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26
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
LAURA DO NASCIMENTO SOUZA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO ESCOLAR
RELATÓRIO FINAL
Eunápolis
2017
LAURA DO NASCIMENTO SOUZA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO ESCOLAR
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório- III –Gestão Escolar- 7º semestre.
Orientador: 
Tutora eletrônica: 
Tutor(a) de sala: 
Eunápolis
2017
sumário
1 INTRODUÇÃO .................	04
2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO	05
2.1A Importância do Estágio para a Formação Profissional	05
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO	06
3.1 Caracterização do Campo de Estágio	06
3.2 Rotina Observada.................	07
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO ............................................................................. 09
4.1 Introdução....................	09
4.2 Dados Gerais do Projeto	09
4.3 Referencial Teórico	19
4.4 Planos de Aula da Intervenção	20
4.5 Relato da Aplicação da Intervenção	23
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 24
MOSTRA DE ESTÁGIO	25
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 26
1 INTRODUÇÃO
	O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação. O estágio apresenta-se como um processo necessário na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer o caminho de aluno para professor. Esta é uma temporada da formação em que o estudante pode passar por experiências, conhecendo melhor sua área de atuação, de tal modo que sua formação tornar-se-á mais significativa.
	 Ao chegar à universidade o aluno se depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso analisar o cotidiano. O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional.
 O trabalho exigido na disciplina Estágio Curricular tem como objetivo levar os alunos a cumprir as exigências do curso de pedagogia, levando – nos a desenvolver algumas atividades de participação na Gestão Escolar e observar a gestão vivenciada na escola. Como estágiária através das observações realizadas durante o estágio tive a oportinidade de analisar a profissão do gestor/educador na perspectiva da autoprodução na dinâmica social e observar o funcionamento de uma Instituição escolar. 
A prática do Estágio Supervisionado favorece a descoberta, sendo um processo dinâmico de apresendigem em diferentes áreas de atuação no campo profissional, dentro de situações reais de forma que o academico possa conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união da teoria com a prática . 
	O presente trabalho visa entender a perspectiva que os professores têm a respeito do bullying, como lidam com tal tipo de violência. Como objetivo o trabalho de estágio propõe discutir sobre o bullying nas escolas. 
	A partir da conceituação adotada, o Bullying seria um problema mundial, ou seja, ocorre em diversas escolas do Brasil e do mundo, públicas ou privadas, em todas as idades, sendo mais evidenciado na adolescência. 
	Este trabalho também faz uma análise sobre a importância do papel do gestor educacional dentro da instituição e como isso é importante para o trabalho produtivo da equipe e para um bom clima organizacional. 
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
	O estágio é fundamental no procedimento de formação do professor, não só curso de Pedagogia, mas como de qualquer curso de licenciatura. Consente ao universitário expor o aprendizado contraído durante o tempo de curso, podendo assim associar as disciplinas que compõem o currículo acadêmico, testando o nível de conhecimento . 
	O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experiente.
		
2.1 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
	O Estágio Supervisionado em Gestão Escolar proporciona ao aluno a chance de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Levando o estágiário a ter opção de incorporar atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional.
	No estágio, o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional especifica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade. 
	Pude perceber através do estágio em Gestão Escolar que o gestor educacional deve liderar uma gestão participativa e democrática na relação com os professores, funcionários e com a comunidade, mostrando-se positivo e confiante no desenvolvimento dos trabalhos, atuando como mediador, compartilhando suas ideias sabendo ouvir, sendo aberto e flexível à contribuição de todos para que os profissionais da escola e a comunidade se sintam valorizados, reconhecidos e motivados para que a escola atinja um processo de ensino e aprendizagem de sucesso.
3. CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO 
Escola Municipal José Roberto Santos
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
O estágio foi realizado na Escola Municipal José Roberto Santos, no turno Vespertino. A Escola atua no Ensino Fundamental e Educação Infantil com duzentos dias letivos, possuí 360 alunos sendo 35 na Educação Infantil . A Escola é uma instituição pública e está organizada com 5 banheiros, 10 salas, uma secretária e um pátio que serve de lazer para as crianças. A escola tem como objetivo oferecer educação de qualidade, crítica, criativa e acima de tudo prazeroza, agradável e segura para a comunidade eunapolitana. A Escola Municipal José Roberto Santos é um estabelecimento que é mantida através da prefeitura de Eunápolis- Bahia. A Intituição atendem crianças com a idade de 6 á 10 anos de idade. A Escola preocupa-se em transmitir valores humanos, como amizade, respeito e responsabilidade. Os projetos escolares abordam temas sugeridos pela coordenadora e professoras visualizando a necessidades das crianças. 
3. 2 A ROTINA OBSERVADA 
Durante o estágio, foi possível perceber a presença da rotina na instituição, embora cada turma se organizasse de diferentes maneiras. O horário de entrada é 13:00 h e a saída 15:20 h com um intervalo de 20 minutos. A Dinâmica da rotina escolar flui sem dificuldades. As regras de comportamento são seguidas por funcionários e alunos e o cumprimento é acompanhado pela coordenação e direção. O Calendário é cumprido sem muitas alterações. As turmas são divididas conforme número de alunos matriculados, seguindo normas do MEC. A instituição possuem 8 salas que funcionam com a seguinte organização: No turno matutino e vespertino com as turmas do 1º ao 5º ano. Possuí também uma sala administrativa, onde funciona como a sala da diretora, secretaria, sala de professores e coordenação. Nessa sala possuí dois computadores que servem como apoio para as professores realizarem pesquisas. 
	Tem uma almoxarifado onde são armazenados os materiais escolares, possuem um banheiro masculino, um femenino e um para funcionários. A intituição possuí também uma cozinha contendo dois depositos um para os alimentos e o outro para armazenar os produtos de limpeza. A distribuição da merenda é realizada na sala de aula por não terem espaço para um refeitório. A escola organizouduas salas, uma para a videoteca e a outra para brinquedoteca, a videoteca possuí vários tapetes e cadeiras, uma TV de 42 polegadas, aparelho de DVD e uma caixa amplificada. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO DO 1º ANO: O primeiro ano é uma turma muito tranquila e participa da atividades com entusiamo. É composta por uma professora regente fixa e uma volante. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO DO 2º ANO: A turma do segundo ano é composta apenas por uma professora regente, apresenta mais maturidade para realizar as atividades proposta pela professora. Na sala possuí crianças que ainda apresentam dificuldades para ler e escrever.
RELATO DA OBSERVAÇÃO DO 3º ANO: A turma do terceiro ano é composta apenas por uma professora regente, apresenta mais maturidade para realizar as atividades proposta pela professora e as aulas são bastante dinâmicas. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO DO 4º ANO: A turma do quarto ano é composta apenas por uma professora regente, apresenta mais maturidade para realizar as atividades proposta pela professora e as atividades são bastante lúdicas. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO DO 5º ANO: A turma do quinto ano é composta apenas por uma professora regente, apresenta mais maturidade para realizar as atividades proposta pela professora.
4. PROJETO DE INTERVENÇÃO
Bullying ou brincadeira?
4.1 INTRODUÇÃO
O bullying é um dos comportamentos mais comuns na nossa sociedade em que se domina o que é percebido como mais fraco. Os homens oprimem as suas companheiras, as crianças mais velhas as mais novas. Apesar de o bullying fazer parte do que é considerado violência, não lhe é dada a atenção necessária. Por exemplo, a maior parte do grupo de pessoas que trabalham nas escolas incluindo o corpo docente não encara os comportamentos como ameaça e opressão enquanto comportamentos de violência. Assim, para grande parte dos jovens que são testemunhas destes atos de violência, surge um sentimento de inevitabilidade, falta de esperança e alienação.
O Bullying atrapalha inclusive a aprendizagem, sendo que normalmente os agressores são as crianças com maior porcentagem de reprovação. O projeto visa entender a perspectiva que os professores têm a respeito do bullying, como lidam com tal tipo de violência. e qual o preparo da escola para trabalhar a questão. Com base nas expectativas vividas na Escola e com os olhos atentos ao sinais dos tempos atuais, em que muitas vezes nos perguntamos. Porque o ser humano a cada dia está mais violento e agressivo. Gerando assim a violência na escola. Partindo dessa necessidade que o projeto de estágio foi realizado com a intenção de proporcionar reflexões aos alunos.
. 
4.2 DADOS GERAIS DO PROJETO
	Este projeto visa colaborar com os alunos, dando-lhes a possibilidade para que os mesmos possam, usando de sua criatividade, recontar a partir dos seus pontos de vista histórias que chegaram até eles através do discurso oral e escrito. Desde cedo procuramos estabelecer comunicação, seja de modo verbal ou não verbal. A escola deve apresentar condições para que os alunos possam aprimorar seus conhecimentos. O fenômeno Bullying é um problema que tem ganhado crescente repercussão no Brasil e no exterior, tendo assim despertado um interesse pessoal em pesquisar de maneira um pouco mais aprofundada o assunto. A presente projeto visa contentar certa curiosidade e questionar algumas dimensões colocadas pelo tema.
JUSTIFICATIVA : 
A prática do Bullying tornou-se algo comum nos espaços educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tantos dos agressores, como das vítimas. Discutir as questões ligadas a prática do bullying com toda a comunidade escolar, é importante, pois, proporciona a reflexão e evita que novos casos de bullying ocorra nas unidades escolares. Este projeto pretende atuar, tonto com os alunos, como pais e responsáveis, buscando medidas educativas que combatam as ações de violência na escola.
OBJETIVO GERAL: 
· 	Pensar sobre as causas e consequências do bullying, tomando como partida as narrativas de alunos, professores, pais e responsáveis. 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO:
· Debater com os alunos as principais causas de bullying na sala de aula.
· Pensar sobre a necessidade de desenvolvermos ações educativas contra o bullying na Escola.
· Aplicar atividades orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as práticas de violência no espaço escolar.
· Discutir o respeito as diferenças dentro e fora da sala de aula.
· Estabelecer uma proposta de regras de convivência e contra o bullying na unidade escolar.
· Solucionar problemas referentes a temática que vem acontecendo no interior da sala de aula e se propagando pela escola e comunidade;
· Dialogar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;
· Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
· Levar o grupo a perceber a importância do respeito mútuo, respeito às diferenças individuais e com isso iniciar o trabalho de temas como Bullying e como evita-lo. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (AÇÕES)
Este projeto será desenvolvido através de leituras, filmes, brincadeiras, trabalhos em grupos, contação de histórias, proporcionando a reflexão sobre as causas e consequências do Bullying na sala de aula.   
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual, de forma natural, através do diálogo diário, dos debates promovidos e dos registros de atividades vivenciadas ao longo dos trabalhos. O processo de avaliação será espontâneo e verificará o potencial e a competência dos alunos em relação à temática, bem como a capacidade de mudança de comportamento mediante o conhecimento adquirido e experimentado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
BULLYING NAS ESCOLAS
	O termo Bullying compreende todas as formas de maneiras agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivo evidente e são tomadas por um ou mais estudantes contra outro, causando traumas, e são executadas dentro de uma relação desigual de poder. Quando não há intervenções eficazes contra o Bullying, o espaço escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, são afetadas, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. 
		Os alunos que sofrem Bullying, dependendo de suas características individuais e dos meios em que vivem, principalmente os familiares, poderão não ultrapassar os traumas sofridos na escola. Poderão quando adultos apresentar sentimentos negativos, especialmente com baixa auto estima, tornando-se indivíduos com sérios problemas de relacionamento. Poderão adquirir, também, um comportamento hostil.
		A prática de bullying começou a ser pesquisada há cerca de dez anos atrás na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de suicídios de adolescentes. O termo Bullying é usado por alguns autores como sendo um tipo de violência que ocorre nas escolas. 
		O termo violência “vem do latim violentia, que significa violência, caráter violento ou bravio, força [...] emprego da força física, mas também quantidade, abundância [...]” (MICHAUD apud PAREDES;SAUL;BIANCHI 2006,p.13). As mesmas autoras trazem o conceito de Amoretti, segundo o qual a violência é vista como um fenômeno exclusivamente humano, ocorrendo a nível social, mas que ao mesmo tempo recusa o social. 
		Segundo o autor citado, tais comportamentos se aproximam do “caos” (Amoretti apud PAREDES;SAUL;BIACHI, 2006, p.15). Contudo, é preciso relativizar tal compreensão pois a violência pode ser expressão de uma ordem opressiva ou da própria ação política, como no caso da guerra.	Outra definição de violência é dada por Derbabieux, citado por Cubas ET All), que afirma que o termo é amplo e “abrange desde agressões graves até as pequenas incivilidades que acontecem na escola [...]”(Derbadieux apud RUOTTI 2006, P.24). 
		Estes autores, porém, falam sobre a violência em geral, não especificamente do Bullying. Abramovay e Rua citam Nancy Day que define o referido fenômeno como “abuso físico ou psicológico contra alguém que não é capaz de se defender” (2005, p.21, tradução minha). Ela acredita, portanto,que a agressão típica do Bullying ocorre do mais forte para o mais fraco, concordando com Fante, que o conceitua como uma
palavra de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão; termo que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais [...] (2005, p.27)
		Olhando por esse ponto de vista, é de se questionar se as pessoas não fazem “tempestade em copo d’água”. O Bullying é algo que sempre ocorreu nas escolas e nunca chamou atenção de pesquisadores e educadores, mas bastou um único “batizar” o fenômeno e o bullying vira um dos temas mais estudados da atualidade. 
		O Bullying acontece tanto entre meninos quanto entre meninas, sendo que normalmente há diferenças a depender do gênero. Segundo ALVAREZ (revista Época, nº de edição não encontrado) as meninas preferem a violência verbal, mais sutil, porém tão cruel quanto a física. 
		Muitas vezes as agressões ocorrem durante o horário do “recreio”, de acordo com pesquisas realizadas por universidades portuguesas (cf. Fante, 2005). Segundo a socióloga Miriam Abramovay, coordenadora de várias pesquisas sobre violência, a escola tornou-se um lugar inseguro porque alunos, professores e diretores fingem que nada está acontecendo. 
		Segundo Maruyama (2004), as vítimas são alunos que não conseguem se defender sozinhos, normalmente tímidos, inseguros e por vezes até “chorões”. Tais aparências “denunciam” serem “presas fácéis”, incapazes de revidar aos ataques. Geralmente isolam-se do grupo e têm medo de contar o que sofrem para outras pessoas, além da possibilidade de se envolverem com drogas e ataques homicidas e suicidas, na tentativa de reagir ao sofrimento.
		Segundo Fante, há também a vítima agressora, que é
Aquela que reproduz os maus tratos sofridos. A vítima agressora é aquele aluno que, tendo passado por situações de sofrimento na escola, tende a buscar indivíduos mais frágeis que ele para transformá-los em bodes expiatórios, na tentativa de transferir os maus tratos sofridos. Essa tendência tem sido evidenciada entre as vítimas, fazendo com que o bullying se transforme numa dinâmica expandida, cujos resultados incidem no aumento do número de vítimas.(2005, p.72)
		Tal ponto é de grande discussão, pois se questiona se o bullying ocorre somente por conta de desajustes individuais ou como reflexo de conflitos sociais mais complexos e amplos. Cada ação provoca uma reação, e a maioria das atitudes humanas, se não todas, são reflexos do contexto em que estão inseridas. 
A GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA E SUAS CONTRIBUIÇÕES 
		O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Portanto, afirmar que sua gestão pressupõe a atuação participativa representa uma gande importância na gestão escolar. 
	Assim, o envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do processo educacional no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação, visando os melhores resultados do processo educacional, é necessário para o sucesso da gestão escolar participativa, (Luck, Freitas, Girling, Keith, 2002).
		Conforme indicado por Marques (1987 : 69), “a participação de todos, nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas faces de atividades, é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização”. No entanto, a participação deve ser estendida como processo dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de decisão, pois é caracterizado pelo inter-apoio na convivência do cotidiano da escola, na busca, pelos seus agentes, da superação das dificuldades e limitações e do bom cumprimento da sua finalidade social.
		A gestão escolar é reconhecida, hoje, como um dos elementos determinantes do desempenho de uma escola. Por isso, várias discussões tem abordado esse tema a fim de discutir alguns conceitos existentes sobre esse aspecto da escola. Para falar sobre gestão é preciso considerar que esse é uma aspecto fundamental para o bom desenvolvimento da escola. 
	Segundo o PRADEM (Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Municipal) (2003), “o tipo de gestão a ser adotado, no âmbito da educação pública brasileira, é, por imposição legal, o democrático”. 
		Neste contexto, o conceito de gestão é compreendido como a coordenação dos esforços individuais e coletivos em torno da consecução se objetivos comuns. O diretor da escola, portanto, como diretor de uma instituição social quem tem o aspecto pedagógico democrático como seu foco central, deve ter todas as suas decisões orientadas por critérios pedagógicos e devem propor melhorias para o processo ensino-aprendizagem, e bom andamento da escola.
		Atualmente, as escolas vêm desconstruindo a concepção de gestor autoritário, que se vê como único responsável por tomar as decisões acerca da escola. Porém, percebe-se que o gestor ou diretor escolar ainda assume um papel de centralidade organizacional, sendo o único que deve prestar contas pelos resultados educacionais conseguidos. 
	Administrar escolas não é uma tarefa fácil, e dentro das concepções do autoritarismo, encontra-se então, traumas antigos em que a sociedade se mostra ainda fragilizada, com medo, sem liberdade de se expressar e covardemente cedendo lugar às ideologias, por isso, o controle, o poder aprisionado nas mãos de diretores e superiores ainda é prática constante. Por isso, faz-se necessário um repensar da gestão, para que essas práticas autoritárias cedam lugar a uma gestão que preze pela democracia e participação plena de todos os sujeitos que fazem parte da instituição escolar.
		É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de corresponsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para os sujeitos envolvidos nela, assumindo, primeiramente, sua condição de professor-educador, e destacando sua posição com clareza e com domínio dos requisitos que vão lhe possibilitar atuar a partir de critérios pedagógicos.
		O gestor educacional é o principal responsável pela escola, por isso deve ter visão de conjunto, articular e integrar setores, vislumbrar resultados para a instituição educacional, que podem ser obtidos se embasados em um bom planejamento, alinhado com comportamento otimista e de autoconfiança, com propósito macro bem definido, além de uma comunicação realmente eficaz.
		O fato de a equipe institucional cultivar sensações positivas, compartilhar aspirações profissionais, atitudes de respeito e confiança, gera valores realmente significativos para a instituição, pois professores e funcionários ao estarem num ambiente estimulante sentem-se mais dispostos e encorajados para trabalhar e ainda promover um trabalho coletivo cooperativo e prazeroso. Segundo Libâneo (2004, p.217):
Muitos dirigentes escolares foram alvos de críticas por práticas excessivamente burocráticas, conservadoras, autoritárias, centralizadoras. Embora aqui e ali continuem existindo profissionais com esse perfil, hoje estão disseminadas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromisso com as necessárias mudanças na educação.
		Como mostra o autor, algo considerado de extrema importância para o gestor educacional é a necessidade de administrar suas próprias ações, respeitando as diferenças, pesquisando, analisando, dialogando, cedendo, ouvindo e acima de tudo aceitando opiniões divergentes.
		Deste modo, o gestor educacional poderá “construir” a escola em conjunto com a comunidade interna e externa, buscando atender suas aspirações, mas, principalmente, suas necessidades. Por isso, deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários para realizar as ações determinadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de agir com a razão e a liderança para as situações mais adversasdo cotidiano.
		O gestor educacional, também, deve ter disciplina para superar os desafios que são encontrados nas funções de sua responsabilidade. Ao realizar suas funções, deve manter em evidência a necessidade da valorização da escola, dos funcionários e, principalmente, de seus alunos, para que os mesmos se sintam estimulados e incentivados para aprender e assimilar novos conhecimentos. 
	A autoridade, a responsabilidade, a decisão, a disciplina e a iniciativa são fatores e características que estão estritamente relacionadas com o papel do gestor educacional, e apontam que a escola não pode ser resumida ao fato de que “alguém manda e alguém obedece”, e sim ser um ambiente envolvente de aprendizagem que promova com prazer o crescimento. 
	O gestor educacional tem assim, uma árdua tarefa de buscar o equilíbrio entre os aspectos pedagógicos e administrativos, com a percepção que o primeiro constitui-se como essencial e deve privilegiar a qualidade, por interferir diretamente no resultado da formação dos alunos e o segundo deve dar condições necessárias para o desenvolvimento pedagógico.
	O gestor deve ter a responsabilidade de liderar, reunir esforços, motivar sua equipe para que todos encontrem no ambiente de trabalho a motivação necessária para a prática cotidiana. O gestor educacional, estando seguro das suas ações, não tem motivo para impor-se à equipe, mostrando quem é o líder e o liderado, quem manda e quem obedece, ou seja, de mostrar a todos o seu status, de modo autoritário.
		Libâneo (2004) nos aponta algumas atribuições ao diretor de uma instituição: supervisionar atividades administrativas e pedagógicas, promover a integração entre escola e comunidade; conhecer a legislação educacional, buscar meios que favoreçam sua equipe, dentre outras. No exercício dessas atribuições é importante estar em formação continuada, ou seja, estudar constantemente na busca do aprimoramento e amadurecimento, criando dessa maneira uma bagagem de experiências enriquecida e que compartilhada com os pares favorecem o desenvolvimento profissional. 
		Davis & Newstrom (1992, p. 150) define liderança como:
Liderança é o processo de encorajar os outros a trabalharem entusiasticamente na direção dos objetivos. É o fator humano que ajuda um grupo identificar para onde ele está indo e assim motivar-se em direção aos objetivos. Sem liderança, uma organização seria somente uma confusão de pessoas e máquinas, do mesmo modo que uma orquestra sem maestro seria somente músicos e instrumentos. A orquestra e todas as outras organizações requerem liderança para desenvolver ao máximo seus preciosos ativos.
		As características que definem o perfil de liderança de um gestor não estão agregadas apenas nos traços pessoais, mas naquelas características que são aprimoradas no decorrer do cotidiano, das ações que são enfrentadas, das dificuldades superadas. Esses e tantos outros aspectos transformam/modificam o modo de trabalho do gestor como líder. 
		Quando se tem um gestor/líder com postura positiva em suas ações, isso normalmente contagia a equipe que se torna motivada, sem medo de mudanças, de desafios. O gestor, dessa maneira propicia a busca da satisfação pessoal pelo profissional que ali atua.
4.3 REFERENCIAL TEÓRICO 
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças. UNESCO. Violência na Escola. Brasília: UNESCO, 2002 343 p.
BASSETI, Fernanda. Bullying pode ser uma das explicações para tragédia nos EUA. Disponível em: Acesso em: 06 Fev 2009.
BRASIL. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 30/04/2008.
CAVALCANTE, Meire. Como lidar com “brincadeiras” que machucam a alma. Revista Nova Escola, Dezembro de 2004, Ed. Abril.
DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento Humano no Trabalho. Vol. 1 – São Paulo. Pioneira, 1992.
FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência na escola e educar para a paz 2 ed.. Campinas, SP: Verus Editora, 2005.
FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática – 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
PUIG, Josep M. Democracia e Participação Escolar – Propostas de Atividades. São Paulo: Moderna, 2000.
RUOTTI, Caren. Violência na escola: um guia para pais e professores. São Paulo: Andhep: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.
SEIBITZ, Vanessa. Alerta Bullying: O grande vilão nas escolas. 2007 Disponível em: Acesso em 13 Mar 2009 às 20: 45.
4.4 PLANOS DE AULA DA INTERVENÇÃO 
PRIMEIRO PLANO:
Conteúdo: Bullying uma ameaça na escola.
Objetivo: Induzir aos alunos a refletirem que atitudes podem ser bullying
Procedimentos: Convidar os alunos para uma roda de conversas para levantar as causas do problema. É importante usar este momento para esclarecer o que é o bullying e as consequências do mesmo. É importante que os alunos falem livremente sobre o assunto mesmo que aflore as situações conflitivas; Contar a história as tranças de Bintou. Discutir com os alunos que somos diferentes uns dos outro mas todos temos o nosso lugar e missão no universo.
Disciplinas: Português
Duração: 4 horas
Propostas de Avaliação: Observar diariamente a participação de cada aluno, fazendo as anotações pertinentes.
SEGUNDO PLANO: 
Conteúdo: Porcentagem
Objetivo: Responder o formulário e transformar os resultados em porcentagem.
Procedimentos:  Fazer uma roda de conversa entregando um formulário com as seguintes perguntas. Você já praticou bullying? Você já sofreu bullying? Você já viu alguém praticando bullying? Diante das respostas os alunos transformarão os números obtidos em porcentagem.
Disciplinas: Português e matemática.
Propostas de Avaliação: A avaliação será concebida como um processo continuo no qual o desenvolvimento do aluno será focalizado em seus múltiplos aspectos respeitando o ritmo de cada aluno.
 TERCEIRO PLANO:
Objetivo: Ilustrar a ocorrência da prática de bullying na sala de aula e levá-los a refletirem sobre as mudanças que deverão ocorrer.
Conteúdo: Criando Gráfico
Procedimento: Diante do resultado da pesquisa anterior, dividir a turma em grupos para que os alunos possam construir um gráfico, ilustrando a porcentagem de seus colegas que sofreram bullying e praticaram bullying
Disciplinas: Matemática.
 Duração: 4 horas
Propostas de Avaliação: Avaliar o interesse e a participação, a aquisição, do conhecimento dos alunos.
QUARTO PLANO:
Conteúdo: Bullying: Somos todos iguais na próprias diferenças.
Objetivo: Levar os alunos a respeitar as diferenças.
Procedimento: Pedir para os alunos para levar algo diferente para a escola para mostrar a turma pode ser: uma religião com crenças diferentes, culturas diferentes, etnias diferentes, animais diferentes e outras coisas que surgirem e que evidenciem algo que não estamos acostumados a ver na sociedade. Podendo ser mostrado em fotos, vídeos e outras formas de exibição. O grupo terá que explicar o que trouxe e porque trouxe. Com essa atividade queremos clarificar no aluno, que o padrão que seguimos ( estético, cultural e etc) é um fator histórico, construído por nós durante os anos e que mesmo que tenham coisas fora desse padrão devemos conhecê-las e respeitá-las, e não julgá-las e excluí-las.
Duração: 4 horas
Propostas de Avaliação: Avaliar o que foi mais desafiador para os alunos, acompanhar atentamente o desenvolvimento do aluno no decorrer das atividades.
 
 QUINTO PLANO:
Conteúdo: Criando Parodias
Objetivo: Estimular os alunos a criarem uma parodia.
Procedimento:  Na trilha do combate ao bullying. Nessa atividade os alunos terão que parodiar alguma música, transformando a letra em um hino ao combate ao bullying. Fazendo com que mais divertido e prazeroso lembrar o que fazer para acabar com essa agressão que é o bulliying. Além disso, os alunos terão que escolher uma música por grupo fazendo com que os gostos musicais se misturem, e com isso que eles tenham queentrar em um consenso musical.
Disciplinas: Português
Duração: 4 horas
Propostas de Avaliação:Avaliar o que foi mais desafiador para os alunos, acompanhar atentamente o desenvolvimento do aluno no decorrer das atividades.
SEXTO PLANO:
Conteúdo: Respeitando as diferenças.
Objetivos: Levar os alunos a perceber que as pessoas são diferentes uma das outras e respeitar as diferenças. 
Procedimento:  Solicitar que os alunos realizem uma pesquisa em revistas e tragam para a sala de aula, pedaços de corpos de pessoas ( cabeça, tronco e pernas). Eles farão esse levantamento. Após o material ser colhido faremos a junção das partes, com figuras diversas, adquirindo assim diversos corpos, confeccionar e estruturas físicas diferentes.
 Disciplinas: Português
Duração: 4 horas
Propostas de Avaliação:A avaliação será continua durante o processo de aprendizagem e dá- se- a através de registros e observação do grupo.
4.5 RELATO DA APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO
		
	O Estágio Supervisionado é uma atividade que permite ao aluno contagiar com a experiência profissional que é extremamente importante para a sua inclusão no mercado de trabalho. É uma atividade obrigatória que deve ser realizada pelos alunos de cursos de Licenciatura e deve cumprir uma carga horária pré-estabelecida pela instituição de Ensino. Nesse período pude adquirir muitas experiências e está em contato com a realidade. Aliando assim a teoria adquirida com a prática.
Considerações finais
	
	O bullying não pode ser encarado como uma brincadeira ou provocação natural entre crianças e adolescentes e merece atenção para ser prevenido e combatido. Após tais considerações, pode-se concluir que o bullying é apenas uma palavra estrangeira usada para caracterizar violências já conhecidas, inerentes a qualquer sociedade, um nome novo para caracterizar um fenômeno antigo. 
	A inclusão dessa palavra no cotidiano das pessoas, em especial as envolvidas com a educação escolar, gera incertezas, insegurança, confusão, prejudicando a forma de lidar com a situação quando ela ocorre. 
	Seria interessante entendermos esse fenômeno como algo além da sala de aula, com suas raízes sociais baseadas na competição, na valorização de certos padrões e desvalorização de outros. A educação voltada para os valores pode contribuir com a redução do Bullying.
	A dificuldade de aceitar o diferente está enraizada na cultura da humanidade. Guerras constantes contra intolerâncias raciais, religiosas e de outros tipos fazem parte da história do mundo. Então, na escola, local onde essas diferenças são mais perceptíveis, essa questão não seria contrária. 
	Geralmente pessoas fora de um padrão estético sofrem humilhações por conta da aparência, fazendo com que enfrentem problemas de auto aceitação podendo desencadear depressão, auto mutilação e até mesmo o suicídio.
	Fica claro, portanto, que para impedir a continuidade dessa situação, é imprescindível a intervenção das escolas, por meio de projetos que aleguem, desde o ensino primário, a importância de saber conviver com as diferenças e também disponibilizar o acompanhamento psicológico para os alunos a fim de evitar problemas maiores como o suicídio. 
	Cabe também a família educar os seus filhos, ensinando que devem ter respeito e empatia com as pessoas . À vista disso, a educação será uma arma capaz de mudar o mundo.
	Acredito que o gestor educacional pode promover uma gestão participativa e democrática, participar do convívio cotidiano, compartilhar acertos e desacertos. Valores como respeito, confiança, sinceridade, fortalecendo muito a equipe pedagógica de uma instituição, construindo dessa maneira relações interpessoais saudáveis e solidárias e um ambiente de formação e aprimoramento de conhecimentos dos profissionais. 
	Espero que novos e constantes estudos possibilitem aos gestores ampliar o caminho trilhado com alternativas que despertem a alegria de realizar um trabalho bem sucedido, voltado para a formação plena de crianças e jovens.
MOSTRA DE ESTÁGIO
	O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma chance de desenvolvimento pessoal e profissional. O estágio é um período de ensino-aprendizagem do fazer pedagógico, possibilitando habilidades de pesquisa e investigação do ambiente escolar e conhecimentos relacionados à teoria, levando o estagiário a refletir em suas ações. A mostra de estágio foi muito importante, pois neste momento tivemos a oportunidade de partilhar as experiências vivenciadas por nós durante este período. Pude notar que meu estágio foi um momento de aprendizado e contribuiu muito para o meu crescimento profissional.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Ângela Maria; AMARAL, Telma. A contribuição do estágio supervisionado naformação do pedagogo. IX Congresso Nacional de Educação. 2009.
BRASIL. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 30/04/2008.
FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: Unidade entre teoria e 
prática? INEP/ Relatos de pesquisa- Série documental; nº25, maio/1995, p.16-25. 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PUIG, Josep M. Democracia e Participação Escolar – Propostas de Atividades. São Paulo: Moderna, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática – 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
MIRA, Marilia Marques. O papel do estágio supervisionado para o exercício profissional dos pedagogos escolares: a relação teoria-prática em questão.X Congresso Nacional de Educação.

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