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Quando Coisas Ruins Acontecem a bons Casamentos

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Quando Coisas Ruins Acontecem a Bons Casamentos
por Dr. Lês Parrott III e Dra. Leslie Parrott – Ed. Vida
“Não há dada maior para duas almas do que sentir que estão ligadas pela vida afora – para fortalecer um ao outro em todo trabalhão, para apoiar um ao outro em toda tristeza, para servir um ao outro em toda dor.” (George Eliot)
Exercício 1: Um inventário das coisas boas e ruins
Faça um inventário das coisas boas e ruins do seu relacionamento. O objetivo é identificar o que está impedindo que a sua vida amorosa seja melhor do que é no momento e o que já está ajudando.
“Não existe relacionamento, comunhão ou companheirismo mais adorável, amigável e fascinante do que um bom casamento” (Martinho Lutero)
“A alegria do amor é o anestésico para os sofrimentos da vida” (Cesare Pavese)
“Quem ama acredita no impossível” (Elizabeth Barrett Browning)
De que é feito um Bom Casamento?
“Um bom casamento se faz com... pessoas que sabem reconhecer tanto o que é bom quanto o que não é”. Um casal responsável.
“Um bom casamento se faz com... pessoas que acreditam que as coisas boas importam mais do que as ruins.” Um casal esperançoso.
“Um bom casamento se faz com... pessoas que sabem se colocar no lugar do outro.” Um casal empático.
“Um bom casamento se faz com... pessoas que procuram curar as feridas sofridas injustamente”. Um casal perdoador.
“Um bom casamento se faz com... pessoas que vivem o amor que prometeram.” Um casal comprometido.
Exercício 2: Como vocês são nas cinco características de um bom casamento. Quem é mais otimista e quem é mais transigente? Aqui vocês têm oportunidade se avaliarem cada uma dessas importantes qualidades em si mesmos.
Uma pergunta que todo o casal deveria fazer: Por que pessoas de bem sofrem coisas ruins?
A resposta abrange 5 possibilidades (descobertas através de pesquisa séria)
1. Pessoas idealistas que criam expectativas não preenchidas;
Quando uma pessoa espera que a outra pense, sinta e se comporte como ela gostaria e essa expectativa não muda com o passar do tempo.
2. Pessoas impacientes que não param para se analisar;
3. Pessoas beligerantes que não procuram melhorar;
4. Pessoas ignorantes que continuam a fazer as piores escolhas;
5. Pessoas infelizes que esbarram em situações inesperadas.
Exercício 3: Este exercício ajudará você a descobrir as causas nas quais você tende a se apoiar naturalmente.
1. Primeiro Motivo: Expectativas não Cumpridas
Exercício 4: O que você esperava? Com ele você poderá desenterrar expectativas das quais talvez nem tenha consciência. Ele o ajudará a descobrir por que você vive se sentindo frustrado com assuntos sérios ou não, relacionados ao casamento.
Conselho aos casais: sejam sinceros quanto às expectativas que um tem do outro a fim de descobrir maneiras criativas de resolver os impasses, de forma que aprendam a aceitar como boas as linguagens do amor do outro para consigo mesmos.
2. Segundo Motivo: Falta de Introspecção
Quando foi a última vez que você parou para ver como você é no casamento?
a. O primeiro problema: o “eu cego”
Enfrente o seu “eu cego”, ou seja, coisas que você não sabe a respeito de si mesmo, e que geralmente todos já sabem. Se você souber ouvir uma crítica oportuna, diminuirá a própria cegueira. Se não souber, viverá na negação e certamente isso afetará um bom casamento.
Exercício 5: A grande pergunta: “O que devo fazer para ser um parceiro melhor par o meu cônjuge?” Esse exercício o guiará em uma experiência estimulante e o ajudará a tirar algumas vendas de seus olhos para se tornar o tipo de cônjuge que você gostaria de ser.
b. O segundo problema: o “eu secreto”
Tudo o que você sabe e que o seu cônjuge não sabe. Reprimimos nossas fragilidades por medo (medo de rejeição).
“As histórias de amor só servem de consolo na loucura da puberdade” (Aleister Crowley)
3. Terceiro Motivo: Casais sem habilidade
Todo o casamento tem uma deficiência, que pode ser: administração do dinheiro, pressão sexual, problemas com parentes afins, excesso de trabalho, solução de conflitos, dificuldades de comunicação, raiva, desonestidade ou outra coisa qualquer.
A solução para o problema acima poderia estar no “desenvolvimento de habilidades” para que pessoa possa lidar melhor com sua principal deficiência. Para combater cada deficiência, existe uma nova habilidade que pode ser aprendida.
(il.) Quando ele corre para atravessar no verde; ela, ao invés de dizer: “Você dirige com muita imprudência”, deveria dizer: “Quando estamos na rua tal com as crianças no banco de trás, você acelera para pegar o farol aberto, e às vezes, parece que atravessar a rua é mais importante para você do que a nossa segurança”.
4. Quarto Motivo: Escolhas Erradas
“A cada minuto, a cada hora, a cada dia paramos em encruzilhadas e temos de fazer uma escolha. Escolhemos as idéias que nos permitimos ter, as paixões que nos permitimos sentir e as atitudes que nos permitimos tomar. Fazemos cada escolha dentro do sistema de valores que adotamos para governar nossa vida. Ao adotarmos esse sistema, estamos, de maneira bastante prática, fazendo a escolha mais importante de todas.” (Benjamim Franklin)
(il.) A esposa que decide não ser sincera quando o marido lhe pede para dar a sua opinião em relação à sua carreira.
(il.) O marido que sabe que seu horário de trabalho está interferindo no casamento, mas decide manter o mesmo ritmo porque seu trabalho “exige”.
Exercício 6: São tantas escolhas... O casal precisa analisar as escolhas que fez e como elas estão interferindo no relacionamento deles. Fazendo esta análise, temos condições de tomar decisões mais construtivas para criar uma união mais forte. Esse exercício é exatamente para isso.
5. Quinto Motivo: Situações Imprevisíveis
“E o romance, o que é? Na maioria das vezes, um belo conto de fadas no qual tudo acontece do jeito que você quer, a chuva não molha a sua roupa, o pernilongo não pica o seu nariz e tudo é lindo.” (D. H. Lawrence)
(il.) Um problema no emprego, um acidente sério, o divórcio de um amigo, um acidente natural, um crime que causa uma grande tragédia na comunidade, uso de drogas e substâncias químicas, infertilidade, um filho uma filha rebelde, crise financeira, doença grave, roubo ou assalto, acidente de carro por causa de bebida, infidelidade do cônjuge, etc.
Três Coisas Boas que Podem Tornar-se Ruins para Alguns Casais
“Prometemos nos esforçar para ficarmos unidos, não porque achamos que nossos sentimentos sempre serão os mesmos, mas porque sabemos que tudo mudará” (Eric Zorn)
“A decepção é uma espécie de falência: a falência de uma alma que aposta tudo em suas expectativas” (Eric Hoffer)
Quando a Intimidade se transforma em Invasão de Privacidade
“Quando você se casa, deliberadamente introduz uma testemunha em sua vida [...] e não consegue mais fechar os olhos para os incidentes desagradáveis e ainda tem de se portar direito e pôr os pingos nos is.” (Robert Louis Stevenson)
Naturalmente almejamos pertencer a uma pessoa que nos conheça e nos ame mais do que qualquer outra no mundo. Entretanto a intimidade pode se exaustiva. Ela suga a nossa própria identidade para o vórtice de outra vida humana e não nos deixa muito espaço para respirar. Essa outra pessoa sabe tudo sobre nós. No casamento feiúra, falsidade e pecado não podem ser disfarçados. Assim nos submetemos à humilhação de sermos nós mesmos. Somos assim, todo o dia, o centro das atenções de nosso cônjuge. Como o cônjuge tem acesso à nossa intimidade, ele pode nos machucar ou destruir nossa proteção. Ele vê a nossa alma nua e crua. Ele conhece nossos meneios, mudança de humor, falsidades. Nesses momentos você pode achar que isso foi longe de mais, que essa intimidade se tornou uma invasão.
“Não ofusquem um ao outro. Ninguém consegue crescer na sombra” (Leo Buscaglia)
Sugestões práticas para evitar essas invasões:
1. Descubra quais são as informações pessoais que o seu cônjuge sabe a seu respeito que fazem com que se sinta vulnerável. Nunca as use, pois seria golpe baixo.
(il.) Cada um pode ter atitudes que o ajudam a relaxare evitar tensões. Alguns, depois de um dia exaustivo no serviço, antes de voltar para casa, passam num shopping para passear. Ou talvez você não deve mexer ou tocar na propriedade do outro (território demarcado).
2. A intimidade não precisa de acordo. A intimidade também não significa abrir mão da individualidade, de seus próprios pensamentos e sentimentos.
(il.) “Se concordássemos em tudo, não precisaríamos um do outro”. (Ruth Graham)
3. Amor verdadeiro sempre preserva a diferença entre a própria pessoa e o seu cônjuge. Quando um cônjuge define o outro em função de si mesmo (cozinhar para mim, sustentar, etc.), já percebemos o problema. Precisamos ser o que Deus quer e não o que o outro quer.
(il.) O poeta Kahlil Gibran escreveu: “Deixem um certo espaço em sua intimidade, para que os ventos dos céus dancem entre vocês. Amem-se, mas não transformem o amor em obrigação. Que ele se derrame como mar sobre as areias de suas almas. Encham os cálices um do outro, mas não bebam apenas de um. Ofereçam o seu próprio pão, mas não comam do mesmo pedaço. Cantem e dancem e sejam felizes juntos, mas saiba cada um ficar sozinho. Mesmo separadas, as cordas do alaúde entoam a mesma música.”
Exercício 7: Como enfrentar a invasão de privacidade?
Através deste exercício o ajudará a ver como esta situação é importante para o seu casamento e mostrará estratégias construtivas de combate para que a intimidade não se transforme em invasão.
Quando a Intimidade se transforma em Invasão de Privacidade
A chegada de um bebê cria uma nova situação e passa a revelar mais verdades encobertas. Para a mulher, a chegada do bebê e prazerosa, mas também exaustiva. É mais sujeira e mais gente para cuidar, fora o marido. A melhor coisa neste momento é “parar de pensar em si e começar a pensar em nós”, e essa mensagem deve ser muito clara, especialmente para o marido, que normalmente não está muito disposto aos afazeres domésticos. O sucesso do casamento depende do marido experimentar a transformação da paternidade junto com a esposa, pois a esposa abraça firmemente a nova vida, que inclui os filhos.
A mulher está cansada e dá menos atenção ao marido. Ao invés de reclamar, ele precisa ter orgulho, carinho e proteção aos filhos. Ter filhos é uma oportunidade para um grande crescimento pessoal.
Ela também sente a distância do marido, bem como a perda do romantismo.
Exercício 8: Quando marido e mulher se tornam papai e mamãe
A perda da libido sexual tem muitas variáveis. Pode ser por problemas hormonais, por cansaço, por maus relacionamentos, etc. É preciso descobrir a causa e trabalhar nela a fim de ajudar o casal a ter uma vida o melhor possível, tendo satisfação de ambas as partes.
Um conselho aos casais: não tenham medo de marcar datas para fazer amor. Isso pode acabar se tornando o melhor programa que vocês já fizeram.
Exercício 9: Reacenda o fogo da paixão. Exercício que os ajudam a perceber a importância do diálogo nesta área.
“Sucesso no casamento não se tem, se conquista” (Ann Landers).
Palavra final
Lembre-se: coisas boas podem tornar-se ruins. O casamento nunca será “perfeito”. Acreditamos que existe um nível de imperfeição satisfatório no casamento com o qual podemos viver e crescer. No casamento satisfatório, ocasionalmente acontecem encontros dolorosos e frustrações, mas eles são compensados pela força e pelos prazeres do relacionamento. Os casais que procuram ter um casamento satisfatório têm muito mais chances de ser felizes do que os que buscam a perfeição.
UMA COISA RUIM QUE PODE MELHORAR EM TODO BOM CASAMENTO
“Qual a diferença entre um obstáculo e uma oportunidade? A nossa atitude em relação a eles. Toda oportunidade tem um obstáculo e todo obstáculo tem uma oportunidade.” (J. Sidlow Baxter)
“Acredito que a vida é 10% o que me acontece e 90% como eu reajo em relação a isso. E o mesmo serve para todos: nós somos donos das nossas atitudes.” (Chuck Swindoll)
“A infelicidade, especialmente no casamento, é uma opção”.
Exercício 10: O seu quociente de atitude pode mudar tudo.
O que uma boa atitude pode fazer por um casamento
“As boas atitudes abrem o dobro de portas no casamento para deixar o otimismo fazer o seu trabalho. O otimismo cria oportunidades e soluções que normalmente não enxergaríamos”.
Quando as pessoas estão se separando, dão desculpas esfarrapadas para justificar sua ação e culpam as diferenças de personalidades para evitar o dizer: “não queremos mudar de atitude em relação ao nosso companheiro”.
Para que um casamento seja duradouro, é preciso que se considerem as possibilidades, que haja flexibilidade e resiliência.
Porque cada um acha exatamente o que procura
“As pessoas são tão felizes quanto se permitem ser”. (Abraham Lincoln)
Cada um vê o que o que está preparado para ver.
“Quando acreditamos numa coisa, enxergamos tudo e todo mundo de uma determinada forma, seja positiva ou negativa, mesmo que a nossa percepção não seja precisa”.
“Se as pessoas não encontram uma solução para os seus problemas é porque não a estão procurando”.
Exercício 11: O que você está procurando?
Qual é a sua postura no casamento? Você enxerga o seu cônjuge de uma forma mais positiva ou negativa? Este exercício o ajudará a descobrir que tipo de filtro você usa para enxergar o seu cônjuge.
Como Mudar uma Atitude Negativa
Primeira etapa: buscar o que é positivo
Aqui se busca procurar coisas boas a respeito de seu cônjuge e encontrar soluções positivas para a sua situação.
Você decide olhar com outros olhos os “defeitos” que você acha existir no seu parceiro. Você poderá ter grandes surpresas.
Segunda etapa: recusar-se a ser uma vítima 
Auto-comiseração é um luxo ao qual nenhum casamento pode se dar. Ele certamente sugará toda a energia de você e de seu relacionamento. Uma pequena dose dele já é mais do que o suficiente. Não deixe que a autocomiseração estrague a sua atitude. Abandone o papel de vítima e seja dono do seu destino.
Terceira etapa: não guardar rancor
“A vida de casado nunca será como deve ser enquanto um dos cônjuges tiver como prioridade a própria felicidade” (J. S. Kirtley)
A amargura e o ressentimento são um veneno para o pensamento positivo.
“A maior felicidade da vida é a convicção de ser amado pelo que você é, ou melhor, de ser amado apesar do que você é” (Victor Hugo)
Quarta etapa: conceda um pouco de graça a si mesmo e ao seu casamento
“O importante não é o que acontece, mas a sua resposta ao que acontece” (I. Ching)
Casos em que o marido ou a esposa viajam demais é preciso haver uma atitude boa em relação à distância que se fez necessária, ao invés de ter uma atitude rancorosa. Exemplo prático do autor deste livro e sua esposa. Depois de muito tempo perceberam que precisavam ter outra atitude e isso mudou o quadro total.
Tenha uma Atitude Positiva no Casamento
O princípio romano de soldados jovens terem de carregar a mochila dos mais velhos por uma milha (bem demarcada), até o local de largá-la, utilizado por Jesus em suas palavras em Mt. 5:41 serve muito bem para os casais quando passarem por crises.
SEIS COISAS RUINS QUE PENETRAM SORRATEIRAMENTE NOS BONS CASAMENTOS
Falta de Tempo
Muito trabalho, que se leva para casa.
Precisamos cortar atividades e realmente passar um tempo com a família de forma construtiva:
Algumas sugestões: 1. Reserve tempo para o cônjuge semanalmente; 2. Reserve, uma vez por mês, uma atividade especial.
Exercício 12: Assuma o controle de um casamento que sofre com a falta de tempo
Stephen R. Covey diz que “devemos guiar nossa vida pela bússola e não pelo relógio”.
Irritabilidade
A vida do dia-a-dia deixa esta marca em nós. Quando casamos, éramos a epítome da bondade e da atenção, mas agora tudo mudou.
Você já imaginou se soubesse que seria grampeado por 48 horas e tudo o que disse ou fez, serão gravados, para posterior exposição. Não é terrível isso?Se monitorássemos nossas reações, mudaríamos nossas rabugices. O simples fato de você reconhecer o que faz, quando faz e como isso faz o seu cônjuge se sentir é suficiente para que ele consiga sair do seu estado de mau-humor. Ter mais consciência sobre o seu jeito de ser é a chave para manter a sua irritabilidade sob controle.
Tédio
Criticamos casais em restaurantes que não se falam, mas nós mesmos corremos o risco de sermos o próximo a cair nesta rotina entediante, e que poderia levar até ao divórcio.
O tédio torna o casamento superficial. A solução é procurar despertar as partes dormentes do seu cônjuge. Se ela adorava poesia, escolha um bom livro para ela. Se ele jogava tênis, mas parou, dê uma raquete nova para ele, etc. 
Distanciamento
Criem oportunidades para saírem juntos e fazerem coisas que os aproximem e reacendam a paixão entre vocês.
Exercício 13: Reaprenda a conhecer o outro
Dívidas
Aumente a renda ou diminua a despesa.
Prestem contas a alguém que o ajude a manter a linha. Peça conselhos antes de tomarem decisões.
Traumas do Passado
Mulheres que foram molestadas na infância, e não conseguem esquecer. O homem que sempre se lembra de seu pai alcoólatra, que odiava expressão de afeto do filho.
“Exatamente as pessoas que mais precisam do apoio de um bom casamento talvez não o consigam, porque a habilidade de criar laços estreitos pode estar deteriorada por causa de um problema anterior”.
Exercício 14: Cure os traumas do passado
QUATRO COISAS RUINS QUE PODEM ABALAR A BASE DE UM BOM CASAMENTO
As fases da vida doméstica do casamento;
1. A fase da paixão (tudo é lindo);
2. A fase da convivência amigável sob o mesmo teto (ocupados de mais para preocuparmos com o outro);
3. A fase que a engrenagem enferruja e pára.
Quando na “alegria e na tristeza” é mais triste do que você imaginava
Exercício 15: Proteja-se das bombas e de seus efeitos
A Agonia do Vício
“O vício é um inferno para aqueles que você ama e é um inferno ainda maior para aqueles que amam você”. (Billie Holiday)
A responsabilidade é a arma para tratar o vício.
A Insegurança da Infidelidade
Para o cônjuge que foi infiel: confesse tudo e não oculte nada que o outro queira saber, a fim de reconquistar a confiança perdida.
Para o cônjuge que permanece fiel: faça somente as perguntas que acha necessárias, evitando utilizar estas informações para acusar seu parceiro no futuro.
A Injustiça da Infertilidade
Não tenham medo de demonstrar a própria fragilidade;
Mantenham uma conversa sincera a aberta.
Exercício 16: Sobreviva ao seu Getsêmani
DEPRESSÃO
“Se a depressão atingir o seu casamento, busque ajuda profissional. Se vocês se unirem nessa luta com a ajuda de um terapeuta competente, poderão superá-la. Há esperança para a depressão.”
FILHOS DOENTES MENTAIS
FILHOS REBELDES
COMO OS BONS CASAMENTOS COMBATEM AS COISAS RUINS
“Madeira de qualidade não cresce com facilidade, quanto mais forte o vento, mas forte a árvore”. (J. Willard Merriott)
O que fazem os casais com bons casamentos
“Os casais com bons casamentos que tropeçam e coisas ruins não se recuperam tão facilmente assim. Pelo menos, essa é a regra. E pessoas inteligentes não compram receitas de sucesso instantâneo que prometem uma maneira rápida de curar as mágoas e renovar o relacionamento.”
“As adversidades são oportunidades de crescimento para nossa alma”. (John Gray)
“A bondade é o único investimento que nunca falha.” (Henry David Thoreau)
“Deixe para medir a altura de uma montanha quando chegar ao topo. Então verá como ela é baixa”. (Dag Hammarskjold)
As Cinco melhores armas para combater coisas ruins:
Responsabilidade
Assumir a responsabilidade pelas coisas boas e pelas coisas ruins;
Esperança
Acreditar que o bem sempre vence o mal;
Empatia
Colocar-se no lugar do outro;
Perdão
Curar as feridas imerecidas;
Compromisso
Viver o amor que você prometeu.
Responsabilidade: Assumir a responsabilidade pelas coisas boas e pelas coisas ruins
Os casais que fazem terapia normalmente acusam o outro pelos problemas existentes.
“Para conhecer o caráter de um homem, basta olhara para sua mulher. Tudo o que ele investiu ou deixou de investir nela estará estampado em seu rosto”.
O melhor dia de todo casamento é aquele em que as pessoas assumem a responsabilidade por sua parte no trato. Em curto prazo, é muito mais fácil evitar a responsabilidade por nosso problemas e culpara alguém. Mas, no final, a única e a melhor maneira de transformar uma coisa ruim em boa é admitir os próprios erros e assumir sua parte do problema.
Exercício 17: Aprenda a reconhecer um erro
Esperança: Acreditar que o bem sempre vence o mal;
De que consiste a esperança: desejo (queremos um tipo de casamento que ainda não temos); crença (acreditamos que o tipo de casamento que desejamos é possível); preocupação (de que teremos um casamento desejado).
“A esperança tem duas filhas maravilhosas: a raiva e a coragem; raiva do estado em que as coisas se encontram e coragem para não deixar que fiquem assim.” (Agostinho)
Exercício: Tenha Esperança, apesar da dor
Empatia: Colocar-se no lugar do outro
Empatia é a capacidade de colocar-se no lugar do outro e ver o mundo pelos olhos dele, imaginar como a vida seria se estivéssemos na pele dele. “Não pergunto à pessoa ofendida como ela se sente; eu mesmo me sinto ofendido” (por Walt Whitman)
90% dos problemas conjugais poderiam ser resolvidos se as pessoas simplesmente trocassem de lugar umas com as outras.
A empatia é a essência do amor. Não é uma tarefa fácil.
Exercício 19: Coloque-se no lugar do outro. Quando foi a última vez que, conscientemente, você se esforçou para ver o mundo com os olhos do seu cônjuge?
Perdão: Curar as feridas imerecidas
O casal assume a responsabilidade tanto pelas coisas boas, como pelas ruins.
Muitas pessoas perdoam ostensivamente pensando em ganhar vantagem ao tentarem fazer com que seu cônjuge se sinta culpado. Ou perdoam rapidamente para evitar a dor (Vou agüentar esse tratamento horrível porque não sei se ele poderá ficar ainda pior). Outras não perdoam por medo de desgaste pessoal. Perdoar não é isso.
Guardar rancor contra a pessoa amada, faz mais mal à própria pessoa do que a outra. “A única pessoa que é curada com o perdão é aquela que perdoa” (Lewis Smedes). “Quando o perdão é sincero, é como se libertássemos um prisioneiro e depois descobríssemos que foi o prisioneiro que nos libertou”
Perdoar é se recusar a julgar, repudiar a vingança, renunciar ao rancor, quebrar o silêncio da desavença e realmente desejar o melhor para a pessoa que nos magoou. O perdão não é para covardes. É um ato antinatural. Só os corajosos perdoam.
“Um bom casamento se faz com a união de dois perdoadores” (Ruth Bell Graham)
Compromisso: Viver o amor que você prometeu
“O casamento é um compromisso, uma decisão que tomamos para a vida inteira, uma expressão de amor”. (Herman H. Kieval)
(il.) Bill Lake, 103 anos, vivendo em Yakima, Washington. Provou sua promessa de ficar com sua esposa até o fim. Casado há 70 anos. Durante 10 anos ele visitou sua esposa, que começando com o mal de Parkinson, teve sua saúde deteriorada a ponto de não falar mais ou mover-se (quando ela fora totalmente diferente). Mas ele penteava seus cabelos prateados, lia histórias, conversava ou ficando ao lado dela por 4 horas todos os dias. Cumprimentava-a todos os dias carinhosamente: “Oi, docinho. Pode me ouvir?” Ela apenas revirava os olhos.
O compromisso do casamento pode ter vários aspectos: pode ser por constrangimento, gerado por um sentimento de obrigação ou por dedicação, que neste último caso é produzido por um senso de entusiasmo e dedicação.
“O casamento é a nossa última e melhor chance de crescer”. (Joseph Barth)
Todo o casamento se mantém, até certo ponto, por restrições: o escrúpulo moral contra o divórcio, o bem-estar dos filhos, questões financeiras e assim por diante. As restrições são apenas um fato do casamento e não são negativas. Não pense que elas devem ser eliminadas; em vez disso, procure formas de aumentar a sua devoção.
O que sãoos votos no casamento? São promessas feitas para uma época em que a euforia da paixão não está mais presente. Os votos não dependem dos sentimentos, mas do compromisso de se dedicar ao relacionamento e permanecer fiel, apesar dos sentimentos.
POR QUE A ALMA DE UM BOM CASAMENTO QUASE SEMPRE SOFRE?
“Os reveses da vida são temporários, mas o amor de Deus é permanente. Ele está sempre ao nosso lado para nos ajudar a vencer os obstáculos, a escapar das armadilhas e a entrar novamente nos trilhos.” (Terry Pendleton)
Muitas vezes casais cristãos têm mais problemas que outros não-cristãos. A razão é explicada pela superficialidade e falta de compromisso, ou do casal ou de um deles. O fato é que há diferenças da visão espiritual nos pares. Um é mais interessado e outro, não.
Para ajudar a parte menos interessada, lembre-se: vá com calma! Se ele (a) não está interessado (a), não insista. Para a parte menos interessada: enfrente os fatos! Ouça o que o seu coração está dizendo. Se você está se sentindo pressionado, culpado ou irado, fale sobre isso. Se esconder esses sentimentos agora, mais tarde serão despejados de uma forma não muito agradável.
Usando a Linguagem Espiritual do seu Cônjuge
Muitos cônjuges não entendem a linguagem do outro. Por isso eles depreciam o parceiro, justamente porque não conhecem como o outro se relaciona com Deus.
Não há formas fechadas de como alguém deve relacionar-se com Deus. Todos têm a sua e todas elas são espirituais. Do Livro Sacred Pathways: discover your soul’s path to God, (Caminhos Sagrados) de Gary Thomas:
O Caminho da Tradição. As pessoas que usam esse caminho amam a Deus por meio de rituais, sacramentos e símbolos. Sua vida de fé é marcada pelas disciplinas e pela estrutura. Diariamente, elas lêem textos devocionais ou reservam um horário habitual para se ajoelharesm em oração. Outros podem enxergar o seu caminhoa Deus de uma forma legalista, mas os tradicionalistas definem a sua fé muito mais por sua conduta. Eles tostam de freqüentar a igreja regularmrnete, guardar o domingo e observar os rituais que são transmitidos há anos de geração em geração. Experimentar o mesmo ritual toda semana é uma ofrma de aprofundar a sua compreensão de Deus e o seu compromisso com ele.
O Caminho da Visão. Essas pessoas amam a Deus em um grande sonho. Elas se voltam para o futuro e se concentram no que pode acontecer. Elas se sentem revigoradas por missões que lhes permitam participar de um evento grandioso, um eento que possa ajudar os outros a ter um relacionamento mais profundo com Deus. Os visionários não se contentam em apenas observar quando poderiam reunir tropas e conduzi-las para um lugar melhor. Eles se sentem mais próximos de Deus quando fazem parte de um grande ato em seu benefício.
O Caminho dos Relacionamentos. Essas pessoas amam melhor a Deus quando estão na companhia de outras pessoas. Pode ser difícil para elas orarem sozinhas em silêncio, mas quando começam a orar em grupo, não há o que as impeça. Sentem-se revigoradas pela socialização que acontece no vestíbulo da igreja e, em geral, são as últimas a sair depois do culto. Elas buscam os outros pensando em reuniões que as incluem. Sentem-se mais perto de Deus quando estão com pessoas que também o amam.
O Caminho do Pensamento Intelectual. Essas pessoas buscam a Deus com a mente. Elas estudam para conhecer e compreender melhor as idéias e modelos capazes de levar suas almas, assim como as das pessoas a quem ensinam, para mias perto de Deus. Elas amam o mundo das idéias e conceitos. Para elas, a fé é algo muito mais a ser analisado e compreendido do que experimentado. Elas se sentem mais próximas de Deus enquanto estão lendo um livro estimulante que lhes dê uma nova compreensão de algo relacionado a Deus ou a vida espiritual.
O Caminho do Serviço. Essas pessoas amam a Deus ao amarem os outros. Elas buscam pessoas necessitadas e, quando mais ajudam as pessoas, mas revigoradas se sentem. A contemplação silenciosa ou causas enérgicas não fazem muito por seu espírito generoso. Elas estão tão ocupadas cuidando dos famintos, doentes e esquecidos que não sobra muito tempo para se dedicarem às tradições religiosas e experiências litúrgicas. Essas pessoas altruístas se sentem mais próximas de Deus quando ajudam aqueles que mais precisam de ajuda, quer estejam na casa ao lado quer do outro lado do mundo.
O Caminho dos Contemplativos. Essas pessoas buscam amar a Deus em uma busca silenciosa. Elas não pensam em explicar Deus intelectualmente com conceitos, pois o que buscam é simplesmente se aproximar dele. Elas ouvem Deus nos momento sentimos de meditação e oração. Os contemplativos repousam na presença de Deus. Como disse Gary Thomas: “O tempo é um dos melhores presentes que podemos dar a Deus, e os contemplativos anseiam muito por isso”.
O Caminho do Ativismo. Essas pessoas lutam pela justiça. Normalmente, elas adotam causas sociais ou evangelísticas e se sentem muito à vontade com a confrontação. De fato, sentem-se revigoradas em situações difíceis, quando se levantam contra o mal que atormenta o mundo. Elas se espelham no exemplo de Jesus de limpar o templo e desejam mudar o mundo com suas fortes convicções. Os ativistas se sentem ais perto de Deus quando lutam por uma causa.
O Caminho da Natureza. Essas pessoas se sentem mais próximas de Deus quando estão perto da natureza. Seja um passeio no bosque, uma caminhada no campo aberto ou uma escalada na montanha, esses cristãos são instigados pela criação. “Eles aprendem mais admirando um lago tranqüilo do que lendo um livro ou ouvindo um sermão”, diz Thomas. Os naturalistas enxergam melhor Deus quando estão cercados pela beleza da criação.
O Caminho da Adoração. Essas pessoas se inspiram na alegria da celebração. Thomas as chama de “torcida organizada de Deus”. Elas participam da adoração batendo palmas, gritando “Aleluia!” e dando de alegria. Elas não precisam tanto dos rituais dos tradicionalistas ou do isolamento dos contemplativos quanto precisam celebrar a glória de Deus. Seu espírito alegre e infantil brilha no deleite de hinos entusiásticos de adoração.
Exercício 20: Descubra sua linguagem espiritual
Construindo sua Casa Espiritual
É preciso explorar e entender o caminho um do outro, a fim de construir uma nova casa espiritual.
Ir além: o casamento centrado em Deus
“A paciência no casamento é como a fé. Ela é a expressão da certeza de que tudo o que almejamos – a união física, sentimental e espiritual – espera por nós, muito embora não possamos vê-la nem aqui nem agora”.
Procure descobrir como poderá ajudar o outro a se aproximar mais de Deus.
O dom da inspiração no casamento é fundamental, ou seja, algo (uma experiência) que motiva os dois a olharem as coisas com outros olhos e com mais entusiasmo. Casamento também deveria ser listado entre os segredos do crescimento cristão: Bíblia, Oração, Memorização e Casamento.
“A inspiração os une, despe-os das roupagens mundanas e os faz olhara para além de suas brigas tolas, dos seus desejos egoístas e comentários insensíveis para apreciarem o que mais importa”.
Exercício 21: A Inspiração está em toda parte
O Vigor da Inspiração
Que poderia ser: um filme comovente; um romance; uma história; uma música; uma mensagem que tenha tocado seu coração.
Quando Christopher Reeve pediu à sua esposa que desligasse os aparelhos que o mantinham vivo após o acidente que o tornou paraplégico. “Talvez fosse melhor me deixar morrer”. Mas, em meio às lágrimas, sua esposa o convenceu a voltar a lutar dizendo: “Quero que saiba que estarei com você nessa jornada aconteça o que acontecer. Você ainda é você e eu te amo”.
“Sempre que a inspiração agraciar sua vida, recebam-na como uma poderosa arma de Deus que fortalecerá a sua união a ponto de vencerem qualquer furação do destino pelo resto de sua vida.” (Neil Clark Warren)
AS VANTAGENS DE UM BOM CASAMENTO
“O casamento feito no céu é aquele em que o homem e a mulher enriquecem mais juntos do que jamais enriqueceriam sozinhos.” (Frederick Buechner)
Um bom casamento deixa as pessoasfelizes
Existe alguma coisa que possa garantir a felicidade de uma pessoa? “Não dá par garantir, mas o que está mais perto de assegurar a felicidade na vida de alguém é o casamento” (Dr. David Myers) Geralmente as pessoas sentem menos depressão, ansiedade e têm menos problemas psicológicos em geral. As pessoas se divertem mais.
Outro termômetro importante na felicidade do casamento é o Sexo. Vários estudos demonstram que as pessoas casadas têm relações sexuais com mais freqüência e qualidade do que as solteiras. As pessoas casadas que freqüentam a igreja semanalmente tendem a ser mais satisfeitas sexualmente do que as que possuem valores menos tradicionais. O casamento, como se vê, não apaga o fogo da paixão; ele é exatamente o oxigênio que alimenta as chamas do fogo sexual.
Um bom casamento deixa as pessoas mais saudáveis
“Comparadas às pessoas casadas, as não casadas [...] apresentam uma taxa de mortalidade maior em aproximadamente 50% para as mulheres e 250% para os homens. As pessoas descasadas têm muito mais probabilidade do que as casadas de morrer de causas variadas, com doença coronária, câncer e acidentes de carro.”
“Um bom casamento, além de preservar a vida, também protege a saúde. As pessoas casadas se sentem mais saudáveis fisicamente do que as divorciadas, separadas ou viúvas, de acordo com uma pesquisa. As pessoas casadas também têm menos chances do que as solteiras de sofrer de doenças e incapacidades crônicas de longo prazo”
Um bom casamento deixa as pessoas mais ricas
As pessoas casadas, em comparação às solteiras, são mais ricas. Os homens casados, em particular, ganham muito mais do que os solteiros. E as mulheres casadas têm uma vida financeira melhor do que as solteiras, apesar do salário menor, porque compartilham do salário do marido.
Se o solteiro quiser esbanjar, ele não precisa dar satisfação a ninguém. No caso do casado, ele já pensará duas vezes antes de fazê-lo, justamente por esse motivo. Por esta razão a dupla está sempre produzindo a edificação de um patrimônio.
(il.) A história de real do casal Isidor e Ida Strauss, casal de imigrantes que viajava no Titanic, naquele fatídico dia de abril de 1912, de férias. Ela desistiu de descer no bote. Virou-se para o marido e disse: “Aonde você for, eu irei”. Apesar da insistência, ela não foi demovida a descer. Tampouco ele quis ir sem ela. Tentaram persuadi-lo a ir, a fim de levá-la também: “Ele respondeu: não irei antes dos outros homens”. Os dois foram para as fileiras de cadeiras no convés, sentaram-se juntos e esperaram o inevitável.
Os exercícios foram aplicados com vários casais, no nosso consultório e em nossos seminários. Eles foram testados e funcionam. Por isso, ê altamente recomendável que você os faça enquanto lê o livro.
Embora não exista uma maneira certa de fazer os exercícios, sugerimos que você os faça conforme aparecerem ao longo do livro ou logo depois de terminar o capitulo no qual estejam inseridos. Em outras palavras, procure fazer os exercícios de um capítulo antes de passar para o próximo. O objetivo é integrar os exercícios no processo de leitura do livro. Alguns podem ser feitos várias vezes (“A grande pergunta”, por exemplo), pois foram criados para aumentar cada vez mais o nível de intimidade do casal. Outros devem ser feitos uma única vez e servem para lhe dar algum discernimento.
Ao virar as páginas deste livro, siga o seu ritmo. Não se prenda muito a regras. Se um exercício o levar para um caminho mais intrigante, vá em frente. Alguns exercícios foram feitos apenas para incitar conversas que tenham mais a ver com o seu estilo. Entretanto, se algum deles for um pouco difícil para você, não desista. Como diz o ditado, vale a pena lutar pelo que se quer, especialmente quando se trata do casamento.
Portanto, seja você um leitor rápido ou não, esperamos que não leia este livro apenas para riscá-lo da sua lista de “leituras obrigatórias”. Esperamos e oramos para que, em vez disso, você use estes exercícios, auto-análises e questões para discussão a fim de interiorizar a mensagem do livro e fortalecer o seu casamento com tudo o que existe de bom.
Les e Leslie Parrott
Exercício 1 - UM INVENTÁRIO DAS COISAS BOAS E RUINS
Todo casal tropeça em coisas ruins, circunstâncias que tornam o casamento mais difícil. Neste primeiro exercício, pedimos que faça um inventário das “coisas ruins” que ameaçam o seu relacionamento amoroso. Todo casal tem sua própria lista. A seguir encontram-se os itens mais comuns. Pense e, sem a ajuda de seu cônjuge, marque aqueles que atualmente fazem parte da sua lista.
_____ Conflitos freqüentes
_____ Pressão financeira
_____ Grandes conflitos
_____ Agenda cheia
_____ Pressão no trabalho
_____ Crise profissional
_____ Infertilidade
_____ Relação tumultuada com membros da família
_____ Um filho revoltado
_____ Insatisfação sexual
_____ Falta de intimidade espiritual
_____ Falhas freqüentes de comunicação
_____ Doença grave
_____ Vícios
_____ Infidelidade e falta de confiança
_____ Pesar ou perda
_____ Outros: _______________
Antes de conversar com o seu cônjuge sobre a lista que você acabou de fazer, gaste mais alguns minutos para anotar as coisas que, no momento, são boas para o seu casamento. Assinale as coisas boas que contribuem para o amor que vocês compartilham. Sua lista pode consistir em qualquer coisa, desde “sair uma noite por semana” a “ser sincero um com o outro” ou “dividir as tarefas domésticas”. Veja o que está sustentando o seu casamento atualmente, apesar das coisas ruins.
_____ Ser sincero um com o outro
_____ Dividir as tarefas domésticas
_____ Ter bom humor, rir
_____ Ter significativo apoio social
_____ Compartilhar uma visão para o futuro
_____ Desfrutar da vida de compromisso com a igreja
_____ Ter uma vida sexual satisfatória
_____ Sair à noite de vez em quando Apreciar a vida com os filhos
_____ Ter boa saúde física
_____ Ter um futuro financeiro seguro
_____ Compartilhar interesses e hobbies
_____ Desfrutar do relacionamento com os familiares
_____ Amparar um ao outro em oração
_____ Sentir-se seguro em relação ao compromisso matrimonial
_____ Sentir-se emocionalmente forte
_____ Outros: _______________
Depois de fazer as duas listas, reserve algum tempo para compartilhar essas informações com o seu cônjuge. Cuidado para não transformar isso numa sessão de queixas. O objetivo de compartilhar a primeira lista é simplesmente identificar as dificuldades que cada um está enfrentando e que afetam o casamento. O objetivo de compartilhar a segunda ê lembrar-se das coisas boas, e não apenas das ruins.
Exercício 2 – O SEU CASAMENTO E “BOM”?
Este rápido exercício requer sinceridade, sensibilidade e auto-análise. Como você leu no livro, as pesquisas revelaram cinco qualidades que são as armas usadas para proteger os casais dos danos causados pelas coisas ruins:
( Responsabilidade
assumir a responsabilidade pelo que se faz e pelo que se diz
( Esperança
acreditar que as coisas boas fazem parte do seu futuro
( Empatia
colocar-se no lugar do outro
( Perdão
não guardar ressentimentos e reparar os próprios erros
( Compromisso
fazer de tudo para ter um relacionamento sólido como uma rocha
Ao considerar essas qualidades, dê uma nota para você e outra para o seu cônjuge. Faça isso sozinho, sem consultar o seu cônjuge por enquanto.
Você:
joga a culpa
1
2
3
4
5
assume a responsabilidade
é pessimista
1
2
3
4
5
otimista
é egoísta
1
2
3
4
5
empático
é rancoroso
1
2
3
4
5
perdoador
desiste facilmente
1
2
3
4
5
é totalmente comprometido
O
seu cônjuge:
joga a culpa
1
2
3
4
5
assume a responsabilidade
é pessimista
1
2
3
4
5
otimista
é egoísta
1
2
3
4
5
empático
é rancoroso
1
2
3
4
5
perdoador
desiste facilmente
1
2
3
4
5
é totalmente comprometido
Depois que você e o seu cônjuge derem notas para essas qualidades, reservem alguns minutos para conversar sobre os resultados. E importante manter a objetividade na discussão. Procure entender os sentimentos do seu cônjuge e dispor-se a ouvir o que ele tiver a dizer.O objetivo é descobrir como cada um de vocês pode contribuir para combater as coisas ruins.
Exercício 3 - POR QUE OS BONS CASAMENTOS TROPEÇAM EM COISAS RUINS
Quanto mais você entender por que as coisas ruins acontecem aos bons casamentos, mais preparado estará para transcender as coisas ruins. Ao entender o porquê, você saberá como agir. Por isso, este simples exercício foi feito para ajudá-lo a identificar, sem a ajuda do seu cônjuge por enquanto, os fatores causais que mais prejudicam o seu relacionamento. Comece refletindo por um momento sobre as dificuldades que o seu casamento já enfrentou. Se você tivesse de explicar, em poucas palavras, os motivos que causaram essas dificuldades, o que você diria?
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Agora, reveja a lista de explicações que o livro apresenta e, para cada uma, dê uma nota de 1 (a explicação que mais se aplica ao seu casamento) a 5 (a explicação que menos se aplica ao seu casamento). O seu casamento está passando por um momento difícil agora por causa de:
_____ minhas expectativas idealistas
_____ falta de autocrítica
_____ falta de habilidade da minha parte
_____ más escolhas que eu fiz
_____ circunstâncias infelizes que enfrentamos
Depois de dar uma nota para cada um desses possíveis motivos, compartilhe-os com o seu cônjuge e comparem suas respostas ao discutirem sobre os motivos por que um bom casamento como o seu é mais vulnerável ás coisas ruins.
Exercício 4 – O QUE você ESPERAVA?
As expectativas mais irrealistas que temos a respeito de nosso casamento partem de pensamentos e sentimentos dos quais nem mesmo temos consciência. Por exemplo, você tem uma expectativa com relação ao modo como o seu cônjuge deve cuidar do jardim ou preparar as refeições, mas nunca parou para pensar sobre isso, nunca comentou com ninguém e só toma consciência de que isso é importante para você quando a sua expectativa não é preenchida. Olhando para trás em sua vida conjugal, que expectativas irrealistas você pode identificar?
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Para ajudá-lo a identificar especificamente as expectativas que não estão sendo atendidas em seu casamento, considere a lista apresentada a seguir de expectativas comuns e marque aquelas que você costumava ter e as que você ainda tem atualmente.
Expectativa
Ainda
Expectativa
antiga
espera
nova
Meu cônjuge deveria:
sempre me ouvir atentamente
_____
_____
_____
ficar em casa com as crianças 
_____
_____
_____
trabalhar em tempo integral 
_____
_____
_____
cuidar das finanças da família
_____
_____
_____
cuidar do jardim 
_____
_____
_____
cuidar do nosso(s) carro(s) 
_____
_____
_____
fazer o jantar diariamente 
_____
_____
_____
programar eventos sociais 
_____
_____
_____
fazer as compras de supermercado 
_____
_____
_____
surpreender-me com presentes ocasionalmente 
_____
_____
_____
planejar as nossas férias 
_____
_____
_____
ter iniciativa no sexo 
_____
_____
_____
manter a casa limpa 
_____
_____
_____
estar disposto a discutir o nosso relacionamento 
_____
_____
_____
saber o que eu penso 
_____
_____
_____
ir para a cama na mesma hora que eu 
_____
_____
_____
consultar-me nas decisões 
_____
_____
_____
disciplinar os nossos filhos 
_____
_____
_____
planejar noites para namorarmos 
_____
_____
_____
Outros: _______________________ 
_____
_____
_____
Depois de anotar suas expectativas, tanto as do passado como as do presente, mostrem as listas um para o outro, sempre lembrando que isto é apenas um exercício para compartilhar informações. Em pouco tempo, vocês encontrarão as soluções para as expectativas irrealistas.
Exercício 5 - A GRANDE PERGUNTA
Você viu que todas as pessoas têm pontos fracos que somente seus cônjuges podem ajudá-las a ver. Este exercício procura promover uma troca saudável entre o casal, para que possam discutir essas questões sem precisar ficar na defensiva. A propósito, se quiser, você pode fazer este exercício uma vez por semana ou por mês. Ele não requer mais do que dez minutos e funciona da seguinte maneira:
1.
Pergunte ao seu cônjuge se ele está disposto a responder, junto com você, a grande pergunta”: o que devo fazer para ser um parceiro melhor para você?
2.
Se ele concordar, procure ser objetivo e estar aberto para dar e receber informações pessoais. Abaixe a guarda e esqueça o seu coração.
3.
Num papel de rascunho, escreva uma coisa que o seu cônjuge poderia fazer neste momento para ser um parceiro melhor para você.
4.
No mesmo papel, escreva uma coisa que ele já faz e que o toma um bom parceiro. Procure dar um exemplo que tenha ocorrido na semana passada para corroborar o seu ponto de vista e tomá-lo tangível.
5.
Depois que vocês dois anotarem uma coisa boa e uma área que precisa melhorar, leiam o que escreveram um de cada vez.
6.
Finalmente, não implique com o seu cônjuge sobre a forma como ele deve melhorar. Faça uma sugestão durante o exercício e não toque mais no assunto até a próxima vez em que propuserem “a grande pergunta”.
Exercício 6 - SÃO TANTAS ESCOLHAS...
Geoffrey Fisher, arcebispo de Cantuária, certa vez, observou que todo homem e toda mulher fazem escolhas pessoais no “território sagrado da privacidade”. Sem querer ser muito atrevido, pedimos que, neste exercício, você permita que seu cônjuge entre nesse território sagrado e analise as escolhas que vocês dois fizeram, escolhas que serviram de guia em seu casamento. São as escolhas que levaram o seu casamento ao ponto em que se encontra hoje. O livro cita vários exemplos de escolhas negativas (esconder informações, abster-se de sexo, incorrer em dívidas, quebrar a palavra com o seu cônjuge, não procurar tratamento psicológico quando necessário, etc.). Pense por um momento e cite seis escolhas pessoais relevantes: três que foram boas e três que foram ruins.
Três escolhas que fiz / fizemos e que melhoraram o nosso casamento:
1. ​​​​​
__________________________________________________________________________________
2. ​​​​​​​​​
__________________________________________________________________________________
3.
__________________________________________________________________________________
Três escolhas que fiz / fizemos e que pioraram o nosso casamento:
1. ​​​​​
__________________________________________________________________________________
2. ​​​​​​​​​
__________________________________________________________________________________
3.
__________________________________________________________________________________
Depois de rever essas escolhas, o que poderiam fazer para melhorar as decisões que têm a ver com o seu relacionamento?
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_____________________________________________________________________________________
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Exercício 7 - COMO ENFRENTAR A INVASÃO DE PRIVACIDADE?
Nem todo cônjuge considera essa questão importante. Portanto, antes de prosseguir, dê uma nota, de acordo com a escala a seguir, para dizer o quanto a intimidade se tomou uma invasão de privacidade no seu casamento.
Não é problema
É um grande problema
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Agora, com a mesma escala, diga como que você acha que o seu cônjuge responderia. Em seguida, compare a resposta do seu cônjuge com as notas que você pensou que eledaria.
Se você ou o seu cônjuge der uma nota cinco ou superior para essa questão, continue a fazer o exercício para aprender a colocar em prática as estratégias para lidar com essa situação.
O livro sugere que você diga ao seu cônjuge quais são os territórios proibidos, porque estão ligados a questões muito delicadas e dolorosas para você. Para ser mais específico, quais são os assuntos, incidentes, segredos que você precisa ressaltar para o seu cônjuge que são seu território sagrado? Faça uma pequena lista desses assuntos delicados e explique para ele por que são proibidos.
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O livro também sugere que você crie uma área reservada, estabelecendo alguns limites. Por exemplo, se você precisa de tempo para relaxar no fim do dia antes de ter qualquer conversa ou antes de ser atingido por uma lista de incumbências ou afazeres, seja claro em relação ás suas necessidades. Talvez você precise se encontrar com os amigos, pelo menos uma noite por mês, para que a amizade não esfrie. Seja o que for, escreva no espaço abaixo o que especificamente o ajudaria a ter o espaço de que você precisa para ser mais presente com o seu cônjuge e, depois, compartilhe isso com ele.
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O livro sugere mais uma coisa para ajudá-lo a lidar com o excesso de intimidade: impor limites de propriedade. Você tem algum objeto pessoal no qual gostaria que ninguém mexesse? Pode ser o seu jornal, uma caneta especial que você deixa na escrivaninha ou qualquer outra coisa que você queira que permaneça exatamente da forma como deixou. Faça uma relação desses objetos no espaço abaixo e compartilhe com o seu cônjuge.
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Exercício 8 - QUANDO MARIDO E MULHER SE TORNAM PAPAI E MAMÃE
Como o livro ressalta, o papai e a mamãe de primeira viagem têm um papel a cumprir para manter um bom casamento. O papai precisa se esforçar para entrar no novo mundo da esposa e a mamãe precisa dar ao marido todo o tempo de que ele precisa para tanto. Por isso, os exercícios desta seção para o homem e para a mulher são bem diferentes, mas têm o mesmo objetivo.
Exclusivo do papai
Conforme você viu no livro, a maioria das mulheres sentem grande insatisfação em relação ao casamento no ano seguinte ao nascimento do bebê. A insatisfação do homem normalmente surge depois, numa reação á infelicidade da esposa. Se você quiser mitigar o máximo possível a insatisfação, a inevitável insatisfação conjugal dos dois, terá de expandir a sua mente, parar de pensar sob a perspectiva do “eu” e começar a pensar em “nos”, o que inclui o seu filho. Como fazer isso? Só você sabe dizer com certeza, mas provavelmente isso significa que você terá de ficar atento ás mudanças que ocorrerem dentro de você e conversar sobre elas com a sua esposa. Para começar, dê uma nota para o seu nível de confiança em ser um bom pai.
Inseguro do meu papel
Muito seguro do meu papel
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Para abraçar o seu novo papel de pai, você precisa conseguir deixar a era pré-filho para trás. Em termos específicos, do que você terá de abrir mão para ser um bom pai?
1. ​​​​​
__________________________________________________________________________________
2. ​​​​​​​​​
__________________________________________________________________________________
3.
__________________________________________________________________________________
Agora, escreva de que maneira tangível você pode abraçar o seu papel de pai e a maneira pela qual você pode acompanhar sua esposa na mudança do seu casamento.
1. ​​​​​
__________________________________________________________________________________
2. ​​​​​​​​​
__________________________________________________________________________________
3.
__________________________________________________________________________________
Fica a seu critério decidir que informações deste exercício você compartilhará com sua esposa. Talvez você queira mantê-las em segredo por enquanto, até conseguir desenvolver essas áreas de crescimento pessoal. Ou talvez queira compartilhar sua lista com ela para sentir-se mais responsável. Você decide.
Exclusivo da mamãe 
Conforme você viu no livro, a maioria das mulheres sentem grande insatisfação em relação ao casamento no ano seguinte ao nascimento do bebê. A insatisfação pode durar anos se você não fizer algumas mudanças no seu casamento. Isso acontece principalmente com as mulheres que têm um ideal romântico do casamento que, de alguma forma, se toma impraticável quando os filhos entram em cena. Como dissemos no livro, quanto mais você apostar no romantismo antes de o bebê nascer, maior será o sentimento de perda quando o seu ocupado marido parecer distante. Portanto, pare por um instante agora para pensar na forma como você encara o romantismo.
Para mim, romantismo é:
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Sei que o meu marido ficará menos romântico quando:
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_____________________________________________________________________________________
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O nível de romantismo da nossa relação caiu porque ele age como pai:
(
5% do tempo ou menos
(
50% do tempo ou menos
(
quase o tempo todo
Se você acha que a queda no romantismo de vocês se deve ao fato de seu marido ter-se tomado pai, o que você pode fazer para reconhecer o novo papel dele e adaptar as suas expectativas de romantismo, pelo menos por enquanto? Em outras palavras, que pequenas demonstrações de romantismo você pode aprender a apreciar agora que se tomaram pais?
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Se você acha que a queda no romantismo não se deve ao novo papel de pai de seu marido, converse com ele sobre o que você acha que está acontecendo e procurem encontrar uma solução juntos.
Exercício 9 - REACENDA O FOGO DA PAIXÃO
Falar sobre sexo com o seu cônjuge pode ser uma experiência intimidadora. Talvez vocês tenham tocado no assunto alguma vez e isso tenha piorado as coisas. Neste exercício, queremos ajudá-lo a ter uma conversa saudável e produtiva com um único objetivo em mente: conhecer melhor a sexualidade um do outro. Portanto, deixe de lado as idéias preconcebidas e procure compreender, primeiro, a sua sexualidade e, depois, a do seu cônjuge.
Comece dando uma nota para o seu desejo sexual em geral deacordo com a escala a seguir:
Pouco desejo sexual 
Muito desejo sexual
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Agora, pense em quantas relações sexuais você com o seu cônjuge
(
de dois em dois meses
(
uma vez por mês
(
duas vezes por mês
(
uma vez por semana
(
duas ou mais vezes por semana gostaria de ter
Como você sabe quando o seu cônjuge quer fazer sexo? Quais são os sinais que você percebe?
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Como você gosta de que o sexo aconteça no seu relacionamento? Você gosta de tomar a iniciativa ou prefere que o seu cônjuge a tome e, nesse caso, de que forma?
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Em sua opinião, qual é o maior obstáculo para que você tenha uma vida sexual aprazível com o seu cônjuge? Vida agitada, falta de desejo, higiene, interrupções, falta de romantismo? Identifique o que impede que você, pessoalmente, tenha uma vida sexual plena. Se, do seu ponto de vista, não existe nenhum impedimento, escreva o que você acha que o seu cônjuge diria.
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Depois de responder a essas questões, converse sobre as suas respostas com o seu cônjuge. O nível de desejo sexual de vocês é muito diferente? Nesse caso, você é capaz de compreender e se ajustar ao nível de desejo do seu cônjuge? Para tanto, procure identificar quando vocês mais estão em sintonia sexualmente.
Estamos mais sintonizados sexualmente (quando saímos á noite, depois de orarmos juntos, estamos longe das crianças, depois de tomar banho etc.):
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Não esqueça de que o objetivo dessa conversa é simplesmente compreender a sexualidade do seu cônjuge e pensar construtivamente em como criar uma vida sexual mais gratificante para ambos. Pensando nisso, pedimos para que pense em outras coisas que você e o seu cônjuge poderiam fazer para melhorar a sua vida sexual.
Exercício 10 - O SEU QUOCIENTE DE ATITUDE
Você vive se sugestionando o tempo todo. Você usa essa linguagem interna para interpretar o mundo. E é dessa auto-sugestão que nasce a sua atitude. Este rápido exercício o ajudará a analisar a sua atitude. Basta dizer o quanto você concorda com cada afirmação usando a escala a seguir.
1
Discordo totalmente
2
Discordo
3
Não sei
4
Concordo
5
Concordo totalmente
_____ Acredito na máxima que diz: “Não se pode mudar o que se é”.
_____ Quando alguma coisa está errada, em geral, eu percebo.
_____ É praticamente impossível sobrepujar as influências do passado.
_____ Ás vezes, a coisa mais insignificante consegue acabar com o meu dia.
_____ Costumo ficar mal-humorado quando o tempo está ruim.
_____ Existem dificuldades que não podem ser minoradas.
_____ Quando alguma coisa não dá certo, não raro, eu desisto.
_____ Não se consegue nada de graça na vida.
_____ Raramente eu ganho o que mereço.
_____ Alguém sempre tem culpa.
_____ Total de “PN”
Depois de classificar essa lista, que chamamos de total de “PN”, vá para a próxima e faça o mesmo.
_____ Se a pessoa quiser, poderá ser feliz em qualquer circunstância.
_____ Gosto de que me respeitem mas, quando isso não acontece, não me deixo abalar.
_____ Não são as situações que abalam as pessoas, mas a forma como elas as enxergam.
_____ Eu produzo o meu próprio humor.
_____ Acredito que tem sempre alguma coisa boa para acontecer.
_____ Só porque uma coisa afetou a sua vida uma vez, isso não significa necessariamente que continuará a afetar.
_____ Em geral, as pessoas são confiáveis. 
_____ Sou otimista em relação ao futuro.
_____ Sei me adaptar às coisas que estão além do meu controle.
_____ As pessoas me consideram obstinado. Total de “pp”
Some as notas desta Lista. É o seu total de “pp”.
O total de PN indica o grau de pensamentos negativos que você costuma ter e o total de PP indica o grau de pensamentos positivos. Comparando os totais, é possível determinar se você tem mais pensamentos positivos do que negativos ou vice-versa. Se quiser, você e o seu cônjuge podem comparar os seus resultados.
Exercício 11 - O QUE VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?
Todo mundo está à procura de algo, especialmente no casamento. É o que chamamos de postura, e compreender a sua postura no casamento é um dos exercícios mais importantes que um cônjuge pode fazer. Afinal, sua postura nada tem a ver com quem quer que seja a não ser com você. Este exercício o ajudará a ter mais consciência do que você procura em seu cônjuge e se isso é bom para o seu casamento.
Enxergamos nossos cônjuges sob uma série de filtros. A seguir, encontra-se uma lista desses filtros. Leia a lista e marque seis ou mais qualidades que correspondam à forma como você enxerga o seu cônjuge.
_____ agressivo 
_____ diplomático
_____ inflexível
_____ alegre 
_____ disciplinado
_____ ingênuo
_____ amargo
_____ divertido
_____ inteligente
_____ amigável
_____ eficiente
_____ inocente
_____ amoroso
_____ encorajador
_____ mal-humorado
_____ ansioso
_____ esperto
_____ manipulador
_____ apreensivo
_____ espontâneo
_____ narcisista
_____ arrependido
_____ esquecido
_____ negativo
_____ atencioso
_____ evasivo
_____ objetivo
_____ ativo
_____ exigente
_____ paciente
_____ barulhento
_____ gentil
_____ passivo
_____ bom 
_____ flexível
_____ perfeccionista
_____ brincalhão
_____ frio
_____ preguiçoso
_____ calmo
_____ frívolo
_____ prestativo
_____ ciumento
_____ ganancioso
_____ presunçoso
_____ crítico
_____ generoso
_____ protetor
_____ compreensivo
_____ honesto
_____ racional
_____ confiante
_____ idealista
_____ reacionário
_____ confiável
_____ impassível
_____ relaxado
_____ conformista
_____ imprevisível
_____ respeitável
_____ controlador
_____ inovador
_____ responsável
_____ corajoso
_____ inseguro
_____ ríspido
_____ crédulo
_____ insensível
_____ sensato
_____ dependente
_____ íntegro
_____ teimoso
_____ desleixado
_____ irresponsável
_____ tolerante
_____ despreocupado
_____ irritante
_____ visionário
_____ determinado
_____ incompetente
Depois de selecionar as seis características que correspondem à forma como você enxerga o seu cônjuge, veja se, em geral, elas são positivas ou negativas. A lista tem quarenta filtros de cada categoria. No espaço em branco fornecido a seguir, escreva os filtros negativos pelos quais você costuma enxergar o seu cônjuge e quando isso acontece.
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... _____________________________________
_________________________________________________________________________
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... _____________________________________
_________________________________________________________________________
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... ______________________________________________________________________________________________________________
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... _____________________________________
_________________________________________________________________________
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... _____________________________________
_________________________________________________________________________
Filtro: _____ Vejo essa qualidade quando o meu cônjuge... _____________________________________
_________________________________________________________________________
Agora, pense em uma forma de combater os seus filtros negativos com uma postura positiva. Você pode perguntar ao seu cônjuge como você poderia enxergar a situação ou um determinado comportamento de maneira mais positiva. Se quiser, use as quatro etapas sugeridas no capitulo quatro e veja como elas se aplicam à sua postura potencialmente negativa. Com a mente aberta, essa conversa pode ser decisiva para melhorar a sua postura, sem mencionar o seu casamento.
Exercício 12 - ASSUMA O CONTROLE DE UM CASAMENTO QUE SOFRE COM A FALTA DE TEMPO
Se você está motivado a ler nosso livro e fazer estes exercícios, é porque seu casamento é uma prioridade na sua vida. Neste exercício, porém, queremos que você seja o mais claro possível em relação a essa prioridade. Mais do que isso, não queremos que você apenas diga que ele é importante, mas que mostre isso.
Você pode começar a assumir o controle da falta de tempo para o seu casamento se parar por um momento para responder a algumas perguntas.
Quanto tempo vocês ficam juntos em dias úteis? 
_________________
Quanto tempo vocês ficam juntos no fim de semana? 
_________________
Total de horas que, em média, vocês ficam juntos durante a semana _________________
Como vocês gastam as horas em que estão juntos na semana? Cite todas as atividades de uma semana normal das quais você se lembra.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Releia a lista que você acabou de fazer e assinale as três atividades mais importantes que vocês fazem juntos. Você gostaria de ter mais tempo para elas? Caso afirmativo, pense em maneiras pelas quais você poderia arranjar mais tempo (p. ex., eliminar outra atividade, fazer uma cooperativa de babás, marcar na sua agenda). Quanto mais específico for, melhor.
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O que não está na sua lista e que você gostaria que estivesse? Em outras palavras, o que você gostaria de fazer junto com o seu cônjuge, mas nunca consegue arranjar tempo?
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A solução para os casais mais ocupados é arranjar tempo para as atividades que não são urgentes, mas são importantes. As coisas que você gostaria de ter mais tempo para fazer são atropeladas por coisas urgentes que, ás vezes, são importantes e, outras, não. Se você quiser sair uma vez por semana à noite, por exemplo, terá de proteger esse tempo com todas as forças. Aproveite a oportunidade para conversar com o seu cônjuge e ver de que forma vocês podem transformar essas atividades que não são urgentes, mas são importantes, em prioridade no seu casamento, reservando o devido tempo para elas.
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Exercício 13 - REAPRENDA A CONHECER O OUTRO
Este exercício foi preparado para ajudá-lo a restabelecer o vínculo com o seu cônjuge. Começaremos com uma breve análise de questões simples:
S
N
O interesse sexual de vocês diminuiu nos últimos meses ou anos?
S
N
Você se pega pensando em meios de estar com o seu cônjuge?
S
N
O aniversário do seu cônjuge tomou-se apenas mais um item da sua lista de “obrigações”?
S
N
Você depende cada vez menos do seu cônjuge para trocar idéias e fazer alguma atividade?
S
N
Você deliberadamente planeja eventos sem o seu cônjuge?
S
N
Você parou de compartilhar detalhes da sua vida com o seu cônjuge?
S
N
Se pudesse escolher, você preferiria estar com os seus amigos do que com o seu cônjuge?
Quanto maior o número de respostas afirmativas (“Sim”), maior é o vácuo que existe entre você e o seu cônjuge. A questão, obviamente, é saber o que fazer para reaproximá-los. E a resposta é reaprender a conhecer o outro. Considere as questões a seguir em relação ao seu cônjuge:
1.
Qual é o filme favorito dele?
2.
O que ele descobriu em relação a si mesmo no último ano?
3.
O que mais o preocupa atualmente?
4.
O que ele tem pensado recentemente em relação aos pais?
5.
O que ele mais se orgulhou de fazer no mês passado?
6.
O que ele mais gosta em relação a você no momento?
7.
Qual é a sua lembrança da infância mais querida?
8.
O que o deixou muito emocionado nos últimos dias?
9.
Qual é a melhor hora do dia para ele?
Você sabe a resposta dessas questões? É apenas um começo, mas esse tipo de pergunta o ajudará a conhecer melhor o seu cônjuge e a se reaproximar dele. Pare um momento para refletir sobre esses e outros assuntos a respeito dele.
Há mais algumas coisas que gostaríamos de sugerir neste exercício. Procure identificar sozinho o que tem precedência sobre o seu casamento. E o seu trabalho, suas atividades na igreja, seus filhos, seu vicio, seu passado doloroso ou existe outra coisa que esteja roubando o tempo que você passaria com o seu cônjuge? Examine seriamente a sua vida agora e, se descobrir que existe alguma coisa que o impeça de se dedicar ao seu casamento, escreva num papel. Identificar o problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Portanto, anote-o e procure encontrar uma forma de impedir que ele atrapalhe o seu casamento.
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Agora, trace um plano específico para fazer um passeio de fim de semana com o seu cônjuge. No espaço a seguir, escreva para onde, quando e como vocês poderiam viajar dentro de quatro semanas. Depois, volte à lista de perguntas do início deste exercício e inclua isso. O que você poderia perguntar ao seu cônjuge para reaprender a conhecê-lo? Faça uma lista de perguntas:
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No fim de semana que passarem juntos, a prioridade deve ser conhecer melhor um ao outro. Explorem a lista de perguntas juntos e redescubra as qualidades de seu cônjuge que há muito tempo você nem notava.
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Exercício 14 - CURE OS TRAUMAS DO PASSADO
Este exercício não é para qualquer um. Como cada pessoa tem sua própria vivência, ele será mais útil para umas do que para outras. Ele foi criado para ajudá-lo a encontrar um meio de conversar com o seu cônjuge sobre os traumas do passado para começar a curá-los.
Reflita sobre sua história pessoal e anote as lembranças dos eventos desagradáveis. O objetivo não é descobrir as pequenas ofensas que você sofreu, mas as traições ou injustiças significativas das quais foi vitima. Não precisa registrar todos os detalhes; apenas escreva o que lhe vier á mente.
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Ao explorar essas lembranças dolorosas, procure descobrir como elas afetaram ou ainda afetam a forma pela qual você se relaciona com o seu cônjuge. São os seus “assuntos inacabados”. Se você se sentir bastante seguro, convide o seu cônjuge para participar desse processo pedindo-lhe que ouça a sua história. Depois, veja se ele tem alguma idéia ou teoria que explique por que o seu passado doloroso ainda afeta o seu casamento hoje. Se quiser, escreva as idéias que vocês tiverem no espaço a seguir.
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Como dissemos no livro, é altamente recomendável buscar a ajuda de um terapeuta se você achar que os traumas do passado estão causando problemas no seu casamento. Como as variáveis individuais são muitas, dificilmente você fará um progresso significativo com um simples exercício. E não tenha dúvida de que os seus traumas podem ser superados. Com o tempo, o processo de cura intensificará a sua ligação com o seu cônjuge e você terá o casamento de seus sonhos.
Exercício 15 - PROTEJA-SE DAS BOMBAS E DE SEUS EFEITOS
O objetivo deste exercício é ajudá-lo a reduzir a tensão descrita no capítulo 6, dando oportunidade a você e seu cônjuge de explorarem a crise que afetou o seu relacionamento. Explore as questões a seguir para depois passar para as questões mais específicas deste capítulo. Para começar, pense sobre o que você esperava da vida de casado. Num exercício anterior, você explorou as expectativas irrealistas que a maioria das pessoas têm do relacionamento, mas agora você deve pensar no todo. Converse com o seu cônjuge sobre isso. Vocês imaginavam que algum dia enfrentariam essa crise? Caso afirmativo, como pensavam que seria?
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Agora, analise como a crise do seu casamento o abalou particularmente. Descreva em termos específicos como ela o afetou
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Complete as frases para entender o impacto da crise
Antes da crise do nosso casamento ________________________________________________________
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Depois da crise do nosso casamento _______________________________________________________
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A melhor coisa dessa crise para o meu cônjuge é _____________________________________________
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Para mim, a coisa mais difícil de superar em nossa crise é ______________________________________
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Para mim, a coisa mais fácil de superar em nossa crise é _______________________________________
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Se você se sentir bastante seguro, compartilhe com o seu cônjuge o que você descobriu com este exercício.
Exercício 16 - SOBREVIVA AO SEU GETSÊMANI
Todo casal abalado por uma crise pessoal, um Getsêmani particular, fica sem saber como superá-lo. Neste exercício, apresentamos algumas etapas concretas a considerar.
Primeiro, reconheça a perda. Tudo mudou depois desse abalo. O que você perdeu? Faça uma lista de tudo o que lhe vier à mente, e não apenas das coisas óbvias. Por exemplo, se o seu cônjuge adquiriu um vício por jogos, não foi apenas dinheiro que você perdeu por causa do vício, mas a espontaneidade de ir a lugares sem que ele se sinta especialmente tentado a jogar. Você perdeu a liberdade de assistir a certos programas na TV por causa disso e assim por diante. Faça uma lista das suas perdas.
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Ter consciência do que você perdeu é crucial para a recuperação. Isso o ajudará a transcender a negação e se tornar mais perceptivo e lúcido. Agora, analise em que ponto você se encontra no caminho da recuperação desse abalo. Seja sincero e use a escala a seguir, se quiser.
Completamente 
desesperado 
Esperançoso 
e fazendo progressos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Se você acha que está mais desesperado do que esperançoso, o que pode fazer em termos específicos (p. ex., entrar para um grupo de apoio) que ainda não esteja fazendo para que a recuperação seja mais completa?
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Como o seu casamento pode se fortalecer depois de lutarem contra essa crise e superarem esse abalo?
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Se achar que pode, converse sobre este exercício com o seu cônjuge.
Exercício 17 - APRENDA A RECONHECER UM ERRO
Assumir a responsabilidade pelo estado em que se encontra o casamento é uma das atitudes mais difíceis e humilhantes que uma pessoa pode tomar. E muito mais fácil apontar o dedo e jogar a culpa do que se levantar e dizer: “Eu errei”. Este exercício, entretanto, foi criado para ajudá-lo a fazer exatamente isso.
Como você classificaria o estado atual do seu casamento?
Péssimo
Maravilhoso
1
2
3
4
5
6

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