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Seminário IV - Módulo III - Gabriela Guimarães Sousa

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Módulo Exigibilidade do Crédito Tributário
SEMINÁRIO IV
ALUNA: GABRIELA GUIMARÃES SOUSA
QUESTÕES
1.	Qual a natureza jurídica da execução fiscal e da medida cautelar fiscal? Identificar o fundamento e os requisitos legais da medida cautelar fiscal, bem como apontar qual o momento oportuno para a sua propositura. (Vide anexos I e II).
	A natureza jurídica da execução fiscal tem natureza jurídica de “processo judicial exacional”, uma vez em que o agente provocativo da do judiciário seria o Estado em quanto Fisco, conforme dito por Paulo Cesar Conrado.[footnoteRef:1] Assim, através da execução fiscal, que tem como pressuposto a constituição da obrigação tributária, o Fisco busca a satisfação do crédito tributário, através de atos tendentes à referida satisfação. [1: CONRADO, Paulo Cesar. Processo Tributário. 3 ed. São Paulo: Quartier Latin, 2012, p. 196. ] 
	Já a medida cautelar fiscal, tem natureza jurídica de processo acautelatório, tendo em vista que existe unicamente e em função de fazer com que o processo “principal” tenha eficácia e não perca sua utilidade quando chegar ao final. Mais especificamente, a medida cautelar fiscal tem sua razão de ser na preservação/resguardo do resultado útil do processo de execução fiscal, através do efeito de indisponibilizar os bens do devedor/requerido (art. 4º, Lei nº 8.397/92). 
	A medida cautelar fiscal está disposta na Lei nº 8.397/92, e possui requisitos que possuem sua razão de ser no periculum in mora e no fumus boni juris. Referidos requisitos estão dispostos nos artigos 2º e 3º de referida Lei. Assim, para que a medida cautelar fiscal seja requerida é necessário que tenha ocorrido alguma das hipóteses dispostas nos incisos do art. 2º da Lei nº 8.397/92. Ainda, para que seja concedida, é requisito que haja prova literal da constituição d crédito fiscal e prova documental de que tenha ocorrido algum dos casos dispostos no incisos do art. 2º, conforme previsto no art. 3º da Lei nº 8.397/92. 
	Uma vez constituído o crédito tributário, e desde que preenchidos os requisitos legais, a medica cautelar poderá ser instaurada, antes ou até no curso da execução fiscal, conforme prevê o art. 1º da Lei n º 8.397/92. 
 Entretanto, importante observar que, com fundamento no Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, e sendo o recebimento do crédito tributário questão de interesse público, a medida cautelar fiscal deve ser vista como um dever pelo Fisco. Portanto, uma vez constituído o crédito tributário, o Fisco tem o dever de estar atento aos atos do devedor para que, assim que verificada qualquer das hipóteses do art. 2º da Lei nº 8.397/92, seja impetrada medica cautelar fiscal, para que fique assegurado o resultado útil da execução fiscal. 
Portanto, em relação ao momento de sua propositura, de nada adianta que esteja em tempo segundo a legislação e dentro do prazo prescricional de executar o crédito, ou seja, não adianta impetrar a medida cautelar em momento que, mesmo permitido pela Lei, já não seja mais possível, por motivos de demora, alcançar os bens do devedor. 
2.	A CDA que instrui a petição inicial do executivo fiscal pode ser retificada quantas vezes bem entender o Fisco? Quais vícios fundamentam sua retificação? Até que momento a CDA pode ser alterada? (Vide anexo III).
	A certidão de dívida ativa que instrui a petição inicial da execução fiscal tem possibilidade de ser retificada, nos termos do art. 203 do CTN. Entretanto, existem limites para que a retificação da CDA possa ocorrer. Os vícios que fundamentam sua retificação devem ser estritamente pautados em erros materiais ou formais relacionados à própria certidão, que não modifiquem o lançamento tributário e que não prejudiquem a defesa do contribuinte, o qual também deverá que ter prazo devolvido para defesa. Portanto, podemos falar aqui em nulidade relativa, uma vez em que existe a possibilidade de retificação da CDA. 
	Ainda, para acrescentar, A Súmula 392 do STJ dispõe que, quando da substituição da certidão de dívida ativa, é vedado que haja modificação do sujeito passivo da execução fiscal, o que configuraria modificação no próprio lançamento, e não apenas um erro material ou formal relacionado apenas ao próprio documento (CDA). 
		Em relação ao limite temporal para que a CDA seja retificada, o art. 203 do CTN dispõe que a mesma pode ser substituída até a decisão de primeira instância, sem especificar a natureza jurídica de referida decisão. Assim, quando houver embargos à execução, a súmula 392 do STJ deixa claro que a CDA pode ser substituída até prolação da sentença de embargos. Em não havendo embargos, penso que a CDA pode ser substituída até a sentença extintiva da execução fiscal, pois, penso que a “decisão de primeira instância” deve ser interpretada como sentença e não como uma decisão com cunho de mero despacho interlocutório. 
		Assim, respondendo a primeira pergunta da questão, e diante da omissão legislativa, penso que não existe um limite numérico que determine quantas vezes o Fisco pode retificar a certidão de dívida ativa. Acredito que, não extrapolando os limites da retificação expostos acima, ou seja, tratando-se de vícios estritamente formais e materiais do documento, e ocorrendo até a sentença de mérito em primeira instância ou extintiva da execução fiscal, o Fisco pode substituir a CDA quantas vezes se fizer necessário, desde que não tenha fraude ou dolo por parte de agente público que vise protelar os ditames processuais de satisfação do crédito. 
	
3.	Considerando as alterações relativas ao processo de execução trazidas pelo CPC/15, pergunta-se:
(a) Aplicam-se os arts. 915 e 919 do CPC/15 nos processos de Execução Fiscal? (Vide anexo IV);
	Os artigo 915 do CPC dispõe que os embargos à execução serão oferecidos no prazo de 15 dias, independentemente de garantia ao juízo (art. 914 CPC). Já o art. 919 do CPC prevê que, em regra, os embargos não tem efeito suspensivo, mas, poderá ocorrer desde que seja requerido ao juiz, comprovando assim a existência de fumus boni juris e periculum in mora, e mediante garantia à execução. 
	 A lei de execuções fiscais (Lei nº 6830/80) dispõe que o executado oferecerá embargos no prazo de 30 dias, e que não serão admissíveis os embargos sem que haja garantia à execução (Art. 16), e nada fala sobre efeito suspensivo. Entretanto, antes das modificações trazidas pelo novo CPC, a execução fiscal seguia a regra de que os embargos, que tinham como requisito a garantia, suspendiam a execução.
 	Pois bem, em relação ao prazo para embagar a execução e o requisito de garantia, a Lei específica que rege a execução fiscal é clara e expressa, o prazo é de 30 dias contados do depósito ou da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia (art. 16, LEF). Assim, entendo que não aplica-se o art. 915 do CPC, pois, nesse quesito, não há omissão a ser sanada, e a Lei especial deve prevalecer.
	Em relação ao efeito suspensivo dos embargos à execução, a LEF nada dispôs explicitamente sobre a possibilidade ou não. Nesse quesito, a priori, poderia parecer correto recorrer ao CPC de forma subsidiária, exigindo assim os requisitos do art. 919 para conferir cunho suspensivo aos embargos, quais sejam, requisição ao juiz mediante garantia e comprovação da existência de fumus boni juris e periculum in mora, o juiz poderá atribuir efeito suspensivo. 
	Entretanto, penso que referida questão faz jus a uma interpretação sistêmica. Assim, a partir da interpretação dos artigos 19 e 24 da LEF, os quais condicionam o seguimento de atos tendentes a satisfação do crédito à rejeição dos embargos ou sua não apresentação, conclui-se que os embargos suspendem a execução obrigatoriamente. Assim, penso que a LEF traz, de maneira implícita, a obrigatoriedade de efeito suspensivo dos embargos à execução, não havendo que se falar em aplicação subsidiária do art. 919 do CPC. 
(b) Na execução fiscal, ao executado ainda persiste o direito de, no prazo de 5 dias da sua citação, “garantir a execução”? Justifique sua resposta.
	Conforme defendido no item anterior,penso que não há aplicação dos artigos 915 e 919 do CPC na execução fiscal. Assim, uma vez citado o executado, o mesmo deve pagar a dívida ou garantir a execução no prazo de 5 dias, conforme previsto no art. 8º da Lei nº 6.830/80. Portanto, persiste o direito de garantir a execução no prazo de 5 dias, requisito para que posteriormente, em 30 dias, o executado apresente embargos à execução. 
4.	Com relação ao instrumento constritivo do patrimônio do contribuinte-devedor previsto no art. 185-A do CTN (conhecido como penhora “on-line”). Pergunta-se: (i) Qual sua natureza jurídica? Trata-se de espécie de penhora ou de medida cautelar? (ii) A decretação da indisponibilidade a que se refere o art. 185-A do CTN é fato jurídico suficiente à abertura de prazo para apresentação de embargos? (iii) Quais seus pressupostos e limites legais? É necessária demonstração por parte da Fazenda de que inexistem outros bens capazes de garantir a dívida? Ou aplica-se o art. 854 do CPC/15? (Vide anexo V e VI).
	 O bloqueio universal de bens e de direitos previsto no art. 185-A do CTN tem natureza de medida cautelar. Isso porque, a finalidade de referido dispositivo é de evitar a frustração da execução, uma vez em que objetiva o impedimento de que o patrimônio do devedor venha ser transferido para terceiro. Dessa forma, penso que trata-se de medida cautelar, não podendo ser confundida com a penhora de dinheiro aplicado em instituições financeiras. 
	Por não ter natureza de garantia a execução (pois não é penhora), não sendo aquela apresentada dentro do prazo de 5 dias pelo devedor, conforme o art. 8º da LEF, penso que não há que se falar em abertura de prazo para apresentação de embargos. 
	Referido bloqueio, conforme prevê o artigo 185-A do CTN, tem como pressupostos a citação do devedor, a inexistência de pagamento ou apresentação de bens à penhora e o esgotamento de todas as diligências para encontrar bens penhoráveis. Ainda, referido bloqueio deve ocorrer no limite exato do valor total da dívida. 
	Ao meu ver, por se tratar de medida cautelar e não de penhora de dinheiro aplicado em instituição financeira, não há que se falar na aplicação do art. 854 do CPC, pois o mesmo é aplicado apenas em caso de penhora. Assim, para que ocorra a indisponibilidade disposta no art. 185-A é imprescindível que a Fazenda Pública demonstre que inexistem outros bens capazes de garantir a dívida através da medida cautelar. 
5.	Na execução fiscal o devedor-executado é citado para pagar ou indicar bem(ns) à penhora em cinco dias. Na hipótese de oferecimento de seguro-garantia, terá o devedor-executado que acrescentar 30% do valor do débito executado ao seguro para que essa modalidade de garantia seja aceita? Considere em sua resposta o teor do art. 7º, II da Lei n. 6.830/80 e o § 2º do art. 835 do CPC/15.
	Não, na hipótese de oferecimento de seguro-garantia em execução fiscal, não terá o devedor executado que acrescentar 30% do valor do débito executado ao seguro para que essa modalidade de garantia seja aceita. 	
	O seguro garantia disposto no art. 7º, inciso II, da Lei n. 6.730/80 não deve ser equiparado a dinheiro nos termos do art. 835, §2º do CPC, artigo que trata da penhora. A garantia judicial tratada pelo art. 7º da LEF diz respeito a garantia à execução para que o executado possa embargar, apenas isso, não se confundindo também com nenhuma das hipóteses do art. 151 do CTN, o qual deve ser interpretado de forma literal, conforme prevê o art. 111 do CTN. 
	Ademais, não há que se falar em aplicação subsidiária do CPC nesse quesito, pois o artigo 151 do CTN é claro nos seus incisos, e de acordo com a sua interpretação literal o dinheiro não deve ser equiparado a fiança ou garantia judicial, pois não há disposição expressa nesse sentido. 
	Assim, uma vez em que não deve ser aplicado o art. 835, §2º do CPC à execução fiscal, não há que se falar em acréscimo de 30% do valor do débito quando do oferecimento de seguro-garantia em execução fiscal. Ainda, apenas para argumentar, caso dinheiro fosse equiparado à seguro garantia não haveria que se falar em acréscimo, o que é incoerente com o termo “equiparação”. 
6.	Qual o termo inicial para consideração da fraude à execução fiscal? Há alguma divergência entre o art. 185 do CTN e o art. 792 do CPC/15? (Vide anexo VII). 
	Antes da LC nº 118 de 2005, o art. 185 da CTN dispunha que a presunção de fraude à execução estaria condicionada a existência de execução, ou seja, o termo inicial seria a citação no processo judicial de execução. Assim, até a entrada em vigor da LC 118 poderia ser considerada fraude à execução a alienação gerada a partir da citação do devedor na execução (termo inicia). 
	Com a entrada em vigor da LC 118/2005, o art. 185 do CTN passou a exigir apenas a inscrição do débito em dívida ativa para que a fraude fosse caracterizada. Assim, para as alienações ocorridas a partir de 09/06/2005 (entrada em vigor da LC 118), o termo inicial para que sejam presumidas como fraudulentas é a inscrição do débito em dívida ativa. 
	Sim, há divergência entre o art. 792 do CPC e o artigo 185 do CTN. O artigo do CPC dispõe em seus incisos alguns requisitos para que a fraude possa ser caracterizada, ou seja, é necessário que tenha ocorrido algumas das hipóteses: ação que deixe o bem em pendência e a averbação no respectivo registro público; averbação da pendência quando do processo de execução; averbação no registro do bem de hipoteca judiciária; ação que ao tempo da alienação tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência; e nos demais casos previstos em lei. A ocorrência de tais hipóteses não é necessária para a caracterização de fraude na execução fiscal. 
	Ainda, se aplica ao processo civil a súmula 375 do STJ, a qual condiciona a fraude à execução ao registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente. Pois bem, divergente do que ocorre na execução fiscal, onde a fraude tem presunção absoluta, bastando para sua caracterização que quando da alienação a dívida já esteja inscrita em dívida ativa. Importante salientar aqui que o crédito tributário tem natureza jurídica distinta do crédito de credor privado, uma vez em que o recebimento daquele é de interesse coletivo, portanto, a execução fiscal deve se atentar ao Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. 
7.	A Fazenda Nacional ajuizou, no ano de 2016, execução fiscal contra a empresa XPTO, requerendo, na petição inicial, o redirecionamento fiscal para seu sócio Luis Antônio, com lastro no art. 135, III, do CTN, tendo por fundamento fático o encerramento irregular da sociedade. Considerando a vigência do novo Código de Processo Civil, pergunta-se:
a) é necessário, no caso relatado, a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ)? Sendo negativa ou positiva a resposta, justifique? Se for negativa em que hipóteses o IDPJ seria cabível?.
	Não, nesse caso não é necessário a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica. O que ocorre no presente caso é questão de responsabilidade tributária, ou seja, o sócio será responsável em decorrência do art. 135, III, CTN em concordância com o que prevê o art. 121, II do CTN. Nessa hipótese, a execução será redirecionada ao sócio que passa a figurar como parte no processo, com todos os efeitos, tendo em vista que são pessoalmente responsáveis, ou seja, são sujeitos passivo da reação processual.
	A responsabilidade tributária aqui é instituto diverso do incidente de desconsideração de personalidade jurídica, pois nesse incidente os efeitos dizem respeito unicamente à responsabilidade patrimonial, não trata-se de modalidade de responsabilidade tributária, ou seja, o sujeito não é parte no processo. 
	O incidente de desconsideração da personalidade jurídica seria aplicável na execução fiscal no caso da ocorrência das hipóteses previstas expressamente no art. 50 do CC, o qual tem aplicação subsidiária na esfera tributária. 
b) uma vez instaurado o IDPJ, a defesa apresentada pelo sócioou pessoal jurídica que se pretende atribuir responsabilidade pela obrigação tributária pode versar sobre o mérito da cobrança (inexigibilidade do crédito tributário), ou apenas sobre a ilegitimidade de sua responsabilização patrimonial pela dívida objeto da execução fiscal? 
	O Código de Processo Civil de 2015 dispõe que o incidente da desconsideração de personalidade jurídica, para que ocorra, está condicionado à decisão judicial que o acolhe de forma definitiva. Pois bem, quando da decisão definitiva que acolhe o incidente, encontra-se superada a fase de exceção de pré-executividade, ou seja, a questão da exigibilidade do crédito tributário. 
	Diante do exposto, o sócio ou a pessoa jurídica citada deve manifestar-se e apresentar provas para afastar a sua responsabilidade, ou seja, a defesa deve apresentar provas que afastem a ocorrência dos fatos que dão ensejo à desconsideração da personalidade, provando que não houve qualquer infração legal. 
8.	Em sua opinião, para que a execução fiscal seja proposta já com o sócio no pólo passivo (seu nome consta na certidão de dívida ativa) é necessário que participado do processo administrativo para apuração de sua responsabilidade? Justifique sua resposta indicando o dispositivo normativo processual (CPC/2015 ou lei de execução fiscal) que confirma ou infirma a legitimidade passiva do sócio na execução fiscal.
	A definição do sujeito passivo de uma obrigação tributária é feita com o ato de lançamento, na esfera administrativa, o qual deve respeitar o direito à ampla defesa e contraditório do sujeito passivo. Assim, sendo a responsabilid

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