pode minimizar estas reações. O uso concorrente e/ou sequencial, sistêmico ou tópico de outras drogas potencialmente ototóxicas e/ou nefrotóxicas requer cuidadosa monitoração.
5. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os cuidados de enfermagem foram realizados durante o período de três dias de acompanhamento no estágio com paciente C.A.B..
5.1. AFERIR SINAIS VITAIS
Segundo Smeltzer e Bare (2009) o corpo humano apresenta alterações quando algo não está indo bem com ele, para poder identificar sintomas anormais, implantaram-se os sinais vitais (SSVV), que são verificados dentro da área hospitalar em torno de cada 4 a 6 horas ou sempre que necessário. Estes sinais servem como base para saber se há alguma mudança na função fisiológica, função circulatória e função respiratória do paciente. Qualquer alteração destes sinais vitais sinaliza uma intervenção médica ou da equipe de enfermagem, para tentar normalizar o quadro, por isto que cada anotação destes parâmetros deve ser exata, para assegurar ao paciente conforto e bem-estar, estes sinais incluem:
Frequência cardíaca: verificada através do movimento de contração e expansão das artérias, que podem ser aferidas através das: Artéria radial (pulsos), Artéria carótida (pescoço), Artéria temporal (cabeça), Artéria braquial (região do meio do braço), Ápice cardíaco (entre os mamilos), Artéria femural, Artéria poplítea (atrás dos joelhos), Artéria pediosa (dorso do pé). Estes batimentos são contados durante 1 minuto e pode-se verificar frequência, ritmo e tensão das artérias. Em faixa normal, estes batimentos em adultos são em torno de 60 a 80 batimentos por minuto, porém há literaturas que consideram até 100bpm normais, quando esta pulsação se encontra acima dos valores de referência chama-se taquicardia; abaixo bradicardia; quando indica redução da força ou do volume recebe o nome de pulso filiforme; pulso irregular quando os batimentos estão irregulares e dicrótico quando se têm a impressão de dois batimentos ao mesmo tempo.
Temperatura corporal: verificado através do termômetro analógico ou digital. A temperatura normal se enquadra entre 35º e 37º, abaixo de 35º chama-se hipotermia (redução da temperatura corporal), acima de 37,1º até 37,7º chama-se febrícula e acima de 37,8º hipertermia (aumento da temperatura corporal), para verificar esta temperatura o modo mais
comum é na região axilar, mas pode-se verificar também na região inguinal, bucal e retal. A temperatura demonstra o equilíbrio entre produção e perda de calor no organismo, que através do hipotálamo (região localizada no cérebro) as regulariza.
Frequência respiratória: outra aferição de extrema importância, no qual se realiza a contagem dentro de 1 minuto da quantidade de movimentos completos respiratórios analisados visualmente na parede torácica do paciente. A frequência respiratória normal fica entre 16 a 20 bpm, quando está acima deste valor, chamamos de taquipnéia; abaixo bradpnéia; quando há uma parada na respiração, apneia e se houver dificuldade ou dor ao respirar, se diz que o paciente está com dispneia. É importante salientar que no momento da averiguação da FR, o paciente não perceba a averiguação, para não influenciar na avaliação, já que a respiração pode ser controlada, então sugere-se que enquanto se verifica o pulso, se demore um pouco mais e se observe os movimentos respiratórios discretamente, para que assim não haja interferência na análise do cliente.
Pressão arterial: para realizar este procedimento, é necessário que o paciente não tenha realizado esforço físico, orienta-se que o mesmo esteja por no mínimo um período de 5 min de repouso, o ambiente deve ser calmo e bem arejado, o braço a ser verificada o Pressão Arterial (PA) deve estar apoiado em lugar confortável e ao nível do coração, a palma da mão deve estar virada para cima, o manguito deve estar posicionado em torno de 3cm acima da artéria braquial e deve ser utilizada no tamanho adequado em relação a circunferência do paciente, o manômetro precisa estar visível para a verificação e o profissional precisa treinar bem os ouvidos para não confundir os sons auscultados.
Dor: para se avaliar a dor, usa-se do próprio relato do paciente, expressão facial, qualquer outra alteração de SSVV e através da escala numérica de 0 à 10, sendo número 0 para sem dor e quanto mais for intensificando a dor sentida pelo paciente, vai aumentando a escala numérica. Muitas vezes medidas terapêuticas de conforto já são suficientes para amenizar o estado do paciente, como por exemplo, a forma ao deitar-se no leito, acomodamento correto dos membros superiores e inferiores, uso de compressas frias ou mornas, entre várias outras maneiras, no entanto, o não funcionamento destas técnicas implica na utilização de interaçãomedicamentosa, caso esteja prescrito ou então, o acionamento do médico para analisar o caso da melhor forma possível.
5.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A administração de medicamentos é um procedimento comum, onde sempre que necessário, o paciente faz uso, estas apenas podem ser prescritas por profissional especializado e capacitado, mas para oferecer a medicação ao paciente é a equipe de enfermagem que realiza, e para isto, devem ser levados em conta cuidados primordiais para que não haja nenhum erro ao oferecer medicação ao paciente, visando tentar evitar ao máximo erros com a medicação, orienta-se a seguir o protocolo dos 9 certos com a medicação, sendo eles: Paciente certo; Medicação certa; Via certa; Dose certa; Hora certa; Checagem certa; Forma certa; Indicação certa; Resposta certa . Portanto, mesmo já verificado uma vez, se orienta a verificar várias vezes estes dados, além de claro, sempre analisar a validade da medicação.
As vias de administração mais comuns são: oral; via sublingual; via retal; via inalatória; via nasal; via ocular; via vaginal; via auricular; vias injetáveis: intradérmica, subcutânea, intramuscular e intravenosa. Cada uma das vias de administração requer cuidados específicos, porém a lavagem de mãos é obrigatória antes do preparo de qualquer medicação. É muito importante respeitar ao máximo o horário prescrito pelo médico para cada medicamento, pois estes têm ação diferente no organismo dependendo da via de acesso, e caso não seja respeitado os horários, a ação esperada pela medicação pode ser alterada (SMELTZER; BARE, 2009).
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5.3 MEDIDAS DE CONFORTO
Este é um cuidado exercido pelos profissionais de enfermagem, de modo que a finalidade, é ofertar ao paciente o máximo possível de conforto e bem-estar, como manter cama sempre limpa e arrumada; local arejado, limpo e bem iluminado; se o paciente não puder realizar sozinho, realizar higiene corporal, higiene oral; disponibilizar material necessário para seu auxílio, como travesseiro, cobertores; realizar mudança de decúbito sempre que necessário ou conforme protocolo. Estes cuidados especiais podem auxiliar muito no tratamento físico e mental do paciente durante sua internação, pois ameniza o momento difícil de estar hospitalizado, além de prevenir futuras doenças (SMELTZER; BARE, 2009).
5.4 MANTER CABECEIRA ELLEVADA
A cabeceira elevada 30 ou 45°, atentar com a aspiração de secreções. A implementação dessas recomendações pode auxiliar a pratica assistencial, contribuindo para redução das taxas de melhora na ventilação e desenvolvimento de pneumonia (SMELTZER; BARE, 2009).
5.5 CUIDADOS CATETER ACESSO PERIFÉRICO
Sua finalidade permitir administração de medicamento por uma via periférica intravenosa, organizar materiais e lavagem das mãos, dar preferência quando possível para braço não dominante. A fixação do cateter tem que forma estável, as veias do braço são que suportam maior calibre 18 e 16. O cuidado do trajeto da veia, que pode causar flebite e infiltração, verificar a ruptura da veia causada pela infusão de solução contra vaso fechado se cateter está na veia ou contra a parede para prevenir formação de coagulo. Orientar o paciente sobre o procedimento, cuidar da manutenção do cateter, verificar a segurança o gotejo da infusão se precisa ser ajustado (TAYLOR et al, 2007).
5.6 CUIDADOS CATETER ACESSO CENTRAL JUGULAR
Alguns cuidados devem ser tomados para manter o cateter em segurança e higienizado: Lavar sempre as mãos antes de mexer em seu cateter, mantenha sempre o curativo seco para prevenir infecções. Ao tomar banho, cubra o local com material à prova d'água, mantenha o tubo coberto em seu corpo para evitar que prenda em alguma coisa. Não dobre nem prenda o cateter. Saiba o que você precisa e mantenha suprimentos suficientes à mão para cuidar do seu cateter. Certifique-se sempre de ter kits de troca de curativos extras para o caso do curativo molhar ou sair do lugar (TAYLOR, et al 2007).
5.7 CONTROLE DA GLICEMIA 
Glicemia é a concentração de glicose no sangue, que é avaliada a partir de exames de sangue específicos que detectam se os níveis glicêmicos estão normais, baixos ou altos. Para uma pessoa ser diagnosticada com diabetes, é preciso passar pelos exames de hemoglobina glicada e glicemia. (TAYLOR, et al 2007).
6	EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Dia 04/02/2020 – 20h – Paciente C.A.B., 71 anos, refere queixa de dor lombar. Interna dia 29/01/2020, no setor 300, em decorrência de Hepatite Autoimune, causada por reação adversa ao tratamento de Imunoterapia. Paciente lúcido, orientado e consciente. Ventilando espontaneamente em ar ambiente, saturando 97%. Ictérico, escleras ictéricas, pupilas midriáticas e pouco reagentes a luz. Afebril. Acesso venoso central jugular em lado esquerdo, fixado com curativo tegaderm para controle de infecção, recebendo nutrição parenteral total e medicações conforme prescrição médica. Aferido sinais vitais: Pressão arterial 140x70 milímetros de mercúrio, temperatura axilar 35,7°C, frequência cardíaca 97 batimentos por minuto, frequência respiratória 18 incursões por minuto, escala de dor 6. Hemoglicoteste em 197 miligramas por decilitro. Dieta restrita à água gelada via oral, até segunda ordem médica. Evacuações ausentes, diurese presente em fralda. Preservando movimentação em membros superiores e inferiores. Observado membros inferiores edemaciados. Aplicado morfina para dor lombar. Realizada troca de fralda, mudança de decúbito, massagem nos pés do paciente para promover conforto e melhora dos edemas, e arrumação de leito. Medicado conforme prescrição médica. Segue cuidados de enfermagem. Estagiária técnica em enfermagem Luiza Irene.
Dia 05/02/2020 – 20h – Paciente C.A.B., 71 anos. Paciente não refere dor. Lúcido, consciente, sonolento e pouco comunicativo. Ventilando espontaneamente em ar ambiente, saturando 96%. Ictérico, escleras ictéricas, pupilas midriáticas e pouco reagentes a luz. Afebril. Acesso venoso central jugular em lado esquerdo, fixado com curativo tegaderm para controle de infecção, recebendo nutrição parenteral total e medicações conforme prescrição médica. Aferido sinais vitais: Pressão arterial 140x70 milímetros de mercúrio, temperatura axilar 35,7°C, frequência cardíaca 107 batimentos por minuto, frequência respiratória 18 incursões por minuto. Hemoglicoteste em 355 miligramas por decilitro. Dieta restrita à água gelada via oral, até segunda ordem médica. Evacuações ausentes, diurese presente em fralda. Preservando movimentação em membros superiores e inferiores. Observado membros inferiores edemaciados. Medicado com Insulina Regular em decorrência de hiperglicemia. Realizada troca de fralda, mudança de decúbito, massagem nos pés do paciente para promover conforto e melhora dos edemas, e arrumação de leito. Medicado conforme prescrição médica. Segue cuidados de enfermagem. Estagiária técnica em enfermagem Luiza Irene.
Dia 06/02/2020 – 20h – Paciente C.A.B., 71 anos. Lúcido, consciente e sonolento em reação a morfina aplicada para controlar a dor lombar. Ventilando espontaneamente em ar ambiente, saturando 90%. Ictérico, escleras ictéricas, pupilas midriáticas e pouco reagentes a luz. Afebril. Acesso venoso central jugular em lado esquerdo, fixado com curativo tegaderm para controle de infecção, recebendo nutrição parenteral total e medicações conforme prescrição médica. Aferido sinais vitais: Pressão arterial 160x10 milímetros de mercúrio, temperatura axilar 34,8°C, frequência cardíaca 87 batimentos por minuto, frequência respiratória 18 incursões por minuto, escala de dor 4. Hemoglicoteste em 407 miligramas por decilitro. Dieta restrita à água gelada via oral, até segunda ordem médica. Evacuações ausentes, diurese presente em fralda. Preservando movimentação em membros superiores e inferiores. Observado membros inferiores edemaciados. Medicado com Insulina Regular em decorrência de hiperglicemia. Realizada troca de fralda, mudança de decúbito, massagem nos pés do paciente para promover conforto e melhora dos edemas, e arrumação de leito. Medicadoconforme prescrição médica. Segue cuidados de enfermagem. Estagiária técnica em enfermagem Luiza Irene.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A hepatite autoimune é uma doença relativamente rara, mas devastadora que progride rapidamente, por isso deve fazer parte dos diagnósticos diferenciais das hepatopatias, para que o tratamento imunossupressor seja iniciado imediatamente para aumentar significativamente a sobrevida, para induzir a remissão da doença e reduzir e evitar a perda da função hepática evoluindo para uma cirrose e necessitando de um transplante (SMELTZER; BARE, 2009).
Não existe cura para a hepatite autoimune. Todavia, existe tratamento eficaz para controle da doença e impedir sua progressão para a cirrose ou para formas graves nos casos agudos. Por sua potencial gravidade e por provocar uma destruição silenciosa do fígado, o rastreamento da hepatite autoimune deve ser incluído em avaliações preventivas e de check up para permitir um diagnóstico precoce desta doença. Procure seu médico ou sua médica e saiba mais (SMELTZER; BARE, 2009).
A equipe de enfermagem possui um papel de extrema importância para o tema deste estudo de caso, pois além de passar orientações complementares para auxiliar no não desenvolvimento da patologia, realizam práticas de enfermagem com o objetivo de ofertar ao paciente alívio de dores, avaliação geral do seu quadro clínico de saúde, medidas de conforto, conhecimentos sobre outras doenças associadas, além de todos os cuidados de monitorização diário para com o paciente, pois o objetivo do profissional de enfermagem é ofertar melhores condições de vida ao paciente portador da patologia.
REFERÊNCIAS
AME: dicionário de administração de medicamentos na enfermagem 2012/2013. 9. Ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2012.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia medica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WALDENSTROM, J. Leber, Blutproteine und Nahrungseiweiss. Dtsch Ges Verdau Stoffwechselkr. 1950.
POSADA, W. A. Cuidados em enfermagem clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
RIELLA MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. C. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. V. 2.
SMELTZER, S. C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009. V.1.
STEPHEN J. MCPHEEF; WILLIAM F. GANONG. Fisiopatologia da Doença Uma Introdução à Medicina Clínica. 5° edição. San Francisco: AMGH Editora LTDA 2011.
TERRABUIO, DRT. 20 anos de hepatite auto-imune no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Disciplina de Gastroenterologia Clínica da FMUSP 2008;196p.
TORTORA. G.J. Corpo humano: fundamento de anatomia e fisiologia. 6ª. Ed. São Paulo: Artmed, 2006.
ANEXO A
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Dados de Identificação:
Nome: 					Idade: Sexo: 	Data de Nascimento: 	/ 		/	 Estado Civil: 	Religião:					 Escolaridade: 		Naturalidade:					 Profissão: 			Ocupação:				 Endereço Atual: 								 
Entrevista:
· Como tem sido a sua saúde nos últimos tempos?
· É fumante? 	Quantos cigarros / dia? 	
· Ingere bebida alcoólica? 	Quantos ml / dia? 	
· Utiliza outras drogas? 	Qual (is)? 	
· Tem alergia (s)? 	A que? 	
· Utiliza algum medicamento? 	Qual (is)? 	
· Para que? 	
· Toma-os sobre prescrição ou por conta própria? 	
· Quem os indicou? 	
· Usa chás caseiros? 	Qual (is)? 	
· Para que servem estes chás? 	
· Consegue tomar os remédios? 	Toma conforme indicado? 	
· Tem dificuldade para enxergar? 	Qual? 	
· Utiliza alguma órtese? Qual? 	
· Tem dificuldade para ouvir? 	
· Utiliza alguma órtese? 	
· Sente dificuldade para aprender coisas novas? 	
· Sente algum desconforto físico? 	Qual (is)? 	
· O que faz para aliviar? 	
· Nasceu de parto normal? 	Em casa ou no hospital? 	
· Teve algum problema ao nascer? 	Quais? 	
· Quantos quilos pesou ao nascer? 	
· Tomou as vacinas da infância? 	Quais? 	
· Quais outras doenças que já teve? 	
· Já internou alguma vez? 	Quando? 	
· Por quê? 	
· Como é o desempenho escolar? 	
· Idade da menarca? 	Ciclo menstrual (dias): 	
· Fluxo? 	Controle ginecológico? 	Periodicidade? 	
· Início da atividade sexual (idade)? 	Usa preservativo? 	
· Usa qual contraceptivo? 	Já engravidou? 	
· Número de gestações? 	Número de partos? 	
· Número de abortos? 	Idade do climatério? 	
· Manifestações: estresse 	calor 	vermelhidão 	irritação 	
· Idade da menopausa? 	
· Já teve alguma doença sexualmente transmissível? 	Qual? 	
· Pais vivos? 	Morreram com que idade? 	Qual o motivo? 	
· Possui irmãos? 	Quantos? 	Alguma com doença crônica? 	
Necessidade de Nutrição / Hidratação:
	Horário
	
	Descrição
	
	Café da manhã
	
	
	Almoço
	
	
	Jantar
	
	
	Lanches
	
Sente algum problema para alimenta-se? 	Qual? 	
Tabus / Intolerâncias? 	Padrão do Apetite? 	
Necessidade de Eliminação:
1. Descreva o funcionamento do intestino quanto a:
· Freqüência das eliminações: 	
· Características das fezes: 	
· Problemas para evacuar: 	
2. Descreva o funcionamento da bexiga quanto a:
· Freqüência das micções: 	
· Levanta-se a noite para urinar: 	
· Problemas para urinar: 	
Necessidade de exercício / atividade física / recreação:
Sente que sua energia é suficiente para as atividades que realiza? 	Por quê? 	
Pratica algum exercício físico? 	Qual? 	
O que costuma fazer no tempo livre? 	
Das atividades seguintes qual (is) tem dificuldade para fazer sozinho:
	Atividades
	Sim
	Não
	Especificar
	Alimenta-se
	
	
	
	Ir ao banheiro
	
	
	
	Tomar banho
	
	
	
	Vestir-se
	
	
	
	Trabalhos domésticos
	
	
	
	Outras
	
	
	
Necessidade de sono e repouso:
Dorme, em média, quantas/ dia/ noite? 	
Após o sono sente-se repousado e pronto para as atividades diárias? 	Por quê? 	
Necessidade de auto conceito/ auto imagem:
Como descreveria sua maneira de ser? 	
Há alguma coisa em si que gostaria que fosse diferente? 	
Necessidade de segurança emocional:
Quando você está nervoso o que faz para aliviar? 	
Necessidade gregária:
Com quem vive? 	
Número de dependentes: 	Como é o relacionamento? 	
Tem algum problema na sua família? 	
Necessidade de comunicação:
Características observadas: objetivo? 	expressivo? 	monossilábico? 	
Perde se nas perguntas / respostas? 	nervoso? 	relaxado? 	passivo? 	
Exame Físico:
Estado Geral:
Decúbito preferido no leito:
Atitude (ativa / passiva):
Postura (boa / ruim / sofrível): Movimentos involuntários: Apresentação pessoal:
Nível de consciência:
Grau de cooperação (cooperativo / não cooperativo): Dados Antropométricos: Peso / Altura
	Pele
	Coloração, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, turgor, sensibilidade, integridade, lesões, seqüelas.
	Mucosas
	Coloração, umidade e presença de lesões.
	Cabelos
	Quantidade, coloração, brilho, quebradiço, umidade, distribuição, tipo de
implantação, alterações, presença de parasitas.
	Pelos
	Homem: barba, axilares, tronco, pernas.
Mulher: ausência, presença em que locais.
	Unhas
	Coloração,	brilho,	superfície,	comprimento,	forma,	implantação,
alterações.
	Crânio
	Tamanho,	forma,	movimentos,	suturas,	fontanelas,	parte	óssea,
alterações.
	Face
	Forma, expressão fisionômica, simetria, movimentos, alterações.
	Olhos
	Sobrancelhas, pálpebras, reflexo palpebral, conjuntiva, escleróticas, cílios
/ implantação, contração pupilar, íris/cor, movimentos, alterações.
	Ouvidos
	Integridade, condições higiênicas, forma, simetria, cor, presença de dor,
cerúmen, alterações, tímpano.
	Nariz
	Superfície externa (deformidade, edema, hiperemia), cavidade nasal (lisa,
úmida, pólipos, sangramento), septo nasal (desvios), olfato.
	Boca
	Mucosa labial, gengivas, dentes, palato, língua, sensibilidade gustativa,
higiene, alterações.
	Pescoço
	Simetria, rigidez de nuca, movimentação, nódulos,cicatriz, pulso
carotídeo,
	Tórax
	Forma, integridade, alterações, mamas (simetria, tamanho, forma, alterações), ritmo respiratório, amplitude respiratória, expansibilidade nos
ápices e bases pulmonares, ausculta pulmonar, freqüência dos pulsos, alterações cardíacas.
	Abdômen / Pelve
	Forma,	cicatriz	umbilical,	retrações,	abaulamento,	movimentos
peristálticos, ausculta, alterações, palpação superficial (sensibilidade, resistência), continuidade da parede abdominal.
	Órgãos Genitais /
Externos
	Presença de lesões, características, presença de pelos coloração, inspeção,
hiperemia, alterações.
	Membros
	Queixas de dores articulares (tipo, rigidez) restrição de movimentos, modo de acometimento, condições de locomoção (marcha, forma de
locomoção), postura, alterações, simetria.

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