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O que é a infância

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CENTRO UNIVERSITARIO FACULDADE SUMARE 
UNIDADE TATUAPÉ I 
TURNO N2 
 
 
Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A INFANCIA” 
SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo– SP CENTRO UNIVERSITARIO FACULDADE SUMARE 
UNIDADE TATUAPÉ I 
TURNO N2 
 
 
Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A INFANCIA” 
SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
Ariane da Silva Moraes - 1810977 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Centro Universitario 
Faculdade Sumare, como parte das exigências 
do curso de Pedagogia, para obtenção de nota 
parcial da disciplina de Sociologia da Infancia da 
Profª Marta Lucia. 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
SUMÁRIO 
1. Introdução ............................................................................................... 05 
2. Ficha tecnica .......................................................................................................06 
3. Questionario ........................................................................................... 07 
4. Conclusão ................................................................................................ 12 
5. Referências .............................................................................................. 14 
5 
 
1. Introdução 
Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma opinião crítica sobre 
um documentário que nos mostra diversas formas das infâncias no Brasil, e o 
qual o nosso ponto de vista sobre a infância das crianças em nossos tempos 
contemporâneos. 
 Os benefícios do brincar levam à reflexão de que as experiências da 
infância são únicas e insubstituíveis. Dessa forma, há de haver um cuidado ao 
afirmar que a importância da infância está somente na construção de um futuro 
mais sólido para o país. Sem desmerecer essa ideia, é importante que se tenha 
a clareza de que as crianças precisam e têm o direito de viver o presente, de 
forma despretensiosa, feliz e plena. Embora a família venha se modificando 
quanto a sua estrutura e à forma em que seus membros exercerem suas 
funções, ela ainda é o espaço primordial de cuidado e educação dos filhos. A 
pobreza não retira seus direitos e responsabilidades, cabendo ao Estado 
oferecer condições para que a família desenvolva sua função, no que se refere 
ao acesso à condições de moradia, educação e espaços para o 
desenvolvimento de atividades socioeducativas e culturais, prerrogativas 
presentes tanto na Constituição Federal como o Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
Apesar dos avanços, o país ainda apresenta uma imensa desigualdade social, 
a qual reflete diretamente na qualidade de vida das crianças brasileiras. Dessa 
forma, reforça-se a necessidade do contínuo investimento em políticas públicas 
e ações para primeira infância e no aprimoramento da qualidade dos serviços e 
ações já estabelecidos. Cabe lembrar a necessidade da abordagem integral, 
que não somente garantam a sobrevivência e saúde física, mas que também 
enfoquem o estabelecimento de vínculo, a promoção de convivência familiar e 
comunitária saudável e o desenvolvimento criativo das crianças. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2. Ficha Técnica 
 
Nome: A Invenção da Infância 
Gênero: Documentário 
Diretor: Liliana Sulzbach 
Duração: 26 min Ano: 2000 Formato: 16mm 
País: Brasil Local de Produção: RS 
Cor: Colorido 
Sinopse: Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser 
criança no mundo contemporâneo. 
Produção: Liliana Sulzbach, Mônica Schmiedt 
Fotografia: Adrian Cooper, Alex Sernambi 
Roteiro: Liliana Sulzbach 
Edição: Ângela Pires 
Som Direto: Mário (Porto Alegre), Valéria Ferro 
Animação: Tadao Miaqui 
Trilha original: Nico Nicolaiesvky 
Edição de som: Luiz Adelmo 
Narração: Kiko Ferraz 
Assistente de Direção: Camilo Tavares, Rosi Badinelli 
Assistente de Câmera: Cristiano Conceição, Francisco Ribeiro 
Assistente de Produção: Alberto Pietro Bigatti 
Assistente de edição: Alberto Pietro Bigatti, Henrique Montanari 
Pesquisa: Amabile Rocha 
Mixagem: Luiz Adelmo 
Eletricista: Wagner Gonçalves 
Música: Nico Nicolaiewsky 
Motorista: Jorge Pinheiro (Bahia), Wagner Machado (São Paulo) 
Assistência de Trucagem: Rafael (Sapo) 
Material Gráfico: Flávio Wild, Macchina Desenho de Imagem & Som 
 
http://portacurtas.org.br/busca/advancedSearch.aspx?field=g%C3%AAnero&term=Document%C3%A1rio
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=diretor&artist=Liliana%20Sulzbach
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Liliana%20Sulzbach
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=M%C3%B4nica%20Schmiedt
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Adrian%20Cooper
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Alex%20Sernambi
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Liliana%20Sulzbach
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=%C3%82ngela%20Pires
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=M%C3%A1rio%20(Porto%20Alegre)
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Val%C3%A9ria%20Ferro
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Tadao%20Miaqui
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Nico%20Nicolaiesvky
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Luiz%20Adelmo
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Kiko%20Ferraz
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Camilo%20Tavares
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Rosi%20Badinelli
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Cristiano%20Concei%C3%A7%C3%A3o
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Francisco%20Ribeiro
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Alberto%20Pietro%20Bigatti
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Alberto%20Pietro%20Bigatti
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Henrique%20Montanari
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Amabile%20Rocha
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Luiz%20Adelmo
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Wagner%20Gon%C3%A7alves
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Nico%20Nicolaiewsky
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Jorge%20Pinheiro%20(Bahia)
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Wagner%20Machado%20(S%C3%A3o%20Paulo)
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Rafael%20(Sapo)
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Fl%C3%A1vio%20Wild
http://portacurtas.org.br/busca/specSearch.aspx?spec=ficha_t%C3%A9cnica&artist=Macchina%20Desenho%20de%20Imagem%20&%20Som
7 
 
 
 
3. Questionário 
1. O que é infância? 
Quando me perguntam sobre a infância vem na minha mente a fase 
mais doce da vida, uma época onde as crianças têm como obrigação só 
estudar e se divertir, mas infelizmente essa não é a nossa realidade essa 
imagem de infância. 
Muitas crianças têm sua infância interrompida por ter que ajudar os pais 
no sustento da casa, ou ter que cuidar dos irmãos para que os pais possam 
trabalhar. A realidade de cada infância é diferente, temos culturas diferentes. 
As infâncias precisam ser compreendidas como uma etapa da vida em si, e 
não a preparação para algo futuro. A criança, mesmo dependente, sem o 
domínio completo da linguagemformal, sem uma coordenação motora 
aperfeiçoada, e ainda construindo seus saberes, é um sujeito completo e tem 
tantos direitos quanto um adulto. 
2. O que é ter infância em nossa sociedade? Qual a realidade 
apresentada? 
Em nossa atual sociedade ser criança pode ser bem diferente 
dependendo da sua classe social. Se você é uma criança que nasce em uma 
classe social alta, você terá sempre tudo de primeira linha, do bom e do 
melhor, estudara nos melhores colégios, terá os brinquedos de lançamento, 
terá uma pessoa para auxiliar você em todas suas atividades e terá sempre o 
que comer na mesa. 
Para uma criança que nasce em classe média, ela terá as coisas de boa 
qualidade, mas pode ser que tenha que ajudar seus pais talvez nas obrigações 
domésticas, terá as coisas mais não igual a criança da classe alta. 
Uma criança de classe social baixa, já terá uma infância complicada pode-se 
dizer ela terá que ajudar os pais muitas vezes colocar o sustento em casa, terá 
que cuidar dos irmãos, as vezes terá apenas uma refeição no dia. 
A realidade apresentada no documentaria é a desigualdade entre as 
infâncias, é como cada criança vive ela, suas classes sociais são diferentes, 
suas culturas e ate mesmo seu dia a dia, enquanto para umas é muito 
cansativo ter que ir para o cursinho, aula de dança ou canto, ter que estudar 
8 
 
após a aula, para outro grupo de criança não pode ter a palavra cansaço, já 
que ela tem que trabalhar na pedreira para conseguir R$1,00 ou ate R$ 3,00 
para ajudar os pais a comprar a comida, e ainda depois de ter trabalhado o dia 
inteiro vão para a escola a noite para ter pelo menos o ensino fundamental 
completo. 
3. O que é ser criança em nossa sociedade contemporânea? 
A sociedade contemporânea desenvolveu uma concepção de infância, 
instituída tanto pelo Estado moderno como pelas teorias psicológicas do 
desenvolvimento, em que a criança é vista como um indivíduo em 
desenvolvimento. Esta moratória infantil remete a criança para o lugar de 
objeto em um processo dissimulado encaminhado a uma futura sociedade 
ideal. 
Vivemos em uma sociedade onde as crianças dividem o papel de 
trabalhar e consumista com os adultos, as crianças trabalham como adultos e 
consomem igual adultos. Em um mundo cheio de tecnologia se não houver 
supervisão as crianças têm acesso ao mundo cheio de informações que podem 
não ser apropriados para aquela fase da vida. 
4. Qual a posição social ocupada pela criança em nossa sociedade 
contemporânea? 
A interação entre crianças, adolescentes e adultos, como dito antes, se 
institui de acordo com as condições objetivas da cultura na qual se inserem. 
Assim, mudanças socioculturais tendem a promover modificações nas formas 
pelas quais a infância e a adolescência são percebidas na sociedade 
contemporânea. 
A transição da dependência infantil para a independência da vida adulta 
tem gerado diferentes estudos que procuram investigar como esse processo 
ocorre. Busca–se investigar, por exemplo, como se promovem a autonomia e a 
individuação das crianças e dos jovens sob um controle disciplinador, como as 
famílias diferem entre si quanto a esse aspecto, hoje, um imaginário social de 
juventude que leva os pais a abandonarem sua autoridade e disfarçar sua 
idade – "meus filhos são meus amigos". A ideologia igualitária faz com que os 
pais possam, agora, se apresentar como amigos, companheiros mais velhos 
dos filhos, se tornar colegas deles, o que se manifesta na própria aparência 
9 
 
jovial que os pais assumem, no gosto jovem e no uso de gírias, a igualdade 
entre os indivíduos e o do respeito às diferenças individuais. 
Embora os objetos de consumo e o gosto se diferenciem entre as crianças e os 
adultos, eles estão voltados para isso. Assim, as crianças como consumidores 
potenciais ou reais, adquirem um "tipo de cidadania" que as torna iguais ao 
adulto. 
5. Como as famílias tratam as crianças e suas infâncias? 
Cada família tem sua cultura, forma de criação, cada família vai ver a 
infância de uma forma diferente. 
Muitas crianças vão ser vistas como seres inocentes, puros, que tem que 
aproveitar para brincar se divertir, usufruir da imaginação, assistir TV, brincar 
no parque com os amigos, jogar vídeo game, estudar, passear, viajar entre 
outras regalias. 
Já em outro ponto temos uma visão em que as famílias vê as crianças 
como uma pessoa para ajudar nos afazeres de casa, ajudar no serviço, na 
roça, ou também alguém que faça a família crescer que vai estudar e dar um 
futuro melhor para eles, que vai ter uma profissão, mas nenhum deles cita o 
fato de brincar, de ter acesso a diversão porque tirar a família daquela situação. 
6. Como o poder público (Estado) e a sociedade, no geral, tratam a infância 
e as crianças? 
Ultimamente a infância no Brasil tem sido alvo de políticas públicas e 
incentivos do Governo, porém ao estudarmos a história das crianças em nosso 
país, concluiremos que nem sempre esses pequenos indivíduos receberam a 
atenção e o tratamento que realmente merecem. Somente com a criação de 
leis, artigos e estatutos iniciaram a real valorização e reconhecimento da 
infância em nosso país. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
7. Como as infâncias e as crianças são compreendidas nas escolas, seja 
no âmbito público ou privado? 
Aquelas crianças que têm a oportunidade de estudarem nas escolas 
privadas porque os pais pagam ou conseguem uma bolsa de estudo, tem uma 
vantagem na frente daqueles que dependem do ensino publico ou nem chegam 
a ter acesso a escola. 
Para as escolas publicas e privadas a infância é algo que temos que 
trabalhar a imaginação da criança, deixá-las explorem cada lugar, desenvolver 
nelas a curiosidade de querer saber mais, de descobrir as coisas. No ensino 
infantil e fundamental I, o currículo fala que a criança é o protagonista que 
temos que desenvolver o aprendizado delas conforme o que elas demonstram 
curiosidade em querer saber mais sobre aquele assunto. 
8. Quais os direitos e as leis que são violadas às crianças em nossa 
sociedade? 
Quando falamos de leis e direitos temos um campo muito grande para 
falar, mas de início só de olhar já vemos que o direito de estudar é o mais 
violado, o de colocar crianças para trabalhar também é o mais violado. 
Em pesquisa os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) de 2016 mostram que o Brasil tem 2,4 milhões de crianças e 
adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando. Os adolescentes pretos e pardos 
correspondem a 66,2% do total do grupo identificado em situação de trabalho 
infantil. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define como trabalho 
infantil aquele que priva as crianças de sua infância, seu potencial e sua 
dignidade. É também a forma de trabalho prejudicial ao desenvolvimento físico 
e mental das crianças, aquela as priva de oportunidades de frequentar a 
escola. 
A constituição brasileira determina que o trabalho é permitido apenas a 
partir dos 16 anos, desde que não seja em condições insalubres, perigosas ou 
no período noturno. Nesses casos é terminantemente proibido até os 18 anos. 
A partir dos 14 anos, é permitido contrato especial de trabalho na condição de 
aprendiz, com o objetivo de oferecer ao jovem formação profissional compatível 
com a vida escolar. É reforçada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
que restringe a possibilidade de trabalho a menores de 16 anos apenas a 
11 
 
casos autorizados pela Justiça e estabelece os critérios para a contratação de 
aprendizes. O direito à profissionalização e proteção no trabalho para os 
aprendizes também está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA). 
O Brasil aumentou a porcentagem de crianças e adolescentes na escola, 
mas ainda precisa incluir pelo menos 1,95 milhão de pessoas entre 4 e 17 anos 
nos sistemas de ensino. Por lei, até 2016, o país teria que universalizar a pré-
escola e o ensino médio. Asmetas, no entanto, não foram cumpridas, de 
acordo com o relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano 
Nacional de Educação. No ensino fundamental, dos 6 aos 14 anos, o 
atendimento chegou a 97,8% em 2017. A etapa já é tida como praticamente 
universalizada. Ainda restam, no entanto, 600 mil crianças e adolescentes 
nessa faixa etária fora da escola. Pelo PNE, o atendimento no ensino 
fundamental deve chegar a 100% até 2024. 
O PNE estabelece ainda que até 2024, 100% das crianças e 
adolescentes de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades e superdotação estejam matriculadas, 
preferencialmente no ensino regular, com tratamento educacional 
especializado. O atendimento chegou a 90,9% em 2017. Há diferenças de 
inclusão conforme a região, cor e raça. O relatório mostra ainda que, nas 
escolas públicas, a inclusão desses estudantes em classes comuns é maior 
que em escolas particulares. Na rede estadual, 97,4% estão em classes 
comuns, 96,6%, nas municipais, e 82,1%, nas federais. Nas privadas, a 
porcentagem chega a 47,6%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
8. Conclusão 
Diante de tudo que vimos e conversamos no dia a dia sobre as crianças, 
percebemos o quão nossas crianças precisam de atenção, como as coisas 
precisam mudar, que as famílias precisam ter estrutura e ajuda para que seus 
filhos tenham uma infância onde os mesmo possam ser crianças e desfrutar 
dessa fase tão gostosa. 
A classe social é uma coisa que precisa acabar, precisamos que todos 
tenham as mesmas oportunidades na vida, que todos tenham acesso a 
conhecimento, rede de saúde, de ensino, acesso a cultura, a lazer. É preciso 
que seja investido os dinheiros corretamente para acabar com a miséria, que 
as pessoas possam viver tranquila sabendo que terão o que dar para seus 
filhos. 
É de me partir o coração quando no filme vejo uma mãe falando que se os 
filhos mortes estivessem vivos seriam uma ajuda dentro de casa, outra é uma 
criança falando que ela tem infância que ela não é uma criança porque ela 
trabalha, não tem tempo para se divertir com as demais crianças da vila, e uma 
criança falar que ainda não é criança; temos visões diferentes no documentário 
onde cada uma tem um estilo de vida diferente para outra. 
Uma criança da cidade com estilo de vida tranquilo que para ela cansar 
ter que fazer atividades extra curriculares, que elas gostam de assistir aos 
programas de televisão a noite, novelas e filmes que muitas das vezes não são 
apropriados para sua faixa etária, isso me destrói por dentro saber que coisas 
pequenas são imensas para elas, enquanto do outro lado temos um grupo de 
crianças que vive no nordeste e que precisam trabalhar em baixo do sol quente 
para ajudar a colocar o que comer dentro de casa, que eles não podem ficar 
cansados ou doentes, que já crescem achando que ser crianças e ter que 
trabalhar na roça ou pedreira para ganhar seu misero R$ 2,00 para 
complementar a feira no final de semana. 
Mesmo o documentário se passando no ano de 2000 sabemos que em 
pleno 2020 ainda vivemos essa realidade só que agora em todo o Brasil temos 
crianças trabalhando para ajudar os adultos, que temos o trabalho infantil em 
todo o mundo. Não consigo entender como um adulto tem a coragem de 
explorar de uma criança, colocá-la para trabalhar no sol quente vendendo 
13 
 
coisas nos meios dos carros, dentro dos transportes públicos. Lugar de criança 
é estudando e brincando, se divertindo, explorando as coisas que tem a sua 
volta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
9. Referências: 
http://portacurtas.org.br/filme/?name=a_invencao_da_infancia&fbclid=Iw
AR25ZqHvOwMyikSiP2wSS2lkSDMrxoAPtB6Kgjelfc1y1L0VzfF4OfIzRPE – 
visitado em: 28/03/2020 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
166X2005000100005 – visitado em: 30/03/2020 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-
06/trabalho-infantil-ainda-e-preocupante-no-brasil-diz-secretaria - visitado em: 
02/04/2020 
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/9127-pesquisa-
nacional-por-amostra-de-domicilios.html?=&t=o-que-e – visitado em: 
24/03/2020 
 
http://portacurtas.org.br/filme/?name=a_invencao_da_infancia&fbclid=IwAR25ZqHvOwMyikSiP2wSS2lkSDMrxoAPtB6Kgjelfc1y1L0VzfF4OfIzRPE
http://portacurtas.org.br/filme/?name=a_invencao_da_infancia&fbclid=IwAR25ZqHvOwMyikSiP2wSS2lkSDMrxoAPtB6Kgjelfc1y1L0VzfF4OfIzRPE
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2005000100005
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2005000100005
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-06/trabalho-infantil-ainda-e-preocupante-no-brasil-diz-secretaria
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-06/trabalho-infantil-ainda-e-preocupante-no-brasil-diz-secretaria
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html?=&t=o-que-e
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html?=&t=o-que-e

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