Buscar

Gerenciamento e planejamento tributário

Prévia do material em texto

1)
Uma empresa possuía em determinado período de apuração um estoque inicial de 10 unidades de mercadoria. Ao longo desse período de apuração, adquiriu 20 unidades de mercadoria e declarou ter vendido outras 15 unidades.
No final desse mesmo período de apuração, declarou um estoque de 10 unidades de mercadoria. Uma vez intimada pela fiscalização, a empresa não conseguiu justificar a diferença de estoque.
No tocante à presunção de omissão de receitas, essa empresa foi autuada pela fiscalização por diferença no quantitativo de estoque porque:
Alternativas:
· 
no início do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
· 
no final do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado.
· 
durante o período de apuração deveria ter adquirido mais mercadorias;
· 
no início do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado;
· 
no final do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
Código da questão: 36686
2)
“É expediente comum em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte [optantes pelo Simples Nacional] a retirada de lucros por parte dos sócios, pois estas, em regra, são beneficiadas com a isenção do imposto de renda e não sofrem a incidência de contribuição previdenciária, ao contrário do pró-labore.
A medida é salutar, porém alguma atenção precisa ser dispensada quanto aos limites de isenção dos lucros distribuídos. Isto é importante para que o contribuinte não seja pego de surpresa em eventual fiscalização”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
A respeito das regras de distribuição de lucros no Simples Nacional, considere as seguintes afirmativas:
I – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil poderá distribuir um valor de lucros aos sócios, com isenção de impostos, até o limite do calculado com base na aplicação dos percentuais do Lucro Presumido sobre a receita bruta do período, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional, a título de IRPJ.
II – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil, e distribuir aos sócios montante de lucros superior ao limite das regras fiscais, fica excluída desse regime simplificado a partir do exercício seguinte, devendo migrar para o regime do Lucro Presumido ou do Lucro Real.
III – A empresa optante pelo Simples Nacional que distribuir aos sócios, a título de lucros, montante superior ao calculado pelas regras fiscais, fica sujeita à tributação do excesso de valor distribuído, caso não possua escrituração contábil apta a demonstrar o saldo de lucros existente para distribuição.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· 
II e III.
· 
I, somente.
· 
II, somente.
· 
I e III.
· 
I e II.
Código da questão: 36642
3)
Sobre Evasão Fiscal é correto afirmar que:
Alternativas:
· 
É combatida pela chamada norma antielisiva do parágrafo único do art. 116 do Código Tributário Nacional.
· 
Ocorre quando o contribuinte utiliza brechas ou lacunas legais para reduzir o pagamento de imposto.
· 
É admitida pela legislação, como forma lícita de planejamento tributário.
· 
Pode decorrer de planejamento tributário realizado mesmo antes da ocorrência do fato gerador de imposto, quando o contribuinte se utiliza de artifícios para afastar a incidência de tributos.
· 
Somente ocorre quando, tendo já acontecido o fato gerador de tributo, o contribuinte se utiliza de qualquer meio legal para ocultar sua ocorrência, no sentido de evitar o pagamento de imposto.
Código da questão: 36631
4)
“A Receita Federal definiu os parâmetros para a definição das pessoas físicas e jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado no ano que vem. A medida consta de duas portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira.
A iniciativa tem como objetivo o monitoramento do comportamento tributário dos maiores contribuintes do país para, por exemplo, se produzir análises sobre variações que possam resultar na queda de arrecadação”.
Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado).
Faz sentido para a fiscalização da Receita Federal acompanhar de maneira diferenciada os maiores contribuintes porque:
Alternativas:
· 
é um grupo de contribuintes com maior capacidade de atender a fiscalização, por possuírem sistemas de informação preparados para gerar os dados solicitados pelo agente fiscal.
· 
é um grupo de contribuintes com quantidade pequena de empresas, mas que responde por boa parte da arrecadação de tributos federais, assim como por boa parte das autuações fiscais federais;
· 
é um grupo de contribuintes que costumeiramente comete infrações fiscais reiteradas;
· 
é um grupo de contribuintes formado pela maior parte da quantidade de empresas brasileiras;
· 
é um grupo de contribuintes com operações, no geral, mais complexas que pequenas e médias empresas, portanto mais sujeita a cometer equívocos na apuração dos tributos;
Código da questão: 36647
5)
Sobre as hipóteses de presunção de omissão de receitas contidas na legislação federal são consideradas as seguintes situações:
I – Saldo credor de caixa.
II – Depósitos bancários não declarados.
III – Diferença de estoque provocada por falta de contabilização de perdas no processo produtivo.
IV – Não comprovação do pagamento de despesas de manutenção de bens de luxo como iates e aeronaves.
Para fins de presunção de omissão de receitas, estão corretas as situações:
Alternativas:
· 
I, II, III e IV.
· 
I, III e IV.
· 
I, II e IV.
· 
I, II e III.
· 
II, III e IV
Código da questão: 36688
6)
O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo.
Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação:
Alternativas:
· 
O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração.
· 
O lançamento por declaração e o lançamento por homologação.
· 
O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte.
· 
O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação.
· 
O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação.
Código da questão: 36693
7)
A manutenção de obrigações já pagas como saldo devedor na contabilidade configura um passivo fictício.
Sobre passivo fictício, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas, pois:
Alternativas:
· 
se a obrigação já foi paga, mas o pagamento não foi contabilizado, se deduz que a origem dos recursos utilizados no pagamento também não pôde ser contabilizada porque se deixou de emitir a nota fiscal que era exigida;
· 
se o passivo é inexistente, deve ter havido diferença no levantamento quantitativo dos estoques;
· 
significa que a empresa não tinha recursos em caixa suficientes para quitar a obrigação.
· 
o saldo devedor passivo não pode superar o saldo do ativo na contabilidade;
· 
a contrapartida do passivo fictício foi uma despesa também fictícia, que não poderia ter sido deduzida para fins de apuração do lucro real;
Código da questão: 36687
8)
“Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil.
Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg:
Alternativas:
· 
Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real.
· 
Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real.
· 
Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados.
· 
Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidadeconfiável.
· 
Margem de lucratividade da empresa.
Código da questão: 36645
9)
“Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se:
Alternativas:
· 
Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção.
· 
Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores.
· 
Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção.
· essa não soube a resposta 
Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado.
· 
Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção.
Código da questão: 36641
10)
A Medida Provisória (MP) nº 694, publicada no Diário Oficial da União em 30 de setembro de 2015, dispunha, no seu art. 1º, sobre a elevação da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte, de 15% para 18%, incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio a titular, sócios ou acionistas de empresa.
O art. 4º da MP dispunha:
Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir:
I - de 1º de janeiro de 2016, em relação ao art. 1º; (...)
A MP não foi convertida em Lei e, portanto, perdeu sua eficácia. Contudo, considerando a situação hipotética de que a MP tivesse sido convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente poderia ser aplicado às empresas a partir de:
Alternativas:
· 
30 de setembro de 2015.
· 
Decreto de regulamentação da MP.
· 
5 de janeiro de 2016.
· 
1º de janeiro de 2016.
· 
1º de janeiro de 2017.
Código da questão: 36699

Continue navegando