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MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO TERMODINÂMICA Professor: Edmilson Martins Junior CALOR E TEMPERATURA Calor: é o termo associado à transferência de energia térmica de um sistema a outro ou entre partes de um mesmo sistema, em virtude da diferença de temperaturas entre eles. Designa também calor como sendo a quantidade de energia térmica transferida em tal processo. P ro fe sso r: E d m ilso n M a rtin s Ju n io r Energia Térmica: é o estado de agitação das partículas. Pode-se também definir com o somatório das energias de um sistema, ou ainda a médicas das energias de um sistema. Temperatura: Temperatura é uma grandeza física que mensura a energia térmica contida nos corpos ou em um sistema. P ro fe sso r: E d m ilso n M a rtin s Ju n io r Dois corpos com temperaturas diferentes em contato trocam calor entre si até haver equilíbrio térmico, do mais aquecido passa para o corpo menos aquecido: P rofessor: E dm ilson M artins Junior TERMÔMETRO Termômetros são instrumentos utilizados para medir a temperatura de corpos ou sistemas. A maioria dos termômetros utiliza o fenômeno de dilatação dos corpos para medir uma temperatura. Neste caso, uma medição de temperatura é feita por comparação: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior UNIDADES DE TEMPERATURAS COMUMENTE UTILIZADAS P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior SISTEMA INTERACIONAL SISTEMA INGLÊS CONVERSÕES DE UNIDADES DE TEMPERATURAS P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CONVERSÃO PELO MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior EXEMPLO 02: Converter 268,5 °F para °C. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior RESULTADOS TERMÔMETROS Definição: É todo instrumento utilizado para medir a temperatura de um corpo ou Sistema. Tipos de termômetros (faixas de temperaturas): Líquidos em vidro (ex.: mercúrio) Termômetro para o corpo humano Termômetro de mínima e máxima Termômetro de gás a volume constante Termômetro bi-metálico (de ponteiro) Termômetro de resistência (melhor precisão) Termômetro laser P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALORIMETRIA Calorimetria é a parte da termodinâmica que estuda a medida das quantidades de calor que são trocadas entre sistemas, colocados em contato, a diferentes temperaturas (TROCAS DE CALOR E SUAS RELAÇÕES). P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior QUANTIDADE DE CALOR É aquela capaz de alterar uma temperatura Ou também é capaz de mudar um estado físico de um corpo. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior UNIDADE DE CALOR Calor é uma forma de energia. Portanto, pode ser medida como as demais, como a energia mecânica, elétrica, etc. Em sistemas de refrigeração, as unidades mais comumente utilizadas são: Cal, Kcal (SI – Sistema Internacional); CALORIA (cal): É a quantidade de calor necessária para elevar de 14,5ºC a 15,5ºC a temperatura de 1 grama de água pura sob pressão normal (nível do mar ou 1 atm), e vice versa; Btu (Sistema Britânico); Btu (BRITISH THERMAL UNIT): É a quantidade de calor necessária para aquecer 1 lb (libra-massa = 454 g) de água pura, de 58,5ºF a 59,5ºF, sob pressão normal (nível do mar ou 1 atm), e vice versa. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CALOR É muito comum manuais técnicos de refrigeração utilizarem variadas unidades de calor; As unidade mais comuns de calor são: Joule, BTU e Cal. Desta forma, torna-se bastante interessante conhecer as relações ou equivalências entre estas principais unidades de calor. Na tabela a seguir serão demonstradas as principais relações entre estas escalas de calor. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CALOR P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CALOR CAPACIDADE TÉRMICA Capacidade Térmica é o quociente entre a quantidade de calor (Q) trocada pelo corpo e a correspondente variação de sua temperatura (∆t) C = Q / ∆t Unidades de capacidade térmica: cal / ºC; Kcal / ºC; J / ºC; Btu / ºF. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior C Capacidade Térmica [ Cal/°C ] [J/°C] Q Quantidade de Calor [Cal] [J] ΔT Taxa de Variação da temperatura [ °C ] [F] CAPACIDADE TÉRMICA Capacidade Térmica também pode ser calculada da seguinte forma: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior Onde: C Capacidade Térmica [Cal/°C], [kCal/°C], [J/°C]. m Massa do corpo [g] [kg] c Calor específico [Cal /g.°C] [kCal/g.°C] CALOR ESPECÍFICO Calor Específico é a quantidade de calor necessária para fazer a temperatura de 1g da substância variar 1ºC; Unidades de calor específico: cal / gºC; Kcal / KgºC; J / KgºC; Btu / lbºF; Os metais têm baixo calor específico: com pequenas quantidades de calor variam grandes temperaturas; Para os gases, o calor específico varia com a pressão e o volume; Cada substância tem o seu calor específico, conforme tabela de algumas substâncias na página seguinte: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR ESPECÍFICO DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR ESPECÍFICO P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior RESUMINDO: CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior EQUILÍBRIO TÉRMICO ENTE DUAS OU MAIS SUBSTÂNCIAS P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior Ao misturar duas substâncias diferentes, temos: EXEMPLOS: 01) Uma massa de um determinado elemento, inicialmente a 40 °C, recebeu 100 kCal, atingindo a temperatura final de 60 °C. Qual a capacidade térmica deste elemento? 02) Determine a capacidade térmica de uma esfera de chumbo de massa equivalente 1,2kg. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior EXEMPLOS: 03) Qual a quantidade de calor sensível terá uma barra de aço, de massa 2kg, inicialmente a 25°C (temperatura ambiente) após ser aquecida até 80°C? 04) Um cubo feito de alumínio possui aresta de 1 cm. Sabendo que a densidade do alumínio é de 2,7 g/cm3 e que o calor específico do alumínio é 0,22 cal/g°C, determine a capacidade térmica aproximada desse cubo. 05) Uma barra de ferro de 1Kg, inicialmente a 125°c, foi posta no interior de um calorimetro ideal, onde se tinha 1,2 litros de água a 20°c. Qual a temperatura( de equilibrio ) final do sistema ? (O calor específico do ferro é 0,117 cal/g.C). P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior EXEMPLOS: 05) Uma barra de cobre com massa de 200 g, inicialmente a 230°C, é colocada dentro de um recipiente que contém 200 g de água, inicialmente a 20°C. Sabendo que a temperatura final do equilíbrio térmico é de 25°C e que o recipiente e a água encontram-se na mesma temperatura, determine a capacidade térmica do recipiente em cal/°C. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR SENSÍVEL Dessa forma, imagine uma barra de ferro que receba ou perca certa quantidade de calor Q. Esse calor que a barra ganhou ou perdeu é denominado de calor sensível, pois ele provoca apenas variação na temperatura do corpo, sem que aconteça mudança no seu estado de agregação, ou seja, se o corpo é sólido continua sólido e o mesmo acontece com os estados líquidos e gasosos. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR SENSÍVEL Também chamado de calor específico, o calor sensível, determinado pela letra c (minúscula), é avaliado da seguinte forma: cal/g. °C. Essa relação informa a quantidade de calor que um grama de substância deve receber ou ceder para que nela aconteça a variação de um grau de temperatura. Essa é uma unidade prática, ou seja, a que é mais utilizada no dia a dia. Contudo, no Sistema Internacional de Unidades (SI) o calor específico pode ser dado de duas formas: J/kg. K ou em J/kg. °C. P rofessor: Edm ilson M artin s Ju n ior CALOR LATENTE Diferente do calor sensível, quando fornecemos energia térmica a uma substância, sua temperatura não varia, mas seu estado de agregação se modifica, esse é o chamado calor latente. Essa é a grandeza física que informa a quantidade de energia térmica (calor) que uma unidade de massa de uma substância deve perder ou receber para que ela mude de estado físico, ou seja, passe do sólido para o líquido, do líquido para o gasoso e assim por diante. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR LATENTE Essa é a grandeza física que informa a quantidade de energia térmica (calor) que uma unidade de massa de uma substância deve perder ou receber para que ela mude de estado físico, ou seja, passe do sólido para o líquido, do líquido para o gasoso e assim por diante. Professor: E dm ilson M artin s Ju n ior CALOR LATENTE P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO OU MUDANÇA DE FASE A matéria pode apresentar-se em três estados físicos: sólido, líquido ou gasoso. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior MOLÉCULAS AGRUPADOS, BAIXO NÍVEL DE ENERGIA COMEÇA-SE A DISPERSAR MOLÉCULAS DISPERSAS, ALTAMENTE ENERGÉTICAS Uma mesma substância pode ser encontrada na natureza nas três formas, conforme a temperatura e / ou pressão em que se ela encontra: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO OU MUDANÇA DE FASE P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior 1° LEI DA TERMODINÂMICA P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior 1° LEI DA TERMODINÂMICA Chamamos de 1ª Lei da Termodinâmica, o princípio da conservação de energia aplicada à termodinâmica, o que torna possível prever o comportamento de um sistema gasoso ao sofrer uma transformação termodinâmica. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior Analisando o princípio da conservação de energia ao contexto da termodinâmica: Um sistema não pode criar ou consumir energia, mas apenas armazená-la ou transferi-la ao meio onde se encontra, como trabalho, ou ambas as situações simultaneamente, então, ao receber uma quantidade Q de calor, esta poderá realizar um trabalho τ e aumentar a energia interna do sistema ΔU, ou seja, expressando matematicamente: Sendo todas as unidades medidas em Joule (J). P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO Como foi mencionado anteriormente, a primeira lei da termodinâmica é o princípio da conservação de energia aplicado a sistemas termodinâmicos. O princípio da conservação da energia baseia-se no fato de que a energia não é criada e nem destruída, mas sim transformada. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO Ao se fornecer calor ao sistema, podemos observar a ocorrência de duas situações possíveis. Um aumento de temperatura e uma expansão do gás. O aumento de temperatura representa o aumento de energia interna do sistema e a expansão do gás. O aumento de temperatura representa o aumento de energia interna do sistema e a expansão do gás representa a realização de trabalho. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO Assim calculamos o trabalho gerado em um cilindro de embolo móvel: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO – EXEMPLO: P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO Podemos expressar a relação da expansão térmica do cilindro em função da pressão. Nota-se que o trabalho realizado é equivalente a área formada pela taxa de variação do volume em função da variação da energia interna a uma pressão constante. P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior Tomando como base o comportamento da expansão térmica de um cilindro, ao receber calor de um sistema externo, calcule a quantidade de trabalho realizado através da representação gráfica deste sistema, em Joules : P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior TRABALHO TERMODINÂMICO – EXEMPLO: EXERCÍCIOS – 5 PONTOS P rofessor: E dm ilson M artin s Ju n ior
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