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Questões - Modulo IV - Seminário I_IBET

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Aluno: BRUNO CESAR PEREIRA
Módulo IV:
QUESTÃO 01
O Que é norma jurídica? E regra-matriz de incidência tributária (RMIT)? Qual a função do consequente normativo?
Kelsen[footnoteRef:1], considera a norma jurídica um juízo hipotético, tendo em vista que dependem (as suas consequências) da ocorrência de uma condição, ou seja, se ocorrer “tal fato” deve ser aplicada uma sanção. Conclui, ainda, que a estrutura da norma jurídica segue a seguinte lógica: em determinadas circunstâncias, determinado sujeito deve observar determinada conduta e se não a observar, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar ao delinquente a sanção. [1: KELSEN, Hans – Teoria Pura do Direito, 6ª Edição, tradução de João Baptista Machado, 1984.] 
Nosso Mestre Paulo de Barros Carvalho, afirma que; “a norma jurídica é a significação que obtemos a partir da leitura dos textos do direito positiva”. 
Assim, podemos entender a “norma jurídica”, como o regulamento da conduta do indivíduo e responsável por fixar os enunciados sobre a organização da sociedade e do Estado, impondo aos que elas infringirem, as punições previstas.
No que tange à regra-matriz de incidência tributária, nossa professora Aurora Tomazini de Carvalho (2009), conceitua como um método que cumpre a função sintática de fornecer o mínimo estrutural de uma norma jurídica, sendo que o sentido será atribuído pelo intérprete, que preencherá esse modelo lógico ao movimentar os aspectos semânticos e pragmáticos da linguagem jurídica, em atitude hermenêutica.
Em resumo, a regra-matriz de Direito Tributário, pode ser considerada como uma norma de padrão de incidência, consubstanciada na lógica, podendo ser utilizada para a construção de qualquer norma jurídica tributária (em sentido estrito), com o objetivo de disciplinar as condutas dos sujeitos da relação tributária. 
A função do consequente normativo é prever uma relação jurídica, referenciado a concepção de um fato - concreto, ou seja, identifica critérios que referenciam um novo vínculo jurídico, evidenciando o sujeito portador do direito subjetivo, responsável pelo cumprimento de determinada prestação e o objeto.
QUESTÃO 02
Distinguir: obrigação tributária e deveres instrumentais. Multa pelo não pagamento caracteriza-se como obrigação tributária? Justifique analisando criticamente o art. 113 do CTN.
De plano, trazemos o disposto no art. 113 do CTN:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Neste diapasão, podemos definir que a obrigação tributária e os deveres instrumentais, são obrigações surgidas quando se consuma um fato imponível previsto na legislação tributária, diferenciando os dois institutos pelo fato da primeira se tratar de uma prestação patrimonial – de dar, enquanto a segunda compõe apenas como ações instrumentais – fazer ou não fazer.
Na mesma linha, interpreta Eduardo Sabbag[footnoteRef:2] (2016, p. 1427): [2: SABBAG, Eduardo – Manual de Direito Tributário, 8ª Edição, 2016] 
O objeto da obrigação tributária equivale à prestação a que se submete o sujeito passivo diante do fato imponível deflagrador da obrigação tributária. Pode se materializar em uma prestação dotada de patrimonialidade ou de instrumentalidade. A primeira, chamada “principal”, tem o objeto consubstanciado em uma “obrigação de dar”, estando definida no § 1º do art. 113 do CTN. A segunda, intitulada “acessória”, revela o objeto como uma obrigação de fazer ou de não fazer, estando prevista no § 2º do art. 113 do CTN (...)”
Ademais e, por fim, em relação a multa por não pagamento, entendo que ela se caracteriza nitidamente como obrigação tributária, por decorrer do inadimplemento do tributo em si. 
Referida linha de pensamento, encontra-se expressamente positivada no artigo 113 § 1° c/c §, “a obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária”, representando, assim, uma obrigação de dar, com cunho de patrimonialidade.
	
QUESTÃO 03
Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de: (i) sujeito passivo; (ii) contribuinte; (iii) responsável tributário; e (iv) substituto tributário – distinguindo: substituição tributária para trás; substituição (convencional); agente de retenção e substituição para frente. O responsável (art. 121, II, do CTN) é: (i) sujeito passivo da relação jurídica tributária; (ii) de relação de dever instrumental; ou (iii) de relação jurídica sancionatória?
No que tange à Sujeição Passiva, por intermédio do disposto no art. 121 do CTN, poderá ser conceituada na possibilidade de uma “pessoa” ser obrigada, por lei, ao cumprimento da obrigação de pagar tributo ou a suportarem a respectiva execução mediante diversas formas, podendo, a obrigação, ser refletida em terceiros, os quais podem ser responsabilizados pelo recolhimento de determinado tributo.
Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, enquanto o da acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
Contribuinte (direto) e responsável (indireto) são sujeitos passivo de uma obrigação tributária, segundo definição do já citado artigo 121 do CTN, parágrafo único e incisos I, II.
Responsável Tributário trata-se da possibilidade do legislador atribuir o cumprimento da obrigação à pessoa diversa daquela que deu ensejo ao acontecimento fático (fato gerador). No CTN existem três espécies de responsabilidade: Responsabilidade dos sucessores; Responsabilidade de terceiros; e Responsabilidade por infração. 
Substituto Tributário é aquele que absorve totalmente o passivo, assumindo, na plenitude, os deveres “daquele” contribuinte, tanto os passivos pertinentes à prestação patrimonial, quanto aos instrumentais, conhecidos como obrigações acessórias.
 Substituição Tributária para trás é quando o pagamento ocorre posteriormente a um dado momento que ocorre após a própria constituição do fato jurídico, ocorrendo o fenômeno da extrafiscalidade.
 Substituição Tributária para frente, prevista no Parágrafo 7 do art. 150 da Carta Magna, é baseada pela suposição de que determinado sucesso tributário haverá de ser realizado a posteriori, o que justificaria uma exigência presente. 
Por fim, segundo PBC (2009), a relação jurídica é sancionatória:
 “sempre que o responsável tributário for escolhido pelo legislador entre pessoas estranhas à ocorrência do fato tributário, será pólo passivo de obrigação jurídica de cunho sancionatório. A sanção, nesses casos, por decisão política do legislador, possuiria o mesmo valor pecuniário da obrigação tributária, sendo que seu pagamento implica na extinção de ambos os vínculos”
QUESTÃO 04
A empresa “A” adquiriu estabelecimento industrial da empresa “B” e continuou sua atividade. Aproximadamente um ano depois da aquisição, a empresa “A” é demandada pelo Fisco em relação a fatos geradores realizados pela empresa “B”. No contrato de compra e venda, não há disciplina a respeito das dívidas tributárias anteriores à aquisição. Pergunta-se:
a) Pode o Fisco, após a indigitada operação de compra e venda, exigir os tributos, cujos fatos geradores foram realizados por “B” antes de sua aquisição, diretamente de “A”? Há relevância se houver no contrato cláusula de responsabilidade de “B” quanto aos débitos anteriores à operação? (Vide anexo I).
É perfeitamente possível a exigibilidade dos tributos, tendo em vista a expressa previsão legal, o art. 133 do CTN, determinando que pessoa jurídica adquirente de estabelecimento comercial, a qual continue a respectiva exploração, será responsável pelos tributosdevidos até a data do ato.
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato
 Ademais, concernente ao segundo questionamento, é irrelevante para o Fisco que haja qualquer cláusula que isente a responsabilidade, vez que, conforme pressupostos do o art. 123 do CTN, as convenções particulares podem ser feitas e são juridicamente válidas entre as partes contratantes, não produzindo efeito contra a Fazenda Pública.
b) A empresa “A” sujeita-se às sanções tributárias materiais: (i) multa de mora, (ii) multa pelo não pagamento de tributo, (iii) juros e (iv) multa pelo descumprimento de deveres instrumentais, se aplicadas antes da operação de compra e venda? E se aplicadas depois da operação? (Vide anexos II e III).
Mesmo que objeto de discordância do nosso Mestre PBC, o qual defende que as sanções são personalíssimas do sujeito que praticou, a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça atua em outra linha. Para melhor entender, no pensamento do tribunal, a empresa “a” será responsável tanto por multas moratórias como de caráter punitivo.
QUESTÃO 05
Quanto ao art. 135 do CTN, pergunta-se:
a) Qual a espécie de responsabilidade prevista? Poderia o fiscal lavrar auto de infração contra o contribuinte e, posteriormente, executar o sócio de forma solidária à empresa? (Vide anexos IV e V).
Trata-se responsabilidade pessoal e exclusiva - não solidária, daquelas pessoas discriminadas nos incisos I, II e III, além daquelas citadas nos incisos do artigo anterior, desde que a ação seja via relação jurídico-tributária e, demonstrado excesso de poderes ou até mesmo infração de lei.
No que se refere à possibilidade de o fisco lavrar auto de infração contra o contribuinte e, posteriormente, executar o sócio de forma solidária à empresa, somente poderia ocorrer quando constatadas infrações legais, acarretadas por dolo ou fraude por parte do sócio.
O entendimento supra, é corroborado pela Súmula 430 do STJ:
 “o inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a reponsabilidade solidaria do sócio-gerente”. E quando ocorra a dissolução irregular da sociedade, deixando débitos tributários pendentes e nenhum patrimônio para garantir seu pagamento, seguindo entendimento da súmula do STJ 435: “Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente”.
b) A dissolução irregular da sociedade caracteriza infração à lei apta a ensejar a responsabilidade do(s) sócio(s) pelas dívidas da pessoa jurídica? Em caso positivo qual sócio ou administrador pode ser alcançado: o da época do inadimplemento do tributo ou do momento em que ocorre a dissolução irregular? (VI, VII e IX) 
Sim, conforme disposto na própria jurisprudência do STJ, nos autos do AgRg no REsp 638.3268/RS, 1° T., rel. Min. Francisco Falcão, j. em 28-09-2004:
“As hipóteses de responsabilidade tributária previstas no artigo 135 do CTN não se fundam no mero inadimplemento da sociedade, mas na conduta dolosa ou culposa, especificamente apontada pelo legislador, por parte do gestor da pessoa jurídica. Portanto, dentre os requisitos para a caracterização da responsabilidade tributária do sócio-gerente, inclusive na hipótese de dissolução irregular da sociedade, está o elemento subjetivo, ou seja, a atuação dolosa ou culposa (...)”
Assim, podemos interpretar que, o redirecionamento fruto da dissolução irregular de uma sociedade, demandará a consecução simultânea de duas condições, sendo: quando o sócio-gerente deve estar no comando da sociedade quando da dissolução irregular e, também, deve fazer parte do quadro societário à época dos fatos geradores ou do vencimento da obrigação tributária.
c) O mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo pode ser justificativa para aplicação do artigo 135 do Código Tributário Nacional? (Vide anexos VIII e X).
Conforme a interpretação, em conjunto, da já transcrita súmula 430 do STJ, bem como pela jurisprudência do STJ também apresentada, o mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo não pode ser justificativa para aplicação do artigo 135 do CTN.
QUESTÃO 06
Quanto à caracterização de grupo econômico, pergunta-se?
a) Que é grupo econômico? Quais são os requisitos para a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, prevista no art. 50 do CC? Ela pode ser aplicada ao direito tributário para fins de caracterização de grupo econômico? Há dispositivos específicos na legislação tributária que fundamentem a responsabilização do grupo econômico? A caracterização implica reconhecimento de responsabilidade solidária? (Vide anexo XI, XII e XIII). 
Para melhor conceituar o significado de “grupo econômico”, utilizamos um “famoso” trecho presente na CLT:
 “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica
Com base no art. 50 do Código Civil, podemos destacar como requisitos para a desconsideração da personalidade jurídica: o pressuposto abuso de personalidade, o desvio de finalidade e/ou confusão patrimonial.
Ademais, o art. 124, I, do CTN, há a autorização para a responsabilidade solidária de forma implícita, no momento em que disciplina que são solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. 
No entanto, já no grupo econômico, nem sempre podemos encontrar interesse comum, pois, tal pressuposto só estará presente quando as empresas precisam ocupar o mesmo lado da obrigação tributária.
Por fim, utilizando o entendimento do STJ, a responsabilidade será solidária, desde que, as empresas do grupo econômico tenham realizado conjuntamente a situação da qual adveio o fato gerador.
Assim, não basta a mera participação empresa acionada em grupo econômico para que a execução fiscal, (por exemplo) seja movida contra outra pessoa jurídica que figure no grupo econômico.
b) Uma vez instaurado o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, nos termos dos arts. 133 e seguintes do NCPC (Lei nº 13.105 de 2015), a defesa apresentada pela pessoa jurídica responsabilizada pela obrigação tributária de outra empresa integrante do mesmo grupo econômico pode versar sobre o mérito da cobrança (inexigibilidade do crédito tributário), ou apenas sobre a ilegitimidade de sua inclusão no polo passivo da execução fiscal?
Temos que a defesa poderá versar tanto no que se refere ao mérito da “cobrança”, como em face da inexigibilidade do crédito tributário, podendo, ainda, abordar sobre a inclusão do terceiro no polo passivo da demanda fiscal.
QUESTÃO 07
A Dada a seguinte Lei (fictícia):
Pergunta-se:
a) Construir as normas jurídicas veiculadas nessa lei, identificando os critérios do consequente da RMIT.
HIPÓTESE:
Critério material: prestar serviço de limpeza em vias públicas;
Critério temporal: 1º dia de cada ano; e
Critério espacial: limites do município de São Pedro.
CONSEQUENTE:
Critério pessoal:
a) Sujeito Ativo: Município São Pedro; e
b) Sujeito Passivo: proprietário de imóvel que esteja dentro dos limites do município de São Pedro.
Critério quantitativo:
a) Base de Cálculo: valor venal do imóvel; e
b) Alíquota: 0,1%.
	b) Quais as funções da base de cálculo? A base de cálculo eleita é compatível com a hipótese tributária? Se incompatíveis, qual deve prevalecer para efeito de se determinar a espécie tributária: o enunciado da hipótese tributária ou o enunciado da base de cálculo? Ambos? Nenhum dos dois?
A base de cálculo tem a função de medir as proporções reais do fato,compor a específica determinação da dívida (junto com a alíquota) e, também, confirmar, afirmar ou infirmar o critério material da hipótese normativa.
No caso em tela, o valor venal do imóvel não corresponde exatamente ao custo da prestação do serviço público específico ou divisível para determinação para base de cálculo, ou seja, podemos dizer que a base de cálculo não é compatível com a hipótese tributária, com base no “princípio da “referibilidade”. 
Por fim, em casos de incompatibilidade do critério material da hipótese com a base de cálculo; prevalece a natureza disposta na base de cálculo, tendo em vista que, muitas vezes, a redação de lei é improfícua na definição do tributo exposto. Verificando de forma minuciosa a natureza através de sua base de cálculo, poderá mensurar a proporção real do fato (função mensuradora), confirmando, infirmando ou afirmando o seu critério material.
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