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04/06/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2148002/1097724 1/5 Gerenciamento e planejamento tributárioplanej Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) Prepare-se para iniciar a Avaliação Substitutiva (AS)! Se você está realizando esta atividade significa que você não obteve nota maior ou igual a 7,0 (sete) na média da disciplina, portanto, a AS é a oportunidade de substituir a sua média e, em seguida, ser aprovado (a). Ela é realizada eletronicamente, composta por questões objetivas, pode ser realizada consultando o material de estudos e tem duração de 7 (sete) dias corridos para realização após a compensação do boleto. ATENÇÃO! Diferente da AV, você pode “Enviar” as questões, que são automaticamente corrigidas, APENAS UMA VEZ. Boa prova! “Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se: Alternativas: Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. INCORRETO Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. CORRETO Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores. Código da questão: 36641 “Os artigos 13 a 19 da Medida Provisória n.º 66/2002 cuidaram de estabelecer os procedimentos que dariam eficácia plena à norma antielisiva. O Congresso Nacional, no entanto, os rejeitou no projeto de lei de conversão. Em consequência, a norma não pode ser aplicada, até que sobrevenha a aprovação de um regramento específico”. Disponível em: . Acesso em: 18 set. 2017 (adaptado). A norma antielisiva no Brasil, instituída com a inclusão do parágrafo único no art. 116 do Código Tributário Nacional, não pode ser utilizada pela fiscalização na desconsideração de atos e negócios jurídicos do contribuinte PORQUE ainda não foram regulamentados por lei ordinária os procedimentos a serem observados pela fiscalização na desconsideração de atos e negócios jurídicos. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: Alternativas: A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETO As duas afirmações são falsas. As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. Resolução comentada: Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios. Resolução comentada: Apesar de já constar no Código Tributário Nacional a previsão de aplicação da chamada norma antielisiva no Brasil, por meio da inclusão do parágrafo único do art. 116 do Código Tributário Nacional, requer-se que sejam observados os 04/06/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2148002/1097724 2/5 3) 4) 5) Código da questão: 36630 A Medida Provisória (MP) nº 694, publicada no Diário Oficial da União em 30 de setembro de 2015, dispunha, no seu art. 1º, sobre a elevação da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte, de 15% para 18%, incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio a titular, sócios ou acionistas de empresa. O art. 4º da MP dispunha: Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir: I - de 1º de janeiro de 2016, em relação ao art. 1º; (...) A MP não foi convertida em Lei e, portanto, perdeu sua eficácia. Contudo, considerando a situação hipotética de que a MP tivesse sido convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente poderia ser aplicado às empresas a partir de: Alternativas: 5 de janeiro de 2016. Decreto de regulamentação da MP. 30 de setembro de 2015. 1º de janeiro de 2016. 1º de janeiro de 2017. CORRETO Código da questão: 36699 O administrador de empresa que desconta o INSS do salário do empregado e deixa de recolhê-lo aos cofres públicos está sujeito à punição, especificamente, por crime de: Alternativas: Crime contra a ordem tributária. Apropriação indébita. CORRETO Conluio fiscal. Sonegação fiscal. Fraude fiscal. Código da questão: 36639 O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo. Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação: Alternativas: procedimentos estabelecidos em lei ordinária. Essa lei ordinária ainda não foi editada. Resolução comentada: Conforme o parágrafo 2º do Art. 62 da Constituição Federal, o aumento de impostos por meio de Medida Provisória (MP) não surte efeitos no ano seguinte, se a MP não for convertida em Lei dentro do mesmo exercício da sua edição. No caso hipotético de ter sido a MP nº 694 convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente seria eficaz a partir de 1º de janeiro do ano seguinte (2017). Resolução comentada: Conforme o art. 2º, II da Lei nº 8.137/1990 e art. 168-A do Código Penal brasileiro, configura-se crime de apropriação indébita. 04/06/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2148002/1097724 3/5 6) 7) O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação. O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação. O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte. O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração. O lançamento por declaração e o lançamento por homologação. CORRETO Código da questão: 36693 “Em um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que envolvia uma empresa do setor automotivo autuada por transportar mercadorias com notas fiscais sem data de emissão de saída, os valores das multas e dos juros foram fixados em um patamar de 50% da base de cálculo do tributo cobrado. ‘As multas têm de cumprir sua função de desencorajar a elisão fiscal’, afirmou o desembargador do tribunal, Antonio Celso Faria”. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado). Sobre o trecho jornalístico acima é correto afirmar que: Alternativas: Não há indício de que a empresa tenha deixado de utilizar meios legais para realizar um planejamento tributário. A referida aplicação de multas está equivocada, pois a elisão fiscal é admitida pela legislação. Representa um exemplo de elisão fiscal lícita combatida pela fiscalização, com respaldo do Poder Judiciário. O desembargador do Tribunal equivocou-se ao utilizar o termo “elisão fiscal” para designar que a aplicação de multas tem o objetivo de desencorajar. CORRETO Claramente está enquadrada dentro da aplicação da chamada norma antielisiva. Código da questão: 36632 Em relação aos objetivos do planejamento tributário, considere as seguintes afirmativas: I – O planejamento tributário visa reduzir ou eliminar a carga tributária da organização; II – Adiar o pagamento de um imposto, quando permitido pela legislação adequando-se ao fluxo de caixa da empresa, também deve ser considerado por um planejamento tributário; III – Aprimorar os processos e funções na área fiscal-tributária,padronizando ou sistematizando procedimentos, não é objetivo do planejamento tributário, pois não modifica a carga tributária em si, isto é, não reduz os impostos a pagar. Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas: Alternativas: I, somente. I e II. CORRETO II e III. I, II e III. I e III. Resolução comentada: Além do lançamento de ofício, previsto no art. 149 do Código Tributário Nacional, o mesmo prevê, nos arts. 147 e 150 o lançamento por declaração (ou misto) e o lançamento por homologação. Resolução comentada: A elisão fiscal é admitida pela legislação e não é realizada por meio do descumprimento nas regras de emissão de notas fiscais, mediante a omissão da informação da data de saída. Por isso, o desembargador deveria ter dito que as multas têm de cumprir sua função de desencorajar a “evasão” fiscal. Resolução comentada: 04/06/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2148002/1097724 4/5 8) 9) Código da questão: 36626 “A Receita Federal definiu os parâmetros para a definição das pessoas físicas e jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado no ano que vem. A medida consta de duas portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira. A iniciativa tem como objetivo o monitoramento do comportamento tributário dos maiores contribuintes do país para, por exemplo, se produzir análises sobre variações que possam resultar na queda de arrecadação”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). Faz sentido para a fiscalização da Receita Federal acompanhar de maneira diferenciada os maiores contribuintes porque: Alternativas: é um grupo de contribuintes formado pela maior parte da quantidade de empresas brasileiras; é um grupo de contribuintes com operações, no geral, mais complexas que pequenas e médias empresas, portanto mais sujeita a cometer equívocos na apuração dos tributos; é um grupo de contribuintes com quantidade pequena de empresas, mas que responde por boa parte da arrecadação de tributos federais, assim como por boa parte das autuações fiscais federais; CORRETO é um grupo de contribuintes com maior capacidade de atender a fiscalização, por possuírem sistemas de informação preparados para gerar os dados solicitados pelo agente fiscal. é um grupo de contribuintes que costumeiramente comete infrações fiscais reiteradas; Código da questão: 36647 A verificação de saldo credor de caixa é hipótese que autoriza a fiscalização presumir que houve omissão de receitas por parte do contribuinte PORQUE se o saldo positivo do caixa não tem comprovação se deduz que o contribuinte omitiu receitas. Alternativas: As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. As duas afirmações são falsas. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. CORRETO Código da questão: 36684 A afirmativa III está incorreta, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro, além da burocracia relacionada à apuração e declaração dos impostos, também representa um gasto significativo nas empresas e o planejamento tributário pode atuar também para racionalizar esses processos burocráticos. Lembre-se que o Brasil é o país no mundo onde mais se gasta horas para lidar com os impostos (apurar, declarar, pagar, etc.), representando quase o dobro de tempo do segundo colocado no ranking do Banco Mundial no relatório Doing Business. Resolução comentada: Dados do Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal de 2017 apontam que foram selecionados como maiores contribuintes menos de 0,01% do total de empresas brasileiras, mas que respondem pela arrecadação de aproximadamente 61% do total de tributos federais, assim como respondem pelo mesmo percentual das autuações fiscais. Resolução comentada: Saldo credor de caixa” autoriza a presunção de omissão de receitas, porém significa que o saldo de caixa ficou negativo (não positivo). 04/06/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2148002/1097724 5/5 10) Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação. No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa. Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso. Alternativas: A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência. A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora. A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora. A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência. A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência. CORRETO Código da questão: 36702 Resolução comentada: De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente. Prazo de agendamento: 20/04/2020 - 27/07/2020 Código Avaliação: 10483029 Arquivos e Links
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