Buscar

Modelo Multiportas e Meios Integradores de Resolução de Conflitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
	Curso: DIREITO
	Período:
7º
	Turma:
A
	Tempo de prova: 120 min
	Valor Prova 1000
	Valor Atividades 1000
	Disciplina: Modelo Multiportas e Meios Integradores de Resolução de Conflitos
	1ª VA:
2020/1
	Nota
	Nota
	Professor : Julia de Abreu Pfrimer
	Data: 17/04/2020
	
	
	
Aluno : Carlos Alberto Garcia Junior
	CPF: 056-699-291-44
	
Orientações Gerais:
 
1 ° AVALIAÇÃO 2020-1
· A avaliação deve ser feita conforme as orientações do (a) professor(a), além destas que seguem:
· Em razão do isolamento social, as provas serão disponibilizadas hoje 15/04/2020 e deverão ser enviadas ao e-mail da professora até as 00:00 do dia 17/04/2020;
· O endereço do e-mail é d rajulia.pfrimer@gmail.com HYPERLINK "mailto:rajulia.pfrimer@gmail.com" HYPERLINK "mailto:rajulia.pfrimer@gmail.com" HYPERLINK "mailto:rajulia.pfrimer@gmail.com". Provas entregues intempestivamente não serão aceitas;
· Caso o aluno possua alguma dificuldade em acessar e-mail, será permitido o envio através de whatsapp.
· É OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DE NOME E CPF EM TODAS AS PÁGINAS DA AVALIAÇÃO.
· Desejo sucesso na prova e muita força para enfrentarmos esse momento juntos.
1 – Discorra sobre o conceito de Justiça Multiportas e sua importância para o funcionamento do Poder Judiciário:
A Justiça multiportas é uma inovação trazida pelo novo CPC que significa que há vários caminhos que levam à justiça ou a resolução pacifica de conflitos de interesse, sua finalidade primordial é o enxugamento da máquina judiciária que poderá se dedicar com mais qualidade aos conflitos que necessariamente demandão dilação probátoria; 
2 – De que forma os métodos de resolução de conflitos facilitam o acesso à justiça: Explique citando alguns deles:
Esta nova regra processual vem assegurar um novo sistema multiportas na busca da pacificação dos conflitos a fim de que outros meios alternativos ao Poder Judiciário, como a mediação e a conciliação, sejam buscados pelos operadores do Direito, antes se instaurar uma demanda que verse sobre direitos transigíveis. Estes métodos se caracterizam, basicamente, por serem autocompositivos, ou seja, não se busca num terceiro a solução do conflito, ao contrário, devolve-se as partes o diálogo e o poder de negociação, através do estímulo e do auxílio dos mediadores e conciliadores, profissionais dotados de neutralidade e capacitados para favorecer a busca do consenso. E neste aspecto se diferem da arbitragem, outro método também alternativo ao Poder Judiciário, mas que, assim como a jurisdição estatal, é hetero compositivo, onde as partes elegem um terceiro para "julgar" o conflito, favorecendo à mesma política implantada há séculos, quando o Estado passou a intervir nos conflitos de modo impositivo, surgindo o processo judicial. 
3 – Qual a diferença entre mediação e conciliação?
Mediação é atividade privada, mesmo que paraprocessual e visa resolver abrangentemente o conflito entre as partes, enquanto a Conciliação trata de uma atividade inerente ao Poder Judiciário e contenta-se em solucionar o litígio conforme as posições apresentadas pelos envolvidos .
4 – Conforme explanações feitas em sala de aula, discorra sobre a importância da Criação do Conselho Nacional de Justiça enquanto método de resolução de conflitos:
Em consonância com este entendimento, o Conselho Nacional de Justiça, órgão responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, editou a Resolução nº 125 para instituir Política Pública de Tratamento Adequado de Conflitos de interesses no âmbito do Judiciário . A referida resolução visa estimular, apoiar e difundir a sistematização e o aprimoramento das práticas de pacificação social, destacando-se a conciliação e a mediação. Além disso, pretende vincular os órgão judiciários para criação de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Juízos de Resolução Alternativos de Conflitos. Para isso, estabelece conteúdo programático mínimo para cursos de capacitação de conciliadores e mediadores, conforme anexo I da resolução. Destaca-se, ainda, o anexo III da referida norma, que versa acerca do Código de Ética de Conciliadores e Mediadores Judicias, dispondo acerca de princípios que norteiam a prática e conduta dos operadores destes meios de pacificação social. 
5 – O Instituto da Arbitragem está intimamente ligado ao Princípio da Autonomia da Vontade, discorra sobre referido Princípio:
O instituto da arbitragem está intimamente ligado ao princípio da autonomia da vontade, a começar pelo fato do procedimento arbitral depender da vontade das partes para ser instaurado. Ou seja, as partes precisam, voluntariamente, pactuar que a lide seja apreciada pelo juízo arbitral, abdicando da via judicial. As partes também possuem a faculdade de indicar o(s) árbitro(s), o local da arbitragem, de optar pela arbitragem institucional ou ad hoc, de escolher as regras de direito a serem empregadas no caso, se a arbitragem será de direito ou de equidade e o procedimento a ser aplicado. Inclusive, conforme lembra Francisco José Cahali, podem modificar o que estabeleceram, contanto que com mútuo
consentimento. No entanto, importante destacar que o poder conferido ao árbitro emana da lei, e não da vontade das partes, muito embora as partes possam, em determinados casos, limitar os poderes deste. Em suma, “a autonomia aqui confirma o poder das partes de modelar, em conjunto, toda a arbitragem, desde sua eleição e seu início, até a sua conclusão, passando pelo seu conteúdo”, sendo este princípio a essência da arbitragem. 
6 – Explane sobre a importância do Devido Processo Legal dentro do procedimento de Arbitragem:
Ainda que as partes gozem da autonomia conferida a elas ao optarem pela arbitragem, deverão rigorosamente observar as garantias de um devido processo legal, quais sejam, a igualdade, o contraditório e a ampla defesa, a imparcialidade e a independência jurídica dos árbitros da Constituição Federal, e o livre convencimento. A importância da estrita observância a esses princípios na arbitragem é confirmada pelo art. 32, inciso VIII, da Lei nº 9.307/1996, que prevê como uma das causas de nulidade da sentença arbitral o desrespeito a essas garantias.
7 – Discorra sobre o Princípio da Competencia-Competencia:
De acordo com o parágrafo único do art. 8º da Lei nº 9.307/1996: “Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória”. Trata-se da competência conferida ao árbitro para decidir sobre sua própria competência, o que significa dizer que caberá a ele analisar a validade do contrato e da cláusula compromissória nele inserida, bem como eventual suspeição ou impedimento em relação à sua atuação no caso em questão.. 
8 – Diferencie Arbitragem de Direito de Arbitragem de Equidade:
Arbitragem por eqüidade é aquela em que o árbitro decide a controvérsia fora das regras de direito de acordo com seu real saber e entender. Poderá reduzir os efeitos da lei e decidir de acordo com seu critério de justo. Para que o árbitro possa decidir por eqüidade as partes devem prévia e expressamente autorizá-lo. Continuaçao da 8: Arbitragem de direito é aquela em que os árbitros decidirão a controvérsia fundamentando-se nas regras de direito.
9 – PERGUNTA BÔNUS – CITE O NOME COMPLETO DA MATÉRIA QUE ESTAMOS ESTUDANDO (essa só vai acertar quem assistiu as aulas kkkkk)
Modelo Multiportas e Meios Integradores de Resolução de Conflitos

Outros materiais