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Ensino de ciencias fundamentos e métodos

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INSTITUTO COIMBRA 
CURSO: Pedagogia 
Disciplina: Ensino de Ciências Fundamentos e Métodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 
Adriana L. da Silva Portilho 
 
 
 
 
 
 
 
Abril/ 2020 
 
Introdução 
 
 O guia problematiza o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental ao 
tratar de suas limitações e possibilidades, considerando-se o professor e sua formação, o aluno 
e suas necessidades, e a dimensão didático-pedagógica que em suas interações pode favorecer 
o processo de ensino e aprendizagem. 
 
 Este estudo instiga a reflexão sobre as possibilidades da proposta apresentada como 
alternativa para superação das fragilidades elencadas, e para alcançar consonância com os 
objetivos do ensino de ciências vinculado ao processo de iniciação à alfabetização científica. 
Desenvolvimento 
A disciplina de “Estudo de Ciências Fundamentos e Métodos” busca a integração 
dos conhecimentos específicos da área de ensino das ciências naturais com a perspectiva de ir 
além da teoria, partindo para o fazer pedagógico e didático. Aproximar o aluno do contexto 
social através da aproximação do estudo das ciências natural com um contexto cultural 
relevante para a vida em sociedade, privilegiando os conteúdos, métodos e atividades que 
favoreçam um trabalho coletivo entre alunos e professores. 
O guia remete a reflexão do professor sobre sua metodologia de ensino de ciências 
naturais, através da globalização e o acelerado avanço tecnológico houve a necessidade de 
transformações. O corpo docente tem como grande desafio a disseminação de novos 
conhecimentos através de aulas práticas e ricas em aprendizado efetivo do conhecimento 
científico. 
È inquestionável que o professor da área das ciências naturais precisa ter domínio d e 
tal ciência, suas teorias científicas e suas vinculações tecnológicas, mesmo sendo de extrema 
importância não é o suficiente para a realização de um aprendizado efetivo. A atuação dos 
educadores do ensino fundamental e médio deve-se constituir um conjunto de saberes e 
práticas que não se reduzem a um competente domínio dos procedimentos, conceituações, 
modelos e teorias científicas. 
È um grande desafio docente levar o conhecimento científico ao alcance do público 
escolar em escala sem precedentes, público este representado por todos os segmentos sociais e 
com maioria expressiva e oriunda das classes e culturas que durante alguns séculos foram 
privados do ambiente escolar. Com os avanços e transformações do público as práticas 
docentes não podem ser as mesmas utilizadas á décadas atrás, pois além da socialização entre 
diferentes culturas, existem as diversas formas de expressão, crenças, valores, as expectativas 
e a contextualização sociofamiliar dos alunos são outros. 
As pesquisas indicam que serão necessárias bruscas mudanças na atuação do professor 
dessa área em diversos níveis de ensino. O conhecimento científico deverá estar ao alcance de 
todos, não apenas para cientistas, os alunos devem ser capazes de mobilizar os conhecimentos 
das ciências naturais no cotidiano em nas demais áreas do conhecimento. Deve-se abandonar 
a memorização de fórmulas e teorias e buscar a compreensão do conteúdo, a origem, o porquê 
daquela aplicação e para qual finalidade deverá ser aplicada. Os alunos devem raciocinar e 
aprofundar seus conhecimentos através de pesquisas e a busca pelo novo tendo como base os 
conhecimentos adquiridos. 
Nos últimos cinco anos, tem-se acompanhado a produção de materiais didáticos que, 
de uma forma ou de outra, contemplam o conhecimento mais recente, um conjunto de livros 
didáticos e principalmente para-didáticos, uma oferta grande de materiais digitais em páginas 
da web, CD-ROMs e vídeos aulas. Estes materiais vêm sendo utilizados por uma minoria de 
professores e os alunos vêm buscando conhecimento extraclasse com mais frequência. 
É necessário, que o ensino de ciências esteja ligado diretamente com o mundo do 
aluno, ou seja, que ele possa vir a extrair do ensino de ciências e aplicar no seu cotidiano. 
Isto nada mais é que o processo educacional aliado com o meio social, um modo ou método 
com que o aluno é interligado com o conteúdo/professor. O aluno deve ser capaz de sair do 
âmbito escolar preparado para enfrentar o mercado de trabalho e desenvolvendo uma maneira 
sistemática de conhecimento que seja eficaz no uso de sua cidadania que irá contribuir para 
uma vida melhor, ou seja, o aluno deve corresponder às expectativas do mundo moderno e 
tecnológico. 
Desde a necessidade de produção do conhecimento significativo, houve um anseio pelos 
métodos de aplicação desse conhecimento, neste contexto surge a didática, a qual veio como 
solução de problemas de ensino significativa. 
 Portanto a didática serve como apoio ao professor e ao processo de ensino, de forma 
que não torne o conteúdo superficial e sim de significância ao aluno. Com base em um dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação e Cultura (MEC), 
podemos perceber a importância que o aluno tem em desenvolver capacidades e habilidades a 
partir da interação e estimulo do professor. 
Sendo assim capaz de questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de 
desenvolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a 
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 
Assim é importante que o professor de ciências naturais traga métodos alternativos para que 
haja maior interação do aluno com as aulas. 
O professor deve ser capaz de suprir algum tipo de dificuldade que o aluno possa vir a 
ter em relação aos conteúdos. Esperando que tenham um melhor desempenho, podendo 
observar no seu dia a dia a importância da ciência. 
A pesquisa em torno das didáticas em ensino de ciências naturais é importante devido 
à relevância da aprendizagem se dar no âmbito escolar, o fato é que o estudo acrescentará 
experiência vivenciada em sala de aula, aplicando métodos didáticos significativos que 
contribuíram para o ensino em escolas públicas 
O conhecimento prévio do educando deve ser levado em consideração, e neste 
contexto o professor tem o papel importante, pois pode relacionar o conhecimento prévio com 
o conhecimento cientifico. 
Apesar da convergência de opiniões e de uma incorporação pelas propostas 
curriculares e planejamentos escolares, nos dias atuais a criança sai da escola com 
conhecimentos científicos insuficientes para compreender o mundo que a cerca ou seja, é 
preciso vincular as informações aprendidas dentro da escola com as informações que o mundo 
oferece fora do ambiente escolar. 
Na pratica o professor na sala de aula, talvez, pela falta de tempo, não usa inteiramente 
as possibilidades que podem ser disponibilizadas em uma sala de aula. Onde os alunos, 
devido à “corrida contra o tempo” do professor, não expressam suas experiências prévias que 
levam consigo para juntar aos novos conhecimentos. 
Claramente os locais de trabalho são diferentes, nem todos os professores aplicam seu 
papel de forma inteiramente idêntica ao outro. As reformas atuais confrontam os professores 
com dois desafios de envergadura: reinventar sua escola enquanto local de trabalho e 
reinventar a si próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão. 
 O mundo pede profissionais capazes de se colocar à disposição da inovação, tanto 
cientifica quanto pedagógica. Cada professor deve se preocupar em também se adequar aos 
diferentes tipos de alunos que uma escola possui, se voltando abertamente em direção a ele 
como ouvinte e direcionador dos conhecimentos. 
Notamos do mesmo modo que outras formas didáticas podem ser tomadas com novos 
modelos, as técnicas didáticas, que na maioria dos autores são chamadas de “métodos 
didáticos”, “métodos de ensino” ou “modalidades didáticas”, são as formas organizativas 
operacionais específicas do trabalho educativo. Sistemas de procedimentodesenvolvidos para 
se atingirem os objetivos educacionais específicos. Uma de suas características fundamentais 
é a flexibilidade, que possibilita a adequação dos procedimentos específicos de ensino-
aprendizagem em cada situação, em função dos diferentes níveis de ensino, disponibilidade de 
recursos, diferentes demandas por parte dos alunos ou da sociedade, atendendo à criatividade 
do professor e à sua habilidade de trabalhar os diversos momentos do método. 
A flexibilidade e interesse de adoção de novos métodos devem-se, partir do professor, 
então teremos aulas muito mais vantajosas e interessantes. Porém não é o que ocorre, na 
maioria dos casos, devido fatores como: falta de estimulo ao profissional; ausência de alguns 
recursos didáticos e maior acessibilidade às tecnologias juntamente com a capacitação dos 
mesmos. 
Entre as principais dificuldades destacam-se o pouco tempo disponível para a 
realização das atividades experimentais, a indisciplina dos alunos, a precariedade de 
materiais, a falta de espaço e também a falta de recursos humanos apropriados. 
Mesmo frente a essas dificuldades é necessária uma reflexão sobre a importância das 
atividades experimentais no ensino de Ciências, uma vez que, ao se ministrar somente aulas 
teóricas ou utilizando-se apenas de um método, o aluno se tornará desinteressado e não 
estabelecerá ligação entre conceitos teóricos e o seu cotidiano. 
 Entretanto, fazer atividades experimentais por si só, não pressupõe uma aprendizagem 
significativa. Para que ela ocorra é necessário analisar os fenômenos envolvidos e refletir 
sobre os resultados, aproximando os do saber científico e não usar essas atividades como 
alternativa metodológica para confirmação de conteúdos trabalhados na sala de aula. 
É necessária uma integração, associação entre aulas teóricas e atividades 
experimentais embora isso, muitas vezes, ocasione uma sobrecarga de trabalho, os alunos 
demonstram mais interesse e atenção durante as observações e explanações dos conteúdos 
ministrados. 
Conclusão 
O pressuposto de que a alfabetização científica é uma das metas do ensino de ciências, 
requisita ações educativas para sua promoção no contexto escolar, atividades que 
desenvolvem a alfabetização científica relacionada com a literatura infantil, uso de revista de 
divulgação científica, uso de paródias e músicas, teatro e vídeos educativos, aliando práticas 
dialógicas e problematizadora com as saídas a campo, aulas práticas, uso do computador e 
internet, feiras de ciências. 
Nessa perspectiva, apresentou-se uma pesquisa que articula os momentos pedagógicos 
indicando possibilidades de intervenção e encaminhamentos didático-pedagógicos que 
favorecem a formação do educando. 
 
Referências 
Guia de estudos: Ensino de Ciências Fundamentos e Métodos

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