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Gerenciamento e planejamento tributário

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Gerenciamento e planejamento tributário
Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico)
Vamos lá? A Avaliação Presencial – 1ª Chamada (AP1) é composta por questões objetivas, tem duração de 1 (uma) hora e corresponde a 60% da média desta disciplina. Não é permitido consultar o material de estudos ou realizar pesquisas na internet enquanto você realiza a atividade. Fique atento! Após responder às questões, você só tem uma oportunidade de finalizá-la, clicando em "enviar". Boa prova!
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1)
“Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil.
Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg:
Alternativas:
· Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real.
· Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real.
· Margem de lucratividade da empresa.
checkCORRETO
· Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável.
· Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados.
Resolução comentada:
É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa.
Código da questão: 36645
2)
A Medida Provisória (MP) nº 766, de 4 de janeiro de 2017, instituiu o Programa de Regularização Tributária (PRT), permitindo o parcelamento incentivado de débitos tributários federais que aderissem ao Programa de Regularização. Após o prazo de adesão ao PRT, a MP teve sua vigência encerrada, devido a sua não conversão em Lei pelo Congresso Nacional, o qual, por outro lado, não editou Decreto Legislativo em relação à MP.
Considere as seguintes afirmações e marque a alternativa correta a respeito das mesmas:
Os contribuintes que aderiram ao PRT não tiveram sua adesão cancelada PORQUE a MP não foi convertida em Lei pelo Congresso Nacional.
Alternativas:
· As duas afirmações são falsas.
· A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
· As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
checkINCORRETO
· As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
CORRETO
Resolução comentada:
Ambas as afirmações são verdadeiras, mas o não cancelamento das adesões ao PRT se deve a não ter sido editado Decreto Legislativo pelo Congresso Nacional acerca da MP, e não ao fato de a mesma não ter sido objeto de convertida em Lei.
Código da questão: 36697
3)
Assim dispôs o art. 119 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que converteu a Medida Provisória nº 627/ 2013:
Art. 119. Esta Lei entra em vigor em 1o de janeiro de 2015, exceto os arts. 3º, 72 a 75 e 93 a 119, que entram em vigor na data de sua publicação.
§ 1o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014:
I - os arts. 1º e 2º e 4º a 70; e
II - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117.
§ 2o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 96, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014:
I - os arts. 76 a 92; e
II - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art. 117.
Considere as seguintes afirmativas:
I – Nem todos os dispositivos da Lei tiveram a mesma vigência.
II – A eficácia de qualquer dos dispositivos da Lei somente se iniciou após a data da sua publicação.
III – A data de aplicação de alguns dispositivos da Lei dependeu de opção feita pelo contribuinte.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I, II e III.
· II e III.
· I, somente.
· I e III.
checkCORRETO
· I e II.
Resolução comentada:
A Lei dispõe que alguns dispositivos são aplicados a partir de 1º de janeiro de 2014, dependendo de opção a ser feita pelo contribuinte. Somente se aplica a disposição de um dispositivo legal que esteja produzindo efeitos (eficácia). Assim, temos casos em que a eficácia de alguns artigos da Lei se iniciou em 1º de janeiro de 2014 (exceções previstas) e outros casos em que a eficácia se deu a partir da entrada em vigor da Lei, em 1º de janeiro de 2015.
Código da questão: 36695
4)
Uma empresa possuía em determinado período de apuração um estoque inicial de 10 unidades de mercadoria. Ao longo desse período de apuração, adquiriu 20 unidades de mercadoria e declarou ter vendido outras 15 unidades.
No final desse mesmo período de apuração, declarou um estoque de 10 unidades de mercadoria. Uma vez intimada pela fiscalização, a empresa não conseguiu justificar a diferença de estoque.
No tocante à presunção de omissão de receitas, essa empresa foi autuada pela fiscalização por diferença no quantitativo de estoque porque:
Alternativas:
· no início do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado;
· no final do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado.
checkCORRETO
· durante o período de apuração deveria ter adquirido mais mercadorias;
· no início do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
· no final do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
Resolução comentada:
Se a empresa tinha estoque inicial de 10 unidades e adquiriu mais 20 unidades, havia um estoque disponível para venda de 30 unidades. Tendo vendido 15 unidades, o estoque final deveria apontar a existência de 15 unidades restantes, porém, apresentou-se somente 10 unidades. Não havendo justificativa para a diferença, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas quanto a 5 unidades que não foram declaradas como estoque final nem como vendas.
Código da questão: 36686
5)
Uma empresa nacional, sediada no Brasil, que tenha optado por exportar mercadorias para o exterior em vez de vendê-las aqui, como ação de planejamento tributário, já que sobre as mercadorias exportadas não há incidência de ICMS, IPI, PIS e Cofins, conforme previsto na legislação desses tributos, os quais seriam normalmente devidos no caso de venda dentro do País.
O planejamento tributário realizado é de:
Alternativas:
· Fraude fiscal.
· Evasão fiscal.
· Sonegação fiscal.
· Antielisão fiscal.
· Elisão fiscal.
checkCORRETO
Resolução comentada:
O planejamento tributário descrito é lícito, por isso é de “Elisão fiscal”, do tipo decorrente de aproveitamento de benefício concedido pela própria lei, nesse caso a não incidência dos tributos mencionados sobre a exportação de mercadorias para o exterior.
Código da questão: 36633
6)
“A 2ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região negou recurso de um contribuinte do Rio Grande do Sul. Ele remeteu a declaração de Imposto de Renda zerada por dois anos seguidos e terá que pagar R$ 320 mil à Fazenda Nacional. O autor, que administra um escritório de contabilidade, ajuizou ação na Justiça Federal de Porto Alegre após ser notificado do _______ do imposto relativo aos anos de 2009 e 2010 pela Receita Federal”.
Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2017 (adaptado).
Considerando o trecho de reportagem acima, marque a alternativa a seguir que melhor completa a lacuna.
Alternativas:
· lançamento de ofício;
checkCORRETO
· lançamento por declaração;
· pagamento a maior;
· pagamento incorreto.
· lançamento por homologação;
Resolução comentada:
O Imposto de Renda é um tributo em que o lançamento ocorre por declaração. Como o contribuinte entrou a declaração do Imposto de Renda zerada, como informa a reportagem, cabe à Fazenda Nacional realizar o lançamento de ofício dentro do prazo de 5 anos, para constituir o débito tributário.
Código da questão:36689
7)
Diversas empresas estão obrigadas ao regime do Lucro Real, por excederem o limite de receita bruta permitido no regime do Lucro Presumido, por exemplo, mas se sua escrituração contábil não cumprir determinados requisitos previstos em Lei, estão sujeitas às regras do Lucro Arbitrado, inclusive mediante o autoarbitramento do lucro pelo próprio contribuinte.
Nesse sentido, considere as seguintes afirmativas:
I – Caso o contribuinte faça o autoarbitramento do lucro em um exercício, fica impedido de fazê-lo novamente no exercício seguinte.
II – Se a empresa estiver impedida de adotar o regime do Lucro Presumido, pode, excepcionalmente, fazer um planejamento tributário para adotar o Lucro Arbitrado, pois este último se trata de um regime com regras semelhantes ao primeiro, com um acréscimo de 20% no percentual de presunção de lucro para fins de tributação do IRPJ.
III – A falta de manutenção de escrituração contábil regular implica em descumprimento ao disposto no Código Civil, portanto a empresa pode ter outros problemas fora da esfera exclusivamente tributária.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e II.
· I e III.
· II e III.
checkCORRETO
· I, somente.
· III, somente.
Resolução comentada:
De fato a empresa pode autoarbitrar o lucro, como forma excepcional. Embora a Receita Federal já tenha se manifestado no sentido de que o autoarbitramento não deva ser utilizado como praxe pelo contribuinte, não há a fixação de critério temporal para definir o que é “excepcional”. Assim, o autoarbitramento em um exercício não impede, apenas por si mesmo, o mesmo autoarbitramento em exercício seguinte.
Código da questão: 36644
8)
“A Receita Federal definiu os parâmetros para a definição das pessoas físicas e jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado no ano que vem. A medida consta de duas portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira.
A iniciativa tem como objetivo o monitoramento do comportamento tributário dos maiores contribuintes do país para, por exemplo, se produzir análises sobre variações que possam resultar na queda de arrecadação”.
Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado).
Faz sentido para a fiscalização da Receita Federal acompanhar de maneira diferenciada os maiores contribuintes porque:
Alternativas:
· é um grupo de contribuintes com quantidade pequena de empresas, mas que responde por boa parte da arrecadação de tributos federais, assim como por boa parte das autuações fiscais federais;
checkCORRETO
· é um grupo de contribuintes que costumeiramente comete infrações fiscais reiteradas;
· é um grupo de contribuintes com operações, no geral, mais complexas que pequenas e médias empresas, portanto mais sujeita a cometer equívocos na apuração dos tributos;
· é um grupo de contribuintes formado pela maior parte da quantidade de empresas brasileiras;
· é um grupo de contribuintes com maior capacidade de atender a fiscalização, por possuírem sistemas de informação preparados para gerar os dados solicitados pelo agente fiscal.
Resolução comentada:
Dados do Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal de 2017 apontam que foram selecionados como maiores contribuintes menos de 0,01% do total de empresas brasileiras, mas que respondem pela arrecadação de aproximadamente 61% do total de tributos federais, assim como respondem pelo mesmo percentual das autuações fiscais.
Código da questão: 36647
9)
“Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se:
Alternativas:
· Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção.
· Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores.
· Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção.
checkINCORRETO
· Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção.
CORRETO
· Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado.
Resolução comentada:
Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios.
Código da questão: 36641
10)
“Os contribuintes que precisam obter a certidão negativa de débitos podem obter o documento pela internet. No entanto, aqueles com dívidas questionadas na Justiça não podiam obter a certidão por meio eletrônico porque precisavam apresentar documentos nas unidades da Receita Federal ou da PGFN comprovando que os débitos não podiam ser cobrados enquanto a ação judicial corria.
Com a modernização dos sistemas de informática, não será mais necessária a apresentação desses documentos. “As informações sobre as dívidas dos contribuintes vão ser buscadas internamente, o que permite a emissão da certidão pela internet”, afirmou o subsecretário de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal, Carlos Alberto Occaso”.
Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado).
O trecho acima, publicado em 30 de março de 2011, passou a permitir a obtenção de qual tipo de certidão pela internet?
Alternativas:
· Certidão negativa de débitos em discussão judicial.
· Certidão negativa de débitos com efeitos de positiva.
· Certidão positiva de débitos em discussão judicial.
· Certidão positiva de débitos com efeitos de negativa.
checkCORRETO
· Certidão negativa de débitos.
Resolução comentada:
O trecho transcrito se refere a mudança de procedimento envolvendo certidão de contribuinte com “dívidas questionadas na Justiça”, sobre débitos que “não podiam ser cobrados enquanto a ação judicial corria” (estava em andamento). Esta é uma das formas de suspensão da exigibilidade de débito tributário (art. 151, V do Código Tributário Nacional), o que possibilita a emissão de certidão positiva de débitos, porém com efeitos de negativa.
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